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Politicas Publicas da Educacão

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. 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEDUC/MT 
Professor da Educação Básica 
 
 
1. Políticas públicas no contexto de uma sociedade. 1.1 Políticas públicas no contexto 
educacional.......... .................................................................................................................................... 1 
2. Papel da escola como formadora de valores e da ética social. ...................................................... 7 
3. As políticas para o currículo nacional. ........................................................................................... 23 
6. Políticas educacionais como políticas públicas de natureza social. ............................................... 33 
7. Reformas neoliberais para a educação. 7.1 Implicações das políticas públicas para a organização 
do trabalho escolar. ............................................................................................................................... 37 
8. A História da educação no Brasil: fundamentos históricos. ........................................................... 46 
9. Educação, história e cultura afro-brasileira. .................................................................................. 54 
10. Educação no mundo contemporâneo: desafios, compromissos e tendências da sociedade, do 
conhecimento e as exigências de um novo perfil de cidadão. ............................................................... 59 
11. A escola e a pluralidade cultural................................................................................................... 66 
12. Currículo: elaboração e prática. .................................................................................................. 95 
13. O desenvolvimento do projeto político pedagógico da escola. Educação inclusiva: fundamentos 
legais, conceito e princípios, adaptações curriculares, a escola inclusiva e o professor. ...................... 114 
14. Princípios e práticas de gestão escolar. ..................................................................................... 147 
15 O processo didático pedagógico de ensinar e aprender: concepções e teorias da 
aprendizagem............. .......................................................................................................................... 161 
16. As fases do desenvolvimento cognitivo e a organização dos processos de ensino e 
aprendizagem........ ............................................................................................................................... 186 
17. Organização curricular: escola organizada por ciclos de formação humana. 18. Organização 
curricular por áreas de conhecimento. .................................................................................................. 192 
19. Metodologia do trabalho pedagógico através de projetos temáticos. ......................................... 201 
20. Planejamento de ensino: concepção e procedimento relativos às etapas do planejamento. ...... 207 
21. As competências dos conselhos de classe e deliberativo da escola. ......................................... 218 
22. O trabalho coletivo como fator de aperfeiçoamento da prática docente e da gestão escolar...... 233 
23. Avaliação da aprendizagem: concepção e funções. 24. A importância dos resultados da avaliação 
institucional e da avaliação do desempenho escolar no processo de melhoria da qualidade do 
ensino.............. ..................................................................................................................................... 235 
25. O papel do professor na integração escola-família. ................................................................... 268 
 
 
 
 
1342932 E-book gerado especialmente para LEONARDO DE SOUZA PORTAL
 
. 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe: 
- Apostila (concurso e cargo); 
- Disciplina (matéria); 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
- Qual a dúvida. 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
Bons estudos! 
1342932 E-book gerado especialmente para LEONARDO DE SOUZA PORTAL
 
. 1 
 
 
Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante todo o 
prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica foram 
empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida conceitual. Em qualquer 
situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente para que possamos esclarecê-lo. 
Entre em contato conosco pelo e-mail: professores@maxieduca.com.br 
 
Políticas Públicas em Educação: Contextualização Histórico-Social1. 
 
As políticas educacionais são de grande importância para entender como se apresenta o contexto em 
que elas são elaboradas e para entender as concepções e manifestações da educação em dado período, 
podendo contribuir bastante para a História da Educação. Assim é mister saber que a História da 
Educação está em processo de definição de seus objetos, métodos e teorias, assim como a própria 
História também tem sofrido redefinições em suas concepções teóricas e metodológicas. 
O estudo de políticas públicas em educação pressupõe uma familiaridade com História da Educação 
e por sua vez com a História, o que nem sempre resulta em uma convivência harmônica devido ao caráter 
polissêmico da História da Educação e da História. 
Inserida em um contexto mundial em que se tem repensado os paradigmas modernos, no qual se 
questiona, inclusive, o papel da racionalidade instrumental, questionando assim a ideia de objetividade 
da ciência e do progresso como linear e único para todas as sociedades, assim como a reflexão acerca 
da linearidade dos acontecimentos, a pesquisa historiográfica não pôde ficar indiferente a essas teorias 
que visam fornecer elementos conceituais que auxiliem na ampliação do campo de pesquisa e na 
interpretação das próprias alterações por que a historiografia tem passado. 
 
Integrando esse quadro está a história, que passou a se questionar enquanto produtora de 
conhecimento, repensando os seus objetos e métodos de estudo, promovendo também um repensar 
sobre o sujeito, o fato e o tempo históricos. 
O conhecimento histórico, por si já pressupõe uma série de dificuldades conceituais, pois, esta não 
possuí símbolos e grupos genéricos a todos os estudiosos; a história conheceu uma dilatação no seu 
campo conceitual, e uma mudança de significados dos conceitos. Esta, além de outros fatores, depende 
dos referenciais de quem a estuda. 
Esta característica da multiplicidade e complexidade de aspectos que a história pode assumir, em 
muito lhe é inerente, que por ser uma ciência social, possuí a característica de ser tão multifacetada 
quanto à sociedade que visa estudar, além disto, verificamos a existência de pouca familiaridade dos 
historiadores com o trato da teoria, com a reflexão filosófica e a epistemologia da ciência, o que faz dos 
historiadores por vezes vítimas de sua falta de preparo científico e filosófico, e que no ramo da História 
das ideias, as relações dos historiadores com as ‘ideias’ são no mínimo precárias. 
Dentro da produção do conhecimento histórico vivemos em um estado de constante ebulição de 
firmação do campo, em que encontramos o embate travado entre dois paradigmas, o ‘iluminista’, e o ‘pós-
moderno’. 
 
