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METABOLISMO DO ÁLCOOL - RESUMO

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Resumo
P R O D U Ç Ã O : V I T O R D A N T A S
P R O D U T O R V E R I F I C A D O D O P A S S E I D I R E T O
Metabolismo
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
TUTORIA 08/SESSÃO 10 
OBJETIVOS: 
→ Explicar o metabolismo do álcool vs glicose 
→ Explicar a formação de ácido úrico (alopurinol) 
→ Explicar os efeitos do álcool no S.N.C em 
etil istas crônicos (tiamina) 
→ Descrever os efeitos biopsicossociais do álcool 
 ↪ Explicar o metabolismo do álcool 
O etanol (CH3CH2OH), também chamado álcool etílico e, na 
linguagem popular, simplesmente álcool, é uma substância 
obtida da fermentação de açúcares, encontrado em 
bebidas como cerveja, vinho e aguardente, bem como na 
indústria de perfumaria. 
O etanol é o mais comum dos álcoois. Os álcoois são 
compostos que têm grupos hidroxilo ligados a átomos de 
carbono sp3. Podem ser vistos como derivados orgânicos 
da água em que um dos hidrogênios foi substituído por um 
grupo orgânico 
→ Absorção do álcool 
O etanol é uma molécula pequena. Por isso, ela é absorvida 
principalmente no intestino delgado, e em menores 
quantidades no estômago (0 a 5%) e no cólon. Não existem 
enzimas digestivas para o etanol. Após sua absorção, 80- 
90% do etanol é oxidado no fígado. O restante distribuído 
para os outros tecidos e, de 2 a 10% do etanol absorvido, é 
expelido pela respiração ou excretado na urina (daí a 
eficácia do teste de bafômetro) 
O álcool causa inúmeras interferências na fisiologia 
humana. Em dosagens moderadas, estimula a produção do 
GABA, que é um neurotransmissor de inibição, ou seja, 
depressor do SNC. Além disso, ele provoca vaso dilatação 
periférica e vermelhidão nas extremidades do corpo, 
provocando também perda de calor e hipoxia. Estimula 
também as secreções salivares e gástricas, o que explica a 
relação do uso crônico do álcool e as gastrites. 
 
Metabolismo do etanol 
O metabolismo do etanol se dá por duas vias: pelo sistema 
da álcool desidrogenase e pelo sistema microssomal de 
oxidação do etanol. Em ambas as vias, o etanol é 
transformado em acetaldeído 
Nessa primeira via, a oxidação do etanol ocorre nos 
hepatócitos onde há a enzima álcool desidrogenase 
responsável por essa etapa. A oxidação do etanol é 
relativamente independente da concentração sanguínea e 
é constante com o tempo (cinética de ordem zero). Em um 
indivíduo sadio, consumidor não habitual de álcool, a 
velocidade de biotransformação oscila entre 60 a 150 
mg/Kg/hora 
Praticamente todo o álcool que se biotransforma no 
organismo sofre um processo oxidativo que ocorre em duas 
fases. A primeira fase, ainda no citoplasma, é iniciada pela 
enzima álcool desidrogenase (ADH) que converte o etanol à 
acetaldeído. Em uma segunda fase, agora na mitocôndria, a 
enzima aldeído desidrogenase (ALDH) converte o aldeído 
em ácido acético (acetato), que é finalmente convertido em 
dióxido de carbono e água, liberando energia 
 
