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BIOLOGIA MOLECULAR
Núcleo: seu formato varia com a forma da célula; contém o material genético e o nucléolo (sinteze de RNAr); durante a intérfáse o material genético esta na forma de cromatina.
Carioteca: é a membrana nuclear que envolve o núvleo nas células eucariontes. A carioteca é constituida de forma semelhante a membrana plasmática: formada por uma bicama lipídica, contém poros e proteínas (transportinas: importinas e exportinas) que controlam a entrada e saída de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. 
Cromatina: é a forma como o material genético esta presente no núcleo durante a intérfase. A cromatina é formada por filamentos de DNA, associados a proteínas histonas. Essa associação torna-se possível devido as difernças de cargas: DNA é negativo, devido o fosfato, e histonas tem carga positiva, sendo atraidos dessa forma. A cromatina, com suas regiões de eu e heterocromatina, regula a expressão gênica. 
8 histonas formam um octâmero = nucleossomo. As histonas tem função de empacotamneto do DNA, além de ajudarem a controlar a expressão gênica (controla o acesso da maquinaria a cromatina que esta envolta dela)
O DNA da uma volta e meia em torno de cada cromossomo, formando assim a cromatina, que além de DNA e histonas, possuim enzimas, RNA e proteínas não histonas. 
Heterocromatina e Eucromatina: a heterocromatina é a parte da cromatina mais corada quando vista ao microscópio, felo fato de que ela é a área mais condensada do DNA, sendo dessa forma, uma região de genes inativos, incapazes de serem lidos. Já a eucromatina, é a estrutura menos corada, justamente por ser a menos compacta e portanto ser a região de genes ativos, com expressão gênica. 
Heterocromatina 
Constitutiva: presente em regiões centroméricas e teloméricas; sempre será inativa. Ocorre nos dois cromossomos homólogos. 
Facultativa: ex do cromossomo X, ou seja, pode ser eucromatina se não for inativada; ocorre em apenas um dos cromossomos homólogos.
Gene
É um pedaço do DNA que contém informações genéticas para a síntese de proteínas. 
Níveis de Compactação do DNA
1º fita de DNA;
2º associação entre o DNA e as histonas, formando os nucleossomos = nucleofilamento ou filamento nucleossômico;
3º Esses nucleossomos se aproxximam ainda mais, e o material genético se enrola ainda mais em torno deles, formando o solenóide: união de 5 a 6 nucleossomos; 
4º formam-se as alças = série de domínio de alças;
5º as alças se condensão ainda mais, formando o ultimo grau de condensação, os cromossomos = conjunto de domínios de alças. 
DNA 
Tem carga negativa devido ao fosfato, desse modo, atrai as histonas; é mais estável que o RNA, por não apresentar uma hidroxila a mais no carbono 2; formado por uma dupla hélice, na qual ocorre a união dos nucleotídeos.
Nucleotídeos: estruturas que se unem, por meio de ligações fosfodiéster e formam a fita simples do DNA; são formados por uma base nitrogenada ( A, T, G ou C), por um açucar, dessoxirribose e por um fosfato. As ligações fosfodiéster se dão entre um fosfato de um nucleotídeo e um açucar do outro nucleotídeo. 
As bases nitrogenadas do nucleotídeos são unidas por pontes de hidrogênio, unindo as duas fitas, formando desse modo a fita dupla. 
Regra do pareamento das bases e Regra de Chargaff: adenina liga com timina e citosina liga com guanina. A regra de chargaff estabelece que: se a molécula de DNA possuir 30% de adenina, ela possuira 30% de timina, desse modo, ela tera 20% de citosina e 20% de guanina.
As ligações de fosfodiester liberam um grupo pirofosfato rico em energia 
As duas fitas que formam a molécula de DNA são antiparalelas para que poss ocorrer o pareamento correto das bases.
