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Seção 1 SUA PETIÇÃO DIREITO PENAL 10 Futuro jurista, seja bem-vindo à Prática Penal. Nesta matéria, visaremos delimitar dificuldades que praticamente todos os alunos de Direito possuem ao se deparar com uma peça prática. O caso que trabalharemos diz respeito à prisão de indivíduo acusado de homicídio doloso que fora reconhecido pela irmã da vítima como autor do crime. João das Couves de Andrade foi alvejado com três tiros à queima roupa em uma praça da cidade de Contagem, região limítrofe com a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O crime aconteceu às 22h do dia 2 de junho de 2019. João estava acompanhado de sua irmã, Maria Flor de Andrade, que havia se afastado um pouco para comprar pipoca. Ela ouviu os tiros que alvejaram o irmão e correu para tentar salvá-lo, momento em que o agressor fugiu do local em uma moto. João foi levado para o Hospital de Belo Horizonte em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu poucos dias após o crime no nosocômio. Durante a investigação do homicídio, o delegado pediu a Maria para que fizesse o reconhecimento do autor do crime. Para isso, mostrou a ela várias fotos de indivíduos que haviam sido presos em flagrante delito naquela região pelo cometimento de delitos diversos. Maria relatou ao delegado não estar segura para realizar o reconhecimento fotográfico, já que o delito aconteceu à noite e, além de o local do crime estar escuro, ela se encontrava psicologicamente abalada. Todavia, no seu entendimento, analisando bem as provas, parecia ser Joaquim das Couves o provável autor do delito, pois, segundo ela, ambos eram brancos, magros e possuíam a cabeça raspada. Após o reconhecimento, o delegado concluiu o inquérito policial e enviou as peças para o Juiz de Direito de Belo Horizonte, que as remeteu ao Ministério Público para manifestação. O órgão do Ministério Público denunciou Joaquim por homicídio doloso, incurso no §2º do inciso IV do art. 121 CP. A denúncia foi recebida, e a Ação Penal encontra-se em trâmite na cidade de Belo Horizonte/MG. Desesperada, a família de Joaquim contrata você como advogado para patrocinar a sua defesa, apresentando a peça cabível no prazo legal estipulado. Seção 1 DIREITO PENAL Sua causa! 10 João faleceu no dia 4 de junho de 2019, tendo sido Joaquim denunciado no dia 20 de setembro de 2019, e a citação pessoal ocorreu no dia 7 de outubro de 2019, segunda-feira. Você deverá realizar a peça processual cabível. Atenção: a interposição da peça deverá acontecer no último dia do prazo. Antes de iniciar a discussão do caso hipotético narrado, é necessário observar se as regras de competência tocantes ao caso foram atendidas. O art. 70 do CPP dispõe que é competente para julgamento o foro do local em que se consumou o delito. Portanto, em regra, no processo penal, utiliza-se a Teoria do Resultado: “Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução” (BRASIL, 1941, [s. p.]). Contudo, o STJ entende que, quando a vítima é socorrida e morre em lugar diverso daquele em que houve a ação delitiva, a competência deve ser determinada pelo local no qual ocorrera o último ato de execução, e não mais pelo local do resultado. PROCESSUAL PENAL. COMPETÊNCIA. HOMICÍDIO. ART. 70. CPP. I – o artigo 70 do Código de Processo Penal, explicitamente, indica que o critério ali enunciado atua como regra geral. Incidem pois em casos especiais os princípios reitores da competência. II – O princípio que rege a fixação de competência é de interesse público, objetivando a alcançar não só a sentença formalmente legal e se possível justa. III- A orientação básica da lei é eleger situações que melhor atendam a finalidade do processo. Este busca a verdade real. A ação penal, então, deve desenrolar-se no local que facilite a melhor instrução a fim de o julgamento projetar a melhor decisão. IV – No caso dos autos, a ação foi praticada em Catalão; a morte em hospital de Brasília. A vítima removida em consequência da extensão da conduta delituosa. Evidente na espécie o juízo da ação é o local que melhor atenda o propósito