a) Álcool desidrogenase (ADH): 
 Presentes no citosol. 
 Não possui mecanismos de regulação. 
 Presente também na mucosa gástrica, 
apresentando uma atividade 60% menor nas 
mulheres do que nos homens, fazendo com que 
mais etanol seja absorvido pelas mulheres. 
b) Aldeído desidrogenase (ALDH): 
 Presente na mitocôndria. 
 Sua deficiência é considerada “fator 
antialcoolismo” – alta incidência em orientais, os 
quais representam baixos índices de consumo 
alcoólico. 
 Tratamento para alcoolistas envolve a inibição da 
ALDH (Dissulfiram), gerando um efeito antabuse 
(ver OBS7 ), uma vez que o acetaldeido (substância 
tóxica) gera tontura, náuseas e dores de cabeça 
quando elevado. 
 Produz NADH (cadeia respiratória) e acetato (se 
converte em acetil CoA) 
Observações: 
• O consumo exagerado de álcool causa coma alcoólico. Em 
grandes quantidades, o álcool é mais facilmente absorvido do 
que outros nutrientes celulares, diminuindo o rendimento 
energético, principalmente devido à carência de glicogênio. Além 
disso, devido ao metabolismo do etanol, há uma grande 
produção de NADH. Com isso, o organismo lança mão de 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
gliconeogênese em larga escala a partir do piruvato, que será 
convertido em lactato, nesse sentido, para que haja produção de 
NAD+ (NAD oxidado) devido à alta demanda de NADH (NAD 
reduzido) do metabolismo do etanol. O normal seria o contrário: 
lactato em piruvato. Caso o etilista não se alimente, ele pode 
entrar em quadros de hipoglicemia severa devido a falta de 
glicogênio e a pouca gliconeogênese, causando a perda da 
consciência por carência de glicose (o tratamento do quadro é a 
própria aplicação endovenosa de soro glicosado) 
• Grandes concentrações de lactato geram acidose láctica. Além 
disso, devido à pequena concentração de NADH, o oxaloacetato 
é convertido em malato, deixando de ser gliconeogênico. 
• O alcoolismo aumenta os níveis de ácido úrico no sangue, 
predispondo o desenvolvimento da artrite gotosa (gota). Isso 
ocorre porque o lactato, quando elevado, compete com o ácido 
úrico para ser eliminado na urina, gerando acúmulo de ácido 
úrico no sangue. 
• O álcool eleva os níveis de triglicerídeos no fígado, gerando 
quadros de esteatose hepática (fígado gorduroso). Isso ocorre 
porque o excesso de acetato, formado na degradação do etanol, 
é convertido em acetil CoA, que em parte é liberado para o 
sistema extra hepático e parte fica no fígado, formando gordura. 
• As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do alcool do que os 
homens. Isso é devido ao conteúdo de água corporal da mulher 
ser menor em relação ao dos homens, fazendo com que o etanol 
percorra o sangue mais concentrado. O fato de o cérebro ser um 
órgão altamente irrigado, facilita a rapidez dos efeitos do álcool. 
Além desse fator, o funcionamento da enzima álcool 
desidrogenase na mucosa gastrica nas mulheres é menor, 
fazendo com mais etanol alcance sangue do que o acetaldeído. 
• O álcool tem um efeito energético devido a uma certa 
produção de NADH em seu metabolismo, que entra na cadeia 
respiratória para produção de ATP. Isso é um dos fatores que 
fazem com que os alcóolatras passem longos perídos sem se 
alimentar, gerando quadros de hipoglicemia severa. 
• O Dissulfiram é uma opção farmacológica no tratamento de 
etilistas (alcoolistas). O etanol (álcool) sofre uma 
biotransformação, através da enzima álcool desidrogenase, 
tornando-se acetaldeído, este por sua vez através de outra 
enzima, a aldeído desidrogenase, modifica-se em gás carbônico e 
água. A droga age inibindo, a enzima aldeído desidrogenase. 
Desta forma ocorre um acúmulo de acetaldeído, sendo este 
muito tóxico para o organismo. Seus efeitos, são extrema 
vasodilatação e consequente queda de pressão arterial, 
taquicardia e cefaleia. Estes efeitos denominam-se antabuse ou 
dissulfiram-like. O paciente rejeita o álcool por associação aos 
efeitos relatados, que se manifestam quando utiliza-se da 
bebida. 
Sistema microssomal de oxidação do etanol (MEOS) 
Quando o consumo de álcool supera determinado limite, e 
especialmente se é frequente, entra em funcionamento um 
sistema enzimático denominado MEOS (microsomal 
ethanol oxidizing system) cuja atividade é desempenhada 
pela citocromo P450 isoforma 2E1. A indução dessa 
isoenzima gera desequilíbrios metabólicos pela formação 
de radicais livres que são de grande importância na 
hepatotoxicidade induzida pelo etanol. 
Este sistema aumenta de atividade no alcoolismo crônico 
sendo responsável pelo aumento da degradação do etanol 
nestas condições (aumento da concentração de acetaldeido 
e acetato na corrente sanguínea). Há consumo de NADPH e 
O2 (podendo levar o indivíduo alcoolista crônico à hipóxia) 
e produção de H2O e radicais livres (devido ao grande uso 
de NADPH, envolvido na retenção de radicais livres no 
organismo). 
 