DUPLICAÇÃO DO DNA
1º a enzima topoisomerase faz a quebra de uma ligação fosfodiéster no DNA, para que ele possa se desespiralizar um pouco, podendo torcer sem implicar na duplicação.
2º a enzima helicase começa a desfazer as ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas, abrindo a dupla fita, para que cada uma possa servir de molde para o processo de duplicação (duplicação semiconservativa).
3º a enzima primase forma um primer (iniciador), o qual é feito por DNA, e fornecerá uma extremidade 3’OH livre, para que seja possível que a polimerase consiga colocar um nucleotídeo e iniciar a duplicação. 
4º com o primer, a enzima polimerase começa a replicar o DNA, sendo que essa duplicação sempre deve se dar no sentido 5’para 3, por isso a necessidade dos primers.
5º formação de duas fitas molde, sendo que essas servirão de base para a formação de duas fitas complementares que serão chamadas de fita descontínua ou fita contínua. 
Fita Contínua: é a fita que vai ser complementar da fita molde que tem sentido de 3’para 5’, dessa forma, a fita complementar vai se formar no sentido 5’para 3’, uma vez que as fitas são antiparalelas. Nesse caso, a primase, só formará um primer, no iníco da fita, e após isso, a polimerase consegue ir colocando os nucleotídeos de forma contínua. 
Fita Descontínua: é a fita que se forma como complementar da fita molde que tem sentido de 5’para 3’, dessa forma, a fita complementar por ser antiparalela, terá sentido de 3’para 5’, como a replicação do DNA, não pode ocorrer nesse sentido, a primase, terá que formar vários primers, no sentido 5’- 3’, o que faz com que a fita nova não seja formada de forma contínua, formando assim os fragmentos de okasaki. A enzima polimerase, retira os primers e preenche o espaços em que eles tavam; após isso, a enzima ligase é responsável por ligar os fragmentos de okasaki, deixando assim essa fita contínua. 
Além da função de formar a nova fita, a polimerase, também faz a revisão do seu próprio trabalha, para evitar o parreamento incorreto de bases. Dessa forma, se ela perceber que pareou de forma errada, ela já volta e arruma; em alguns casos isso não ocorre, por isso que ela também faz uma revisão no final, após ter acabado a divisão, essa revisão então se da no snetido 3’para 5’, ou seja, no sentido contrario da duplicação.
Primer in vivo: Feito de RNA
Primer in vitro: feito de DNA
Desnaturação do DNA 
In Vivo: feita pela helicase
In vitro: altas temperaturas – 96 graus.
Renaturação do DNA
In vivo: ocorre naturalmente
In vitro: temperaturas entre 50 e 60 graus.
Diferenças entre a duplicação em eucariontes e procariontes 
Nos eucariontes, pelo fato do DNA ser linear e grande, tem-se várias origens de replicação; já nos procariontes, que possuem material genético curto e circular, terá uma única origem de replicação; a replicação dos eucariontes se encerra quando as forquilhas adjacentes se encontram, enquanto que nos procariontes, ela pode ocorrer por um bloqueio da helicase ou por encontro das duas forquilhas de replicação. 
DUPLICAÇÃO DOS TELÔMEROS 
A fita descontínua, em sua extremidade final, não consegue ser formada, a partir da fita molde, uma vez que não hà mais espaço para fixar um primer, dessa forma, a polimerase não consegue replicar. Esse fato, faria com que toda a vez que ocorresse a duplicação do DNA, ocorresse também, a perda de um pedaço desse material genético, no fim das fitas descontínuas. No entanto, isso seria um problema para as células, a medida que estariam sendo perdidas regiões codificadoras de DNA. Entretanto, a presença da enzima telomerase consegue evitar isso, a medida que ela, coontém um sequência de RNA. 
1º Fim da duplicação do DNA, com a presença de um pedaço da fita descontínua que não conseguira ser formado, pelo fato de que não tem mais lugar para o primer se ligar na fita parental. 
