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Sistema reprodutor/genital

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SISTEMA REPRODUTOR 
 
SISTEMA REPRODUTOR – UMA VISÃO GERAL 
 O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é o sistema que o 
nosso corpo possui para sua principal função na Terra: perpetuação da espécie. Por essa 
razão, todos os órgãos que compõem esse sistema são considerados órgãos vitais e, em 
sua maioria, ficam devidamente protegidos pela estrutura pélvica. 
 Nós temos quatro tipos de órgãos que fazem parte do sistema genital, seja 
masculino ou feminino: 
• Gônadas: são órgãos “flex”, pois apresentam uma função voltada para a 
parte endócrina, devido ao fato de produzirem hormônios, e uma função 
voltada para a parte reprodutora, porque são responsáveis por produzir os 
gametas, processo que chamamos de gametogênese; 
• Ductos: são os órgãos que fazem o armazenamento e o transporte dos 
gametas produzidos nas gônadas; 
• Glândulas acessórias: produzem e secretam substâncias que ajudam na 
proteção e no deslocamento dos gametas; 
• Estruturas de suporte: auxiliam no transporte dos gametas; 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 Conforme dito anteriormente, tanto o sistema reprodutor masculino como o 
feminino apresentam os mesmos tipos de estruturas. Mas tem uma única diferença quanto 
à separação entre o sistema reprodutor e o urinário: no homem, a uretra – que é o canal 
que comunica a urina que está na bexiga com o meio externo – corresponde à uma via 
comum ao sistema reprodutor, ou seja, o sémen também é ejaculado pela uretra, enquanto 
que na mulher tem-se a divisão de uretra para o sistema urinário e o canal vaginal para o 
sistema reprodutor. Feita essa observação, vamos aos componentes desse sistema: 
GÔNADAS 
 São os dois testículos. Os testículos apresentam espaços fibrosos chamados de 
septos testiculares, que dividem o testículo em vários lóbulos, denominados lóbulos 
testiculares. Nos lóbulos testiculares, encontramos os túbulos seminíferos, estruturas 
responsáveis pela espermatogênese, ou seja, geração dos espermatozóides. Em cada 
testículo encontramos cerca de 900 túbulos seminíferos, cada um medindo incríveis 1 
metro de comprimento e dispostos de forma enovelada e em quartetos em cada lóbulo 
testicular. Além das espermatogônias, os túbulos abrigam as células de Sertoli, que são 
células de suporte ao processo de espermatogênese (no resumo de gametogênese 
explicarei melhor cada estrutura). 
 Em um túbulo e outro, ou seja, nos septos, temos esse espaço intersticial que 
abriga as células de Leydig, responsáveis por produzir a testosterona. 
 
DUCTOS 
 Como representantes dos ductos, os homens têm: 
➢ 02 epidídimos: corresponde a seis metros de tubo onde o espermatozóide 
conclui o processo de maturação fisiológica (processo que leva em torno 
de 14 dias) e, uma vez maturado, ficará armazenado. Cada epidídimo 
apresenta musculatura lisa e esterocílios, estruturas fundamentais no 
processo de “empurro” dos espermatozóides durante o reflexo da 
ejaculação; 
➢ 02 ductos deferentes: correspondem a 45 cm de ducto que começam na 
porção final do epidídimo (cauda) e se estende até sua porção final, 
chamada de ampola do deferente. Aqui você tem o transporte dos 
espermatozóides até a região chamada de ducto ejaculatório; 
➢ 01 ducto ejaculatório: como o nome sugere, é o órgão que libera o 
contéudo da ejaculação, e corresponde a junção entre a ampola do 
deferente + ducto da glândula seminal; 
➢ 01 uretra: quanto ao sistema reprodutor, ela divide-se em 3 partes (no 
sistema urinário, acrescente ainda a sua parte intramural, situada dentro do 
músculo detrusor da bexiga). As três partes são: parte prostática, parte 
membranácea e parte esponjosa. 
Acompanhe a imagem abaixo pra facilitar o entendimento. 
 
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS 
 Talvez você tenha se perguntado anteriormente: “ué, mas o líquido ejaculatório 
não é somente espermatozóide”. Exatamente! Se o espermatozóide fosse lançado sozinho 
no canal vaginal da mulher, ele simplesmente morreria por diversos fatores que vamos 
comentando ao longo do resumo. Para que isso não ocorra, papai do céu criou as glândulas 
acessórias, que como o nome sugere, são acessórias ao trajeto linear iniciado lá nos 
túbulos e são os órgãos que produzem e secretam os componentes que vão proteger e 
ajudar esse espermatozóide a chegar ao seu objetivo: o ovócito II. Essas glândulas são: 
➢ 02 glândulas seminais: produzem um líquido composto por: 
o Substâncias alcalinas: servem para neutralizar o pH ácido 
vaginal; 
o Frutose: fonte de energia para o espermatozóide realizar o 
batimento do seu flagelo; 
o Proteínas coagulantes: fazem com que o sémen adquira um 
aspecto coagulado, estilo cola, para literalmente grudar no 
aparelho reprodutor feminino; 
o Prostaglandinas: são proteínas que vão estimular os 
movimentos musculares uterinos, necessários para ajudar o 
espermatozóide a subir ao longo do útero e chegar até a tuba 
uterina para encontrar o ovócito II; 
Esse líquido é chamado de líquido seminal e corresponde a nada menos 
que 60 a 70% do que é o sémen (agora fica fácil de entender porque o 
sémen tem esse nome, não é?); 
➢ 01 glândula prostática: secreta o líquido prostático, que compõe cerca de 
25% do sémen e é formado por: 
o Ácido cítrico: através do ciclo de Krebs, o espermatozóide 
vai obter energia para o batimento flagelar; 
o Enzimas proteolíticas: destaca-se a “antígeno prostático 
específico (PSA)”, que serve para quebrar as barreiras 
coaguladas do sémen gerados pelo líquido seminal. Isso é 
fundamental, pois se o sémen simplesmente ficar coagulado 
no útero, o espermatozóide fica impossibilitado de chegar à 
tuba uterina; 
o Plasmina seminal: corresponde a um antibiótico natural, 
para matar bactérias encontradas ao longo da uretra e 
também no canal vaginal; 
➢ 02 glândulas bulbouretrais: secretam o líquido bulbouretral, que faz a 
lubrificação do canal uretra momentos antes de haver a ejaculação; 
 
