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Agentes agressores

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Relatório de Tutoria P1M2 2021-1
	N° do Problema: 01
	Data da Análise: 05/04/2021	
	Data da Resolução: 07/04/2021
	Professor: Patrícia Maria da Silva
	Coordenador: Pétala
	Relator: Beatriz
	1º Passo: Definir os Termos Desconhecidos
· Amigdalite bacteriana: é uma inflamação das amígdalas, acometem a faringe, as tonsilas palatinas e as tonsilas faríngeas, sendo um dos principais distúrbios encontrados em ambulatórios de otorrinolaringologia, que são estruturas localizadas na garganta, causada por bactérias geralmente do gênero Streptococcus. Essa inflamação normalmente causa febre, dor de garganta e dificuldade para engolir, o que leva à perda de apetite. Normalmente é transmitida quando se inspira gotículas, de tosse ou espirro, infectadas com bactérias que acabam se alojando nas amígdalas, se desenvolvem e causam a infecção. O tratamento da amigdalite bacteriana é quase sempre feito com o uso de um antibiótico de amplo espectro, como a amoxicilina.
· Fotossensibilidade: É induzida por substâncias variadas, muitas delas medicamentos, que se depositam na pele e, por absorverem raios UV, podem ser ativadas, originar radicais livres e ter efeitos tóxicos; com isso, causam eritema, edema e, às vezes, bolhas, exacerbando os efeitos da luz. Essa sequência constitui uma reação do tipo fototóxica. Outras vezes, uma substância se deposita na pele e, por ação de raios UV, é ativada e forma radicais que funcionam como haptenos, os quais se ligam a proteínas da epiderme e induzem uma resposta imunitária, com reações semelhantes às da dermatite de contato: eczema, vermelhidão, edema, prurido e bolhas. Trata-se de uma reação tipicamente fotoalérgica.
Há fármacos que são eminentemente fototóxicos, como fenotiazínicos, psoralenos e metotrexato, e outros predominantemente fotoalérgicos, como quinidina e quinino; outros têm os dois efeitos, como sulfonamidas e ciclamatos. Quando o fotossensibilizador é de natureza vegetal, fala-se em fitofotodermatose (comum após contato com folhas de figo, sumo do limão etc.).
A fotossensibilização pode ocorrer em doenças sistêmicas, como o lúpus eritematoso, no qual a exposição aos raios UV pode induzir a atividade da doença. Nas porfirias, os depósitos de protoporfirinas na pele induzem lesões fototóxicas; na pelagra, há exacerbação dos efeitos epidérmicos da radiação solar, com eritema, edema e hiperpigmentação.
· Sapinho na boca: A candidíase oral, chamada também de monilíase oral ou sapinho, é uma infecção da orofaringe provocada pelo fungo Candida albicans. O sapinho na boca é uma forma branda de candidíase, que acomete, principalmente, a mucosa da língua e a parte interna da bochecha.
A candidíase oral pode surgir em qualquer pessoa, mas ela é bem mais comum naquelas que apresentam as seguintes características:
• Uso dentadura.
• Uso recente de antibióticos.
• Uso prolongado de corticosteroides.
• Uso de drogas imunossupressoras.
• HIV positivo.
• Diabetes mellitus mal controlado.
• Estar sob tratamento de quimioterapia ou radioterapia.
• Fumantes.
• Pessoas com xerostomia (boca seca).
• Internação hospitalar.
• Desnutrição.
• Usuário de drogas pesadas.
· Vermes na barriga: Os sintomas de vermes intestinais surgem devido à ingestão dos ovos e cistos desses microrganismos que estão presentes na terra, carnes cruas ou superfícies sujas, e que se desenvolvem no intestino, provocando sintomas como barriga inchada, dor abdominal ou comichão no ânus.
	2º Passo: Definir o Problema
 Quais são os principais agentes agressores ao organismo humano?
	3º Passo: Analisar o Problema (Chuva de Ideias)
· Agentes físicos, químicos (venenos, medicamentos, toxinas, poluentes) e biológicos (vírus, bactérias, nematelmintos, helmintos, protozoários)
· Candidíase oral
· Antibiótico: bactérias
	4º Passo: Sistematizar a Análise e Hipóteses de Resolução do Problema 
Palavra central: agentes agressores
	5º Passo: Formular os Objetivos Específicos de Aprendizagem
O1: Identificar os principais agentes agressores ao organismo humano (físicos, químicos e biológicos)
O2: Classificar os principais grupos de vírus que causam doenças nos seres humanos (DNA e RNA) 
O3: Identificar os principais grupos de bactérias que causam doenças nos seres humanos (gram positivos e gram negativos, BAAR)
O4: Classificar os principais grupos de fungos que causam doenças aos seres humanos (Chytridiomicota, Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota).