da lei. Ali se desenvolveram os atos da conduta delituosa. Agente e vítima moravam no local. A morte em Brasília foi uma ocorrência acidental. V – Conflito conhecido e declarado competente o Juízo de direito de Catalão – GO o Suscitado. (CC n. 8.734/DF). (STJ – CC: 151836 GO 2017/0083687-2, Relator: Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 14/06/2017, S3 – TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 26/06/2017) Assim dispõe Gustavo Henrique Badaró: Um tema que tem despertado discussões é o caso de homicídio em que, ante a necessidade de se socorrer a vítima, o resultado morte venha ocorrer em local distinto daquele em que se deu a ação delitiva. Tem-se aceito, em tal hipótese, que o ‘local do crime’, para fins de determinação da competência territorial, será aquele em que ocorreu o último ato de execução, e não o local do resultado. (BADARÓ, 2016, p. 238) Fundamentando! 10 Quanto ao mérito da questão, o aluno deve atentar-se aos seguintes fatos: uma pessoa tornou-se ré em ação penal após seu reconhecimento fotográfico; no momento do crime, a testemunha principal não estava no local; o crime aconteceu à noite, portanto o ambiente encontrava-se escuro, o que dificultava a visualização correta do agressor pela testemunha. A legislação nos traz alguns dispositivos que devem ser seguidos para que haja o reconhecimento de uma pessoa e para que tal fato possa ser utilizado como meio de prova no processo penal. Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma: I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida; Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la; (BRASIL, 1941, [s. p.]) Apesar de não estar especificado em lei, o reconhecimento fotográfico tem sido aceito pela doutrina e jurisprudência, mas trata-se de uma prova frágil, que deve ser utilizada apenas quando não for possível o reconhecimento pessoal. Além disso, não pode ser utilizado como a única prova a embasar uma condenação, exatamente pela sua falibilidade, como disciplina Badaró: Não se trata, pois de um simples caso de prova atípica, que seria admissível ante a regra do livre convencimento judicial. As formalidades de que se cerca o reconhecimento pessoal são a própria garantia da viabilidade do reconhecimento como prova, visando a obtenção de um elemento mais confiável de convencimento. (BADARÓ, 2016, p. 484) Esse tem sido também o entendimento majoritário dos tribunais superiores. EMENTA HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO DE PESSOA REALIZADO NA FASE DO INQUÉRITO POLICIAL. INOBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO PREVISTO NO ART. 226 DO CPP. PROVA INVÁLIDA COMO FUNDAMENTO PARA A CONDENAÇÃO. R PROBATÓRIO. NECESSIDADE PARA EVITAR ERROS JUDICIÁRIOS. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. O reconhecimento de pessoa, presencialmente ou por fotografia, realizado na fase do inquérito policial, apenas é apto, para identificar o réu e fixar a autoria delitiva, quando observadas as formalidades previstas no art. 226 do Código de Processo Penal e quando corroborado por outras provas colhidas na fase judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. Segundo estudos da Psicologia moderna, são comuns as falhas e os equívocos que podem advir da memória humana e da capacidade de armazenamento de informações. Isso porque a memória pode, ao longo do tempo, se fragmentar e, por fim, se tornar inacessívelpara a reconstrução do fato. O valor probatório do reconhecimento, portanto, possui considerável grau de subjetivismo, a potencializar falhas e distorções do ato e, consequentemente, causar erros judiciários de efeitos deletérios e muitas vezes irreversíveis. 3. O reconhecimento de pessoas deve, portanto, observar o procedimento previsto no art. 226 do Código de Processo Penal, cujas formalidades constituem garantia mínima para quem se vê na condição de suspeito da prática de um crime, não se tratando, como se tem compreendido, de "mera recomendação" do legislador. Em verdade, a inobservância de tal procedimento enseja a nulidade da prova e, portanto, não pode servir de lastro para sua condenação, ainda que confirmado, em juízo, o ato realizado na fase inquisitorial, a menos que outras provas, 10 por si mesmas, conduzam o magistrado a convencer-se acerca da autoria delitiva. Nada obsta, ressalve-se, que o juiz realize, em juízo, o ato de reconhecimento formal, desde que observado o devido procedimento probatório. 