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ÓRGÃOS LINFOIDES

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ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Órgãos linfoides 
Sistema Imunitário: 
→ Órgãos linfoides e células isoladas 
→ Defesa do organismo contra microrganismos invasores 
Moléculas próprias do corpo (self) X moléculas estranhas (non-
self) 
→ Tipos de respostas imunes: 
• Imunidade inata 
• Imunidade adaptativa (humoral e celular) 
→ Doenças autoimunes. 
• Conjunto de órgãos onde as células predominantes 
são os linfócitos; 
• Variedades de tecido linfoide: 
 TECIDO LINFOIDE DIFUSO: 
→ Acúmulos de linfócitos espalhados no tecido conjuntivo ou 
no interior de órgão linfáticos; limites não são bem demarcados; 
não há capsula. 
TECIDO LINFOIDE NODULAR: 
→ Linfócitos organizados em nódulos linfoides ou folículos 
linfoides; presentes no tecido conjuntivo ou no interior de 
órgãos linfáticos; não há capsula. 
 
Nódulos linfoides em linfonodo. HE. Grande aumento. 
 
Tonsila palatina. HE. Grande aumento. 
Órgãos linfoides primários (ou centrais) 
→ Medula óssea, Timo e GALT 
→ Linfócitos T – timo 
→ Linfócitos B – medula óssea 
Órgãos linfoides secundários (ou periféricos) 
→ Linfonodos, baço, nódulos linfoides isolados, tonsilas, 
apêndice, placas de Peyer do íleo 
→ Onde os linfócitos exercem suas funções, proliferam e 
completam sua diferenciação. 
 
Timo: 
→ Órgão linfoepitelial – mediastino na altura dos grandes 
vasos do coração; 
→ Dois lobos (cápsula de tecido conjuntivo denso): septos – 
lóbulos 
→ Não apresenta nódulos linfoides 
Tecido linfoide frouxo 
Nódulo linfoide 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Zona Cortical: 
→ maior concentração de linfócitos 
→ fortemente corada pela hematoxilina 
Zona Medular: 
Corpúsculos de Hassall 
 
Timo. HE. Pequeno aumento. 
 
Timo humano de lactente: múltiplos lóbulos delimitados por 
trabéculas de tecido conjuntivo a partir da cápsula. Cada 
lóbulo é composto por córtex e medular. HE 
Células mais abundantes: 
→ Linfócitos T (diversos estágios de maturação) 
→ Células reticulares epiteliais 
→ Alguns macrófagos (região cortical 
 
LINFÓCITOS T: 
→ multiplicam-se intensamente na Zona Cortical 
→ cerca de % morre por apoptose (macrófagos) 
→ demais migram para a medular – corrente sanguínea 
(vênula) 
 
Células reticulares epiteliais ou reticuloepiteliais 
→ núcleo grande, cromatina fina 
→ citoplasma com prolongamentos (desmossomos e oclusão) 
→ filamentos intermediários de queratina 
 → grânulos semelhantes aos de secreção 
Localização: formam uma camada no tecido conjuntivo da 
cápsula e dos septos e ao redor dos vasos sanguíneos 
→ formam o retículo da cortical e da medular 
→ constituem os Corpúsculos de Hassall 
Funções: 
→ Produz fatores de crescimento que estimulam a 
proliferação e a diferenciação de LT (Timosina α, Timopoetina, 
Timulina e Fator tímico humoral) 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
 
 
Timo: A. Zona cortical: notar as células reticulares epiteliais 
(pontas de seta) e o linfócitos bem corados. B. Zona medular: 
células reticuloepiteliais (setas), muitos linfócitos e um 
corpúsculo de Hassall. 
 
CORPÚSCULOS DE HASSALL: 
→ diâmetro – a μm 
→ células reticulares epiteliais do tipo VI organizadas em 
camadas concêntricas (“aspecto de cebola”) 
→ unidas por desmossomos 
→ células centrais podem degenerar (calcificação) 
→ grânulos de querato-hialina 
 → filamentos intermediários e gotículas lipídicas 
Localização: Zona medular 
Funções não são claramente conhecidas: 
IL-4 e IL-7: diferenciação do timo e na seleção dos linfócitos T 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
 
Timo (zona medular): Corpúsculo de Hassall (centro constituído 
por restos de células) HE. Grande aumento. 
 