OBS.: Em alcoolismo agudo, essa via é ativa em 10%, e aumenta 
de atividade proporcionalmente ao aumento do consumo de 
álcool. 
→ Destino do acetato 
 Convertidoem acetil-CoA (acetil-CoA sintase). 
 Síntese de Ácidos graxos, corpos cetônicos e 
colesterol. 
 Lançado na corrente sanguínea → oxidação em 
outros tecidos 
→ Energia produzida 
 Forma-se: 1 NADH citosólico (pela ADH), 1 NADH 
mitocondrial, 1 Acetil-CoA 
 Formação de ATP varia de acordo com quantidade 
ingerida 
 Quanto mais álcool → mais CYP2E1 ativa → menos 
energia proporcionalmente obtida 
 Em alcoolistas crônicos, menos energia é 
aproveitada 
 Danos hepáticos diminuem a fosforilação oxidativa 
→ Aumento da relação NADH/NAD+ 
 Ocorre aumento porque não há regulação efetiva 
da oxidação do etanol. 
 Altera quase todas vias metabólicas do fígado. 
 Diminui a via glicolítica (devido à pequena 
quantidade de NAD oxidado) e o ciclo de Krebs. 
 Inibe a beta-oxidação (devido à grande quantidade 
de acetil CoA derivada do acetato). 
 Aumenta síntese de triacilglicerol, uma vez que o 
acetil CoA forma TG (causa esteatose hepática). 
 Aumenta concentração lactato resulta em acidose 
láctica. 
 Diminui excreção de ácido úrico (gota). 
 Inibe a gliconeogênese (desvio do substrato: 
piruvato, glicerol-P e oxalacetato). 
 
 
 
 
 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
Alcoolismo crônico 
É considerado uso crônico o consumo acima de 80g de 
etanol diárias (1/4 de garrafa de cachaça). O alcoolismo 
crônico é responsável pelas alterações morfológicas em 
praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo, 
particularmente no fígado e no estômago. Somente as 
alterações gástricas que surgem imediatamente após a 
exposição pode ser relacionadas com os efeitos diretos do 
etanol sobre a vascularização da mucosa. A origem das 
outras alterações crônicas é menos clara. O acetaldeído, 
um metabólico oxidativo importante do etanol, é um 
composto bastante reativo e tem sido proposto como 
mediador da lesão tissular e orgânica disseminada. Embora 
o catabolismo do acetaldeído seja mais rápido do que o do 
álcool, o consumo crônico de etanol reduz a capacidade 
oxidativa do fígado, elevando os teores sanguíneos de 
acetaldeído, os quais são aumentados pelo maior ritmo de 
metabolismo do etanol no bebedor habitual. O aumento da 
atividade dos radicais livres em alcoólatras crônicos 
também tem sido sugerido como um mecanismo de lesão. 
Mais recentemente, foi acrescentado o metabolismo não-
oxidativo do álcool, com a elaboração do ácido graxo etil 
éster, bem como mecanismos imunológicos pouco 
compreendidos iniciados por antígenos dos hepatócitos na 
lesão aguda. 
Seja qual for à base, os alcoólatras crônicos têm sobrevida 
bastante encurtada, relacionada principalmente com lesão 
do fígado, estômago, cérebro e coração. O álcool é a causa 
bastante conhecida de lesão hepática que termina em 
cirrose, sangramento maciço proveniente de gastrite ou de 
úlcera gástrica pode ser fatal. Ademais, os alcoólatras 
crônicos sofrem de várias agressões ao sistema nervoso. 
Algumas podem ser nutricionais, como a deficiência em 
vitamina B1, comum em alcoólatras crônicos. As principais 
lesões de origem nutricional são neuropatias periféricas e a 
síndrome de Wernicke-Korsakoff. Pode surgir a 
degeneração cerebelar e a neuropatia óptica, 
possivelmente relacionadas com o álcool e seus produtos, 
e, incomumente, pode surgir atrofia cerebral. 
São consideradas como as principais complicações do 
alcoolismo crônico: 
 Deficiências vitamínicas (piridoxina, tiamina, 
folato) → desnutrição devido à má absorção 
intestinal. 
 Distúrbios neurológicos. 
 Agravamento da gota. 
Interação álcool-medicamentos 
Além de oxidar o etanol, a citocromo P-450 (CYP2E1) 
inativa também uma série de medicamentos como 
analgésicos (paracetamol), barbitúricos, etc. O consumo de 
etanol aumenta a concentração da citocromo P-450 que é 
responsável pela metabolização no fígado de diversos 
antibióticos. Isso aumenta a resistência de alcoólatras a 
alguns medicamentos em abstinência. 
No entanto, os efeitos tóxicos são maiores para os usuários 
crônicos de álcool. Certos medicamentos como: 
metronidazol (antiprotozoário), penicilina (ampicilina) e 
vários antibióticos, algumas cefalosporinas, entre elas a 
cefalexina, a cefadroxila e a cefradina são capazes de 
promover efeito "antabuse" 
Certos antibióticos reagem diretamente com o acetaldeído, 
diminuindo a concentração do fármaco no sangue. Isto 
significa que, em termos farmacêuticos, fica diminuída a 
disponibilidade do antibiótico para agir. Uma vez que existe 
menor concentração de antibiótico, seu efeito será 
reduzido 
Além destes efeitos, o álcool estimula diretamente as 
membranas do aparelho digestivo, promovendo maior 
produção de ácido clorídrico no estômago (que ioniza o 
medicamento e dificulta sua absorção) e também o 
aumento dos movimentos do intestino e do estômago, 
podendo provocar diarreia e vômitos. Estes dois fatores 
promovem uma passagem mais rápida e uma menor 
absorção do medicamento pelo estômago e pelo intestino 
(especialmente o duodeno, onde a maioria dos fármacos é 
normalmente absorvida) devido as diarreias e vômitos 
A ação do álcool não ocorreria diretamente sobre a 
substância antibiótica, mas sim na sua absorção. Com uma 
absorção menor, o medicamento estaria em menor 
concentração na corrente circulatória, diminuindo sua 
ação. 
Observações: 
Absorção dos Fármacos. Os antibióticos normalmente 
encontram-se na forma não ionizada, que é bem absorvida pelo 
nosso corpo. Dependendo das condições de acidez do meio, elas 
podem se converter na forma ionizada, que é pouco absorvida. 
Os efeitos da medicação e do álcool, quando ingeridos em 
conjunto, são potencializados. 
O álcool tem um efeito diurético (inibe o hormônio antidiurético 
ou ADH), diminuindo ainda mais a concentração de 
medicamentos na corrente sanguínea 
 
