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Fármacos Parassimpaticomiméticos

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Isabel Berner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Os fármacos agonistas colinérgicos são fármacos que atuam sobre o SNA parassimpático, estimulando suas ações. 
Esses fármacos podem agir por meio da ligação direta aos receptores colinérgicos muscarínicos. Estes são 
denominados fármacos colinérgicos e podem ocasionar diferentes efeitos, tais como miose, aumento da motilidade 
e das secreções, assim como indução à micção. 
 Junção Colinérgica 
• Despolarização parassimpática: entrada de sódio com a saída de 
potássio, ao chegar no final da terminação nervosa, ela ativa canais de 
cálcio sensíveis à voltagem. Nisso, o cálcio entra para dentro da 
terminação nervosa, assim, ocorre a fusão da membrana e armazena 
acetilcolina com a membrana da terminação nervosa. Essa junção 
permite a secreção do conteúdo vesical. O conteúdo dessa vesícula tem 
acetilcolina e ATP. A acetilcolina ativa receptores transmembrana 
acoplados à proteína G, os muscarínicos, como também receptores do 
tipo nicotínicos, que são tipo canais iônicos. 
• Acetilcolinesterase, a enzima presente na sinapse que rapidamente 
degrada a acetilcolina em colina e acetato, não possuem atividade 
biológica, somente a acetilcolina. A colina pode ser recaptada e voltar 
a formar uma nova molécula de acetilcolina. 
Isabel Berner 
 
 
 
 
 
 
 
Receptores Muscarínicos 
 
Receptores Nicotínicos 
Acetilcolinesterase 
• Enzima que hidrolisa a acetilcolina em ácido 
acético e colina. Na estrutura da acetilcolina, há 
presença de Nitrogênio quaternário. 
 
• A acetilcolina é uma molécula polarizada. Possui uma região polar, hidrofílica e hidrofóbica. Não 
atravessa a barreira hematoencefálica. A acetilcolina sintetizada no SNC não vai para a região 
periférica (fora do SNC). 
 
 
Isabel Berner 
 
 
 
 
Além do sistema 
nervoso simpático e 
parassimpático, há o 
entérico, e fibras não 
adrenérgicas e não 
colinérgicas, que são 
fibras que o 
neurotransmissor não 
é acetilcolina nem uma 
catecolamina. Pode ser 
substância P 
Isabel Berner 
 
Classificação quanto aos Fármacos Parassimpaticomiméticos 
 
Colinoceptores 
Fármacos de ação direta: atuam 
diretamente sobre o receptor, exemplo a 
acetilcolina (ligante endógeno) 
Fármacos de ação indireta: fármacos que 
bloqueiam a enzima acetilcolinesterase, e 
ocorre um aumento da acetilcolina 
disponível nas sinapses, e ela passa a estra 
disponível na corrente sanguínea 
Isabel Berner 
 
 
 
 
 
Isabel Berner 
 
 
 
 
 
 
Propriedades de ésteres de colina: 
Acetilcolina: sensível à ação da acetilcolinesterase, ela quebra a molécula de 
acetilcolina, a acetilcolina tem uma ação muscarínica e nicotínica = ligante 
endógeno 
Metacolina: agonista seletivo para ação muscarínica 
Carbacol: agonista seletivo para ação muscarínica. Aumento do tempo de 
meia vida 
Apresentam o nitrogênio quaternário, tem dificuldade em atravessar 
membranas celulares, principalmente a barreira hematoencefálica. Nisso, a 
absorção pelo trato gastrointestinal é dificultada, devido a polaridade dessas 
moléculas. Isso não impede os fármacos atuarem no trato gastrointestinal. A 
principal via de administração quando se quer um efeito sistêmico, é por via 
endovenosa, principalmente o Betanecol. 
Isabel Berner 
 
 
Terapêuticos e efeitos dos fármacos Colinérgicos 
 
 
 
 
Alcaloides Agonistas: nicotina que atua em 
receptores nicotínicos e a pilocarpina, seletivo 
para receptores muscarínicos. 
• Carbacol atua também em receptores 
nicotínicos e muscarínicos, seu uso é 
limitado 
 