05: Classificar os principais tipos de parasitas que causam doenças aos seres humanos (protozoários e helmintos)
-Principais tipos de doenças
-Formas de transmissão
	6º Passo: Estudo Individual
 Referências:
Tortora GJ, Funke BR, Case CL. Microbiologia 12ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2017 
Brasileiro Filho G.: Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2011.
	7º Passo: Sistematizar os Conhecimentos Adquiridos para a Resolução do Problema 
DO1: Lesões e doenças são provocados por causas (agressões) muito diversas. Dependendo da intensidade, do tempo de ação e da constituição do organismo (capacidade de reagir), qualquer estímulo pode produzir lesão;
· Lesões exógenas:
1.	Agentes físicos: a) Força mecânica (trauma); b) Radiações; c) Variações de temperatura; d) Alterações da pressão atmosférica.
2.	Agentes químicos: a) Tóxicos (defensivos agrícolas, poluentes ambientais, contaminantes alimentares); b) Medicamentos; c) Drogas ilícitas.
3.	Agentes biológicos: a) Micoplasmas; b) Riquétsias; c) Vírus; d) Bactérias; e) Protozoários; f) Metazoários.
4.	Distúrbios da nutrição: envolvem tanto a deficiência como o excesso de nutrientes
· Lesões endógenas: 
1. Patrimônio genético;
2. Mecanismos de defesa do organismo contra agressões 
3. Fatores emocionais, também influenciados pelo ambiente social
· Agentes físicos:
· Força mecânica:
Genericamente denominadas lesões traumáticas (ou impropriamente chamadas trauma mecânico, já que este é o agente causal e não a consequência).
As principais lesões traumáticas são: 
(1) abrasão, ou ferida abrasiva, caracterizada pelo arrancamento de células da epiderme por ação de fricção ou esmagamento de um instrumento mecânico; 
(2) laceração, separação ou rasgo de tecidos, por excessiva força de estiramento, como ocorre na pele, ou por ação da força de um impacto externo que pode lacerar músculos, tendões ou vísceras internas; 
(3) contusão, ou ferida contusa, na qual o impacto é transmitido através da pele aos tecidos subjacentes, levando à ruptura de pequenos vasos, com hemorragia e edema, mas sem solução de continuidade da epiderme (o popular "galo" no couro cabeludo é um bom exemplo); 
(4) incisão, ferida incisa ou corte é uma lesão produzida por ação de um instrumento de borda afiada; esta é ferida mais extensa do que profunda; 
(5) perfuração, ou ferida perfurante, é aquela produzida por impacto de um instrumento pontiagudo sobre os tecidos, sendo ferida mais profunda do que extensa; 
(6) fratura, caracterizada por ruptura ou solução de continuidade de tecidos duros, como ósseo e cartilaginoso. As fraturas podem ser lineares, irregulares ou cominutivas (fraturas múltiplas do osso, como as produzidas por esmagamento ou por impacto de um projétil de arma de fogo). 
· Variações da pressão atmosférica:
O organismo humano tem capacidade de se adaptar facilmente a pequenas variações de pressão atmosférica. Um indivíduo suporta melhor aumento de pressão atmosférica (até três vezes a normal) do que sua diminuição; redução de 50% da pressão atmosférica é suficiente para produzir manifestações graves.
· Variações da temperatura: Podem afetar pela sua diminuição- hipotermia (temperatura corporal abaixo de 35ºC); Pelo seu aumento- hipertermia (maior ou igual a 40ºC)
· Agentes químicos: 
· Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores. 
· Efeitos asfixiantes: são causados, por exemplo, por gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outroscausam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até a morte. 
· Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, alcoóis, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
· Metais pesados: chumbo (altera a função de proteínas, causa encefalopatia saturnínica, neuropatia periférica desmielinizante, anemia com inclusões basofílicas nos eritrócitos e nefropatia tubular), mercúrio (causa bócio, gengivite, sialorreia, eritema de extremidades, tórax e face, fotofobia, anorexia, taquicardia e diarreia ou constipação, paresias, paralisias, perda de visão e audição e deterioração mental progressiva), arsênio (causa vasodilatação e edema generalizado, degeneração e necrose no fígado e túbulos renais, aumento de risco para câncer de pele, pulmão e fígado) e cádmio (causa intoxicação aguda com pó ou vapores – edema pulmonar – fibrose peribrônquica e enfisema pulmonar). 