 
 
 
 
 
 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 ↪ Explicar a formação de ácido úrico (alopurinol) 
→ Síntese de ácido úrico 
Para ocorrer a formação do ácido úrico e todas as suas 
consequências, é necessário o metabolismo dos 
nucleotídeos. Os alimentos contêm diversas substâncias 
constituídas por moléculas que são: 
 hidratos de carbono; 
 ácidos graxos; 
 aminoácidos 
Os aminoácidos se decompõem no organismo em: 
 ácidos nucleicos; 
 nucleotídeos; 
 bases púricas 
• Os nucleotídeos contêm resíduos de ácido fosfórico, de 
um açúcar e de uma base púrica ou pirimídica. São bases 
púricas a adenina, a guanina, a hipoxantina e a xantina. São 
bases pirimídicas a citosina, o uracilo a timina o ácido 
orótico. 
• Por hidrólise dos nucleotídeos (saída dos resíduos fosfato) 
geram-se nucleosídeos púricos (adenosina, guanosina, 
inosina, xantosina) ou pirimídicos (citidina, uridina, timidina 
e orotidina) 
• Os nucleosídeos monofosfato (NMP) são os nucleotídeos 
mais simples e designam-se de acordo com o nucleosídeo 
constituinte: adenilato (AMP), guanilato (GMP), inosinato 
(IMP), xantinilato (XMP), citidilato (CMP), uridilato (UMP), 
timidilato (TMP) e orotidilato (OMP). Se não se específica o 
contrário subentende-se que o fosfato está ligado (ligação 
fosfoéster) no hidroxilo 5’ da pentose 
• Os ácidos nucleicos constituintes da dieta são hidrolisados 
no lume intestinal por acção de nucléases pancreáticas e 
fosfátases intestinais formando-se nucleosídeos que são 
absorvidos. Contudo, a quase totalidade das purinas e a 
maior parte das pirimidinas que os constituem não são 
incorporados nos ácidos nucleicos do organismo mas antes 
degradadas na mucosa intestinal e no fígado sendo os 
produtos do seu catabolismo (ácido úrico no caso das 
pirimidinas) excretados 
→ Síntese das Purinas 
• Vários percussores são compartilhados nas vias de síntese 
da purinas e pirimidinas. O fosforibosilpirofosfato(PRPP) é 
importante para ambas as vias. 
• Em cada uma delas, um aminoácido é importante 
para a síntese: glicina para as purinas e aspartato para as 
pirimidinas. O glutamato, novamente, é o principal doador 
de grupos amino. 
•Como o estoque intracelular de nucleotídios é pequeno 
(~1%), as células precisam sintetizar nucleotídios durante a 
divisão celular. 
• As purinas formam-se a partir de precursores: 
 Glicina 
 Formilo 
 Glutamina 
 Ácido aspártico 
 Dióxido de carbono 
• Síntese ocorre em várias etapas. 
 
