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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA -UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-DCB DISCIPLINA BIOQUIMICA PEDRO ALLAN DOS SANTOS SANTANA DANIEL REIS DE JESUS RELATORIO JEQUIÉ 2021.2 PEDRO ALLAN DOS SANTOS SANTANA DANIEL REIS DE JESUS SIMULAÇÃO DE PRATICA 2021 Esse relatório refere-se á uma simulação de aula pratica, da disciplina de bioquímica, onde buscou-se conceitos importantes para compreende o funcionamento da catálise enzimática, foi realizado um experimento que possibilita compreender como a temperatura e o pH podem influenciar na atividade das enzimas. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1 OBJETIVO .............................................................................................. 2 MATERIAIS E REAGENTES ......................................................... 3 RESULTADO E DISCURSÃO ............................................................. 4 CONCLUSÃO ...................................................................................... 5 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................. 6 INTRDUÇÃO O nome “enzimas” foi dado por Frederick W. Kuhne, que foi destinado às moléculas que Buchner detectou em seu experimento, essas moléculas realizavam fermentação do açúcar em álcool e continuavam ativas mesmo depois de serem retiradas das células. As enzimas são, em sua maioria proteínas, com exceção de um grupo pequeno de moléculas de RNA catalíticas. Algumas enzimas precisam de um componente químico adicional chamado de cofator (íons inorgânicos) ou coenzima (molécula orgânica ou metal orgânica complexa). Essas coenzimas tem a função de agirem como carreadores transitórios de grupos funcionais específicos, quando uma coenzima (ou íon metálico) se liga firmemente (ou até mesmo tenha uma ligação covalente) a uma é enzima é chamado de grupo prostético. A catálise enzimática das reações se faz essencial para os sistemas vivos. As reações sem catálise não ocorrem em velocidade adequada. A enzima proporcionam ambiente em que cada reação ocorra mais rapidamente e uma característica dessas reações catalisadas por enzimas é que elas ocorrem no sítio ativo (bolsão da enzima). Há uma molécula que se liga nesse sítio ativo e a qual a enzima age sobre ela, essa molécula é denominada substrato. As enzimas não alteram o equilíbrio da reação, apenas sua velocidade (MARZZOCO, 2007) Praticamente todas as enzimas são proteínas (hoje sabemos que certas moléculas de RNA também atuam como enzimas). Sendo assim, fatores como temperatura e pH são capazes de alterar a atividade das enzimas e, consequentemente, a velocidade das reações por elas catalisadas. Nesse sentido, cada enzima possui um pH ótimo de atividade (onde sua atividade é máxima); para a maioria das enzimas ele está entre 4,5 e 8,0. Quanto à temperatura, a velocidade das reações enzimáticas aumenta com a temperatura até que seja atingida a velocidade máxima. A partir desse momento, a velocidade da reação começa a decrescer, o que pode ser explicado pelo início da inativação das enzimas pela temperatura. OBJETIVO Simula uma pratica que possibilite compreender de forma lúdica e clara o efeito da concentração de substrato na atividade enzimática. Compreende o feito do PH e da temperatura na atividade enzimática e quais alterações ocorre. MATERIAIS E REAGENTES – EXPERIMENTO 1 e 2 Reagente – amido 1% Solução tampão em PH3 ,PH7 e PH10 Lugol Tubo de Pepita Pepitadora Caneta marcadora METODOLOGIAS APLICADAS E METADOS – EXPERIMENTO 1 e 2 Para demonstra a influencia da temperatura na atividade enzimática foram preparados três tubos de ensaio que foram identificados como A, B e C e em cada um deles foram acrescentados 1ml da solução de amido 1%( substrato da enzima amilase salivar), primeiro foi utilizado 1ml da solução tampão em PH7 e logo em seguida foram acrescentadas 2ml de água destilada e assim finaliza a primeira etapa do experimento. Logo em seguida os tubos foram colocados em diferentes temperaturas tubo A em temperatura de 80°C no tubo B em uma temperatura de 37°C e por ultimo o tubo C que foi colocada em uma temperatura de 0°C, os tubos ficaram 5 minutos em cada ambiente. Nesse meio tempo foram feitos uma bateria de tubos teste no total de 9 tubos, três tubos teste