Vascularização e barreira hematotímica 
Artérias penetram pela cápsula → arteríolas seguem pelos 
septos e penetram o parênquima → formam capilares na 
cortical dirigindo-se para medular → desembocam em vênulas 
→ veias nos septos → veias que saem pela cápsula 
Somente vasos linfáticos eferentes: nas paredes dos vasos 
sanguíneos e no tecido conjuntivo dos septos e da cápsula 
 
Timo (zona cortical): artéria e veia visíveis em septo de tecido 
conjuntivo. Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento. 
BARREIRA HEMATOTÍMICA 
→ Endotélio capilar 
→ Lâmina basal endotelial 
→ Pericitos 
→ Macrófagos (TC perivascular) 
→ Lâmina basal das células reticulo epiteliais (zônulas de 
oclusão) 
Localização: somente na Zona Cortical; 
Função: dificulta que os Ag contidos no sangue penetrem a 
camada cortical (maturação de LT) 
Histologia do timo 
Desenvolvimento máximo: 
→ Feto a termo e no recém-nascido 
→ a g 
Crescimento até a puberdade ( a g) 
Involução: 
→ Indivíduo em torno de anos – a g 
→ Início pela Zona Cortical 
→ Células reticuloepiteliais e Corpúsculos de Hassall – mais 
resistentes 
→ Grande quantidade de tecido adiposo e conjuntivo 
ÁREAS TIMODEPENDENTES: 
→ Local de estabelecimento dos LT 
→ Zona paracortical dos linfonodos 
→ Bainhas periarteriais da polpa branca do baço 
→ Tecido linfoide frouxo entre os nódulos das Placas de Peyer 
e tonsilas 
ÁREAS TIMOINDEPENDENTES: 
→Tecido linfoide que contém LB 
TIMO e INFLUÊNCIA D HORMÔNIOS
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
→ Corticosteroides da glândula adrenal: redução das mitoses, 
queda no número de linfócitos com consequente atrofia 
acentuada da zona cortical 
→ Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) – estimula 
secreção dos esteroides da adrenal (efeito semelhante) 
→ Hormônios sexuais – aceleram a involução do timo: 
 castração tem efeito oposto 
 
Atrofia do timo em recém nascidos ou lactentes: 
→ Anoxia intrauterina crônica 
→ Desnutrição acentuada 
→ Infecções agudas ou outros agentes 
 MECANISMO: 
→ liberação de glicocorticoides em abundância pela 
suprarrenal (induz apoptose nos timócitos) 
 
 
Involução do timo em recém-nascidos ou lactantes 
 
Linfonodos 
Órgãos encapsulados constituídos por tecido linfoide: 
→ parênquima - arcabouço de células reticulares e fibras 
reticulares (colágeno tipo III) 
Localização: sempre no trajeto de vasos linfáticos 
→ Forma de feijão ou rim: lado convexo e outro com 
reentrância (hilo) 
→ Tamanho variável: mm a - cm de comprimento 
 
 
Linfonodo: cápsula de tecido conjuntivo denso, seios 
subcapslares e uma pequena parte da cortical externa. 
Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento. 
Cápsula TCD 
 
 
 
Cortical 
(cortical 
externa e 
paracortical) 
 
 
 
 Medular 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Região cortical 
Cortical externa ou superficial: 
→ predomina LB 
→ plasmócitos, macrófagos, células reticulares e células 
foliculares dendrítica 
 Cortical interna ou paracortical: 
→ não apresenta nódulos linfoides 
→ predomina LT 
→ células reticulares, plasmócitos e macrófagos 
 
 
Linfonodo: em destaque região cortical externa e paracortical. 
HE. Pequeno aumento. 
Nódulos linfoides: 
→ Acúmulos de linfócitos 
→ Áreas centrais mais claras 
→ Centro germinativo 
→ Imunoblasto e linfócitos 
→ Área periférica mais densa – linfócitos 
 
 
SEIOS SUBCAPSULARES e PERITRABECULARES: 
→ Espaços irregulares delimitados incompletamente por: 
 Células endoteliais 
 Células reticulares e fibras reticulares 
 
Cortical 
(cortical 
externa e 
paracortical) 
 
 
 
 Medular 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Macrófagos; 
→ Aspecto de esponja; 
→ Recebem a linfa dos vasos linfáticos aferentes; 
→ Encaminham a linfa para a região medular; 
 
Amarelo: seios subcapsulares 
Laranja: seios peritrabeculares 
Linfonodo: localização dos seios subcapsulares e 
peritrabeculares. HE. Pequeno aumento 
 
REGIÃO MEDULAR: 
Cordões medulares: 
→ principalmente LB→ fibras e células reticulares, macrófagos e plasmócitos 
Seios medulares: 
→ estrutura semelhante aos outros seios do linfonodo 
→ comunicam-se com os vasos linfáticos eferentes 
 
 
Linfonodo: em destaque seio medular. HE. Grande aumento 
 
Cortical 
(cortical 
externa e 
paracortical) 
Cordões medulares 
 
Seios medulares 
 
Trabécula 
Trabécula 
 
 Seio peritrabecular 
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ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
 
Linfonodo (região medular): seios medulares ficam separados 
pelos cordões medulares. HE. Médio aumento 
 