Em meio a esta ebulição, de luta entre “paradigmas rivais” observamos a firmação da História Nova, 
que embora não neguenenhuma das concepções anteriores de história, se apresenta como a mais forte 
contribuição no sentido desse repensar da história. Surgida a partir da fundação da revista francesa dos 
Annales, em 1929, sob a direção de Marc Bloch e Lucien Febvre. A partir de então a historiografia 
repensou a história sob múltiplas interpretações e instigou muitos debates, dentro e fora dos centros 
acadêmicos, contribuindo para uma pluralização nos debates tanto sobre a história como em outras 
ciências sociais, pois procurou manter uma interdisciplinaridade. 
Engendrou-se a revolução Francesa da Historiografia, como uma nova possibilidade de se interpretar 
os fatos históricos, e com ela surgem novos métodos de investigação histórica da qual originou a chamada 
“História Nova”, que criou novas possibilidades de ver o mundo, de estudar o ambiente privado, não se 
restringindo somente ao público; de estudar uma história também feita por mulheres, pelos personagens 
anônimos dos fatos históricos; enfim, abrindo um leque de vieses para o pesquisador social e historiador 
 
1 Texto adaptado de NETO, M. S. Políticas Públicas em Educação: Reflexões Histórico sociais. 
1. Políticas públicas no contexto de uma sociedade. 
1.1 Políticas públicas no contexto educacional. 
1342932 E-book gerado especialmente para LEONARDO DE SOUZA PORTAL
 
. 2 
na escolha e interpretação do objeto de estudo a ser indagado. Assim, o saber histórico que privilegiava 
os heróis, as batalhas, as elites, deu lugar a uma nova concepção de história com novos sujeitos históricos 
(a mulher, a criança, o mendigo, o louco, o pobre e novos temas e enfoques), em que a história nova 
resgatou vários elementos discriminados pela história rankeana. É o que Lucein Febvre chamou de 
“derrubar as velhas paredes antiquadas, os amontoados babilônios de preconceitos, rotinas, erros de 
concepção”. 
 
O método de pesquisa e ensino da história nova é de que o conhecimento historiográfico deve partir 
através de “pistas”, vestígios deixados na história, ou seja, procurar e questionar os documentos históricos 
como fontes, não aceitando como documento histórico apenas os documentos oficiais e sim todo vestígio 
que comprove o momento histórico em análise. 
Paixão, envolvimento, aproximação, são algumas das palavras que ganharam respeito no meio 
histórico com a ascensão do grupo dos Annales na França, pois até então a chamada história positivista 
considerava ser possível uma ciência da história semelhante às ciências naturais na qual há um 
distanciamento entre os pesquisadores e o objeto de pesquisa, visando a uma objetividade científica, 
ignorando que desde o momento em que o pesquisador opta por uma temática já há o envolvimento entre 
sujeito e objeto de estudo. 
Essa percepção de que a história não era apenas esses fatos políticos, nem que a história era uma 
ciência semelhante à Física foi uma grande contribuição dos Annales. Assim eles visam proporcionar 
uma história problemática e não apenas automática, pois se visava “compreender o presente pelo 
passado”, mas também percebeu que muito do sabemos do passado é em virtude das nossas posturas 
atuais nosso presente. Assim deve-se preocupar também em compreender o passado pelo presente, 
como defende Le Goff. 
 
A partir dessa nova leitura promovida pelos Annales foram muitas as contribuições 
teóricometodológicas recebidas, procurando sempre integrar a história a outras ciências, a chamada 
interdisciplinaridade, mesmo a história se pretendendo o denominador comum entre todas as ciências 
sociais. 
Muitas são essas formulações de novas contribuições teóricometodológicas surgidas a partir da 
fundação da chamada escola francesa dos Annales. As mais férteis têm sido sobre a história do cotidiano 
e da vida privada, história das mulheres, história da sexualidade, história de gêneros, micro–história, 
história cultural, entre várias outras tendências, mas com um claro desprestígio à História da Educação, 
onde percebe-se uma dificuldade dos historiadores de verem na História da Educação um campo de 
investigação histórica, o que provoca um distanciamento dos historiadores de oficio deste campo. 
 No entanto, devemos lembrar que os estudos históricos-educativos tendem a se apresentar como um 
conjunto à procura de homogeneidade, com seus objetos e métodos necessitando de melhores 
delimitações e definições, assim como também os da História, mas, vale lembrar também que a História 
da Educação já se encontra consolidada, e é de suma importância alertar que se o campo investigativo 
da História da Educação ainda não é claramente visível, também não o está o campo da História. 
 
 Como bem lembra Block, a História é uma ciência em construção e a História da Educação também 
se insere neste processo. O conceito de História da Educação é pouco preciso, bem como o seu 
conteúdo, o que nos leva a perceber que tal como a História, a História da Educação ainda está se 
formando, organizando o seu campo conceitual e metodológico, e que no Brasil, nas últimas três décadas 
esta vem sendo escrita: “embora de forma fragmentária, a partir da contribuição significativas de um 
número crescente de estudos analíticos, com grandes lacunas ainda a serem preenchidas e ressentindo-
se, sobretudo, da ausência de trabalhos de síntese, de caráter interpretativo”. 
 Além disto, encontramos um outro problema que é o da periodização da História da Educação, em 
que “a tentativa de elaborar uma periodização mais plausível é sem dúvida, empresa arriscada, não só 
pela complexidade do tema, como, sobretudo, por ser relativamente baixo o índice de crítica 
historiográfica na área”. 
 
Como nos lembra Warde: “a tarefa de enfrentar a história é arriscada; os problemas brotam de todos 
os lados e ganham as mais diferentes formas. Mas a tarefa de estudar à História da Educação é 
arriscadíssima. Os historiadores, mesmo admitindo as suas dissenções, pelo menos aludem-se 
mutuamente, porque, bem ou mal, reconhecem o oficio de historiadores. Mas a quem se reportar aquele 
que investiga a História da Educação?” 
 
1342932 E-book gerado especialmente para LEONARDO DE SOUZA PORTAL
 
. 3 
Em meio a estas colocações insere-se o estudo das políticas públicas em educação que exige muita 
cautela do pesquisador visto os problemas de afirmação de campos, conceitos e periodização da História 
e da História da Educação, elementos chaves da investigação. 
Feitas as devidas ressalvas, e esclarecidas as dificuldades quanto aos objetos, problemas e métodos 
de análise, verificamos que no início da década de 80 os estudos sobre políticas públicas passaram a 
ganhar uma maior atenção no Brasil, possibilitando a afirmação de um campo investigativo a respeito 
desta temática, ligado, sobretudo à Ciência Política e à Sociologia, mas que extrapolaram o campo destas, 
pelo próprio caráter interdisciplinar que está implicado no fenômeno. Neste sentido, tal como ocorreu com 
outras áreas voltadas para a questão social, “no campo educacional passou-se a produzir estudos que 
privilegiam a abordagem da educação na sua dimensão de política pública”. 
Nesse contexto, pesquisar políticas públicas na educação, significa “enfocar uma estrutura de poder e 
de dominação entranhados nos mais diversos níveis sociais”. Questionamos, portanto, em que medida 
isso implica que os recursos do poder estatal têm operado em favor do encontro da justiça social através 
da educação. 
 