• Vária serão as reações para a síntese das purinas, mas, 
em geral, a transformação dos nucleotídeos que contêm 
um resíduo fosfato (nucleosídeos monofosfato; NMP) em 
nucleosídeos difosfato (NDP) e destes em nucleosídeos 
trifosfato (NTP) envolve a acção de cínases que catalisam a 
transferência do fosfato terminal do ATP para os substratos 
aceitadores. Na síntese de ATP a partir de ADP tem 
particular relevância a síntase de ATP da membrana interna 
da mitocôndria. A diminuição do número de fosfatos dos 
nucleotídeos pode envolver múltiplas enzimas como, por 
exemplo, fosfátases específicas e inespecíficas. A hidrólise 
dos nucleosídeos monofosfato é catalisada por fosfátases 
que se designam de 5’nucleotídases. 
→ Catabolismo de purinas 
• A degradação dos ácidos nucleicos e nucleotídeos ocorre 
principalmente no fígado e inicia-se por enzimas ditas 
nucleases e nucleotidases. 
• Os nucleotídeos de guanina geram: guanosina, guanina e 
xantina. Já os nucleotídeos de adenina geram: adenosina, 
inosina e hipoxantina. 
 
 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
→ Degradação de purinas e fomração de ácido úrico 
 
1. Grupo amino removido do AMP ou adenosina para 
formar IMP ou inosina (hipoxantina ribose) 
2. IMP e GMP = inosina e guanosina pela 
5’nucleotidase 
3. Inosina e guanosina convertidas em hipoxantina e 
xantina pela purino nucleosídeo fosforilase 
4. Guanina desaminada para formar xantina 
5. Hipoxantina oxidada pela xantina oxidase a xantina 
que é transformada em ácido úrico pela mesma 
enzima 
• A hiperuricemia resulta na deposição de cristais de urato 
sódico - o produto final do metabolismo das purinas - nos 
tecidos, especialmente nos rins e nas articulações, 
causando um quadro agudo e, progressivamente, levando à 
artrite gotosa crônica. 
Ácido úrico excretado urina 
O ácido Úrico resulta do catabolismo das purinas (adenina 
e guanina), e é a única via de excreção das mesmas, que se 
dá pela urina. As purinas necessárias à síntese de DNA e 
RNA são produzidas no próprio organismo humano, 
portanto não há necessidade de ingesta. As purinas 
ingeridas não são incorporadas a ácidos nucleicos. São 
convertidas a ácido úrico por enzimas da mucosa intestinal 
e do fígado e também excretadas na urina. 
Dietas ricas em purinas incluem alimentos ricos em núcleos 
celulares: 
 carnes 
 vísceras (p.ex. fígado) 
 crustáceos (camarão) 
 bebidas fermentadas. 
Obs.: Cerveja é rica em purinas porque contém leveduras, usadas na 
fermentação 
Exemplos de alimentos pobres em purinas: queijo, leite, ovos. 
→ O ácido úrico é excretado na urina. 
A condição em que, quer por excesso de formação, quer 
por deficit de excreção (mais frequente) a sua concentração 
aumenta no plasma dá-se o nome de hiperuricemia. Na 
ausência de qualquer patologia, a concentração normal de 
urato no plasma encontra-se perto do limite de 
solubilidade. Quando, devido a concentração elevada, o 
ácido úrico precipita na sinovial de articulações pode haver 
uma resposta inflamatória que provoca dor; esta condição 
patológica denomina-se gota. O tratamento da gota e das 
hiperuricemias de qualquer causa pode incluir a 
administração de alopurinol, um fármaco que inibe a 
oxiredútase da xantina (equações 21-24). Aquando da 
administração de alopurinol, a hipoxantina e a xantina 
aumentam anormalmente de concentração mas são mais 
solúveis 
OBS: A hiperuricemia não causa sempre a gota, mas a gota é geralmente 
precedida pela hiperuricemia. 
→ Gota 
É uma doença reumatológica, inflamatória e metabólica, 
que cursa com hiperuricemia e é resultante da deposição 
de cristais do ácido nos tecidos e articulações. É uma 
afecção comum, ocorrendo de 0,2 a 0,3/1000 na população 
geral. Sua maior incidência ocorre entre os 30-50 anos de 
idade, com predomínio do sexo masculino (95%). No sexo 
feminino ocorre geralmente após a menopausa. 
É causada pelo acúmulo de ácido úrico no sangue e nos 
tecidos e ocorre, preferencialmente, em homens. As causas 
da gota ainda não são bem conhecidos, embora deficiência 
em enzimas do metabolismo das purinas possa ser um fator 
de risco. Pacientes com gota apresentam inflamação das 
cartilagens e articulações devido ao acúmulo de urato de 
sódio, causando dor e artrite. Rins também são afetados 
por causa do acúmulo de ácido nos túbulos renais. A gota 
pode ser tratada combinando uma dieta balanceada com 
medicamentos. 
ALOPURINOL: 
O Alopurinol se emprega para uso de gota e hiperuricemia. 
É bastante usado também para o tratamento de cálculos 
renais. A dose diária de Alopurinol é de 100 à 600mg ao dia. 