• Pilocarpina, Betanecol, Carbacol: pode aparecer 
uma hipotensão, quando ocorre uma absorção 
sistêmica. 
• Vasos sanguíneos que tem inervação colinérgica, 
são encontrados nos corpos cavernosos. 
• A acetilcolina que está na corrente sanguínea irá 
se ligar nos receptores muscarínico. A sistêmica 
não fará isso, pois a acetilcolinesterase irá 
degradar a acetilcolina. Então a presença de 
acetilcolina circulante é fisiologicamente 
insignificante, devido a acetilcolinesterase 
plasmática 
 
• Quando se administra um Betanecol por via intravenosa ou caso de intoxicação por pilocarpina 
(passa a barreira da parede gastrointestinal, muito lipossolúvel), pode chegar na corrente 
sanguínea e atuar sobre os receptores muscarínicos. Lá, induz hipotensão. 
• Betanecol quando administrado por via intravenosa, deve-se cuidar para que não ocorra 
hipotensão, pois nos átrios do coração há maior concentração de receptores muscarinicos pois 
pode induzir inotropismo e cronotropismo negativos, ou seja, queda da força e freq. cardíaca, 
Isabel Berner 
 
• O Betanecol não sofre hidrólise pela acetilcolinesterase 
• Pilocarpina, dosagem alta, pode induzir convulsão 
• Nicotina, tratamento do tabagismo. Efeitos indesejados, depende da concentração, pode dar sensação de 
dificuldade para engolir, pode aparecer arritmia, aumento de pressão arterial entre outros 
 
Mecanismos de ação dos agonistas colinérgicos indiretos 
 
 
 
Medicamentos que 
podem gerar boca 
seca: ANTAGONISTAS 
MUSCARÍNICOS 
• Acetilcolina sofre hidrólise da acetilcolinesterase e é transformada em 
acetado e colina. A acetilcolinesterase é encontrada no SNC, na corrente 
sanguínea, nos gânglios, placa motora e hemácias. 
• Estruturalmente as acetilcolinesterases não são iguais, são semelhantes. 
• Drogas que bloqueiam a acetilcolinesterase: ecotiofato, edrofônio, 
neostigmina e fisostigmina 
• 3 antagonistas da acetilcolinesterase: 
neostigmina, edrofônio e fisostigmina 
• A fisostigmina não apresenta nitrogênio 
quaternário. 
• A neostigmina e o edrofônio não 
atravessam a barreira 
hematoencefálica, mas a fisostigmina 
sim 
• A fisostigmina é bem absorvida pelo 
trato gastrointestinal, ao contrário da 
neostigmina e do edrofônio. Não 
significa que eles não irão atuar na 
musculatura lisa do trato 
gastrointestinal. 
Isabel Berner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto3: essa quebra da molécula, é dificultada devido a ligação formada pelo ligamento fosforo junto ao sitio 
esteárico da enzima 
 
• Reativadores de acetilcolinesterase: podem reverter a ligação que ocorre entre o grupamento que 
contem fosforo com o grupo esteárico da enzima acetilcolinesterase. Exemplo a pralidoxima. 
• Figura: local ativo da acetilcolinesterase e uma ligação que ocorre entre o ecotiofato e o 
hidrogênio que é um dos sítios ativos da . O ecotiofato vai formar uma ligação com a hidroxila da 
Organofosforados: pois apresentam estrutura 
de enxofre com fósforo. Altamente lipossolúveis, 
bem absorvidos pelo trato gastrointestinal e 
topicamente chegando na circulação sistêmica. 
• A maioria dessas drogas são inseticidas, 
agrotóxicos 
• Alguns desses fármacos podem induzir uma ligação reversível ou 
irreversível com acetilcolinesterase 
• Hidrólise desses fármacos pela acetilcolinesterase: 
• Acetilcolina: o que ocorre: sítio aniônico e outro esteárico. A 
acetilcolina ao se ligar nesses dois sítios, ocorre a hidrólise da 
molécula, formando colina + acetato (rápida) 
• O inibidor irreversível pode ser reversível em uma faixa de minutos 
ou ainda levar dias e horas. Pois não há a hidrolise desses fármacos 
de forma eficaz pela acetilcolinesterase 
 