2º A enzima telomerase(ação de transcriptase reversa), a qual contém uma sequência de RNA em sua estrutura, pareia com a fita molde, servindo essa sequência de RNA, como molde para o aumento da fita parental, ou seja, ela serve de molde, para o encaixe de mais nucleotídeos na fita parental, aumentando o seu tamanho. 
3º Após a fita parental ser aumentada de tamamnho pela sequência repetitiva da telomerase, a fita molde, terá espaço para a colocação de um novo primer, permitindo que ocorra areplicação total da fita descontínua. 
4º Formação de uma sequência final de DNA repetitivo e não codificante = telômeros 
MUTAÇÕES 
Mutações são formadas por alterações no material genético, as quais não são corrigidas pelos mecanismos de reparos, causando alterações nas proteínas sintetizadas.
Alterações tautoméricas: são alterações provocadas na estrutura de ligação das bases nitrogenadas, essa alteração permite que uma base, pareie com outra base que não era a que ela deveria = mutações por troca de bases. 
Dímeros: são formados por ligações covalentes entre bases pirimídicas adjacentes, que bloqueiam a duplicação do DNA nessa área. Provocados pela radiação não ionizante (luz ultravioleta). 
Radicais livres: são gerados a partir da radiação ionizante, podem provocar quebra do DNA, alteração da estrutura de ligação das bases e pareamento incorreto.
Desaminação hidrolítica: perda de um grupo amino de uma base, o que acontesse mais frequentemente com a citosina, que após a perda é transformada em, uracila, sendo que essa será facilmente detectada como erro pelo DNA e retirada. Reparados pela fotorreativação.
Depurinação: perda de uma base guanina ou adenina
Mutações somática: não são hereditárias, ocorrem em células somáticas;
Mutações germinativas: podem passar para a prole, uma vez que ocorrem nas células germinativas: espermatogonias e ovogonias. 
MUTAÇÕES PONTUAIS 
São provocadas por alterações que ocorrem em um único par de bases, podendo ser alterações do tipo substituição, adição ou deleção.
Substituição: uma base purina é substituida por outra purina ou uma pirimidica por uma pirimidica = transição; uma base purina e substituida por uma pirimidina ou vice versa = transversão.
Adição ou Deleção: nesses casos a adição ou a deleção(retirada) de uma base nitrogenada fará com que toda a leitura da proteína seja alterada, uma vez que, se for adicionada uma base, todas as bases que vem após ela vão “pular” uma casa, alterando todos os outros códons. 
Tipos de Mutação Pontual 
Mutação nonsense ou sem sentido: ocorre a substituição de uma base nitrogenada, sendo que forma-se um códon de parada, dessa forma, a proteína terá sua produção terminada prematuramente. 
Mutação missense ou com sentido: ocorre a substituição de uma base nitrogenada por outra, formando um novo códon, o qual formará uma proteína diferente. 
Mutação por ganho de função: o produto gênico, após a mutação, ganha uma nova função a mais; mas a proteína em si não é alterada.
Mutação por perda de função: nesse caso, após a mutação, a proteína perde uma de suas funções; mas a proteína em si não é alterada.
Mutação nula: mutação em que ocorre perda total da função da proteína. 
Mutação silenciosa: ocorre a troca de uma base, mas ela não altera o aminoácido produzido, ou seja, eu formo um novo códon que produz a mesma proteína que era produzida antes. 
Mutação neutra: são mutações que ocorrem em regiões não codificadoras, ou seja, nos íntrons. 
Mutação frameshift: é a mutação provocada pela adição ou deleção de uma base nitrogenada, o que vai alterá todos os outros códons que se seguem, alterando toda a leitura.