· Os efeitos dos agentes químicos dependem de propriedades da substância e de fatores do organismo, que interferem nos processos de absorção, transporte, distribuição, armazenamento, biotransformação (metabolismo) e excreção (tóxicos, poluentes ambientais ou medicamentos).
· Agente Biológicos: 
· Podem invadir o organismo e produzir doenças, conhecidas em conjunto como doenças infecciosas. Também existem artrópodes que podem invadir a superfície do corpo (ectoparasitas) e provocar lesões. 
Agentes agressores biológicos podem ser classificados em:
· Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Exemplo: Lactobacillus sp. 
· Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplo: Schistosoma mansoni.
· Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa.
· Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Vírus Ebola. 
· Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente): inclui agentes biológicos de doença animal não existentes no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos.
· As agressões atuam por mecanismos muito diversos, sendo os mais conhecidos e importantes: (1) redução na disponibilidade de O2 às células; (2) radicais livres; (3) anormalidades em ácidos nucleicos (DNA e RNA) e proteínas; (4) resposta imunitária; (5) transtornos metabólicos.
DO2: Os vírus são classificados em grupos por possuírem relação e transmissão comum. Essa classificação foi definida pelo: Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV). Os principais grupos são: 
· Respiratórios: vírus que penetram no hospedeiro por inalação e produzem infecção e doença primariamente no trato respiratório. Ex: rinovírus, calicivírus;
· Entéricos: vírus que penetram pela via oral e replicam no trato intestinal. Ex: coronavírus, rotavírus;
· Arbovírus: vírus que replicam e são transmitidos por vetores artrópodos. Ex: vírus da encefalites eqüinas leste e oeste. 
· Vírus oncogênicos: vírus com potencial para induzir transformação celular e tumores nos hospedeiros. Ex: retrovírus, papilomavírus.
Os vírus podem ser separados também de acordo com seu material genético, que pode ser composto de DNA ou RNA. Os vírus de DNA e RNA se dividem em envelopados e não envelopados.
Principais exemplos: 
· DNA envelopados: Herpesvírus, Hepadna, Irido e Pox.
· DNA não envelopados: Adeno, Anelo, Parvo, Papiloma e Polioma;
· RNA envelopados: Arena, Arteri, Astro, Borna, Bunya, Calici, Corona, Ebola, Filo, Flavi, Ortomixo, Paramixo, Rhabdo e Tog;
· RNA não envelopados: Picorna, e Reo.
As principais viroses da atualidade são:
· Resfriado Comum; Caxumba; Raiva; Rubéola; Sarampo; Hepatites; Dengue; Poliomielite; Febre amarela; Varicela ou Catapora; Varíola; Meningite viral; Mononucleose Infecciosa; Herpes; Condiloma; Hantavirose, AIDS e Sars covid-19
Neuraminidase Viral é um tipo de neuraminidase encontrada na superfície do vírus Influenza que permite com que o vírus seja liberado da célula hospedeira. Essa enzima é requerida no processo de replicação do microrganismo.
Enquanto a hemaglutinina na superfície do vírion é necessária para a infecção, a sua presença inibe a liberação da partícula após a replicação. A Neuraminidase viral cliva o ácido neuramínico, resíduo da glicana, estrutura na superfície da célula infectada. Isto promove a liberação dos vírus recém-formados e a propagação para as células vizinhas.
DO3: 
1. Gram-positivas: uma parede celular com uma camada espessa de peptidoglicano, em bactérias.
•	Streptococcus pyogenes – faringite ou amidalite estreptocócica
•	Staphylococcus aureus – pertence a microbiota normal do trato respiratório superior – acne, furúnculos, pústulas, impetigo, pneumonia, osteomielite, cardite meningite e artrite, infecções em pacientes hospitalizados ou indivíduos com fatores favoráveis a infecções.