A dose máxima diária pode chegar à 900mg, em casos 
graves, sendo divididas em até 3 tomadas. 
• Mecanismo de ação: 
O Alopurinol e seu principal metabólito ativo, o oxipurinol 
(aloxantina), inibem a xantina oxidase que é a enzima que 
catalisa a conversão da hipoxantina em xantina e a 
conversão da xantina em ácido úrico; assim a síntese de 
ácido úrico se reduz, diminuindo os níveis plasmáticos e a 
excreção renal deste. A redução dos níveis de ácido úrico 
auxilia a mobilização dos depósitos de uratos dos tecidos. A 
síntese de purinas também é inibida. Em baixas 
concentrações, o Alopurinol é um substrato e inibidor 
competitivo dessa enzima; em altas concentrações, atua 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
como inibidor não-competitivo. O oxipurinol é um inibidor 
não-competitivo da enzima; a produção desse composto, 
associada à sua longa permanência nos tecidos, é 
responsável por grande parte da atividade farmacológica 
do Alopurinol. Na ausência de Alopurinol, o conteúdo 
urinário de purinas consiste quase unicamente em ácido 
úrico. Durante o tratamento com Alopurinol, as purinas 
urinárias dividem-se entre a hipoxantina, a xantina e o 
ácido úrico. Como cada um deles tem sua solubilidade 
independente, a concentração de ácido úrico no plasma é 
reduzida sem expor o trato urinário a uma sobrecarga 
excessiva de ácido úrico e à probabilidade de formação de 
cálculos. Ao reduzir a concentração plasmática de ácido 
úrico abaixo de seu limite de solubilidade, o Alopurinol 
facilita a dissolução dos tofos e impede o desenvolvimento 
ou a progressão da artrite gotosa crônica. A formação de 
cálculos de ácido úrico praticamente desaparece com a 
terapia, impedindo o desenvolvimento da nefropatia. 
• Para que este medicamento é indicado? 
Alopurinol é usado para prevenir crises de gota e outras 
condições associadas com o excesso de ácido úrico no 
corpo, entre elas, pedras nos rins e certos tipos de doença 
renal. 
• Como este medicamento funciona? 
O alopurinol pertence a um grupo de medicamentos 
chamados inibidores enzimáticos, que agem controlando a 
velocidade com que modificações químicas especiais 
ocorrem no corpo. O alopurinol atua reduzindo a produção 
de ácido úrico, que é sintetizado pelo nosso organismo. O 
tempo médio estimado para início da ação farmacológica 
do medicamento é de uma a duas semanas (efeito 
máximo). 
• Interações com etanol/alimentos 
 O uso concomitante de álcool pode diminuir a efetividade 
do alopurinol. Com o uso de suplemento de ferro pode 
haver aumento da captação de ferro pelo fígado. Altas 
doses de vitamina C (ácido ascórbico) podem acidificar a 
urina e aumentar o risco de formação de cálculos renais. 
• Modo de uso 
Pode ser tomado uma vez ao dia, por via oral. Se a dose 
diária exceder 300mg e houver manifestação de 
intolerância gastrintestinal, pode ser apropriado um 
esquema de doses divididas. Os comprimidos de alopurinol 
devem ser tomados após as refeições, com bastante 
líquido. A ingestão de bastante líquido é recomendada para 
permitir a eliminação de uma urina neutra ou ligeiramentealcalina e uma micção de aproximadamente 2 litros por dia 
(em adultos). 
• Duração de tratamento 
 A dosagem de alopurinol é baseada nas condições clínicas 
e resposta do paciente ao tratamento. Use este 
medicamento regularmente para se beneficiar dos seus 
efeitos terapêuticos. Para tratamento da gota poderá ser 
necessário toma-lo por várias semanas até que o efeito 
desejado seja obtido. Você poderá ter ainda outras crises 
de gota durante vários meses após ter iniciado o 
tratamento com este medicamento até que o seu corpo 
remova o ácido úrico em excesso. O alopurinol não é 
analgésico. Para alívio da dor produzida pela gota, continue 
tomando também os seus medicamentos analgésicos e 
anti-inflamatórios prescritos nas crises de gota, como 
orientado por seu médico. ↪ Explicar os efeitos do álcool no S.N.C em 
etilistas crônicos (tiamina) 
• O álcool atua como um depressor de muitas ações no 
Sistema Nervoso Central (SNC) e seus efeitos sobre este são 
dose-dependente. 
• Em pequenas quantidades, o álcool promove desinibição, 
mas com o aumento desta concentração, o indivíduo passa 
a apresentar uma diminuição da resposta aos estímulos, 
fala pastosa, dificuldade à deambulação, entre outros. Em 
concentrações muito altas, ou seja, maiores do que 0.35 
gramas/100 mililitros de álcool, o indivíduo pode ficar 
comatoso ou até mesmo morrer. A Associação Médica 
Americana considera como uma concentração alcoólica 
capaz de trazer prejuízos ao indivíduo 0.04 gramas de 
álcool/100 mililitros de sangue 
 