Mecanismos de Reparo do DNA – Lesão em fita simples
Durante a replicação do DNA, a enzima polimerase, além de ter uma alta taxa de fidelidade, consegue geralmente, em casos de erros de pareamento de bases, reconhece-los, voltando imediatamente, retirando a base, pareando a base correta; no entanto, nem sempre todos os erros são corrigidos por ela dessa forma, fazendo com que ao final da divisão ocorra uma revisão no sentido 3’para 5’e caso erros sejam reconhecidos, eles serão corrijidos por determinados mecanismos.
O mecanismo básico do reparo do DNA constiste em:
1º Reconhecer a região danificada;
2º A região de pareamento incorreto é retirada, pela ação de enzimas (nucleases: endonucleases ou exonucleases) que quebram as ligações fosfodiester e pontes de hidrogênio – deixando uma extremidade 3’livre; 
3º A enzima polimerase sintetiza um novo filamento, no lugar em que foi clivada a região com erro, com base na fita que não sofreu lesão;
4º A enzima Ligase liga o fragmento recém sintetizado aos filamentos do lado, unindo a fita. 
Reparo por Excisão de Bases (BER)
1º Enzimas glicosilases fazem o reconhecimento do erro e retiram uma das bases;
2º Enzimas endonucleases quebram as ligações de fosfodiéster, retirando o complexo fosfato/açucar;
3º A enzima polimerase coloca um novo nucleotídeo com base na base existente;
4º A helicase une novamente a fita a base, deixando a fita contínua. 
Reparo por Excisão de Nucleotídeos (NER)
1º Ocorre o reconhecimento da lesão (mais extensa) na fita de DNA por um complexo de enzimas;
2º A enzina helicase cliva as ligações para fazer a retirada da área que contém o erro, sendo que ela corta um pouco mais longe da lesão, retirando um fragmento maior de DNA do que acontesse no reparo por excisão de bases;
3º A enzima polimerase se liga a extremidade 3’deixada após o corte da região de erro e faz o pareamneto das bases, com base na outra fita simples; 
4º Helicase liga os fragmentos de DNA. 
Mecanismos de Reparo do DNA – Lesão em Fita Dupla 
Reparo por Junções não Homólogas
1º Ocorre uma quebra na dupla fita de DNA;
2º As extremidades das duas fitas são cortadas e alinhadas;
3º A enzima ligase liga as duas fitas; 
Mecanismo rápido, no entanto, de baixa fidelidade. 
Reparo por Junções Homólogas 
1º Ocorre reconhecimento da quebra da dupla fita;
2º Proteínas RAD cortam as extremidades, endireitando as duas fitas quebradas, deixando extremidades 3’livres em ambas as fitas;
3º A cromátide irmã do cromossomo homólogo que não sofreu a quebra, se extende emd ireção a fita quebrada, para servir de molde para a síntese do DNA que foi retirado pela quebra;
4º Helicase une os filamentos.
TÉCNICA DE PCR
Usada para replicação de DNA in vitro, para análises desse DNA, o que pode ser usado para diagnóstico de doenças genéticas e virais. Essa técnica utiliza um termociclador (provoca alterações rápidas de temperatura). 
O QUE É NECESSÁRIO 
DNA molde – que se deseja ampliar 
Nucleotídeos 
Primers – feitos em laboratórios e comprados (não tem a enzima primase in vitro). 
DNA taq polimerase – ela é termoestável, sobrevive e atua desde temperatura ambiente até 100 graus, o que permite que ela não seja inativada pelas diferenças de temperaturas que ocorrem nas diferentes etapas. Se ela for colocada antes de termos todos os componentes, ela vai começar a duplicar, só que como ela não terá os componentes necessários essa duplicação gera produtos indesejáveis. 
MgCl – necessário para o funcinamento da Taq polimerase 
ETAPAS 
1ª Desnaturação: a temperatura é elevada a 94 graus, o que provoca a separação da dupla fita (in vitro não tem helicase);
2ª Anelamento: a temperatura é diminuida entre 50 e 60 graus, o que permite que os primers se ligam as fitas;
3ª Extensão: a temperatura é aumentada a 72 graus – nessa etapa, tem-se a ação da taq polimerase que pareia os nucleotídeos fazendo a replicação. 