•	Streptococcus pneumoniae – pneumonia e meningite
•	Corynebacterium diphteriae – difteria
•	Nocardia asteroides – doença pulmonar ou sistêmica (nocardiose)
•	Clostridium tetani - tetano 
•	Clostridium botulinum – paralisia flácida
2. Gram-negativas: uma parede celular com uma camada fina de peptidoglicano e uma membrana externa sobreposta.
•	Bordetella pertussis – coqueluche
•	Legionella pneumophila – legionelose ou doença dos legionários
•	Haemophilus influenzae – meningite, pneumonia epiglotite
•	Neisseria meningitidis – meningite bacteriana e meningococcemia
•	Treponema pallidum – sífilis
A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram. Ela é um dos procedimentos de coloração mais úteis, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas.
Um esfregaço fixado pelo calor é recoberto com um corante básico púrpura, geralmente o cristal violeta. Uma vez que a coloração púrpura impregna todas as células, ela é denominada coloração primária.
Após um curto período de tempo, o corante púrpura é lavado, e o esfregaço é recoberto com iodo, um mordente. Quando o iodo é lavado, ambas as bactérias gram-positivas e gram-negativas aparecem em cor violeta escuro ou púrpura.
A seguir, a lâmina é lavada com álcool ou uma solução de álcool-acetona. Essa solução é um agente descolorante, que remove o púrpura das células de algumas espécies, mas não de outras.
O álcool é lavado, e a lâmina é então corada com safranina, um corante básico vermelho. O esfregaço é lavado novamente, seco
Coloração álcool-ácido resistente
Outra importante coloração diferencial (que classifica as bactérias em grupos distintos) é a coloração álcool-ácido resistente, que se liga fortemente apenas a bactérias que possuem material céreo em suas paredes celulares.
Os microbiologistasutilizam essa coloração para identificar todas as bactérias do gênero Mycobacterium, incluindo os dois importantes patógenos Mycobacterium tuberculosis, o agente causador da tuberculose, e Mycobacterium leprae, o agente causador da lepra. Essa coloração também é usada para identificar as linhagens patogênicas do gênero Nocardia. As bactérias dos gêneros Mycobacterium e Nocardia são álcool-ácido resistentes.
No procedimento de coloração álcool-ácido resistente, o corante vermelho carbolfucsina é aplicado a um esfregaço fixado, e a lâmina é aquecida levemente por vários minutos. (O calor aumenta a penetração e a retenção do corante.) 
A seguir, a lâmina é resfriada e lavada com água. O esfregaço é tratado com álcool-ácido resistente
Por que este método cora algumas bactérias em violeta e outras em vermelho?
· Isso ocorre devido às diferenças de estruturas químicas da superfície bacteriana e da composição da parede celular. As bactérias Gram-negativas contêm uma concentração mais elevada de lipídeos, quando comparadas com as Gram-positivas; suas paredes são, também, mais finas do que as paredes celulares de bactérias Gram-positivas. Durante o processo de coloração, o tratamento com álcool-cetona extrai os lipídeos, resultando em uma permeabilidade aumentada da parede celular das bactérias Gram-negativas. Assim, o complexo cristal violeta pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas. A parede celular das bactérias Gram-positivas, em virtude de sua composição diferente (menor conteúdo de lipídeos), torna-se desidratada durante o tratamento com álcool-cetona reduzindo a permeabilidade e portanto, o complexo cristal violeta não pode ser extraído.
DO4: 
· Chytridiomycota: 
Os Chytridiomycota ou as quitrídias são predominantemente aquáticos, mas também são encontrados em vários tipos de solo, em beiras de represas e rios, desertos, bem como habitando o trato digestivo de mamíferos ruminantes, onde são anaeróbios obrigatórios.
Quase todas as quitrídias possuem hifas asseptadas, cenocíticas, com poucos septos na maturidade. A sistemática do grupo é baseada na morfologia das estruturas somáticas e reprodutivas. O ciclo de vida difere de todos os demais filos por apresentar meiose espórica e alternância de gerações. Tanto gametas quanto esporos são flagelados, as únicas células móveis encontradas no reino Fungi. Tal característica evidencia que este seria o filo mais basal do reino, já que esta característica também ocorre nos ancestrais deste grupo, protozoários relacionados aos Coanoflagelados. Os zoósporos das quitrídias têm sido estudados com profundidade nos últimos anos e os conhecimentos nessa área têm permitido a separação de grupos baseada na ultra-estrutura do flagelo.
As quitrídias podem causar grandes prejuízos econômicos, como no caso de Batrachochytrium dendrobatidis, responsável pela morte de rãs em todo o mundo. Muitas espécies de quitrídias ainda são patógenos de plantas, incluindo Physoderma maydis e P. alfalfae, que causam a mancha marrom do milho e a verrugose da alfafa, e Synchytrium endobioticum que causa a verrugose preta da batata.
