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Direito Penal I: Teoria da Norma e Teoria do Crime Profª Irenice Teixeira Trolese Xavier CONTEÚDO 1 INTRODUÇÃO Direito Penal Bem Jurídico Política Criminal Criminologia Escolas Penais É o ramo do Direito, que abrange a tutela estatal dos principais bens jurídicos, elegendo como sanção, a quem infringir suas normas, a pena. Trata-se da única opção legítima de coerção à liberdade individual, devendo ser utilizada como última opção (ultima ratio). Serve, ainda, como limitador do poder punitivo do Estado, por meio da tipicidade incriminadora, evitando-se abusos indevidos à esfera da liberdade e da dignidade humana. Direito Penal Objetivo Direito Penal Subjetivo Direito Penal Comum Direito Penal Especial DIREITO PENAL O bem é um interesse, uma vantagem, um ganho ou uma utilidade. O bem pode ser lícito ou ilícito; tratando-se de lícito, ingressa no universo jurídico ao despertar o foco legislativo para a sua proteção. Portanto, o bem jurídico é o bem eleito pelo Direito para ser tutelado. Constitui bem jurídico penal quando a esfera de proteção desloca-se ao campo do Direito Penal, implicando violação passível de aplicação de pena. ULTIMA RATIO Bem Jurídico É a ciência que estuda o crime, como fenômeno social, e o criminoso, como resultado desse fenômeno, sendo ele integrante do cenário do ilícito, não somente como agente, mas também quanto às causas do delito e da motivação para o cometimento de infrações penais. Busca o aperfeiçoamento da dogmática penal, valendo-se de ciências correlatas, como a antropologia criminal, psicologia criminal e sociologia criminal, a vitimologia. Em suma, focaliza o porquê da existência do crime e do criminoso, com vistas a proporcionar respostas legislativas, que contribuam com a superação da delinquência. Criminologia Trata do modo de ser e atuar do Estado – Executivo, Legislativo e Judiciário – em relação à criminalidade. A postura estatal pode ser branda, média ou rígida, conforme a demanda da sociedade e os critérios eleitos pelos governantes, refletindo-se na maneira de elaborar leis, executá-las e criar mecanismos para a sua real eficiência. . Política Criminal Escola Clássica: Iluminismo Dos Delitos e das Penas – Cesare Bonesana, o Marquês de Beccaria Renovação do sistema penal Humanidade nas punições Contraria as penas cruéis, inclusive a pena de morte Livre arbítrio – método lógico – “ius naturalismo” O crime é um ente jurídico – consequências do sistema de direito penal A pena deve ser proporcional a gravidade do delito A pena tem o caráter retributivo Outros Autores: Francesco Carraro, Giovanni Carmignani Escolas Penais Escolas Penais https://youtu.be/8nZA1JIyMg4 https://youtu.be/8nZA1JIyMg4 Escola Positiva: O Homem Delinquente – Cesare Lombroso O criminoso é nato Contraria o livre arbítrio substituindo pelo determinismo atávico da natureza humana (nato, louco, passional, ocasional) Método experimental - dedutivo Sanção ideal não é a pena, mas a medida de segurança por tempo indeterminado Aplicação de pena de morte para os irrecuperáveis Periculosidade determina a aplicação da pena A pena é meio de defesa da sociedade de caráter preventivo Outros Autores: Enrico Ferri, Rafael Garofalo Escolas Penais Escolas Penais https://www.youtube.com/watch?v=L5s_nbhlJAk https://www.youtube.com/watch?v=L5s_nbhlJAk Escolas Penais Escola Crítica – Terza Scuola: É o meio termo entre as Escolas anteriores Consagra o Método lógico-abstrato e dedutivo, opõe-se ao experimental Nega o criminosonato Sustenta a possibilidade de convivência entre pena e medida de segurança O crime é um fato causal-natural Escolas Penais TEORIA DA NORMA Fontes Interpretação Integração do Direito Penal Princípios FONTES MATERIAIS É a origem criadora do Direito. No Brasil, cabe à União legislar em matéria penal (art. 22, I, CF). Em caráter excepcional, pode legislar, igualmente, o Estado-membro, sobre questões específicas, desde que autorizado por lei complementar editada pela União (art. 22, parágrafo único, CF). O Município jamais legisla em matéria penal. FONTES FORMAIS Éo modo de expressão do Direito. Cabe à lei em sentido estrito estabelecer normas de conteúdo penal. Admite-se, em caráter excepcional, porém não desejável, a fixação de matéria penal por Emenda à Constituição e lei complementar (neste caso, já há o exemplo: art. 10,LeiComplementar 105/2001). Por outro lado, leis delegadas e medidas provisórias não podem cuidar de matéria penal, particularmente tipificando crimes. FONTES INICIATIVA DAS LEIS PENAIS FONTES Costume: Trata-se de conduta reiterada ou hábito aceito pela sociedade, fixando-se como norma não escrita, assimilável pelo Direito. Em virtude do princípio da legalidade, o costume não cria norma penal, nem permite a sua revogação. O operador do Direito vale-se dele para interpretar normas penais. Plebiscito ou referendo: A consulta popular não serve para criar, diretamente, norma penal. É possível provocá-lo para aprovar ou rejeitar lei penal já materializada ou a se concretizar pelo Parlamento. INTERPRETAÇÃO ANALOGIA PRINCÍPIOS Proteção de bens jurídicos Intervenção mínima Previsão constitucional dos bens jurídicos Princípio da pena Princípio do Direito Penal Princípio do fato do agente Princípio do agente do fato Tácita Expressa Limites do legislador Direito penal mínimo Fragmentariedade (1) bens jurídicos mais importantes (2) Ataques mais intoleráveis (3) Insignificância Subsidiariedade (1) Ültima ration Princípio da materialização ou exteriorização do fato Princípio da legalidade do fato Princípio da ofensividade do fato Ação (comissivo) Omissão (omissivo) Direito penal do fato Direito penal do autor Na CF art. 5°, inciso XXXIX No C.P art. 1° Garantias emanadas do princípio da legalidade Lei escrita (1) MP, CF, art. 62 Legalidade – define crime – latu sensu Reserva legal – define crime – Lei clara Lei determinada Lei estrita Lei prévia – Irretroatividade/ retroatividade Não há crime sem ofensa a bem jurídico Direito penal da vontade Direito penal da intenção Ofensa a bem jurídico relevante Ofensa a bem jurídico de terceiros (1) Formalidade típica (2) Formalidade material Princípio da culpabilidade Princípio da humanidade da pena Princípio da necessidade da pena Princípio da humanidade da pena Princípio da submissão à jurisdição Princípio da presunção da inocência Princípio da proporcionalidade da pena Princípio da equidade da pena Princípio da certeza da pena Direito Penal I: �Teoria da Norma e Teoria do Crime� INTRODUÇÃO DIREITO PENAL Bem Jurídico Criminologia Política Criminal Escolas Penais Escolas Penais Escolas Penais Escolas Penais Escolas Penais Escolas Penais TEORIA DA NORMA FONTES FONTES FONTES FONTES INTERPRETAÇÃO ANALOGIA PRINCÍPIOS Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23
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