Obs: essas três etapas ocorrem mais ou menos 30 vezes, ou seja, tem-se 30 ciclos, o que permite formar milhares de réplicas da fita de DNA 
4ª Resfriamento: a temperatura é reduzida para 4 a 10 graus, para que a solução não evapore 
Primers in vivo: RNA 
Primers in vitro: DNA 
PCR em tempo real: consegue ir acompanhando o processo pelo computador (ao vivo). Utiliza substâncias fluorescentes que se ligam ao DNA, o que permite a visualização. 
PCR convencional: só é possível ver o resultado no final.
	
Na PCR, são usados controles para evitar a contaminação da amostra:
Controle positivo: deve ser positivoAmostra não contaminada
Controle negativo: deve ser negativo
Se tiver alteração em qualquer um desses controles, a amostra está contaminada 	Diferenças entre duplicação in vivo e in vitro
In vivo: duplica a fita inteira
In vitro: duplica uma região/gene de interesse
In vivo: têm uma fita contínua e outra descontínua 
In vitro:as duas fitas são contínuas
TRANSCRIÇÃO
É um processo por meio do qual, a fita de DNA é usada como molde para a síntese de uma fita simples de RNA mensageiro, que será traduzido em proteínas ou em outros RNAs funcionais como ribossômico e transportador. 
A transcrição sempre ocorre no sentido 5’para 3’. 
PROMOTORES 
No processo de transcrição não existem primers, no entanto, existem regiões chamadas de promotores, as quais tem sequências consensos em diferentes genes e que permitem com que a enzima saiba o local a partir do qual ela deve iniciar a transcrição (os promotores ficam antes/ a montante do gene que será transcrito). As sequências consenso nos procariontes são TATA e GACA, já nos eucariontes, as sequências consenso são TATA e CAAT. 
RNAs POLIMERASE
As enzimas RNAs polimerases são as responsáveis pela transcrição, ou seja, elas que formam a fita de RNA com bases complementares a fita molde de DNA. Nos procariontes existe um único tipo de RNA polimerase, enquanto que nos eucariontes existem 3 tipos: RNA polimerase I, RNA polimerase II e RNA polimerase III. 
PROCARIONTES 
A transcrição em procariontes ocorre no citoplasma, onde a dupla fita do DNA circular deles é aberta para que ocorra o pareamento. A RNA polimerase de procariontes é formada por 5 subunidades, sendo que uma dessas 5, a sigma, necessita se ligar a RNA polimerase para que ela reconheça a região promotora. Depois disso, a RNA polimerase provoca a desnaturação da dupla fita de DNA, quebrando as pontes de hidrogênio entre a dupla fita e expondo as bases. Diferente do processo de replicação, na transcrição somente uma fita é utilizada como fita molde e a outra é chamada de fita codificadora. Após isso, a RNA polimerase começa a avançar em sentido 5’- 3’fazendo com que o fator sigma seja liberado do complexo e é feita toda a transcrição de um determinado gene (diferente da replicação, em que toda a fita de DNA é desnaturada e copiada, na transcrição isso ocorre somente em um pedaço dela, em um determinado gene). 
TÉRMINO DA TRANCRIÇÃO
Nos procariontes, existem duas formas de finalizar a transcrição:
· Independente da proteína rho (90%): nesse tipo, tem-se uma sequência de bases guanina e citocina, seguida de uma sequência de adenina, no final do gene, o que faz com que quando transcritas, essas bases se atraiam e formem pontes de hidrogênio entre elas, o que forma uma espécie de grampo e que impede que a RNA polimerase continue se movimentando, dessa forma, ela se desliga da fita molde e a fita de RNA é liberada no citoplasma. 