Fazendo referência a Durkheim, Freitag, vê a educação não como um fator de desenvolvimento e de 
superação de estruturas de dominação, mas sim de manutenção da estrutura e o funcionamento de uma 
sociedade dada, em que o sistema educacional garante a “transmissão hereditária do poder e dos 
privilégios, dissimulando sob a aparência da neutralidade o cumprimento desta função”. Onde, em geral: 
“a exclusão do educando é explicada em termos de falta de habilidades, capacidades, mau desempenho, 
etc., colocando-seo sistema educacional, e por consequência o Estado, como árbitro neutro”. 
Neste mesmo sentido, Althusser caracteriza a escola como: “aparelho ideológico do estado” (AIE). 
Localizada no ponto de intersecção da infraestrutura dos aparelhos repressivos e ideológicos do Estado, 
a escola preenche a função básica de reprodução das relações materiais e sociais de produção. Ela 
assegura que se reproduza à força de trabalho, qualificações e o savoir faire – saber fazer – necessários 
para o mundo do trabalho, e faz com que ao mesmo tempo os indivíduos se sujeitem à estrutura de 
classe. 
Além disto, devemos lembrar do caráter da educação como investimento econômico do aumento 
quantitativo e qualitativo da produção, inseridos na passagem, nos países capitalistas centrais, da 
produção de Larga Escala (bens tangíveis), para produção de Alto Valor (Pesquisa e desenvolvimento), 
que faz necessário que os países da periferia capitalista se integrem à nova ordem com a produção de 
bens tangíveis, o que não é possível sem uma parcela de investimentos em educação, onde a força de 
trabalho não é qualificada, no interesse do trabalhador, para que melhore sua vida, e se emancipe das 
relações de trabalho vigentes, mas sim, para aprimorar e tornar mais eficazes essas relações, ou seja, a 
dependência do trabalhador em relação ao capitalista. Assim a escola, na medida em que qualifica os 
indivíduos para o trabalho, inculca-lhes uma certa ideologia que os faz aceitar a sua condição de classe, 
sujeitando-os ao mesmo tempo ao esquema de dominação vigente. Essa sujeição é, por sua vez, a 
condição sem a qual a própria qualificação para o trabalho seria impossível. 
 
Mesmo considerando as preocupações já demonstradas por Freitag sobre educação no período de 
1965 a 1975, observa-se que as preocupações com educação ganharam maior evidência nos discursos 
oficiais a partir do final da década passada. Isto se credita a “um sistema educacional visivelmente 
ineficiente, denunciado por índices educacionais vergonhosos”, com índices de evasão e repetência que 
há décadas nos acompanham. Percebemos ainda uma preocupação com o modelo escolar que temos, 
pois a temática quanto a políticas públicas em educação: “nem sempre foi acompanhada de medidas que 
viabilizassem o adequado funcionamento das escolas, e que teve como resultado a implantação de uma 
rede de ensino com precárias condições materiais e humanas de funcionamento e sem identidade própria. 
Com o passar do tempo, as escolas transformaram-se em instituições burocráticas, cumpridoras de 
normas emanadas dos órgãos centrais... sem estímulo nem espaço para propostas próprias”. 
 
Inseridos nessa ótica surgem os discursos em favor de uma escola de qualidade, cidadã e autônoma. 
Conceitos pouco precisos, mas de grande impacto junto à opinião pública. 
Por fundamento, “a escola é um instrumento que deve ser capaz de possibilitar a liberdade e a 
autonomia do educando”, entretanto questionamos até que ponto a escola que temos tem conseguido 
efetivar essa proposta. 
Vista desta maneira a escola, e por consequência, as políticas públicas destinadas a esta, tem como 
função a manutenção e perpetuação das relações de poder e dominação existentes. 
 
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. 4 
Surge, assim, a necessidade de se estudar em que medida as políticas públicas em educação, 
apresentam semelhanças e diferenças em relação a esse exposto. E inserido neste contexto de rearranjo 
e implementação de novas políticas públicas de financiamento da educação, temos a criação do Fundo 
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), 
fundo este que tem chamado a atenção da sociedade em função do volume de recursos movimentados 
por este e pelas propostas que visa alcançar. 
 
Estabelecido no art. 60 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal, modificado pela 
Emenda Constitucional n. 14, de 12 de setembro de 1996, com prazo de vigor de um período de dez 
anos, sendo regulamentado pela Lei n. 9.424 de 24 de dezembro de 1996, e pelo Decreto n. 2.264, de 
junho de 1997, vigorando a partir de 1º de janeiro de 1998 nos diversos estados brasileiros – com exceção 
do estado do Pará que o institui já em julho de 1997. 
Em função deste fundo, mudou-se a forma de financiamento do ensino fundamental no país, ao 
subvincular uma parcela dos recursos financeiros a essa modalidade de educação básica e introduzir 
novos critérios na distribuição, promovendo a partilha do montante a ser gasto entre estados e Distrito 
Federal e os municípios, de acordo com o número de alunos matriculados na referida modalidade. Assim 
sendo, estaria sendo realizado o que estabelece o art. 205 da Constituição Federal, ratificado pelo art. 2º 
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – lei de n.9.394/96 sancionada em 20 de dezembro 
de 1996 pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso – isto é, de promover o pleno 
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
 
Logo, além do FUNDEF, se faz necessário refletir se as políticas públicas em educação no Brasil nesta 
última década têm agido como instrumento de “libertação” dos sujeitos assistidos por elas ou se têm 
servido muito mais como retórica nos discursos políticos partidários, bem como discutir como a sociedade 
tem-se relacionado com essas políticas educacionais. 
Compreender as medidas governamentais tomadas no setor educacional na última década não é das 
tarefas mais simples, e não basta uma descrição empírica dos acontecimentos para lhe encerrar. Faz-se 
necessária uma análise histórico-social mais ampla para realmente podermos avaliar o peso e a 
funcionalidade dessas medidas no contexto da sociedade brasileira, levando-se em consideração que 
mais que discutir o conteúdo de estilos de definições ou propostas de tipos de educação, é necessário 
procurar de onde elas vem e a quem estão a serviço. 
 