Nesse grupo a grande maioria de seus representantes é de água doce, com poucas espécies marinhas e terrestres. Como característica mais marcante, observa-se a presença de uma estrutura de propagação no ambiente aquático flagelada (zoósporo flagelado).
Poucos fungos deste filo têm impacto sobre o Homem, com exceção alguns que parasitam algas, causam doenças em batata (Synchytrium endoboticum) e os utilizados em investigação científica (gênero Allomyces).
· Zygomycota
Os zygomycotas podem ser de vida livre, parasitas de plantas e animais ou simbiontes. Quando de vida livre, ocorrem no solo ou sobre restos de matéria orgânica, e quando em associações simbióticas com raízes de plantas, formam endomicorrizas. 
É um grupo que apresenta forma leveduróide ou hifas asseptadas que formam estolões. Quando os estolões tocam no substrato, ocorre a formação de rizóides para sua fixação. Em cada ponto onde há fixação dos rizóides, germina uma ramificação ereta e vigorosa, chamada esporangióforo, que produz um esporângio em seu ápice formando vários esporos assexuados através de divisões mitóticas. Durante a reprodução sexuada, ocorre o encontro de duas hifas haplóides, quando se formam os gametângios, com intumescimento e migração de diversos núcleos haplóides. Com a fusão dos gametângios das diferentes hifas ocorre a fecundação, com formação de diversos zigotos. Após a formação de uma parede espessada, os gametângios fundidos se desenvolvem em um zigosporângio, que pode permanecer dormente por meses. Quando o zigosporângio se rompe, forma-se um esporangióforo e ocorre a meiose dos diversos zigotos, formando os esporos sexuados dentro do esporângio. O conjunto de zigotos dormentes dentro do zigosporângio é conhecido como zigósporo por representar uma estrutura de resistência, entretanto, não possui analogia com os ascósporos e basidiósporos que são os esporos sexuados de ascomicetos e basidiomicetos respectivamente.
Este grupo pode causar infecções graves ao homem e animais, além de ser um importante decompositor de alimentos, podendo contaminar frutas e vegetais estocados.São fungos filamentosos saprofíticos que apresentam hifas cenocíticas. Um exemplo é o Rhizopus stolonifer, o conhecido mofo preto do pão por formar massas cotonosas nas superfícies úmidas de alimentos ricos em carboidratos. Os representantes da ordem Entomophthorales são parasitas de insetos e estão sendo utilizados no controle biológico desses animais. Um dos mais importantes grupos de zigomicetos inclui Glomus e gêneros relacionados, que sempre crescem em íntima associação com as raízes das plantas, formando as endomicorrizas.
· Ascomycota: 
São fungos com hifas septadas e algumas leveduras. Seus esporos assexuais são conídios e os sexuais são os ascósporos. Exemplos: Microsporum (tinha de cabeça) e Trichophyton (pé-de-atleta);
Nesse filo encontramos os bolores verde-azulados, vermelhos e escuros que estragam os alimentos, mas também podemos encontrar leveduras e os fungos comestíveis, as trufas e morchelas.
Os ascomicetos podem ser encontrados nas formas unicelular e multicelular. Suas hifas possuem septos perfurados. A reprodução assexuada é feita por conídios, esporos assexuados formados no ápice de hifas modificadas, os conidióforos. Os conidióforos não possuem esporângios de forma que os conídios ficam expostos. Na reprodução sexuada, com o encontro de duas hifas haplóides distintas, ocorre a plasmogamia e um novo conjunto de hifas dicarióticas é formado. As hifas dicarióticas formam um corpo de frutificação chamado ascoma, que, no caso de ser macroscópico, pode apresentar três formas: apotécio, cleistotécio e peritécio. No ascoma, na região do himênio, ocorrerá a cariogamia e formação do zigoto nas células em forma de gancho, que passam a ser chamadas ascos. A meiose zigótica ocorre no asco (zigoto) e os quatro esporos haplóides passam por uma divisão mitótica gerando oito ascósporos, esporos sexuados, internamente à parede do asco.