 
Efeitos do álcool sobre os neurotransmissores 
O etanol é uma substância depressora do SNC e afeta 
diversos neurotransmissores no cerébro, entre eles, o ácido 
gama-aminobutírico (GABA) e o glutamato. 
 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
→ GABA 
• O ácido Gama-amino-butírico é o principal 
neurotransmissor inibitório do SNC. Existem dois tipos de 
receptores deste neurotransmissor: o GABA-alfa e o GABA-
beta, dos quais, apenas o GABA-alfa é estimulado pelo 
álcool. O resultado é um efeito ainda mais inibitório no 
cérebro, levando ao relaxamento e sedação do organismo. 
Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito 
sedativo do álcool, tais como aquelas responsáveis pelo 
movimento, memória, julgamento e respiração. 
• Evidências científicas sugerem que o álcool inicialmente 
potencializa os efeitos do GABA, aumentando os efeitos 
inibitórios, porém, com o passar do tempo, o uso crônico 
do álcool reduz o número de receptores GABA por um 
processo de “down regulation” o que explicaria o efeito de 
tolerância ao álcool, ou seja, o fato do indivíduos 
necessitarem de doses maiores de álcool para obter os 
mesmos sintomas anteriormente obtidos com doses 
menores. 
• Os sintomas de abstinência podem ser explicados pela 
perda dos efeitos inibitórios, combinado com a deficiência 
de receptores GABA. 
• A interação entre o etanol e o receptor para o GABA foi 
melhor estabelecida a partir de estudos que demonstraram 
haver redução de sintomas da síndrome de abstinência 
alcoólica pelo uso de substâncias que aumentam a 
atividade do GABA, como os inibidores de sua recaptação e 
os benzodiazepínicos, mostrando a possibilidade do sistema 
GABAérgico ter efeito na fisiopatologia do alcoolismo 
humano. 
→ Glutamato 
• O glutamato é o neurotransmissor excitatório mais 
importante do cérebro humano, parecendo ter um papel 
crítico na memória e cognição. 
• O álcool também altera a ação sináptica do glutamato no 
cérebro, reduzindo a neurotransmissão glutaminérgica 
excitatória. 
• Devido aos efeitos inibitórios sobre o glutamato, o 
consumo crônico do álcool leva a um aumento dos 
receptores glutamatérgicos no hipocampo que é uma área 
importante para a memória e envolvida em crises 
convulsivas. 
• Durante a abstinência alcoólica*, os receptores de 
glutamato, que estavam habituados com a presença 
contínua do álcool, ficam hiperativos, podendo 
desencadear de crises convulsivas à acidentes vasculares 
cerebrais. 
Obs.:Síndrome de abstinência - Inicia-se horas após a interrupção 
ou diminuição do consumo. Os tremores de extremidade e lábios 
são os mais comuns, associados a náuseas, vômitos, sudorese, 
ansiedade e irritabilidade. Casos mais graves evoluem para 
convulsões e estados confusionais, com desorientação temporal 
e espacial, falsos reconhecimentos e alucinações auditivas, 
visuais e táteis (delirium tremens). 
 