É preciso questionar até que ponto as políticas públicas desenvolvidas pelo Estado nesta última 
década tem a capacidade de educar para a emancipação política, econômica e social de seus assistidos, 
buscando verificar até que ponto o discurso estatal acerca da autonomia e qualidade do ensino, em 
especial do ensino fundamental, é condizente com a prática, pois, como nos lembra Sacristán, as 
reformas sempre foram uma constante no Brasil, em que dar-se o nome de reforma a qualquer ação 
normal sobre o sistema educacional, visto que reformas implicam em reformadores, em salvadores da 
pátria. Além disto reformas possuem uma grande propensão de adesão, devido suas virtudes e 
obviedades de objetivos, que nem sempre representam os reais objetivos que visam alcançar. No mais, 
é curioso lembrar que as reformas se sucedem, e se sucedem é porque fracassam. Fracasso este que é 
a função de muitas reformas, pois, sob este título, em especial reformas educacionais, maquia-se uma 
série de interesses opostos ao que é proposto. 
Muitas reformas, muitas políticas públicas não têm por função buscar uma transformação social e sim 
visam somente fazer crer que existe uma estratégia política para melhorar a qualidade educacional, de 
dar a ideia de movimento para frente, mas só beneficiam as plataformas políticas dos reformadores. 
 
Políticas Públicas 
 
Ao falar sobre Políticas Públicas para a Educação no Brasil, é impossível não mencionar o 
Neoliberalismo e a interferência norte-americana. Segundo Fonseca (1998), desde a década de 30 que 
há uma integração de ideias entre educadores brasileiros e americanos. Posteriormente, a partir da 
década de 50 e seguintes essa cooperação passou para o campo técnico e econômico. O Banco Mundial 
e o BIRD começaram a financiar projetos de educação no Brasil e demais países pobres da África e 
América Latina objetivando melhorar a infraestrutura e a qualidade do ensino através da ampliação de 
matrículas e reduçãoda evasão e repetência. 
Todavia, para que esses empréstimos fossem realizados era necessário que o Brasil aceitasse as 
condições impostas pelo Banco Mundial que embora estivessem mascaradas sob o disfarce da 
1342932 E-book gerado especialmente para LEONARDO DE SOUZA PORTAL
 
. 5 
“qualidade” a realidade era outra. A verdadeira intenção dos organismos internacionais é difundir as ideias 
neoliberais de desmonte do Estado e redução da máquina administrativa pública. Na educação, isso pode 
ser feito através do corte de gastos com a formação do professor, incentivo ao voluntariado na escola 
pública, o aumento do número de alunos em sala de aula, impregnação da ideologia neoliberal no livro 
didático, ampliação do número de pessoas alfabetizadas (mão de obra para o mercado de trabalho), 
sucateamento das universidades públicas, expansão do ensino superior à distância e privatização do 
ensino público. 
No decorrer de sua história as leis instituídas no Brasil sempre atenderam aos interesses das elites 
dominantes, sendo assim, a primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) promulgada 
no país, a Lei Nº4. 024/61 também foi fortemente influenciada por esta classe. Esta lei havia deixado os 
caminhos abertos para o investimento no ensino privado, pois permitia a concessão de bolsas para alunos 
carentes estudarem em escolas particulares incentivando a aplicação dos recursos públicos em 
instituições privadas, conforme CUNHA. 
 
A Lei Nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 em seu (capítulo I Da Educação Pré-Primária, Artigo 24) 
reconhece a obrigatoriedade do ensino público para crianças a partir dos sete anos e estimula as 
empresas que possuem mães com crianças de idade até seis anos a buscarem parceria com órgãos 
públicos ou assumirem por conta própria a educação dessas crianças em instituições denominadas pré-
primárias, Brasil (1961). Evidencia-se aí a total ausência do Estado em relação à educação de crianças 
provenientes das classes populares ao negar suas atribuições enquanto responsável pela promoção do 
bem comum transferindo-as às empresas. Tal atitude conferiu caráter puramente assistencialista à 
educação dessas crianças. 
Com a implantação da segunda LDB, a Lei Nº 5.692/71 o contexto político vigente no país era outro, 
além das ideologias impostas pela elite brasileira, havia também segundo FONSECA (1998), a influência 
do pensamento neoliberal presente nos organismos internacionais que iniciavam o financiamento de 
projetos educacionais no Brasil e exigiam uma abertura cada vez maior das políticas educacionais 
brasileiras ao setor privado. A partir de então, a nova LDB priorizava o ensino tecnicista visando atender 
as necessidades das indústrias ao preparar o aluno exclusivamente para atender à demanda do mercado 
de trabalho. 
Até início dos anos 60 o Brasil possuía uma rede de ensino público de qualidade, mas a partir do golpe 
de 1964 que instaurou a Ditadura Militar o cenário educacional brasileiro foi modificado pela política 
econômica adotada pelos militares que abriram a economia do país ao capital estrangeiro. Essa atitude, 
conforme CUNHA (1998) favoreceu o privatismo e a economia de mercado em detrimento das políticas 
públicas e sociais. Iniciou-se uma campanha nos meios de comunicação de massa dirigida pelos grandes 
empresários visando disseminar a ideologia neoliberal de redução da função do Estado na administração 
pública ao denominá-lo incapaz de controlar as empresas estatais e os serviços públicos da área de: 
saúde, educação, saneamento básico, transporte, previdência social, energia, abastecimento de água e 
habitação dentre outros. 
 
O período de 1964 até 1973 foi segundo CUNHA (1998), o de maior expansão do ensino privado, onde 
escolas particulares receberam incentivos públicos para ampliarem sua oferta de ensino primário para o 
1º e 2º graus, mesmo que precariamente. Algumas se organizaram e abriram até cursinhos pré- 
vestibulares e faculdades se fortalecendo enquanto redes privadas, acumulando capital suficiente para 
transformarem essas faculdades em universidades. É lamentável que a escola pública tenha sido atacada 
dessa forma pelos interesses de uma minoria de políticos e empresários brasileiros totalmente 
descomprometidos com os direitos dos cidadãos e com o desenvolvimento, crescimento e fortalecimento 
do povo brasileiro enquanto nação soberana. 
 
A promulgação da constituição de 1988, a nova LDB 9.349/96 e a conquista do espaço da 
educação infantil no cenário educacional2 
 
A década de 1980 foi marcada pela efervescência política dos movimentos organizados pela sociedade 
civil em prol da liberdade política, anistia, educação, construção e manutenção de creches, saúde, terra, 
entre outros, inclusive rompimento com o FMI. De acordo com ROSEMBERG (2008), foi neste contexto 
histórico que a Constituição de 1988 foi elaborada e aprovada tendo como modelo político o Estado do 
bem-estar social e a democracia que até então não havia sido afetado pelo ideal político Neoliberal. 
 