Isabel Berner 
 
acetilcolinesterase, assim, ocorre a inativação da enzima. Existe uma ligação direita entre o 
fósforo com o oxigênio, e essa ligação é quase irreversível. 
• Pralidoxima: fármaco reativador, ele compete com o ecotiofato por esta ligação com a hidroxila 
da acetilcolinesterase. A Pralidoxima se liga com o átomo de fosforo do organofosforado, 
desligando o organofosforado da hidroxila da acetilcolinesterase. Isso funciona em torno de 24 
horas, consegue-se reativar uma enzima acetilcolinesterase quando é bloqueada por um 
organofosforado. Os medicamentos ativadores ou reativadoresde acetilcolinesterase tem um 
tempo para funcionar, passando o tempo, não se consegue reativar a enzima acetilcolinesterase. 
 
Usos terapêuticos e durações de ação dos inibidores da colinesterase
 
Fisostigmina: atravessa a barreira hematoencefálica. Pode ser utilizada em casos de intoxicação por 
antagonistas muscarínicos tipo a atropina. 
Neostigmina: não atravessa a barreira hematoencefálica. Pode ser usada na anestesiologia, para reverter o 
bloqueador neuromuscular que bloqueia receptores nicotínicos, que relaxam a musculatura esquelética. Ela 
bloqueia a acetilcolinesterase, e terá aumento de acetilcolina na placa motora. Ocorre competição da 
acetilcolina e o bloqueador muscular, a acetilcolina tira o bloqueador muscular do seu sítio de ligação com 
receptor nicotínico, e a acetilcolina ocupa o sítio de ligação na subunidade alfa do receptor nicotínico, 
reativando o receptor nicotínico. 
• Placa motora: receptor nicotínico ativado pela acetilcolinesterase, fibras somáticas que liberam 
acetilcolina que vai interagir com as subunidades dos receptores nicotínicos, ocorre a despolarização e 
entra sódio. 
Miastenia gravis: edrofônio, usado para diagnóstico, se usa ele 
na região da pálpebra para reverter a ptose, administração 
por injeção no olho. Na presença do edrofônio existe uma 
maior reatividade da contração muscular esquelética, aí 
percebe-se se há dificuldade da presença da ativação dos 
receptores nicotínicos ou não. Uma vez que o edrofônio 
bloqueia acetilcolinesterase 
Piridostigmina: droga de escolha entre os inibidores da 
acetilcolinesterase para tratamento da miastenia gravis 
Isabel Berner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efeitos indesejados com o uso de Piridostigmina em 
Miastenia Gravis: hipotensão, queda da pressão arterial, 
inotropismo e cronotropismo negativos, contração da 
pupila (miose), dificuldade da visão de perto, glândulas 
salivares- secreção mais fluída, broncoconstrição, 
aumento dos peristaltismos, relaxamento dos esfíncteres, 
aumento de secreção gástrica, incontinência urinária, 
aumento da contração uterina e vasodilatação peniana. 
Mediadas por ativação muscarínica 
Para resolver esses problemas devido ao uso de 
Piridostigmina: precisa de acetilcolina na placa 
motora devido à miastenia. Antagonista seletivo: 
atropina (bloqueador muscarínico) 
A acetilcolina é um agonista endógeno, atua em 
muscarínico e nicotínico 
Intoxicação por Organofosforado: apresenta uma ação mediada por 
nicotínico e muscarínico. Apresenta hipotensão, braquicardia, 
diarreia, micção, salivação, fasciculações (excesso de acetilcolina na 
placa motora) 
• Se usa para tratamento a Pralidoxima (não muito boa) e 
atropina (hipotensão). De repente a pressão aumenta: 
adrenal, acetilcolina ativa os nicotínicos Ng. Se usa um 
antagonista alfa1 
Isabel Berner 
 
Efeitos adversos dos anticolinesterásicos 
 
 
 
Isabel Berner

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