 
 → Outros neurotransmissores 
O Álcool estimula diretamente a liberação de outros 
neurotransmissores como a serotonina e endorfinas que 
parecem contribuir para os sintomas de bem-estar 
presentes na intoxicação alcoólica. Mudanças em outros 
neurotransmmissores foram menos observadas. 
→ Danos do Álcool ao Cérebro 
Dificuldades em andar, visão borrada, fala arrastada, tempo 
de resposta retardado e danos à memória. De maneira 
clara, o álcool afeta o cérebro. Uma série de fatores podem 
influenciar o como e o quanto o álcool afeta o cérebro, a 
saber: 
 Quantidade e frequência de consumo de álcool; 
 Idade de início e o tempo de consumo de álcool; 
 Idade do indivíduo, nível de educação, gênero 
sexual, 
 Aspectos genéticos e histórico familiar de 
alcoolismo; 
 Risco existente de exposição pré-natal ao álcool; e 
 Condições gerais de saúde do indivíduo ↪ Descrever os efeitos biopsicossociais do álcool 
 
O consumo de bebidas alcoólicas é uma conduta adaptada 
à maioria das culturas. Seu uso está ligado com 
festividades, ocasiões sociais e de negócios, cerimônias 
religiosas e eventos culturais. No entanto, o uso irregular e 
frequente do álcool é considerado um problema de saúde 
pública, por ser mundialmente a droga mais utilizada, 
legalmente comercializada e incentivada pela sociedade, e 
principalmente por ser um dos fatores de risco 
predominantes para as doenças crônicas não 
transmissíveis. Uso abusivo ou nocivo do álcool para a 
pessoa é definido quando ocorrem recidivas dos seguintes 
problemas nos últimos 12 meses: incapacidade de cumprir 
as obrigações; abuso de álcool em situações que exigem 
atenção, habilidade e coordenação motora; litígios legais 
relacionados com o álcool; problemas de relacionamento 
interpessoal/social, causados ou exacerbados pelo álcool. 
Esse consumo prejudicial resultou mundialmente, em 2010, 
na morte de 2,5 milhões de pessoas, incluindo desde 
violência, suicídio e acidentes de trânsito, até doenças de 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
limitação da condição funcional, tais como, cirrose, 
pancreatite, demência, polineuropatia, miocardite, 
desnutrição, hipertensão arterial, infarto e câncer. Calcula-
se que, mundialmente, o consumo de álcool pelo ser 
humano esteja relacionado a 3,2% das mortalidades e 4,0% 
das Disabilities Adjusted Life Year (DALY), onde no Brasil, o 
álcool é o fator de risco que mais contribui para a carga de 
doenças, sendo responsável por 6,2% das doenças de 
limitação da condição funcional. Além disso, entre os anos 
de 2003-2005, o consumo médio por ano de álcool puro foi 
de 9,2 litros por pessoa com 15 anos ou mais, sendo 3,07 
litros a mais que o consumo mundial médio anual, que foi 
de 6,13 litros em 2005. O consumo de bebida alcoólica 
pode provocar dependência e os transtornos, que são 
decorrentes do uso irregular e abusivo, atingem 
negativamente os familiares e contribuem massivamente 
para a violência doméstica, conflitos interpessoais, 
separação do casal, negligência infantil, dificuldades 
financeiras e legais e problemas clínicos. A pessoa 
consumidora nociva de bebida alcoólica não se reconhece 
como doente/dependente, assim como sua família 
também, pelo sofrimento, vergonha, medo do estigma, até 
por não considerar o alcoolismo uma doença, buscam 
ocultar essa situação, dificultando o tratamento e a 
reintegração da pessoa na sociedade. Apesar das 
facilidades de acesso aos grupos de apoio, a estigmatização 
do uso de álcool apresenta uma considerável barreira aos 
esforçosdos profissionais da saúde em estreitar o vão entre 
o tratamento necessário aos dependentes e os serviços 
disponíveis para tal. Aderir ao tratamento pode 
desencadear aversão ao estigma, devido, principalmente, 
aos efeitos nocivos potenciais no trabalho e as atitudes 
negativas dos vizinhos e sociedade. E ainda, esta 
conveniência na negação pode estar intimamente ligada ao 
subconsciente do não querer a rotulação de “ser um 
alcoólatra” ou “dependente de álcool”, onde reprimir a real 
situação é melhor do que encará-la e vivenciá-la 
autenticamente.

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