2 Texto Adaptado De SANTANA, D. R. Legislação e Políticas Públicas para A Educação no Brasil: O Lugar da Educação Infantil neste 
Contexto. 
1342932 E-book gerado especialmente para LEONARDO DE SOUZA PORTAL
 
. 6 
A partir dos anos 90, embora tenha sido promulgada uma Constituição democrática em 1988, há um 
retrocesso nas conquistas dos movimentos sociais e uma ascendência do neoliberalismo e da ideologia 
globalizada que ganham força política principalmente no governo de Fernando Henrique Cardoso que 
adere à proposta político-econômica norte-americana. 
O resultado dos sete anos do Governo Fernando Henrique Cardoso mostram que as conquistas da 
década de 1980 foram sendo uma a uma anuladas em nome do ajuste da economia e da atração do 
capital especulativo, mediante os mecanismos da desregulamentação, descentralização, flexibilização e 
privatização. A ditadura das leis do mercado vale dizer do capital e, particularmente, o capital financeiro 
especulativo, condena milhões de brasileiros ao desmonte dos direitos públicos de saúde, educação, 
trabalho, cultura, renda mínima, transporte, habilitação e aposentadoria. A consequência no âmbito social 
é a indigência de quase um terço da população brasileira. 
 
É neste contexto que a atual LDB em vigor, a Lei Nº 9.394/96 surge, de acordo com ROSEMBERG 
(2008) em um novo modelo político- econômico marcado pela globalização da economia e a redução da 
função do Estado. Neste novo paradigma econômico concentra-se sua “política social” de distribuição de 
auxílios aos mais carentes e socialmente vulneráveis. 
A nova LDB seria resultado do debate democrático de diferentes setores da sociedade e expressava 
o desejo desses segmentos de que a educação fosse assumida como prioridade do Estado. No entanto, 
esse primeiro projeto denominado Substitutivo Jorge Haje que já havia sido aprovado em diversas 
comissões da câmara foi substituído pelo projeto de lei do senador Darcy Ribeiro sendo alterado e 
moldado, segundo FRIGOTTO, pelo Neoliberalismo infringindo os princípios democráticos da escola 
pública brasileira. Após sua aprovação nos trâmites legais e sanção pelo então Presidente da República 
Fernando Henrique Cardoso, foi promulgada em dezembro de 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, Lei Nº 9.394/96. 
Analisando o longo processo pelo qual passou a LDB 9.394/96 até ser promulgada percebe-se o 
quanto os governantes brasileiros são submissos às regras ditadas pela política neoliberal, e como isto 
afetou diretamente aos interesses da população brasileira que teve os avanços conquistados na 
Constituição de 1988 castrados pelo pensamento neoliberal. 
Em se tratando de Educação Infantil no decorrer da História da Educação brasileira, é histórica a 
omissão do Estado na elaboração e implementação de políticas públicas que a contemple. Não havia 
instituições educacionais para esse público, o que houve durante séculosforam caridade e 
assistencialismo prestados nas áreas de saúde, social e jurídica visando manter vivas crianças pobres e 
rejeitadas, às vezes, pela própria família ou pela sociedade racista e preconceituosa que as tiravam da 
rua guardando-as em abrigos por considerá-las como uma ameaça, NUNES (2005). 
 
A partir da década de 70, houve uma expansão no atendimento de crianças de quatro a seis anos 
através de programas educacionais compensatórios para o pré-escolar visando reduzir as carências 
econômicas, afetivas e culturais dentre outras apresentadas pelas crianças que dificultavam sua 
aprendizagem. Segundo Kramer (2006) o MEC foi influenciado pela presença de organismos 
internacionais e programas desenvolvidos nos EUA e na Europa que viam na pré-escola a redentora do 
ensino público brasileiro. 
Só a partir do final século XX, depois que o país já tinha passado por várias transformações sociais, 
políticas, econômicas e culturais, após muitas reivindicações sociais pela liberdade política, pela 
democratização da educação das crianças de zero a seis anos, elas conseguiram em 1988 com a 
promulgação da Constituição Federal ser consideradas cidadãs de direito. A partir daí, a educação infantil 
tornou-se: direito da criança e dever não só da família, mas também do Estado. 
Mas para que esse direito fosse concretizado com maior legitimidade era necessário que o mesmo 
estivesse na lei que rege a Educação Nacional, fato ocorrido em dezembro de 1996 com a promulgação 
da Lei Nº 9.394/96 que integrou a Educação Infantil à Educação Básica e em seu Art. 29 determina que 
a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral 
da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, 
complementando a ação da família e da comunidade. 
Percebe-se que não há uma obrigatoriedade do Estado em garantir que as crianças de zero a seis 
anos estejam efetivamente na escola, a lei é clara cabe ao Estado complementar a ação da família e da 
comunidade; bem diferente da seriedade com que é tratado o Ensino Fundamental. Em relação ao Ensino 
Fundamental a LDB em seu Art. 32 diz: “O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, 
obrigatório e gratuito na escola pública [...]”. Mais uma vez se evidencia o descaso com a Educação 
Infantil ao ser colocada à margem das demais etapas da Educação Básica. 
 
