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Órgãos linfáticos

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Órgãos Linfáticos 
 1 
ÓRGÃOS LINFÁTICO 
 
• Tecido linfático associado ao intestino (GALT) 
• Tecido linfático associado aos brônquios (BALT) 
• Tecido linfático associado à mucosa (MALT) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecidos Linfáticos Primários 
• São os tecidos responsáveis pela produção e/ou 
maturação das células do Sistema Imune. 
• Exemplos: medula óssea e timo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecidos linfoides Secundários 
• São os tecidos onde ocorre a apresentação de antígenos aos linfócitos e 
consequente ativação destas células. 
• Exemplos: tonsilas, baço, linfonodos 
 
 
 
O timo diminui de tamanho e peso com o aumento da idade 
TECIDOS LINFOIDE NÃO ENCAPSULADO 
 • Associados aos Tratos dos sistemas digestório, respiratório 
e Urogenital 
 → MALT (tecido linfóide associado as mucosas) 
 → GALT (tecido linfóide associado ao intestino 
 → BALT (tecido linfóide associado aos brônquios) 
 → MALT= GALT + BALT 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES ENCAPSULADOS 
 → Linfonodo 
 → Baço 
 → Timo 
Órgãos Linfáticos 
 2 
ÓRGÃOS LINFÁTICOS 
• O sistema imune é constituído pelos órgãos linfáticos e por células isoladas 
• Estruturas individualizadas ⇒ nódulos linfáticos, linfonodos, baço 
• Células livres ⇒ linfócitos (B: 5-10%; T 65-75%), granulócitos, células do sistema mononuclear fagocitário, células 
apresentadoras de antígenos; 
Timo 
• Órgão linfoepitelial situado no mediastino e funcional ao nascimento; 
• Bilobado, envolto por cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado; 
• A cápsula dá origem a septos que dividem o parênquima em lóbulos; 
• Não apresenta nódulos (ao contrário dos outros órgãos linfáticos). 
• O timo não possui vasos linfáticos aferentes e não constitui um filtro para a linfa como ocorre nos linfonodos; 
• Os poucos vasos linfáticos encontrados são todos eferentes e localizam-se na parede dos vasos sanguíneos e no tecido 
conjuntivo dos septos e da cápsula 
 
 O timo está totalmente formado e funcional por ocasião do nascimento. Persiste como órgão grande até 
aproximadamente a época da puberdade, quando a diferenciação e a proliferação das células são reduzidas, e a maior parte do 
tecido linfático é substituída por tecido adiposo (involução). O órgão pode ser reestimulado em condições que necessitam de 
uma rápida proliferação de células T. 
 
CÉLULAS 
• Linfócitos T; 
• Células Reticulares Epiteliais (não produzem fibra reticular); 
• Macrófagos (principalmente na cortical); 
 
CÉLULAS RETICULARES 
• formam uma camada por dentro do tecido conjuntivo da cápsula e septos, onde se multiplicam e diferenciam os linf. T 
• Formam uma camada ao redor dos vasos sanguíneos do parênquima tímico; 
• Constituem os corpúsculos de Hassal; 
• produzem paracrinamente fatores de crescimento que aumentam a proliferação e a diferenciação de linfócitos T: 
◦ Timosina α 
◦ Timopoetina 
◦ Timulina 
◦ Fator Tímico Humoral 
 
LINFÓCITOS 
• Linfócitos (timócitos) se multiplicam na cortical; 
• Maioria morre por apoptose e são fagocitados por macrófagos; 
• Porém muitos migram para a medular e entram na corrente sanguínea atravessando a parede das vênulas; 
• Esses linfócitos T são transportados pelo sangue para outros órgãos linfáticos, onde se estabelecem; 
• As cápsulas e as trabéculas contêm vasos sanguíneos, vasos linfáticos eferentes (mas não aferentes) e nervos 
 
• Células-tronco migram continuamente da medula óssea e se alojam no timo, onde proliferam e se diferenciam em 
linfócitos T; 
• + de 95% dos linfócitos formados são eliminados por apoptose; 
• São eliminados linfócitos que não reagem a antígenos e os que reagem a antígenos do próprio organismo (quando 
persistem podem causar doenças autoimunes); 
• Timo → vênulas pós-capilares → linfócitos T → órgãos secundários ou periféricos timo-dependentes: zona paracortical 
dos linfonodos, bainhas periarteriais da polpa branca do baço e no tecido conjuntivo frouxo das placas de Peyer e das 
tonsilas; 
 
Órgãos Linfáticos 
 3 
DIVISÕES 
• o timo é dividido em lóbulos e cada lóbulo em 2 
zonas 
 
ZONA CORTICAL 
• proliferação dos linfócitos (Hematoxilina), 
muitos macrófagos, células reticulares epiteliais 
com prolongamentos unidos por desmossomos; 
 
ZONA MEDULAR 
• seleção e maturação de linfócitos, presença de 
corpúsculos de Hassal*; 
◦ * células epiteliais, organizadas em camadas 
concêntricas unidas por numerosos 
desmossomos. Algumas destas células, 
principalmente as mais centrais, podem 
degenerar e morrer, deixando restos celulares que se podem calcificar. 
 