Recirculação dos linfócitos 
→ Linfócitos - sangue para os linfonodos: 
VÊNULAS DE ENDOTÉLIO ALTO: 
• região paracortical 
• vasos delgados 
• endotélio cúbico simples 
• moléculas de aquaporina- 
• Observadas também no apêndice, tonsilas e placas de 
Peyer 
 
 
 
Linfonodo (região paracortical): vênula de endotélio alto e 
linfócitos atravessando a parede (setas). Pararrosanilina 
e azul de toluidina. Grande aumento. 
Você consegue identificar as células com núcleos 
lobulados? 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Linfonodo: região medular. HE. Médio aumento. 
Este linfonodo provavelmente estava drenando linfa (e, 
portanto, antígenos) de um local que estava sofrendo uma 
infecção. Neutrófilos que estavam no local da infecção 
foram transportados para o linfonodo por meio da linfa 
produzida no local infeccionado. 
Linfadenite reativa (inflamatória) 
 
 
 Neste linfonodo está ocorrendo um processo reacional 
intenso, possivelmente a um processo infeccioso nas 
proximidades. Fragmentos de bactérias e outros antígenos 
vêm a ter ao linfonodo pela linfa e são reconhecidos pelos 
linfócitos T, dando início à resposta imunológica. O 
processo é inespecífico, e só pelo aspecto morfológico não 
é possível determinar a causa nem a natureza do estímulo. 
Por isso, o diagnóstico histológico neste caso é linfadenite 
crônica inespecífica. Clinicamente, há aumento de volume 
do linfonodo (chamado linfadenomegalia ou 
linfadenopatia*), que fica também mais firme e doloroso. 
Passada a estimulação, o linfonodo regride ao seu volume 
normal. *(Obs. o termo adeno é antigo, de quando os 
linfonodos eram chamados glândulas linfáticas, 
denominação hoje abandonada). 
 
Tuberculose linfonodal 
 
 
Os linfonodos nesta lâmina têm estrutura profundamente 
alterada por granulomas constituídos por células 
epitelióides e gigantes. Os granulomas confluem, e tendem 
a obliterar o tecido linfoide normal pré-existente. No 
linfonodo maior a parte central de muitos granulomas 
sofreu necrose coagulativa, dita caseosa por seu aspecto 
macroscópico que lembra queijo mineiro ou ricota. A 
necrose caseosa é própria da tuberculose, mas não 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
exclusiva, podendo ocorrer em outras infecções, como a 
blastomicose. 
 
Baço 
→ É o maior acúmulo de tecido linfoide do organismo; 
→ Único órgão linfoide interposto na circulação sanguínea; 
→ Principal órgão destruidor de eritrócitos 
→ Órgão alongado que em corte transversal tem forma 
triangular 
 
Superfície medial: Hilo 
→ maior número de trabéculas por onde penetram nervos e 
artérias 
→ saem veias e vasos linfáticos (originadas nas trabéculas) 
Cápsula: 
→ tecido conjuntivo denso e algumas fibras musculares lisas 
→ trabéculas para o parênquima (polpa esplênica) 
 
Baço: notar a cápsula e as trabéculas. HE. Pequeno aumento.7 
 
 
Baço: notar a cápsula e seu revestimento externo (mesotélio). 
HE. Grande aumento. 
Parênquima: 
→ Fibras reticulares, macrófagos, célula linfoides e células 
apresentadoras de antígenos 
 POLPA VERMELHA (vermelho-escuro): 
Cordões esplênicos ou cordões de Billroth: 
Rede frouxa de células reticulares e fibras reticulares 
(colágeno III) 
Macrófagos, LB e LT, plasmócitos, monócitos, granulócitos e 
plaquetas 
Trabécula 
Cápsula 
Cápsula 
Mesotélio 
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ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Sinusoides ou seios esplênicos: 
Parede delgada e incompleta; 
Lâmina basal descontínua; 
Envolvidos por fibras reticulares transversais (aros de barril) 
Macrófagos 
 
POLPA BRANCA (pontos esbranquiçados): 
Nódulos linfoides (LB) 
Bainhas periarteriais (LT) 
 
 
Baço: notar a polpa branca e polpa vermelha, trabéculas e a 
cápsula. Picrosirius. Pequeno aumento. 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA: 
Artéria esplênica atravessa a cápsula 
Ramos no interior das trabéculas: artérias trabeculares 
Ramos arteriais deixam a trabécula e penetram no parênquima 
Artérias envolvidas por uma bainha de linfócitos: bainha 
periarterial ou periarteriolar 
Bainha periarterial envolvida por linfócitos organizados em 
nódulos: nódulo linfoide 
Ramo arterial no interior do nódulo: artérias centrais ou 
artérias da polpa branca 
 Posição excêntrica 
 
Baço: notar artéria trabecular. HE. Médio aumento. 
Trabécula 
 
 
 
Artéria trabecular 
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ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
 
Baço (polpa branca): notar a bainha periarterial. HE. Médio 
aumento. 
 