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No que tange à formação de professores, a Educação Infantil foi contemplada pela primeira vez em 
sua história na LDB que exige uma formação inicial mínima para esses docentes conforme seu Art. 62 da 
Lei 9.394/96, alterado pelo Decreto nº 3.554, de 2000. 
A formação em nível superior de professores para a atuação multidisciplinar, destinada ao magistério 
na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, far-se-á, preferencialmente, em cursos 
normais superiores. 
Além da formação mínima inicial a LDB também assegura a esses profissionais o direito à formação 
continuada. Essas conquistas são de fundamental importância para a recente história da Educação 
Infantil Brasileira, que até pouco tempo não era reconhecida como direito da criança e os seus 
profissionais não tinham garantidos em lei o direito de se qualificarem profissionalmente. 
Após a entrada da LDB 9.394/96 em vigor, planos, referenciais, diretrizes curriculares, e demais 
documentos têm sido elaborados pelo MEC abordando a Educação Infantil como primeira etapa da 
Educação Básica e sua relevância no processo educativo das crianças. Porém, surge no cenário da 
política nacional brasileira uma nova ameaça aos direitos das crianças de zero a cinco anos considerada 
uma afronta à Constituição e à LDB, são as interferências dos organismos internacionais nas leis e 
políticas que regem a Educação Nacional. A proposta apresentada pelo Banco Mundial põe em perigo a 
frágil e recente história da Educação Infantil na busca de se efetivar enquanto direito da criança. Tais 
propostas políticas resgatam a tão criticada política assistencialista que sempre norteou a educação 
infantil no decorrer de sua história. 
Ora, no campo da Educação Infantil, o Banco Mundial entra no Brasil com uma nova concepção: a de 
“desenvolvimento infantil”, que, a meu ver, não significa apenas alteração na terminologia. Significa, sim, 
alteração de concepção, pois programas para o desenvolvimento infantil podem ser implantados pelas 
mães, por visitadoras domiciliares, no contexto da casa, da rua, da brinquedoteca sob a responsabilidade 
de qualquer instância administrativa. E mais: no bojo de programas “focalizados” para o combate à 
pobreza corre-se o risco (já conhecido) de que eles não sejam complementares, mas substitutos dos 
programas setoriais universais. 
 
Considerando as lutas empreendidas pela sociedade, em particular pelos educadores e demais 
profissionais e pesquisadores da Educação Infantil, em prol dos direitos das crianças menores de seis 
anos e por uma educação que as considerem em suas dimensões biológicas, psicológicas, intelectuais, 
afetivas e sócio-histórico-culturais, não se pode permitir que políticas alheias aos interesses da população 
brasileira se sobreponham à sua democracia. Para tanto, é necessário que todos os envolvidos no 
processo educacional estejam atentos quanto à ideologia neoliberal presentes nas entrelinhas desses 
programas que prometem resolver os problemas apelando à participação social, à solidariedade e ao 
voluntariado, pois aí estão presentes, mesmo que de forma camuflada, políticas puramente 
assistencialistas. 
 
 
 
A Ética profissional nada mais é do que proceder bem, correto, justo, agir direito, sem prejudicar os 
outros, é estar tranquilo com a consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores morais de 
uma determinada sociedade. 
A maioria das profissões possuem seu próprio Código de Ética. Todos os códigos de ética 
profissionais, trazem em seu texto a maioria dos seguintes princípios: honestidade no trabalho, lealdade 
na empresa, alto nível de rendimento, respeito à dignidade humana, segredo profissional, observação 
das normas administrativas da empresa e muitos outros. 
Agir corretamente hoje não é só uma questão de consciência. É um dos quesitos fundamentais para 
quem quer ter uma carreira longa e respeitada. Em escolhas aparentemente simples, muitas carreiras 
brilhantes podem ser jogadas fora. Atualmente, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação 
às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. 
Ter um comportamento ético profissional é uma característica fundamental, valorize a ética na sua vida 
e no ambiente de trabalho. 
 
Ser Ético: 
 
Você se considera uma pessoa ética? 
 
2. Papel da escola como formadora de valores e da ética social. 
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Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é 
estar tranquilo com a consciência pessoal. É, também, agir de acordo com os valores morais de uma 
determinada sociedade. Essas regras morais são resultado da própria cultura de uma comunidade. Elas 
variam de acordo com o tempo e sua localização no mapa. A regra ética é uma questão de atitude, de 
escolha. 
Além de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. 
Muitas dessas virtudes nasceram no mundo antigo e continuam válidas até hoje. Eis algumas das 
principais: 
 
a). Ser honesto em qualquer situação: a honestidade é a primeira virtude da vida nos negócios, 
afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca; 
b). Ter coragem para assumir as decisões: mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria; 
c). Ser tolerante e flexível: muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um 
problema. Mas para descobrir isso é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situaçãosem julgá-las antes; 
d). Ser íntegro: significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais críticos; 
e). Ser humilde: só assim se consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o sucesso 
individual é resultado do trabalho da equipe. 
 
A ética define padrões sobre o que julgamos ser certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, legal 
ou ilegal na conduta humana e na tomada de decisões em todas as etapas e relacionamentos da nossa 
vida. O fato, porém, é que cada vez mais essa é uma qualidade fundamental para quem se preocupa em 
ter uma carreira longa, respeitada e sólida. 
 
Ética – Uma questão de sobrevivência 
 
Na atualidade, falar sobre Ética é um grande desafio. O Brasil vive um momento onde os valores éticos, 
de forma geral, têm sido discutidos pelos diversos meios de comunicação e pela comunidade. São 
escândalos constantes, envolvendo personalidades públicas onde se tem colocado à prova os valores de 
nossa sociedade. 
Isto reflete diretamente nas empresas e nos consumidores de todo o mundo que estão mais atentos à 
Ética do que nunca. Nos últimos anos, as empresas têm dado uma atenção especial à ética corporativa 
promovendo debates com os funcionários e chegando, inclusive, a criar um instrumento que esclarece as 
diretrizes e as normas da organização: o código de ética. 
Enquanto a ética profissional está voltada para as profissões, os trabalhadores, as associações e as 
entidades de classe do setor correspondente, a ética empresarial atinge as empresas e as organizações 
em geral. 
A empresa necessita desenvolver-se de tal forma que a ética, a conduta ética de seus integrantes, 
bem como os valores e as convicções primárias da organização tornem-se parte de sua cultura. É 
importante destacar que a ética empresarial não consiste somente no conhecimento de ética, mas na sua 
prática. É fundamental praticá-la diariamente e não apenas em ocasiões especiais ou geradoras de 
opinião. 
O código de ética tornou-se um instrumento para a valorização dos princípios, da visão e da missão 
da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa 
face aos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja 
refletido nas atitudes das pessoas e que encontre respaldo na alta administração da empresa, pois até 
mesmo o último empregado contratado terá a responsabilidade de vivenciá-la. 
A definição de diretrizes e padrões de integridade e transparência obriga e deve ser observada por 
todos e em todos os níveis da organização. Seu contexto, por sua vez, estabelece as diretrizes e os 
padrões de integridade e transparência aos quais todos devem aderir e que passarão a incorporar no 
Contrato de Trabalho de cada colaborador. Desta forma, costuma trazer para ética empresarial a 
harmonia, a ordem, a transparência e a tranquilidade, em razão dos referenciais que cria, deixando um 
lastro decorrente do cumprimento de sua missão e de seus compromissos. 
Assim como as empresas, as pessoas também passam por uma profunda crise de identidade ética. 
Há muito tempo que a criatividade, característica de nosso povo, deu espaço ao "jeitinho" ou à famosa 
"lei de Gerson", onde levar vantagem é fundamental. O mercado profissional, os meios de ensino e a 
sociedade capitalista vêm formando nas pessoas um comportamento de competição acirrada e de busca 
pelo sucesso profissional a qualquer preço. Com isto, muitos se esquecem ou desaprendem um dos 
valores básicos da convivência em sociedade que é o respeito à individualidade do outro. 
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Algumas pessoas e empresas perceberam que competir com ética é a saída para o crescimento 
pessoal, profissional e de mercado, bem como de nossa sociedade. Portanto, cada vez mais reaprender 
as "boas maneiras" do comportamento profissional é fundamental. 
 