EMBRIOLOGIA 
• Origem embriológica dupla: 
◦ Linfócitos formam-se a partir de células mesenquimatosas da medula; 
◦ Parte Epitelial: endoderma da 3ª e 4ª bolsa faríngea. 
 
MORFOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos Linfáticos 
 4 
BARREIRA HEMATOTÍMICA 
• Enquanto os capilares sanguíneos da medula e dos septos são fenestrados, os capilares do córtex são contínuos e, 
envoltos pelas células reticulares epiteliais; 
 
 
 
REGIÃO CORTICAL 
• Na cortical: barreira hematotímica 
• Células reticulares epiteliais envolvem externamente os capilares; 
• Componentes: células endoteliais não fenestradas da parede capilar, lâmina própria do endotélio, pericíto dos capilares, 
lâmina própria das células reticulares + células reticulares; 
• Função: dificulta a penetração cortical dos antígenos contidos no sangue; e impede que linfócitos imaturos passem 
para medular e entrem na circulação. 
• Quando esses linfócitos atingem um estado mais maturado, ou seja, atingem a fase de pró-linfócitos ou ainda linfócitos 
maduros não ativos, eles caem na medular onde penetram nas vênulas (estas não tem barreira) indo para veias, ou 
vasos eferentes linfáticos e saem do órgão em direção aos tecidos linfoides secundários. 
 
HISTOFISIOLOGIA 
• Recém-nascidos = 12-15 g 
• Puberdade = 30 – 40 g 
• Idosos = 10-15 g 
• Involução: 
◦ Começa pela zona cortical; 
◦ Células reticulares epiteliais e CH são mais resistentes que os linfócitos; 
◦ Involui, mas não desaparece totalmente; 
 
HORMÔNIOS 
• ACTH 
• Hormônios esteróis e Corticosteroides: redução nas mitoses, queda no 
número de linfócitos e atrofia acentuada da zona cortical; 
 
Linfonodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
nódulo 
Órgãos Linfáticos 
 5 
• Órgão encapsulado constituído por tecido linfoide que aparecem espalhados pelo corpo, 
sempre no trajeto dos vasos linfáticos; 
• Encontrados: axila, virilha, ao longo dos grandes vasos do pescoço, e em grande 
quantidade no tórax e abdome; 
 
FUNÇÃO 
• Produzir linfócitos; 
• Filtrar a linfa antes que retorne ao sistema circulatório; 
• Fagocitar material estranho; 
• Produzir anticorpos. 
 
 
FILTRAÇÃO 
• Circulação de linfa é unidirecional: 
• atravessa os linfonodos penetrando pelos vasos aferentes (vasos aferentes que 
trazem a linfa) e saindo pelos vasos eferentes; 
◦ a linfa cai na trabécula entre o seio trabecular 
• Trajeto da linfa: vasos linfáticos aferentes → seios subcapsulares → seios peritrabeculares → nódulos linfáticos → 
seios medulares → vasos linfáticos eferentes; 
• Baixa velocidade do fluxo de linfa → facilita a fagocitose e digestão de moléculas estranhas pelos macrófagos: 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA 
• Tem forma de rim e no HILO entram artérias e saem veias e linfáticos. 
• Tamanho variável (1 mm – 1 a 2 cm de comprimento); 
• Parênquima é sustentado por um arcabouço de células reticulares e fibras reticulares sintetizadas por essas células; 
Células dendríticas e Macrófagos 
• Cápsula de tecido conjuntivo denso envia trabéculas para seu interior, dividindo o parênquima em compartimentos 
incompletos: 
◦ Região Cortical → Cortical Superficial (externa) (onde estão só nódulos) → Cortical Profunda 
(Paracortical/interna)◦ Região Medular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos Linfáticos 
 6 
 
