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DOSE RESPOSTA Cristiano Quaresma da Silva | Estácio DEFINIÇÃO • Relaciona as características de exposição a um agente e seu espectro de efeitos; • Do ponto de vista prático, existem dois tipos de relações dose resposta: 1. Relação dose resposta individual. 2. Reação dose resposta quântica. REAÇÕES DOSE RESPOSTA INDIVIDUAL OU GRADUADA • São caracterizadas por um aumento na gravidade da resposta relacionado à dose, conforme podemos observar nas figuras ao lado; • Observemos que ela é característica de indivíduos e não de toda população. RELAÇÃO DOSE RESPOSTA QUANTAL • Pode ser descrita como do tipo “tudo ou nada”, ou seja, em qualquer dose administrada um indivíduo é dito “respondente” ou “não respondente”. • No exemplo ao lado temos a dose resposta quantal, com relação à letalidade. • Composto A possui curva dose resposta “horizontal”, o que significa isso na prática? • Composto B possui curva dose resposta “vertical”, o que significa isso na prática? • Observar que a DL50 é praticamente a mesma para ambos (8 mg/kg) e que na metade deste valor (4 mg/kg) menos de 1% de B morreriam, contra 20% de A. INCLINAÇÃO DA CURVA DOSE RESPOSTA FORMA DA CURVA DOSE- RESPOSTA • Nutrientes essenciais: são necessário para manutenção da vida – vitaminas, cromo, cobalto e selênio. • Hormesis: substâncias tóxicas que, em baixa quantidade, possuem efeito benéfico, mas em alta quantidade possuem efeito tóxico, conforme figura ao lado. AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DOSE RESPOSTA • Comparação de dose resposta: • Apesar de termos curvas paralelas ED e LD podem não ter o mesmo mecanismo. • Índice Terapêutico: TD 50 /ED 50 • Margem de Segurança: LD 1 /ED 99 • Potência versus eficácia: • Potência está relacionada com as posições relativas ao longo do eixo de dosagem; • Eficácia está relacionada com o limite de relação dose resposta no eixo resposta. VARIAÇÃO DAS RESPOSTAS TÓXICAS TIPOS • TOXICIDADE SELETIVA: uma substância química produz lesão em um sem causar em outro. • ESPÉCIES DIFERENTES: “resultados experimentais em animais, quando devidamente qualificados, são aplicáveis em humanos”. • DIFERENÇAS INDIVIDUAIS DE RESPOSTAS: polimorfismo genético. TESTES DE TOXICIDADES DESCRITIVAS EM ANIMAIS PRINCÍPIOS • Basicamente são dois: 1. Efeitos de um composto em animais de laboratório, quando devidamente qualificados, são aplicáveis a humanos; 2. A exposição de animais de experimentação a agentes tóxicos em altas doses é um método necessário e válido na identificação de possíveis riscos a seres humanos porque a incidência de um efeito é maior com o aumento da dose ou da exposição. LETALIDADE AGUDA (DL50) Uso da via oral e/ou outra via prevista de exposição. Uma ou mais espécies de animais – camundongo e rato / coelho e cachorro. Verificar quantos animais morrem durante 14 dias após administração de uma única dose. 1) Fornecer estimativas quanto à toxidade aguda; 2) Identificar órgão-alvo e outras manifestações clínicas; 3) Verifica diferença entre as espécies; 4) Estabelece reversibilidade da resposta tóxica; 5) Orienta sobre doses a serem usadas em outros estudos. *SEU USO É CONTROVERSO* IRRITAÇÃO DÉRMICA E OCULAR SENSIBILIZAÇÃO • Substância é administrada diretamente sobre a pele durante 2 – 4 semanas; • 2 – 3 semanas após a última administração é aplicada uma concentração não irritante. Será avaliado o aparecimento ou não de eritema. ENSAIOS SUBAGUDOS • São realizados para que sejam obtidas informações sobre a toxicidade de um produto químico após a administração repetida ( 14 dias); • Serve também para auxiliar na determinação das doses para estudo da Toxicidade Subcrônica. ENSAIOS SUBCRÔNICOS • Geralmente têm duração de 90 dias; • Seus principais objetivos são obter o: a) LOAEL; b) NOAEL; c) Identificar e caracterizar o órgão afetado pela substância tóxica. • São geralmente realizados em dois animais (ratos e cães para o FDA e camundongos e ratos para a EPA). • 3 doses administradas: uma dose menor que a DL10, uma dose baixa que não produz efeitos tóxicos aparentes e uma intermediária. ENSAIOS CRÔNICOS • São parecidos com os subcrônicos, tendo tão somente uma duração muito maior (6 meses a 2 anos); Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19
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