Como ter atitudes éticas no ambiente de trabalho3 
 
Hoje, os profissionais requisitados pelos recrutadores devem ter inúmeras qualidades para obter 
sucesso na carreira profissional. Porém, apesar dos diversos conhecimentos que as pessoas possuem, 
existe algo que é um pré-requisito para alcançar qualquer posição: a ética. Este termo deve ser conhecido 
e praticado dentro e fora das empresas. 
Muitos estudiosos, como Platão, Aristóteles e Sócrates, aprofundaram suas pesquisas sobre este 
assunto. Apesar das divergências das linhas teóricas e de como o comportamento é regido, existe um 
significado para ética que é imutável: ela corresponde aos valores morais que guiam o comportamento 
de um indivíduo. 
Ser ético está relacionado a seguir os padrões da sociedade e as regras e políticas das organizações. 
Para que você não fique confuso ao tomar uma decisão em sua carreira, veja algumas dicas para garantir 
a ética profissional: 
Humildade: Esteja pronto para ouvir sugestões, elogios e críticas. Você pode aprender muito com 
seus colegas de trabalho. Portanto, seja flexível às opiniões. 
Honestidade: Ninguém perde por ser honesto. Aliás, a honestidade traz dignidade. Esta é a hora de 
mostrar seu caráter e ser um profissional ético. 
Privacidade: Dentro das organizações, existem assuntos sigilosos e que devem ser tratados de forma 
discreta. Seja algo de clientes ou colegas de trabalho, o seu dever é manter segredo e não expor 
informações que são exclusividades da empresa. 
Respeito: Seja com o chefe ou com o subordinado, você deve ser respeitoso com os colegas de 
trabalho. Evite falar mal daqueles que te incomodam, isso não irá te acrescentar nada e poderá prejudicar 
sua imagem dentro da empresa. 
Portanto, siga essas dicas para que você continue com atitudes e comportamentos éticos diante da 
empresa e da sociedade. A ética revela seu caráter, sendo assim, seja ético e isso poderá te proporcionar 
inúmeras conquistas profissionais. 
 
Organização do local de trabalho: Para trabalharmos bem, precisamos estar num ambiente 
agradável - limpo, organizado, de fácil acesso.4 
A primeira coisa que devemos ter em mente é que esta organização é importante. Afeta até mesmo o 
nosso rendimento no serviço. Quando estamos num lugar organizado, trabalhamos mais animados. Se 
precisamos procurar alguma coisa como uma ferramenta, achamos com muita mais facilidade. 
Agora, se temos problema com a organização, existem algumas ferramentas que podem nos ajudar. 
Uma desta ferramentas é uma metodologia para organização de qualquer ambiente: 
 
Senso de utilização - verifica o que é realmente necessário no ambiente de trabalho (ferramentas, 
materiais, papéis etc.). O que não está sendo usado é guardado ou descartado. Este processo diminui os 
obstáculos à produtividade no trabalho; 
 
Senso de ordenação - enfoca a necessidade de um espaço organizado (quadro de ferramentas, 
arquivo de documentos etc.). Dispomos os materiais que precisamos no nosso serviço de maneira a 
melhorar o fluxo do nosso trabalho e eliminando movimentos desnecessários; 
 
Senso de limpeza - a limpeza é uma necessidade diária de qualquer ambiente. Geralmente, em 
escritórios existe uma equipe que faz esta limpeza. Mesmo assim, podemos ajudar jogando o lixo fora, 
por exemplo. Existe ambientes, como as oficinas por exemplo, onde os funcionários devem fazer esta 
limpeza. No final do expediente pode-se tomar alguns minutos para executar esta organização; 
 
Senso de saúde - este senso pode parecer um tanto metódico, mais é importante. Basicamente, ele 
padroniza as práticas do trabalho, como manter os materiais juntos, canetas com canetas, livros com 
livros e assim por diante. Favorece à saúde física, mental e ambiental; 
 
3 MARQUES, José Roberto. Como ter atitudes éticas no ambiente de trabalho. Disponível em: http://economia.terra.com.br/blog-
carreiras/blog/2014/05/29/como-ter-atitudes-eticas-no-ambiente-de-trabalho/. Acesso em: Março/2016. 
4 CZARNESKI, Edson Ricardo. A organização no ambientede trabalho. Disponível em: 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/5s-a-organizacao-no-ambiente-de-trabalho/38730/. Acesso em: Fevereiro/2016. 
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Senso de autodisciplina - utilizado para fazer a manutenção e manter a ordem em nosso ambiente 
de trabalho. É um tanto difícil, pois é necessário fazer com que os funcionários mantenham à ordem no 
local de trabalho. Devem seguir regras como " usou, guarde", "sujou, limpe". 
 
Algumas empresas fazem, periodicamente, inspeções nos departamentos para a verificação da 
organização. Pode se nomear alguns funcionários para fazer estas inspeções de tempos em tempos. O 
objetivo é fazer tal manutenção, ajudar na aplicação dos princípios por parte dos funcionários. 
 