4. O reconhecimento de pessoa por meio fotográfico é ainda mais problemático, máxime quando se realiza por simples exibição ao reconhecedor de fotos do conjecturado suspeito extraídas de álbuns policiais ou de redes sociais, já previamente selecionadas pela autoridade policial. E, mesmo quando se procura seguir, com adaptações, o procedimento indicado no Código de Processo Penal para o reconhecimento presencial, não há como ignorar que o caráter estático, a qualidade da foto, a ausência de expressões e trejeitos corporais e a quase sempre visualização apenas do busto do suspeito podem comprometer a idoneidade e a confiabilidade do ato. (...) HABEAS CORPUS Nº 598.886 - SC (2020/0179682-3). Dessa forma, é necessário que, na realização da peça, o aluno se atente ao conteúdo probatório e verifique se ele possui a robustez necessária para uma condenação criminal. A utilização de provas em desacordo com as formalidades legais é causa de nulidade e deve ser alegada na peça. Távora e Alencar, parafraseando Mirabete (2003), assim dispõem sobre nulidade: “é, sob um aspecto, vício, sob outro sanção, podendo ser definida como a inobservância de exigências legais ou a falha ou imperfeição jurídica que invalida ou pode invalidar o ato processual ou todo o processo” (TÁVORA; ALENCAR, 2019, p. 1547). Constranger alguém a responder a um processo penal apenas com base em reconhecimento fotográfico viola o princípio da inocência ou da não culpabilidade, previsto na Constituição Federal, pois ninguém pode ser processado ou ter a sua liberdade cerceada sem provas ou com fundamento em provas manifestamente ilegais, entendidas como as ilegais e as ilícitas propriamente ditas. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. (BRASIL, 1988, [s. p.]) Observar, ainda, os seguintes dispositivos da Constituição Federal de 1988: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; 10 c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; (BRASIL, 1988, [s. p.]) E do CPP: Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão. (BRASIL, 1941, [s. p.]) Figura 1.1 | STJ absolve condenado apenas com base em reconhecimento fotográfico Fonte: Atualização Direito (2020). Ao estudar competência em Direito Penal, não se pode confundir o art. 6º do Código Penal, que diz respeito à Teoria da Ubiquidade com o art. 70 do CPP, o qual se refere à Teoria do Resultado. As normas parecem se conflitar, mas o conflito é apenas aparente. Quando um crime acontece dentro do Brasil, utiliza-se a Teoria do Resultado, ou seja, o art. 70 do CPP, mas quando um crime é praticado a distância, utiliza-se a Teoria da Ubiquidade, ou seja, o art. 6º do CP. PONTO DE ATENÇÃO 10 Para elaborarmos uma peça de Direito Penal, precisamos responder a algumas perguntas: 1. O crime praticado é de ação penal pública ou privada? 2. Em qual momento da persecução penal nos encontramos? 3. Qual é o rito processual utilizado? 4. O réu está preso? 5. De quem é a competência para julgar tal fato? Após responder a essas perguntas, podemos começar a desenvolver a nossa peça. Para isso, assim como fizemos cinco perguntas para identificar a peça, utilizaremos cinco passos para desenvolvê-la: 1. Iniciaremos os nossos fundamentos com um artigo da Constituição Federal. Sempre existirá um dispositivo em que se poderá embasar uma tese defensiva, por esse motivo, é de extrema necessidade que o aluno tenha um bom conhecimento em Direito Constitucional para o desenvolvimento de qualquer peça. OBS.: a dignidade da pessoa humana pode ser utilizada em praticamente todas as teses defensivas. 2. Após a utilização de um artigo da Constituição Federal, é interessante que se utilize um ou mais artigos da legislação infraconstitucional e, evidentemente, se explique o motivo da citação legal. 