para cada tudo identificado, cada tubo teste contem 3 gotas de lugol (lugol coloração castanha, que contém iôdo), nos tubos identificados (A,B e C) foram acrescentadas 1ml de Amilase Salivar, foi preciso chacoalha os para homogeneizar a solução aplicada. Dos tubos A,B e C foram extraídos 1ml da solução contida neles, e foram acrescentados nos tubos testes que contem lugol após acrescentados os tubos A,B e C voltam para os recipientes onde se encontrava e ficaram lá por mais 5 minutos, passados os 5 minutos os mesmos processos se repete e os tubos A,B e C voltam para os recipientes onde se encontrava e dessa forma finalizamos o experimento. EXPERIMENTO 2 Foram separados três tubos de ensaio identificados como D,E e F e assim adicionado 1ml de amido 1% em cada um deles, logo em seguida no tubo D foi adicionado 2ml da solução tampão com PH3, no tubo E com PH 7 e no tubo F foram adicionado a mesma solução tampão porem com o PH 10, logo em seguida todos os tubos teve 1ml de água destilada adicionada, os tubos ficarão na mesma temperatura 37°C, temperatura essa sendo ideal para o funcionamento da enzima já demostrando sua efetividade no experimento 1, para obtemos essa temperatura, os tubos foram colocados em banho-maria por 5 minutos, nesse intervalo de tempo foram feitas uma bateria de tubos teste no total de 9 tubos, três tubos teste para cada tudo identificado D,E e F cada tubo teste contem 3 gotas de lugol , nos tubos identificados (D,E e F) foram acrescentadas 0,5ml de Amilase Salivar, foi preciso chacoalha para homogeneizar a enzima aplicada nos tubos D meio acido, tubo E neutro e no F de PH básico alcalino, foram retirado imediatamente essa mistura dos tubos D,E e F e adicionada nos tubos testes, logo em seguida os tubos identificados voltam para o banho-maria por mais 5 minutos para repetir o mesmo processo feito, processo esse feito duas vezes totalizando 10m minutos, com experimento em três intervalo de tempo: 0 minuto, 5 minutos, 10 minutos. RESULTADO E DISCURSÃO – EXPERIMENTO 1 Tubo (A) 80°C: Teste de tempo 0 minuto - azul 5 minutos -azul 10 minutos –azul Todos os tubos de ensaio ficaram azuis indicando que a presença de amido no mesmo, foi possível percebe que em alta temperatura não há a quebra do substrato. Tubo(B) 37°C: 0 minuto - marrom escuro 5 minutos – marrom 10 minutos-marrom claro Nos tubos com tempo de 5` e 10´ não a mais amido e dessa forma a enzima amilase exerceu sua função na quebra do amido. Tubo (C) 0°C: 0 minuto – escuro 5 minutos-escuro 10 minutos-escuro Como visto antes, a cor escura indica a presença do amido em todos os tubos. A enzima não funciona. EXPERIMENTO 2 Tubo (D) PH 3 de meio acido Teste de tempo 0 minuto - azul 5 minutos -azul 10 minutos –azul Mesmo com o decorre do tempo, houve atividade enzimática, uma vez que os tubos de ensaio ficaram azuis indicando que a presença de amido no mesmo, a quebra do substrato não foi significativa. Tubo (E) PH 7 neutro 0 minuto - marrom escuro 5 minutos – marrom 10 minutos-marrom claro Com decorre do tempo houve atividade enzimática, houve quebra do substrato. Tubo (F) meio alcalino 0 minuto – azul 5 minutos- marrom escuro 10 minutos- marrom Houve atividade enzimática, porem não significativa. CONCLUSÃO – EXPERIMENTO 1 E 2 Então podemos concluir que á amilase em 80°C deixa de ter sua conformação nativa e dessa forma o substrato não alcanço o principio ativo. 37°C é a temperatura ideal para o funcionamento da enzima e 0°C é uma temperatura muito baixa dessa forma a enzimas não consegue fazer com que a reação aconteça. EXPERIMENTO 2 Então podemos concluir que á amilase em PH3 não tema ativação da enzima se tornando invalido no processo de ativação enzimática, o PH acido altera a conformação nativa da Amilase Salivar, o PH7 se torna eficaz na ativação enzimática se tornando o PH ideal, PH10 mesmo demostrando atividade enzimática se torna improprio. REFERENCIAS BLIBIOGRAFICAS MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Sociedade Brasileira de Diabetes [Internet]. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes [acesso 2008 jun 10]. Disponível em: <www.diabetes.org.br/apundendo/contagem_carboidratos/tabeladecontagem.p hp> » link http://www.diabetes.org.br/apundendo/contagem_carboidratos/tabeladecontagem.php
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