· Basidiomycota
Os Basidiomycota possuem hifas septadas com poros. Ocorre um tipo de poro especial com margens infladas chamado doliporo. Embora sejam característicos de Basidiomycota estão ausentes em alguns grupos. Podem ser divididos em três classes: Basidiomycetes, que são representados pelos cogumelos e orelhas-de-pau tendo grande importância na indústria alimentícia, e por duas classes de importantes patógenos de plantas, os Teliomycetes, representados pelas ferrugens, e Ustomycetes, representados pelos carvões. Os membros do filo Basidiomycota também têm papel preponderante como decompositores sendo fundamentais para ciclagem de nutrientes. 
- A reprodução sexuada é mais frequente
- São as mais conhecidas, pois entre elas está o comestível champignon, bem como os decompositores orelhas-de-pau.
· Classe Basidiomycetes
A classe Basidiomycetes inclui dois grupos artificiais, os Hymenomycetes e os Gasteromycetes. Os Hymenomycetes sãocaracterizados por produzirem basidiósporos em um himênio exposto, camada fértil onde ocorrem cariogamia e meiose. Os Gasteromycetes são caracterizados pelos basidiósporos maduros permanecerem dentro do basidioma e necessitarem de algum estímulo mecânico ou agentes externos (água ou insetos) para que sejam liberados. Dados moleculares sugerem que os grupos de Gasteromycetes seriam derivados de diferentes grupos de Hymenomycetes.
Os Gasteromycetes são os cogumelos malcheirosos, as estrelas-da-terra, as bolotas-da-terra e os ninhos-de-passarinho. Possuem um basidioma com uma camada externa chamada perídio o qual encerra os basidiósporos em seu interior.
Os Hymenomycetes incluem os cogumelos que são seus representantes mais importantes. Dentre eles estão os fungos tóxicos, como os do gênero Amanita que pode ser letal e Psilocybe utilizado como alucinógeno pelas tribos indígenas da América Central, e os fungos comestíveis, como os champignons, shiitakes e shimejis, que movimentam mais de 1 bilhão de dólares por ano em todo o mundo. As orelhas-de-pau são importantes decompositoras da maioria das madeiras. Cogumelos e orelhas-de-pau representam o corpo de frutificação dos Hymenomycetes, denominados basidiomas. O cogumelo é constituído por um píleo ou chapéu, que apresenta poros ou lamelas revestidos pelo himênio, onde são formados os basidiósporos. O píleo é sustentado por uma estipe ou um pedúnculo que pode apresentar um anel de importância taxonômica e estar envolvido, na base, por uma volva.
No ciclo de vida dos Basidiomycetes, o encontro de duas hifas haplóides que passam por plasmogamia e originam o conjunto de hifas dicarióticas, formam o basidioma. Em cerca de metade das espécies de Basidiomycota, para que ocorra a distribuição de um núcleo de cada tipo para as células filhas durante as divisões mitóticas das hifas dicarióticas formam-se ansas no ápice das hifas. Na região do himênio as células passam por cariogamia seguida pela meiose zigótica originando quatro núcleos haplóides numa célula que passa a ser chamada basídio. Os basídios originam a partir dos esterigmas os basidiósporos haplóides, esporos sexuados, que se disseminam e dão origem a novas hifas haplóides. A reprodução por esporos assexuados não ocorre nesse grupo.
· Classe Teliomycetes
 Teliomycetes são fitopatógenos, e dentre as doenças mais sérias estão a ferrugem-preta dos cereais, a ferrugem-branca dos pinheiros, as ferrugens do café, da maçã e do amendoim. Tem grande importância econômica chegando a causar prejuízos anuais de bilhões de dólares na agricultura. Esta classe contém fungos comumente referidos como ferrugens, que diferente dos Basidiomycetes, não formam basidiomas. Seus esporos ocorrem em aglomerados, denominados soros, nas superfícies das folhas dos hospedeiros. O ciclo de vida dessa classe é heteroécio, isto é, requer dois hospedeiros diferentes para completar o ciclo, o que faz dos Teliomycetes grandes desafios aos fitopatologistas.
· Classe Ustomycetes
Todos os membros de Ustomycetes também são parasitas de angiospermas e são comumente referidos como carvões. O nome “carvão” é devido a aparência escura, fuliginosa e pulverulenta dos esporos de resistência. Economicamente são muito importantes, pois atacam cerca de 4.000 espécies de plantas, incluindo as destinadas à alimentação, como o milho, a aveia e o trigo.
