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Resumo 2º Governo de Getúlio Vargas

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2º Governo de Getúlio Vargas (1951 - 1954) 
↪ Inflação devido à política de Dutra 
↪ Características do governo: nacionalismo 
econômico e intervencionismo estatal 
↪ Prioridade governamental: expansão industrial 
↪ 4 pontos essenciais 
 ↳ Investimento na relação entre o Estado e os 
empresários 
 ↳ Priorização da empresa pública para os 
investimentos industriais, visando estimular o ainda 
frágil capital nacional 
 ↳ Fundação de um banco de investimento, o 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
(BNDE), destinado a financiar o Plano Nacional de 
Reaparelhamento Econômico conhecido como Plano 
Lafer, lançado em 1951, que previa grande 
investimento nas indústrias de base e em setores 
importantes da economia, como transportes e 
energia 
 ↳ Elaboração de um projeto de desenvolvimento 
que integrasse a agricultura e a indústria pesada 
 
Economia 
↪ Buscando fundos financeiros, Getúlio aumentou 
em 15% o imposto de pessoas com rendimentos 
elevados = descontentamento entre os grandes 
empresários 
↪ Empréstimos estrangeiros, sobretudo dos EUA; 
suspensos entre 1954 e 1958 por causa da política 
nacionalista de Vargas, que estatizou o petróleo e se 
recusou a participar da Guerra da Coreia ao lado dos 
estadunidenses 
↪ A política econômica de Vargas ficou conhecida 
como nacional-desenvolvimentista centrada no 
Estado, ou seja, uma política marcada pela 
independência em relação ao capital e ao 
investimento estrangeiro e com forte interferência 
do Estado na regulação das atividades do mercado, 
por meio da defesa da construção de grandes 
empresas controladas pelo Estado, como a 
Petrobras 
↪ Externamente, Vargas manteve relações 
pragmáticas e estratégicas com as grandes 
potências, com o intuito de conseguir vantagens, 
assim como ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial 
 ↳ No entanto, isso gerou acusações dos setores 
mais nacionalistas de que o governo estaria sendo 
leniente com os Estados Unidos 
 
Criação da Petrobrás (1953) 
↪ A campanha de teor nacionalista intitulada “O 
petróleo é nosso” havia sido iniciada já no governo 
Dutra, mas ganhou popularidade no governo de 
Getúlio 
↪ Ela defendia a tese do monopólio estatal da 
exploração do petróleo, o que feria os interesses do 
capital externo, então Vargas propôs a criação de 
uma empresa de economia mista (parte pública e 
parte privada) para explorar o petróleo, mas com o 
controle majoritário da União 
↪ Em 1953 foi criada a Petrobrás, assumindo o 
monopólio da extração, do refino e do transporte do 
petróleo brasileiro 
↪ Em 1954, Getúlio propôs a criação da Eletrobras, 
projeto aprovado apenas em 1961 
↪ Oposição: elite empresarial que se fortaleceu com 
o capitalismo liberal → UDN (Carlos Lacerda) 
jornalista e político brasileiro 
 
Confronto político 
Setores nacionalistas (apoio a Vargas): 
desenvolvimento baseado na industrialização, tendo 
o Estado como regulador da economia; 
distanciamento dos EUA 
X 
“Entreguistas” ou liberais defendiam a abertura 
política ao capital externo: não priorizavam o 
desenvolvimento industrial, defendiam a redução do 
Estado na economia e o alinhamento com as 
orientações dos EUA 
↪ Crescimento da inflação 
↪ Dívidas no exterior 
↪ Dificuldades de importação 
↪ Queda no preço das exportações 
 
Crise política de 1954 
↪ Apesar da aproximação com a classe trabalhadora 
e setores industriais, Vargas não conseguiu formar 
uma base sólida de apoio, ele tentava equilibrar-se 
entre os industriais e os trabalhadores assalariados 
das cidades com medidas econômicas que 
acenavam ora para um grupo, ora para outro 
↪ Eclosão de greves, cerca de 300 mil 
manifestantes = perda do controle sobre os 
sindicatos 
↪ Em meados de 1953, em meio a outra 
manifestação, Vargas nomeou para o Ministério do 
Trabalho João Goulart, jovem político gaúcho do 
PTB e próximo do presidente 
↪ Campanha da imprensa contra Vargas, destaque 
para a “Tribuna da Imprensa” de Lacerda e para “O 
Estado de São Paulo”, além da acusação de 
corrupção, temia-se que Vargas desse um 
autogolpe como ocorreu em 1937 
↪ Getúlio conseguiu um empréstimo no Banco do 
Brasil para o jornalista Samuel Wainer que, assim, 
pôde fundar o jornal “Última Hora”, único jornal de 
grande circulação alinhado ao governo e aos setores 
da opinião pública que defendiam Vargas 
↪ O presidente foi acusado de usar recursos 
públicos para se manter no poder 
↪ Aumento do salário = aumento da crise política 
↪ Manifesto dos Coronéis = perda do apoio dos 
militares e críticas ao aumento do salário mínimo e 
do descaso do governo com as necessidades do 
Exército 
↪ Getúlio acusava os setores ligados ao capital 
externo de aumentar as dificuldades nacionais 
↪ Apesar da pressão da oposição, sobretudo da 
UDN, da imprensa, de setores da classe média, dos 
grandes fazendeiros e dos defensores e aliados das 
multinacionais, Vargas mantinha-se na presidência 
↪ No entanto, em 5 de agosto de 1954, Carlos 
Lacerda sofreu um atentado na rua Tonelero, no RJ, 
no qual morreu o major da aeronáutica Rubens Vaz, 
que fazia a segurança de Lacerda 
 ↳ As investigações apontaram como mandante 
Gregório Fortunato (o “anjo negro”, chefe da guarda 
pessoal de Getúlio Vargas) 
↪ O vice-presidente, Café Filho propôs a renúncia 
do presidente; em 23 de agosto, eles rompem 
formalmente 
↪ Em termos políticos, o “crime da rua Tonelero” 
representou a inviabilidade de Vargas no poder 
 ↳ Quando percebeu que estava sendo gestado 
um golpe militar para derrubá-lo, na manhã do dia 
24 de agosto o presidente empreendeu seu último 
gesto político de grande e imediata repercussão 
 ↳ Numa sala do Palácio do Catete, Vargas deu um 
tiro certeiro no coração e caiu morto

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