Corte de baço. À esquerda, polpa branca com seu nódulo e 
artéria central. À direita, polpa vermelha e um corte de 
trabécula. Pararrosanilina e azul de toluidina. Pequeno aumento. 
 
→ Arteríolas deixam a polpa branca: arteríolas peniciladas – 
túnicas delgadas (ausência de músculo liso) 
→ Elipsoide: espessamento na arteríola penicilada; 
 constituído por macrófagos, células reticulares e linfócitos 
 
 
→ Aos elipsoides seguem-se os capilares arteriais 
Circulação aberta – sangue dos capilares é lançado nos 
espaços intercelulares da polpa vermelha e depois é coletado 
pelos sinusoides 
Sinusoides ou seios esplênicos da polpa vermelha: entre os 
cordões de Billroth 
 
Baço (polpa vermelha): sinusoides ou seios esplênicos. Nas setas, 
os núcleos das células endoteliais. HE. Pequeno aumento. 
 
Circulação sanguínea: 
Sinusoides → veias da polpa vermelha → veias trabeculares 
→ veia esplênica (hilo) 
Ramo da artéria esplênica 
 
 
 
Bainha periarterial 
 
 
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ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
 
Veias trabeculares – não tem paredes próprias; são formadas 
pelo tecido das trabéculas revestidos internamente por 
endotélio 
 
FUNÇÕES: 
• Formação de linfócitos 
• No feto: formação de granulócitos e hemácias 
• Defesa do organismo contra invasores (seios marginais) 
• Armazenamento de sangue 
Destruição de eritrócitos (hemocaterese): 
• Hemácias fagocitadas por macrófagos dos cordões 
esplênicos 
• Digestão pelos lisossomos (desdobramento da 
hemoglobina): 
• pigmento desprovido de ferro – bilirrubina 
• proteína globina – digerida em aminoácidos 
• ferro – ferritina (armazenado) ou ferro-
transferrina (sangue) 
Esplenectomia: hemácias deformadas nos esfregaços de sangue; 
aumenta concentração de plaquetas 
• Fígado e medula óssea vermelha 
 
 
Correlações clínicas 
Metaplasia mieloide 
• É o aparecimento de tecido mieloide fora da medula óssea 
vermelha 
• Condições patológicas: Leucemias 
• Baço passa a produzir granulócitos e hemácias 
 
Esta peça representa um baço extremamente aumentado, com 
superfície de corte homogênea e capsula lisa. A leucemia 
mieloide crônica se apresenta com uma das maiores 
esplenomegalias, devido à infiltração e metaplasia mieloides. A 
esplenomegalia da leucemia mieloide crônica é bem mais 
pronunciada que a da aguda, como pode ser observado 
comparando-se com a peça anterior. Embaixo, baço normal de 
adulto para comparar. 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
Tecido linfoide associado as mucosas 
• MALT (mucosa-associated lymphatic tissue) 
• Acúmulos de linfócitos (nódulos linfoides) associados a 
tecido linfoide difuso: 
• mucosa e submucosa; 
• trato digestivo,respiratório e genitourinário; 
• TONSILAS e PLACAS DE PEYER (íleo) 
• Pele: linfócitos, macrófagos e células de Langerhans 
(células dendríticas) 
 
Apêndice vermiforme. Notar os nódulos linfoides associados ao 
tecido linfoide difuso. 
 
Corte de pulmão: acúmulo de linfócitos no tecido conjuntivo da 
mucosa de um brônquio. Pararrosanilina e azul de toluidina. 
Pequeno aumento 
 
→ TONSILAS: 
• Aglomerados de tecido linfoide incompletamente 
encapsulados 
• Localização: abaixo do epitélio que reveste as porções 
iniciais do trato digestivo 
• Tonsila Faringiana 
• Tonsilas Palatinas 
• Tonsilas Linguais 
Função: defesa contra Ag transportados pelo ar e pelos 
alimentos 
 São órgãos produtores de linfócitos 
TONSILAS PALATINAS 
 São duas: localizadas na parte oral da faringe 
• Tecido linfoide abaixo do epitélio estratificado 
pavimentoso, com nódulos linfoides 
• Possui a invaginações: criptas (*) 
• Células epiteliais descamadas 
• Linfócitos vivos e mortos 
• Bactérias 
ÓRGÃOS LINFOIDES CAMILA SANTIAGO 
 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES | MEDICINA 
 
 
Tonsila palatina: linfócitos (Li), epitélio superficial (ES), centro 
germinativo (CG), nódulo linfoide (N) e submucosa (S). HE. 
Pequeno aumento

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