O ciclo de vida de um carvão é auto-écio(requer somente um hospedeiro), é consideravelmente mais simples do que dos teliomicetos. Nesta classe também não ocorre a formação de basidiomas, sendo que os esporos podem ocorrer em soros ou tumores grandes.
· Qualquer infecção de origem fúngica é chamada de micose. As micoses geralmente são infecções crônicas (de longa duração) porque os fungos crescem lentamente. As micoses são classificadas em cinco grupos de acordo com o grau de envolvimento no tecido e o modo de entrada no hospedeiro: sistêmica, subcutânea, cutânea, superficial ou oportunista. 
DO5: Protozoários:
1. Os protozoários são unicelulares, eucarióticos e quimio-heterotróficos. 
2. Os protozoários são encontrados no solo e na água e como parte da microbiota normal de animais. 
3. A forma vegetativa é chamada de trofozoíto. 
4. A reprodução assexuada é por fissão, brotamento ou esquizogonia. 
5. A reprodução sexuada é por conjugação. 
6. Durante a conjugação ciliada, dois núcleos haploides fundem-se para produzir o zigoto. 
7. Alguns protozoários podem produzir um cisto para proteção durante condições ambientais adversas. 
8. Os protozoários têm células complexas com película, citóstoma e poro anal.
Eles são divididos em: sarcodíneos, ciliados, flagelados e esporozoários.
· Sarcodíneos
A locomoção das amebas é realizada pela extrusão de pseudópodes (“falsos pés”). As amebas são fagocíticas e contêm mitocôndrias com cristas tubulares.
Entamoeba histolytica é a única ameba patogênica encontrada no intestino de seres humanos. A espécie não patogênica, E. dispar é a mais comum e não possui lectinas que se ligam à galactose. A E. histolytica invasiva causa disenteria amebiana. No intestino de seres humanos, utiliza as proteínas, chamadas de lectinas, para se ligar à galactose da membrana plasmática e causar lise celular. Entamoeba é transmissível entre seres humanos pela ingestão dos cistos que são excretados nas fezes das pessoas infectadas. A Acanthamoeba que cresce na água, inclusive na água da torneira, pode infectar a córnea e causar cegueira. Desde 1990, Balamuthia, ameba de vida livre encontrada na água e não é transmissível entre seres humanos, tem sido relatada como a causa de abscessos cerebrais, chamados de encefalite amebiana granulomatosa. A ameba quase sempre infecta pessoas imunocomprometidas. 
· Ciliados 
Incluindo uma grande variedade de espécies de vida livre e simbióticas. A locomoção dos ciliados envolve o movimento coordenado de fileiras de estruturas semelhantes a fios de cabelo, ou cílios. Os cílios são estruturalmente semelhantes aos flagelos, mas geralmente mais curtos e numerosos. Alguns ciliados são multinucleados. O único ciliado parasito de seres humanos, Balantidium coli, contém dois núcleos: um macronúcleo grande e um micronúcleo pequeno.
Eles movem-se em harmonia para propelir a célula em seu ambiente e direcionar partículas de alimentos para a boca. Quando o hospedeiro ingere os cistos, eles entram no intestino delgado, onde os trofozoítos são liberados. Os trofozoítos produzem proteases e outras substâncias que destroem as células do hospedeiro. Alimentam-se das células e de fragmentos de tecidos do hospedeiro. Os cistos são excretados junto com as fezes.
· Flagelados 
Metamonada, Parabasalia, Percolozoa e Euglenozoa
Previamente agrupados no antigo subfilo Mastigophora, os flagelados são agora distribuídos em quatro filos: Metamonada, Parabasalia, Percolozoa e Euglenozoa. Os flagelados movimentam-se por meio de seus flagelos, que se assemelham a chicotes. O número e a posição dos flagelos variam grandemente nas diferentes espécies. Além disso, estruturas especializadas associadas aos flagelos podem produzir uma aparência morfológica característica, que pode ser útil na identificação das espécies.
Dois grupos de células flageladas estão incluídos entre os Euglenozoa com base em sequências de rRNA comuns, mitocôndrias em forma de disco e ausência de reprodução sexuada. 
Os euglenoides são fotoautotróficos; têm uma membrana plasmática semirrígida, e se movem através de um flagelo. Essa organela contendo carotenoides percebe a luz e dirige a célula na direção apropriada usando um flagelo pré-emergente. Alguns euglenoides são quimio-heterotróficos facultativos. No escuro, eles ingerem matéria orgânica pelo citóstoma. Podem realizar fotossíntese. 