TRABÉCULAS DE TECIDO CONJUNTIVO 
• Provenientes da cápsula: 
• Estrutura do linfonodo. 
• Esqueleto interno de suporte com vasos sanguíneos que suprem as células do órgão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVISÕES 
• cápsula = seio subcapsular → recebe a linfa 
• córtex é dividido em 2 regiões 
◦ interna/profunda = região paracortical → linfócitos T 
◦ superficial/externa → nódulos e linfócitos B 
• medula = seios medulares e cordões medulares → onde corre a linfa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
seio 
cordão 
Linfócitos B 
Linfócitos T 
Plasmócitos 
Zona peritrabercular, onde está mais branqinho 
• Corte de linfonodo recoberto pela cápsula de conjuntivo denso, que emite trabéculas para o interior. Na zona cortical, há os 
seios subcapsulares (S) e peritrabeculares (P) e os nódulos linfáticos. Subjacente há a zona paracortical (ZP) e a zona medular 
(ZM), onde são vistos os cordões e os seios medulares. HE. 55x. 
Órgãos Linfáticos 
 7 
• SS= seio subcapsular 
• Tr= trabécula (em 
corte transversal) 
• CG= centro 
germinativo = acontece a 
proliferação das células que 
poderão se tronar linfócitos tipo 
B, (pois tem a região cortical 
tem mai LT B) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIÃO CORTICAL SUPERFICIAL 
• Apresenta: 
1. Tecido linfoide nodular (nódulos linfáticos); 
2. Células: Linfócitos B, plasmócitos, macrófagos, células reticulares e foliculares dentríticas (são 
imunoestimuladoras); 
3. Tecido linfoide frouxo que forma: SEIO SUBCAPSULAR e SEIO PERITRABECULAR ⇒ Espaços irregulares 
delimitados de modo incompleto por células endoteliais, células reticulares e fibras reticulares + macrófagos; 
• Aspecto de esponja, baixa celularidade recebem linfa trazida pelos vasos aferentes encaminhando na direção medular; 
4. Trabéculas conjuntivas contendo vasos sanguíneos. 
 
NÓDULOS OU FOLÍCULOS LINFÁTICOS 
• agregados de linfócitos B em uma trama de fibras reticulares (originados da 
MO); 
• Zonas do nódulo: 
1. Zona do manto: rica em linfócitos B não ativados; 
2. Zona do centro germinativo: linfoblastos em diferentes estágios de 
proliferação e diferenciação. 
 
 
REGIÃO CORTICAL PROFUNDA OU PARACORTICAL 
• Zona de transição entre o córtex e medula; 
• Tecido linfoide denso difuso (cordões medulares e seios medulares) 
• Predominam os linfócitos T (timo-dependente); 
• Não apresentam nódulos linfáticos; 
• Células reticulares, plasmócitos e macrófagos. 
 
REGIÃO MEDULAR 
• corões medulares: linfócitos B, fibras e células reticulares, macrófagos e plasmócitos; 
• seios medulares: continuação dos seios subcapsular e peritrabecular da região cortical, 
tecido linfoide frouxo onde a linfa vai sendo filtrada até sair pelo hilo pelos vasos 
eferentes; 
• Os seios medulares recebem linfa que vem da cortical e comunicam-se com os vasos 
linfáticos eferentes, pelos quais a linfa sai dos linfonodos; 
 
Órgãos Linfáticos 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIRCULAÇÃO DOS LINFÓCITOS 
• Os linfócitos circulantes chegam aos linfonodos através das vênulas especializadas do endotélio alto 
◦ VÊNULAS DE ENDOTÉLIO ALTO (HEVs - região paracortical) 
• A zona paracortical possui as vênulas pós-capilares (ou vênulas de endotélio alto, porque o epitélio é cúbico). Suas 
células endoteliais expressam receptores do tipo adressinas, reconhecidos pelas selectinas dos linfócitos. Eles realizam 
então diapedese, passando do sangue para o tecido linfoide: recirculação dos linfócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos Linfáticos 
 9 
Baço 
• Maior acúmulo de tecido linfoide do organismo, o único órgão linfoide interposto na circulação sanguínea; 
• O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez disso, o baço possui dois componentes principais com funções 
distintas: a polpa vermelha e a polpa branca. 
• Externamente é revestido por uma cápsula constituída de tecido conjuntivo denso não modelado e células musculares 
lisas, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. Entre a 
polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona mal delimitada, constituída pelos seios marginais contendo 
macrófagos, linfócitos e células dendríticas (apresentadoras de antígenos) 
◦ A polpa branca está representada pelos nódulos linfoides constituídos de linfócitos B, pela artéria central (também 
chamada arteríola central), encontrada no centro do nódulo linfoide e pela bainha periarterial, constituída de 
linfócitos T, que por sua vez, envolve a artéria central. 
◦ A polpa vermelha contém uma rede interligada de sinusoides esplênicos revestidos por 
células endoteliais alongadas. 
• Cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, circundam os sinusoides esplênicos. 
◦ Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos, e hemácias, todos sustentados por um estroma de células 
reticulares e fibras reticulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES 
FUNÇÕES IMUNE 
◦ Ativação e proliferação dos linfócitos B e T 
◦ Produção de anticorpos contra antígenos presentes no sangue circulante 
◦ Remoção de antígenos macromoleculares do sangue 
◦ Armazenamento de sangue 
 
FUNÇÕES HEMOCITOPOÉTICAS 
◦ Remoção e destruição dos eritrócitos e das plaquetas senescentes, danificados e anormais 
◦ Recuperação do ferro da hemoglobina dos eritrócitos 
◦ Formação de eritrócitos no início da vida fetal 
◦ Armazenamento do sangue, particularmente dos eritrócitos, em algumas espécies. 
 