· Dependente da proteína rho: nesse caso, a proteína rho, uma proteína circular, “entra” na fita de RNA, englobando ela, e percorrendo ela até a extremidade 3’ linha dela, empurrando a RNA polimerase e a fita molde, forçando dessa forma a liberação da fita de RNA desse complexo. 
EUCARIONTES 
Nos eucariontes o processo de transcrição ocorre no núcleo e depois essa fita simples de DNA vai para o citoplasma, onde ocorre a tradução. Diferente dos procariontes, os eucariontes possuem três diferentes tipos de RNAs polimerases, sendo que a RNA polimerase II é a mais importante aqui, pois é ela que forma o RNAm que será traduzido em proteínas. Diferente dos procariontes que dependem da subunidade sigma, as RNAs polimerases dos eucariontes necessitam que fatores de transcrição se liguem na região promotora primeiramente, para que após isso ela consiga reconhecer essa região e se ligar a ela. Esses fatores de transcrição se ligam na seguinte ordem:
TFIID – reconhece o TATA box TFIIB TFIIF + RNA polimerase 
 TFIIE
TFIIH
Depois que os fatores de transcrição estão ligados a região promotora, a RNA polimerase começa a fase de alongamento e os fatores de transcrição são liberados e assim é feito o pareamento das bases, da mesma forma que ocorre em procariontes. 
PROCESSAMENTO DO RNA 
Para que o RNA mensageiro consiga sair do núcleo pelos poros e ir para o citoplasma onde será traduzido, ele precisa sofrer algumas alterações, as quais não ocorrem em procariontes, nem em fitas de RNA transcritas pelas enzimas RNA polimerase I e III, ou seja, essas alterações são reconhecidas pelos ribossomos como uma fita de RNA que deve ser traduzida em proteína. 
· CAP: consiste na retirada de um fosfato e a adição de um grupo metil (metil-guanosina) na extremidade 5’ da fita de RNA, o que atua como uma capa, protegendo contra degradação. 
· Cauda poli A ou poliadenilação: é uma alteração que ocorre na extremidade 3’, a qual consiste em uma sequência de adenina, seguida por uma sequência rica em guanina e uracila.
· Splicing: consiste na retirado dos íntrons (sequências não codificadoras) e união dos éxons. 
Tanto o cap quanto a cauda poli A, aumentam a estabilidade dessa fita de RNA, à medida que eles protegem ela de degradações por enzimas presentes no citoplasma. Essas duas alterações somente ocorrem pelos RNAs transcritos pela RNA polimerase II, sendo que ela possui uma cauda (CTD), na qual as proteínas que fazem essas alterações ficam “agarradas” até que elas sejam utilizadas. 
SPLICING
O splicing consiste na retirada dos íntros e junção do éxons. Esse processo ocorre a partir do reconhecimento de snRNAs das sequências que formam o início (GU) e o término dos íntrons (AG), as quais se unem a essas sequências, aproximando as duas extremidades do íntron. A partir daí uma adenina presente um pouco antes da sequência final, atrai o fosfato presente no início do íntron, provocando a quebra da ligação dele com o éxon anterior e formando um laço; com isso a hidroxila final do éxon anterior ao íntron é atraída pela hidroxila da parte inicial do éxon posterior a íntron, essa aproximação deles que ocorre por afinidade, faz com que eles se liguem, forçando a quebra da ligação do íntron, o que libera ele da fita de RNA. 
SPLICING ALTERNATIVO 
O splicing alternativo é um tipo de splincing no qual não são retirados somente os íntrons, mas também determinados éxons, o que permite que um mesmo gene, dependendo dos éxons que foram retirados dele, possa codificar diferentes proteínas. 
TÉRMINO DA TRANSCRIÇAOTanto em eucariontes quanto em procariontes, assim que a RNA polimerase vai se movimentando, ao longo da fita molde, a parte já transcrita do DNA vai se renaturando. Além disso, as enzimas topoisomerases auxiliam estabilizando a parte desnaturada e impedindo uma superhelicoidação. 