 
 
 
ESTRUTURAS DE SUPORTE 
 São duas estruturas de suporte no homem: 
➢ Escroto ou saco: corresponde a um conjunto de pele solta e tecido 
subcutâneo. O escroto protege os dois testículos e os dois epidídimos. 
Nele, encontramos um tipo de músculo esquelético chamado de músculo 
cremaster e uma túnica de musculatura lisa chamada Dartos, que regulam 
a temperatura do escroto: em dias mais quentes, ocorre relaxamento desses 
músculos, afastando o escroto da cavidade pélvica e, em dias mais frios, 
eles contraem-se, aproximando o escroto da cavidade pélvica. 
Curiosidade: o músculo cremaster corresponde a uma exceção ao conceito 
de musculatura esquelética, pois em geral consideramos músculo 
esquelético todo músculo que temos controle voluntário, porém a 
contração/relaxamento do cremaster se dar somente por reflexo; 
➢ Pênis: divide-se em glande, corpo e raíz. O corpo é composto por dois 
corpos cavernosos laterais (eles enchem-se de sangue de sangue durante a 
eração) e um corpo esponjoso (envolve a porção terminal da uretra) que 
juntos formam o que chamamos de tecido erétil; 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
GÔNADAS 
A mulher apresenta dois ovários. Em cada ovário são produzidos milhares de 
ovócitos I, a estrutura base para formar o óvulo. Ou seja, é no ovário que acontece 
oogênese. Quando à produção hormonal, cada ovário secreta hormônios sexuais, como a 
progesterona e o Beta-estradiol, além de hormônios como inibina e relaxina (aqui é só a 
apresentação, em outro resumo retomaremos tudo isso); 
DUCTOS 
 São dois: 
➢ 02 tubas uterinas: NUNCA SE ESQUEÇA: A FECUNDAÇÃO OCORRE 
NA TUBA e não no útero, okay?? Cada tuba é composta por 3 camadas: 
uma serosa envolvente, uma muscular e uma mucosa, essas duas últimas 
responsáveis por movimentar o ovócito II ao longo da tuba. A muscular 
faz essa movimentação meramente pela sua contração, enquanto que a 
mucosa apresenta células ciliadas simples; 
➢ 01 vagina: corresponde a um canal fibromuscular, que apresenta uma 
túnica muscular com muitosestoques de glicogênio. A quebra desse 
glicogênio gera constantemente produtos ácidos, que vão reduzir o pH 
vaginal e proteger contra muitas bactérias que naturalmente já existem na 
vagina. A nascer, a menina possui o hímen, que é uma fina prega de túnica 
mucosa vascularizada e que cobre parcialmente a vagina. Normalmente 
somente após a relação sexual, esse hímen sofre ruptura e o que fica são 
apenas remanescentes dele; 
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS 
 A mulher apresenta como grande destaque de glândulas acessórias as milhares de 
glândulas mamárias, que servem como estímulo sexual durante o ato sexual, além da 
produção de leite materno. Além disso, encontramos como glândula acessória a vulva, 
também chamada de pudendo, em que se destacam: clitóris (estrutura equivalente à 
glande no homem, servindo de alto estímulo sexual) e os lábios maiores e menores, que 
conferem proteção à vagina contra micro e macro agressores; 
ESTRUTURAS DE SUPORTE 
 Como representante isolado, a mulher tem o útero. O útero serve principalmente 
como meio de transporte para o espermatozóide chegar à tuba uterina, é o local de 
implantação e desenvolvimento do que vem a ser o feto, além também ser a fonte do fluxo 
menstrual. 
 Anatomicamente, o útero divide-se em fundo, corpo e colo, sendo que nesta última 
porção encontramos células secretoras de muco cervical, que fornece nutrição ao 
espermatozóide, menor viscosidade e viabiliza um pH em torno de 8,5. Ou seja, o muco 
cervical facilita muito a vida do espermatozóide. 
 Histologicamente, encontramos o perimétrio, o miométrio e o endométrio: 
➢ Perimétrio: camada mais externa e corresponde à parte do peritônio 
visceral; 
➢ Miométrio: possui duas faixas musculares longitudinais mais 
externamente e mais internamente, além um faixa muscular 
circular entre eles. A camada longitudinal é justamente para fazer 
o movimento de empurrar durante o parto, enquanto a circular 
serve para comprimir; 
➢ Endométrio: tem um alta vascularização e não é à toa, pois aqui é 
onde o embrião será implantado. Ele é dividido em extrato basal e 
extrato funcional. 
A imagem abaixo mostra um corte sagital que representa as estruturas que 
compõem o sistema reprodutor feminino. 
 
 Já essa imagem mostra uma visão mais aprofundada desse sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOR: Mário Souza/ Medicina Unime (3º semestre)

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