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➢ Incapacidade do sistema respiratório em manter a troca gasosa adequada (relação V/Q), ou seja, incapacidade de captar O2 e/ou eliminar dióxido de carbono. ➢ Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA): - Tipo 1 (hipoxemica); - PaO2 < 60 mmHg ou saturação da hemoglobina < 90%. - Rápida -> interrupção do ar de forma abrupta (engasgado com algo, uma pneumonia aguda grave); - Surgimento visualmente ao analisar o paciente desconfortável; - Alteração de gasometria: alcalose respiratória na tentativa de lavar CO2 ou ácido respiratória por fadiga muscular retendo mais CO2. ➢ Insuficiência Respiratória Crônica: - Tipo 11 (hipercapnica); - PaCO2 > 55 mmHg; - com PH < 7,35; - Forma exacerbada. - Se desenvolve durante semanas a meses, tornando-se crônica, assim mecanismo compensatórios adaptam- se a doença; - Há uma resposta renal, pois o organismo precisa ter uma quantidade certa de bicarbonato e CO2, quando está desadequado o PH se altera. Para compensar o PH o bicarbonato aumenta. - Na crônica agudizada geralmente há a perda do limite e por isso o paciente entra em Insuficiência respiratória. - Processo cíclico responsável pela renovação do gás alveolar (ar que entra e sai dos pulmões). VA= (VT – VD) f * O que prejudica a ventilação? - Redução da elasticidade (enfisema); - Obstrução regional do lúmen da via aérea (TU, BE); - Redução da expansibilidade (fibrose); - Hipoventilação por deformidade caixa torácica, ou comprometimento do SNC, - Circulação de sangue através dos pequenos vasos e capilares (sangue perfundindo alvéolos e pulmões). - Sistema hidráulico de baixa pressão, complacente e de baixa resistência (capilares finos); * O que prejudica a perfusão? - Obstrução intraluminal (trombos, vasculite); - Redução do lito vascular (ressecção de parênquima); - Colabamento vascular (hipotensão, uso excessivo de PEEP, compreensão extrínseca) -> Tumor - É a razão do quanto entra de O2, pela velocidade em que o sangue percorre no capilar; - Mesma quantidade de sangue para O2. - Quantidade de gas transferida por minuto através da membrana alvéolo capilar; - Lei de Fick: A quantidade de gás que se move através de uma lâmina de tecido é proporcional a sua área, e inversamente proporcional a sua espessura. - Quanto maior o tamanho e menor a Insuficiência Respiratória espessura melhor a difusão. * O que altera a difusão? - Espessura da membrana alvéolo capilar; - Extensão da superfície da membrana; - Alteração do gradiente de pressão. - Relação entre o oxigênio alveolar e o sanguíneo; PA-a O2= !30 – (PaO2 – PCO2) - Shunt; - Difusão; - Perfusão; - Ventilação; ➢ Para diferenciar entre alteração da relação V/Q u shunt administra-se )2 a 100% ao paciente: - Alteração V/Q= Responde ao O2; - Shunt = Não responde ao O2. ➢ 3 principais mecanismos: - Insuficiência ventilatória neuromuscular: centros nervosos + aparelho muscular; - Insuficiência ventilatória restritiva: caixa torácica (tórax cifótico); - Insuficiência ventilatória obstrutiva: vias aéreas (tumor, dpoc). * Pode ocorrer por mais de um mecanismo. - Fase latente: assintomática, detectada apenas através de provas de função pulmonar; - Fase compensada: torna-se sintomático-dispneia; - Fase descompensada: dispneia + hipoxemia com ou sem hipercapnia. ➢ Manifestações clínicas: - Causados pela hipoxemia: - Taquicardia; - Taquipneia; - Alteração do estado mental; - Ansiedade; - Sudorese; - Hiper/hipotensão; - Bradicardia; - Crise convulsiva; - Acidose lática; - Causados pela hipercapnia: - Sonolência progressiva; - Desorientação; - Coma; - Cefaleia por vasodilatação cerebral; - Encefalopatia metabólica. ➢ Diagnóstico: - História clínica; - Exame físico; - Exames complementares. ➢ Tratamento: - Controle de vias respiratórias: - Avaliação das VAS: sinais de obstrução (estridor, ronco) + busca por corpo estranho (laringoscopia, broncoscopia); - Posicionamento; - IOT. - Correção da hipoxemia e hipercapnia: - manter saturação >93%: cateter nasal, máscara de nebulização, máscara facial com reservatório, VNI (CPAP), VMI.
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