TRADUÇÃO OU SÍNTESE PROTEÍCA 
A tradução proteica é o processo por meio do qual as proteínas são sintetizadas. 
COMPONENTES PARA TRADUÇÃO 
Para que a tradução aconteça são necessários:
· RNAm - determina a sequência/ordem de aminoácidos da proteína;
· RNAt – leva os aminoácidos até os ribossomos, sendo que cada RNAt possui um anticódon complementar ao códon do RNAm; 
· Aminoácidos - são ligados por ligações peptídicas;
· Aminoacil sintetase ou aminoacil tRNA sintetase – enzima que catalisa a ligação do RNAt com seu respectivo aminoácido;
· Ribossomo; unidade que faz a leitura dos códons do RNAm.
RNAm 
É formado pela transcrição que ocorre no núcleo das células eucariontes, sendo que ele é formado a partir de um gene do DNA, desse modo, ele contém a sequência codificadora para uma proteína. Resumidamente, o RNAm contém os códons que determinarão a sequência dos aminoácidos da proteína em formação. O RNAm dos eucariontes é chamado de monocistrômico, já o RNAm dos procariontes é chamado de policistrômico, isso porque, nos eucariontes, uma fita de RNAm codificara uma única proteína, a medida que somente um códon AUG é reconhecido como códon de iniciação. Já nos procariontes, uma fita de RNAm codifica várias proteínas, uma vez que a cada AUG, lido pelo ribossomo, considera-se um novo códon de iniciação, fazendo com que a síntese daquela proteína pare e comece a síntese de outra, em uma mesma fita de RNAm. 
CÓDONS 
Os códons são formados por um conjunto de três bases nitrogenadas, sendo que cada um desses códons determina um aminoácido.Para cada um desses códons do RNAm terá um anticódon correspondente nos RNAt e o emparelhamento cód0n-anticódon é chamado de centro decodificador. 
CÓDIGO GENÉTICO 
O código genético é o conjunto dos 64 códons, com os respectivos aminoácidos que cada um deles codifica, sendo que destes 64 códons, 1 é o códon de iniciação que codifica a metionina e 3 destes são stop códons, os quais não codificam nenhum aminoácido. 
O código genético é chamado de degenerado/redundante pois existem diferentes códons que codificam os mesmos aminoácidos (por isso existem as mutações silenciosas). O código genético é igual em todas as pessoas, com exceção de quando ocorrem mutações (ele é praticamente universal). 
AMINOACIL-SINTETASE 
A aminoacil-sintetase é uma enzima que possui dois sítios, uma para um aminoácido específico e um sítio de ligação para um RNAt específico, dessa forma, essa enzima catalisa a ligação do aminoácido ao RNAt. A ligação entre o aminoácido o RNAt é uma ligação de alta energia, sendo que essa energia é usada posteriormente para que ocorre a ligação peptídica desse aminoácido com a cadeia em crescimento.
RIBOSSOMOS 
Os ribossomos são formados por duas subunidades, sendo que a subunidade menor possui um sítio de ligação para o RNAm e a subunidade maior possui os sítios A, P e E, nos quais os RNAt se ligam. Os polissomos são vários ribossomos ligados a uma única fita de RNAm, traduzindo ela, todos ao mesmo tempo. 
INÍCIO DA TRADUÇÃO
A tradução tanto em eucariontes quanto em procariontes depende de fatores de iniciação, os quais diferem entre procariontes e eucariontes. Nos eucariontes, esses fatores de iniciação ligam-se a subunidade menor do ribossomo e reconhecem o CAP (capeamento) na extremidade 5’ ligando-se dessa forma a fita de RNAm. A fita de RNAm desliza pelo ribossomo até que o códon de iniciação (AUG – metionina) seja lido. Após o códon de iniciação ser reconhecido, o RNAt que possui um anticódon complementar ao do RNAm, liga-se ao sítio P e catalisa a ligação do 1º aminoácido, após isso a subunidade maior do ribossomo se liga ao complexo e os fatores de iniciação são liberados. Já nos procariontes, devido o RNAm não possuir CAP, o ribossomo se liga a uma sequência chamada de shine-delgaro, composta por até 6 nucleotídeos que está anterior ao códon de iniciação AUG (essa sequência determina qual será o códon de iniciação nos procariontes). 