Órgãos Linfáticos 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVISÕES 
• O parênquima do baço (ou polpa esplênica) divide-se em: 
 
POLPA BRANCA 
• Tecido linfático denso intimamente associado aos ramos das artérias trabeculares – bainhas linfáticas periarteriais 
(BLPA) 
• Os vasos linfáticos originam-se na polpa branca, próximo das trabéculas, e constituem uma via para saída dos 
linfócitos do baço. 
 
POLPA VERMELHA 
• Cordões de Billroth: células e fibras reticulares, macrófagos, linfócitos B e T, plasmócitos, monócitos, leucócitos, 
granulócitos, plaquetas e eritrócitos; 
• Seios marginais: células e fibras reticulares, macrófagos, células apresentadoras de antígenos, células linfáticas; 
 
• Células reticulares, macrófagos e fibras reticulares são elementos 
fixos do tecido linfoide do baço e servem de sustentação. As células 
livres presentes são os linfócitos, os monócitos, os plasmócitos e os 
elementos do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS 
• Células reticulares, macrófagos e fibras reticulares são elementos fixos do tecido linfoide do baço e servem de 
sustentação; 
• As células livres presentes são os linfócitos, os monócitos, os plasmócitos e os elementos do sangue (hemácias, 
leucócitos e plaquetas). 
 
CIRCULAÇÃO 
Órgãos Linfáticos 
 11 
• ARTÉRIA ESPLÊNICA divide-se ao penetrar no hilo → ramos 
seguem as trabéculas conjuntivas – ARTÉRIAS TRABECULARES 
→ ao deixarem as trabéculas para penetrarem no parênquima, as 
artérias são envolvidas por uma bainha de linfócitos (BAINHA 
LINFÁTICA PERIARTERIAL) e esses vasos são chamados 
ARTÉRIAS CENTRAIS OU ARTÉRIAS DA POLPA BRANCA 
• Através do seu trajeto na polpa branca, a arteríola dá numerosos 
ramos, que vão irrigar o tecido linfático que a envolve; 
• Depois de deixar a polpa branca, as arteríolas se subdividem 
formando as arteríolas peniciladas (essas arteríolas peniciladas 
possuem ocasionalmente muscular lisa) 
• próximo à sua terminação, as arteríolas peniciladas possuem o 
elipsoide (macrófagos, células reticulares e linfócitos) 
• Aos elipsoides seguem-se CAPILARES ARTERIAIS que levam o 
sangue para os SINUSOIDES ou SEIOS DA POLPA VERMELHA(situados entre os cordões de Billroth). 
• Dos sinusoides, o sangue passa para as VEIAS da POLPA 
VERMELHA que se reúnem umas às outras e penetram nas 
trabéculas formando as VEIAS TRABECULARES. Estas vão dar 
origem à VEIA ESPLÊNICA, que sai pelo hilo do baço; 
• Veias Trabeculares não têm paredes próprias, isto é, suas paredes 
são formadas pelo tecido das trabéculas. Elas podem ser 
consideradas como canais escavados no conjuntivo trabecular e 
revestidos internamente por endotélio 
 
SINUSOIDES ESPLÊNICOS: 
• Revestidos por células endoteliais alongadas, com seu eixo maior paralelo ao sinusoide 
• Essa parede delgada e incompleta é envolvida por lâmina basal descontínua e por fibras reticulares que se dispõem 
principalmente em sentido transversal, como aros de um barril 
 
Como o sangue passa dos capilares arteriais para o interior dos sinusoides? Assunto ainda não totalmente esclarecido 
1. Circulação fechada: capilares abrem-se diretamente nos sinusoides; 
2. Circulação aberta: o sangue é lançado nos espaços intercelulares da polpa vermelha, sendo depois coletado pelos 
sinusoides. 
 
DESTRUIÇÃO DOS ERITRÓCITOS 
• Hemácias duram ± 120 dias e quando envelhecidas são destruídas principalmente no baço (HEMOCATERESE) 
• Macrófagos dos cordões esplênicos fagocitam hemácias inteiras ou fragmentos 
• Após a remoção cirúrgica do baço (esplenectomia) → hemácias deformadas nos esfregaços e ↑ a concentração de 
plaquetas no sangue (baço, além de destruir hemácias, também elimina plaquetas)

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