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RESENHA O DISCURSO DO MÉTODO

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UNICEUG – Centro Universitário de Goiânia. 
Goiânia, 09 de abril de 2020. 
Aluna: Adiléia Alves Aires 
RA: 022900014599 
1º Período (PS1P29) 
Professora: Andréia Souza Reis 
Matéria: História da Psicologia. 
 
 
RESENHA O DISCURSO DO MÉTODO 
 
O objetivo desse material é refletir sobre as principais transformações no início 
da era moderna que de certa forma influenciaram o filosofo e matemático francês Renê 
Descartes a escrever sua obra Discurso do Método na primeira metade do século XVII. 
O Discurso do Método é o resultado da decisão de Descartes de colocar em 
dúvida todo o conhecimento que ele herdou de seus mestres. Educado pelos jesuítas e 
com um amplo conhecimento da filosofia escolástica, Descartes resolve, como ele 
mesmo diz, demolir toda essa base herdada para produzir uma nova construção mais 
sólida feita por ele mesmo. A partir disso, Descartes propõe nunca aceitar coisa alguma 
como verdadeira sem que a conhecesse como tal, e não incluir aos seus juízos nada 
além daquilo que se apresentasse tão clara e distintamente a seu espírito, que não 
tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida. Para tanto, ele inicia seus 
questionamentos sobre as certezas confiadas as estruturas científicas e eclesiásticas 
de sua época, afirmando que a tarefa de suas pesquisas estariam centradas em “[...] 
retirar-lhes essa confiança, para substituí-las em seguida por outras melhores ou então 
pelas mesmas, após tê-las ajustado ao nível da razão” (DESCARTES, 1999, 25). 
Descartes, para discernir entre o verdadeiro e o falso, “passa a rejeitar como 
absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida a fim de ver 
se, após isso, não restaria algo em seu crédito que fosse inteiramente indubitável”. Ele 
usa aqui a razão para entender as coisas do mundo, pois salienta que “os nossos 
sentidos nos enganam às vezes”. Diz ele que se posso me enganar com as impressões 
de meus sentidos ou de pensamentos que tenho quando estou acordado (pois posso 
ter os mesmos pensamentos quando estou dormindo), tudo que tenho em concreto são 
ilusões. Mas, uma coisa é verdade: se estou pensando, eu existo (eu penso, logo 
existo)”. Assim, constata o filósofo que era ele “uma substância cuja essência ou 
natureza consiste apenas no pensar, e que, para ser, não necessita de nenhum lugar, 
nem depende de qualquer coisa material”. E se não depende de coisa material, não 
depende do corpo pois o que pensa é a alma. Então, para Descartes, a alma é 
“inteiramente distinta do corpo e, mesmo, que é mais fácil de conhecer do que ele, e, 
ainda que este nada fosse, ela não deixaria de ser tudo o que é”. Mas, continua 
Descartes, conhecer é uma perfeição maior do que duvidar. Mesmo o raciocinar, o 
pensar, foi colocado em mim por algo superior - Deus.

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