OBS: o RNAm é lido do sentido 5’ para o sentido 3’
ALONGAMENTO 
O alongamento ocorre a medida que a fita de RNAm vai deslizando, permitindo que novos códons sejam lidos. Do segundo códon em diante, ou seja, apenas com exceção do RNAt met todos os outros RNAt ligam-se primeiramente no sítio A (onde ocorre a ligação peptídica), depois deslocam-se para o sítio P, e em seguida para o sítio E, onde são ejetados do complexo de tradução. 
LIGAÇÃO PEPTÍDICA 
A ligação peptídica é a ligação que ocorre entre os aminoácidos da cadeia peptídica. Essa ligação é catalisada por uma enzima, a peptidiltransferase, a qual catalisa a ligação do aminoácido do RNAt que está no sítio P com o último aminoácido da cadeia que está ligado ao RNAt do sítio A. 
TÉRMINO DA TRADUÇÃO 
O término da tradução ocorre quando, por meio do deslizamento do RNAm, o ribossomo reconhece um dos três códons de terminação existentes. Como não há aminoácidos codificados pelos stop códons, quando eles são reconhecidos, fatores de liberação se ligam no sítio A e ocorre a liberação dos componentes do complexo de tradução, fazendo com que as subunidades do ribossomo, a proteína recém-sintetizada e a fita de RNAm sejam liberadas no citoplasma da célula (a enzima peptidiltransferase catalisa a ligação de uma molécula de água na extremidade da cadeia peptídica). 
PROCESSAMENTO DAS PROTEÍNAS 
As proteínas ao final da tradução não estão ativas, desse modo, elas precisam ser processadas após a tradução para tornarem-se ativas:
· Dobramento das proteínas: o dobramento das proteínas é feito pelas chaperonas (ocorre durante a tradução). 
· Processamento e direcionamento: algumas proteínas como aquelas que devem ser secretadas para fora das células, como hormônios e enzimas, precisam ser processadas no complexo de golgi, empacotadas e direcionadas. 
· Remoção da metionina inicial. 
DIFERENÇAS NA TRADUÇÃO DE EUCARIONTES E PROCARIONTES
Nos procariontes a tradução ocorre no citoplasma concomitante com a transcrição. Já nos eucariontes a transcrição ocorre no núcleo e a tradução ocorre no citoplasma. Existem diferenças no tamanho dos ribossomos, sendo que os ribossomos procarióticos são menores. 
ANTIBIÓTICOS
Os antibióticos que são usados para combater bactérias agem nos processos de tradução, impedindo de alguma forma, que eles ocorram. Esses antibióticos tiram vantagens das diferenças entre os mecanismos de síntese proteica em eucariontes e procariontes, dessa forma, a tradução de procariontes é inibida, sem afetar que ocorram as outras sínteses proteicas no organismo do paciente.
	
CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA EM PROCARIONTES 
Operon Lac 
Em eucariontes, como os humanos, a expressão gênica envolve várias etapas e a regulação de genes pode acontecer em qualquer uma delas. Contudo, muitos genes são regulados primariamente no momento da transcrição:
· Metilação e acetilação do DNA: 
Enzima aminoacil sintetase. 
Controle transcricional 
Óperon lac: lactose e controle negativo.
DNA ligase
DNA polimerase
Enzimas de restrição 
Clonagem 
Transformação bacteriana 
Escherichia coli: fases de crescimento bacteriano 
Southern blot, western blot, northern blod

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