Os hemoflagelados (parasitos sanguíneos) são transmissíveis através das picadas de insetos hematófagos e são encontrados no sistema circulatório do hospedeiro picado. O gênero Trypanosoma inclui a espécie que causa a doença do sono africana, T. brucei, transmissível pela mosca tsé-tsé. T. cruzi, o agente causador da doençade Chagas é transmissível pelo inseto (barbeiro). Multiplica-se rapidamente por esquizogonia. Se o inseto defeca enquanto está picando um ser humano, ele libera tripanossomas que podem contaminar a ferida causada pela picada.
· Esporozoários (Apicomplexa)
São frequentemente referidos como Apicomplexa ou Coccidia. O filo Sporozoa inclui um grande grupo de protozoários de reprodução sexuada e formadores de esporos, com comparáveis ciclos de vida e morfologias semelhantes ao nível da microscopia eletrônica. Esses organismos possuem um sistema de organelas produtor de substâncias na extremidade apical que os auxiliam a penetrar nas células do hospedeiro e, dessa forma, tornam-se parasitos intracelulares.
São imóveis em suas formas maduras e são parasitos intracelulares obrigatórios. Presença de um complexo de organelas especiais nos ápices (extremidades) de suas células. As organelas desses complexos apicais contêm enzimas que penetram os tecidos dos hospedeiros.
Apresenta um ciclo de vida complexo que envolve a transmissão entre vários hospedeiros. Um exemplo de Apicomplexa é o Plasmodium, o agente causador da malária. O ciclo de vida complexo do parasito dificulta o desenvolvimento de uma vacina contra a malária.
Helmintos 
Os helmintos são organismos multicelulares complexos alongados e bilateralmente simétricos. Eles são consideravelmente maiores do que os protozoários parasitos e geralmente são macroscópicos, variando em tamanho de menos de 1 mm a 1 m ou mais. A superfície externa de alguns vermes é recoberta por uma cutícula protetora, a qual é acelular e pode ser lisa ou possuir projeções, espinhos ou tubérculos. A cobertura protetora dos vermes achatados (platelmintos) é denominada tegumento. Frequentemente, os helmintos possuem estruturas de fixação elaboradas, como ganchos, ventosas, dentes ou placas. Essas estruturas estão normalmente localizadas na região anterior e podem ser úteis na classificação e identificação dos organismos. Os helmintos tipicamente apresentam sistemas nervoso e excretório primitivos. Alguns apresentam tratos alimentares; entretanto, nenhum apresenta sistema circulatório. Os helmintos são separados em dois filos, os Nematelmintos e os Platelmintos. 
· Nematelmintos 
O filo dos Nematelmintos consiste nos vermes cilíndricos, os quais possuem corpos cilíndricos. O sexo dos nematoides é separado e esses organismos apresentam um sistema digestivo completo. Os Nematelmintos podem ser parasitos intestinais ou infectar o sangue e os tecidos. 
· Platelmintos: 
O filo dos Platelmintos consiste nos vermes achatados, os quais apresentam corpos que se assemelham a folhas ou se parecem com segmentos de fita. Os Platelmintos podem ser subsequentemente divididos em trematódeos e cestoides. 
Trematodas, ou trematódeos, apresentam corpos com aspecto de folha. A maioria é hermafrodita, com órgãos sexuais masculinos e femininos em um único corpo. O sistema digestivo é incompleto e apenas apresenta tubos em forma de saco. Os ciclos de vida são complexos; caramujos servem como primeiros hospedeiros intermediários e outros animais ou plantas aquáticas atuam como segundos hospedeiros intermediários. 
Cestoides, ou vermes em forma de fita, apresentam o corpo composto de fitas de proglotes ou segmentos. Todos são hermafroditas e não apresentam sistema digestivo, sendo os nutrientes absorvidos através das paredes do corpo. Os ciclos de vida de alguns cestoides são simples e diretos, enquanto os de outros são complexos e requerem um ou mais hospedeiros intermediários.
Doença de Chagas: Trypanosoma cruzi -Triatomíneos (barbeiros)
Leishmaniose: Leishmania - Picada de mosquito-palha (flebótomo) infectado
Malária: Plasmodium - Picada da fêmea do mosquito Anopheles
Tripanossomíase Africana: Trypanosoma brucei - Picada de moscas
	Resolução do Problema
 Deve-se responder a pergunta do problema levantado na tutoria

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