3. Precisamos utilizar também a doutrina. Se possível, mais de um doutrinador com o mesmo entendimento. A utilização de uma doutrina atual enriquece qualquer peça. 4. Não podemos deixar de utilizar uma jurisprudência atual acerca do assunto debatido. Deve-se preferir jurisprudência de tribunais superiores. Atenção: jurisprudências são decisões reiteradas dos tribunais; decisões isoladas devem ser evitadas. 5. Se possível, utilizar súmulas, vinculantes e/ou não vinculantes. A primeira coisa a se fazer em uma peça processual é o endereçamento, ou seja, precisamos saber de quem é a competência para analisar aquele fato. Por esse motivo, antes de ajuizar uma ação ou apresentar qualquer peça processual, é necessário que o aluno conheça as regras de competência. Vamos peticionar! 10 Após o endereçamento, precisamos realizar um preâmbulo, no qual colocaremos todos os dados das partes. Nunca se deve inventar dados nas peças práticas da OAB, pois essa situação é passível de identificação da sua prova, o que o desclassificará. Ex.: precisamos qualificar o nosso cliente Joaquim das Dores. Como podemos fazer? Joaquim das Dores, nacionalidade; estado civil; profissão; CPF; RG; residente e domiciliado na Rua, número, Bairro, Cidade, Estado, vem por meio de seu advogado (procuração anexa) apresentar ..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. Observe que o problema prático que temos para trabalhar não informou os dados completos de Joaquim das Dores, e não podemos inventá-los. Portanto, devemos escrever o que deveria estar ali, assim o examinador perceberá que sabemos qualificar um indivíduo e só não o fizemos por não possuirmos os referidos dados. Após o preâmbulo,iniciaremos os fatos, que é a história contada pelo examinador na questão. Não devemos resumi-los, pois poderemos omitir informações importantes. Depois disso, iniciaremos os fundamentos jurídicos. É nesse ponto que demonstramos nosso conhecimento. Portanto, façamos com muita atenção, a fim de demonstrar para o examinador que somos conhecedores do assunto. Antes de começarmos a tratar especificamente do mérito, pode ser que haja alguma questão preliminar ou prejudicial que precise ser alegada, por exemplo, a incompetência absoluta ou relativa. Logo após a fundamentação, é hora de fazer os pedidos. Cuidado, pois só podemos pedir o que fundamentamos. Além de precisar arrolar as testemunhas, vamos arrolar o máximo de testemunhas possíveis para aquele caso, visto que isso demonstrará conhecimento. Com essas dicas, conseguiremos identificar a nossa peça e desenvolvê-la. Não fique tímido e use a sua criatividade e os conhecimentos acumulados durante curso. Sem inventar dados, haverá sucesso. Vamos peticionar? Referências ALVES, L. B. M. Processo Penal. Parte Geral. 9. ed. Salvador, BA: JusPodium, 2019. ATUALIZAÇÃO DIREITO. STJ absolve condenado apenas com base em reconhecimento fotográfico. Jusbrasil, 2020. Disponível em: https://atualizacaodireito.jusbrasil.com.br/noticias/1113982331/stj- absolve-condenado-apenas-com-base-em-reconhecimento-fotografico. Acesso em: 19 jun. 2021. BADARÓ, G. H. Processo Penal. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. https://atualizacaodireito.jusbrasil.com.br/noticias/1113982331/stj-absolve-condenado-apenas-com-base-em-reconhecimento-fotografico https://atualizacaodireito.jusbrasil.com.br/noticias/1113982331/stj-absolve-condenado-apenas-com-base-em-reconhecimento-fotografico 10 BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 19 jun. 2021. BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm. Acesso em: 19 jun. 2021. BRASIL. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto- Lei/Del3689.htm. Acesso em: 19 jun. 2021. MIRABETE, J. F. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. TÁVORA, N.; ALENCAR, R. R. Curso de Direito Processual Penal. 14. ed. Salvador, BA: JusPodium, 2019. about:blank about:blank about:blank about:blank Figura 1.1 | STJ absolve condenado apenas com base em reconhecimento fotográfico Fonte: Atualização Direito (2020).
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