Comportamento Profissional: é o conjunto de atitudes esperadas do servidor no exercício da 
função pública, consolidando a ética no cotidiano das atividades prestadas, mas indo além desta 
ética, abrangendo atitudes profissionais como um todo que favorecem o ambiente organizacional 
do trabalho. Quando se fala num comportamento profissional conforme à ética busca-se que a atitude 
em serviço por parte daquele que desempenha o interesse do Estado atenda aos ditames éticos. 
“Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram “verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. 
Com isso, é evidente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres, 
desqualificados e despreparados para a função a ser exercida, mas sim para profissionais habilidosos, 
com pré-disposição para o trabalho em equipe, com visão ampliada, conhecimento de mercado, iniciativa, 
espírito empreendedor, persistente, otimista, responsável, criativo, disciplinado e outras habilidades e 
qualificações. 
É importante que você profissional, procure estar preparado para o mercado de trabalho, a qualquer 
momento da sua vida, independentemente do fato de estar ou não empregado. A história do mercado de 
trabalho atual tem mostrado que independentemente do cargo que você exerça, você deve estar sempre 
preparado para mudanças que poderão surgir e mudarão todo o rumo da sua carreira. As empresas não 
são eternas e nem os seus empregos. Não se engane, não existem mais quaisquer garantias de emprego 
por parte das empresas, trazendo aos profissionais empregados um ônus constante para manter o seu 
emprego. Se para aqueles que estão empregados manter a sua empregabilidade não é uma tarefa fácil, 
para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho atual, as dificuldades serão ainda maiores. 
Portanto, a seguir vou discorrer sobre algumas das características dos bons profissionais: 
 
Preparado para mudanças 
As empresas buscam por profissionais adaptáveis porque tudo no mundo moderno muda. As 
tecnologias, as relações de emprego, o mercado, os valores e o modo encontrar soluções para os 
problemas mudaram, enfim tudo mudou significativamente nos últimos anos e continuarão mudando. 
Portanto temos de acompanhar o ritmo das coisas. Muitos profissionais pensam que podem fazer as 
mesmas coisas e do mesmo modo durante toda a vida e depois reclamam porque não são bem sucedidos. 
 
Competência 
Competência é uma palavra de senso comum, utilizada para designar uma pessoa capaz de realizar 
alguma coisa. O antônimo disso, ou seja, incompetência, implica não só na negação dessa capacidade 
como também na depreciação do indivíduo diante do circuito do seu trabalho ou do convívio social. 
Para ser contratado em uma empresa ou para a sua manutenção de emprego não basta ter diplomas 
e mais diplomas se não existir competência. Por exemplo, um profissional que se formou em direito, até 
mesmo na melhor universidade, mas que não sabe preparar uma peça processual não terá valor 
competitivo quer como profissional empregado, quer como prestador de serviços. 
Diplomas servirão para dar referencial ao profissional ou até mesmo para enfeitar a parede da sua 
sala, mas a competência é o fator chave que atrelada à diplomação lhe dará subsídios profissionais para 
ser bem sucedido. Por isso podemos afirmar categoricamente que a competência não é composta pelo 
diploma por si só, apesar de que ele contribui para a composição da competência. 
 
Espírito empreendedor 
Os dias do funcionário que se comporta como funcionário pode estar com os dias contados. A visão 
tradicionalista de empregador e empregado, chefe e subordinado estão caminhando para o desuso. 
As empresas com visão moderna estão encarando seus funcionários como colaboradores ou parceiros 
e implementando a visão empreendedora. Isso significa que os empresários perceberam que dar aos 
funcionários a possibilidade de ganhar mais do que simplesmente o salário mensal fixo, tem sido um bom 
negócio, pois faz com que o profissional dê maiores contribuições à organização, garantindo assim o 
comprometimento da equipe na busca de resultados positivos. 
 
 
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Equilíbrio emocional 
O que quero dizer com o equilíbrio emocional? Bem, dito de modo simples, é o preparo psicológico 
para superar adequadamente as adversidades que surgirão na empresa e fora dela. 
Vamos chamar o conjunto de problemas que todos nós possuímos de saco de problemas. As 
empresas querem que deixemos o nosso saco de problemas em casa. Por outro lado, os nossos 
familiares querem que deixemos nosso saco de problemas no trabalho. Diante disso, a pergunta que 
surge é: onde colocar nosso saco de problemas? Realmente é uma boa pergunta. E é justamente por 
isso que para tornar-se um profissional de sucesso é necessário que tenhamos equilíbrio emocional, pois 
não importa quais problemas tenhamos de caráter pessoal, nossos colegas de trabalho, subordinados, 
diretores e gerentes, enfim, as pessoas como um todo não tem culpa deles e não podemos descarregar 
esses problemas neles. 
Quando falamos em equilíbrio, emocional, é importante avaliar também as situações adversas pelas 
quais todos os profissionais passam. É justamente aí que surge o momento da verdade que o profissional 
mostrará se tem o equilíbrio emocional. 
 
Marketing Pessoal 
O marketing pessoal pode ser definido como o conjunto de fatores e atitudes que transmitem uma 
imagem da pessoa. Os fatores a que me refiro incluem vestimenta como um todo, os modos pessoais, o 
modo de falar e a postura do profissional diante dos demais. 
Referindo-se à vestimenta, cabe salientar que o profissional deve vestir-se adequadamente ao 
ambiente em que está inserido. Se a sua empresa adota um padrão formal, obviamente a sua vestimenta 
deve estar em conformidade com ela e o mesmo se refere a uma entrevista de emprego. Da mesma 
forma, seria um contrassenso usar terno e gravata para trabalhar em uma linha de produção. Portanto, a 
regra básica é vestir-se em conformidade com o ambiente de trabalho. 
 
Comportamentos que o profissional deve evitar 
Vou destacar alguns dos defeitos que além de prejudicar a ambientalização dentro da empresa, 
caracterizam tais pessoas como maus profissionais: 
Aquele que fala demais: 
Já viu aqueles profissionais que são os primeiros a propagar as notícias ou as “fofocas” dentro da 
empresa? Costumo chamar tais profissionais de locutores da “rádio peão”. Recebem uma informação, 
sequer sabem se são confiáveis, mas passam adiante e o que é pior, incluindo informações que sequer 
existiam inicialmente, alterando totalmente a informação recebida. Cuidado para não ser um destes. 
 
Aquele que fala mal dos outros: 
São aqueles profissionais, se é que existe algum profissionalismo nisso, que insistem em falar sobre 
seus colegas de trabalho, longe destes é claro, aquilo que com certeza não seriam capazes de falar na 
frente deles. Por isso, a regra é: Se você não tem coragem de falar algo na frente do seu colega, nunca 
fale pelas suas costas. 
 
Aquele que vive mal-humorado: 
Esses são, sem dúvida, uns dos mais evitados pelos outros colaboradores.Existe algo pior do que 
conviver com quem vive reclamando da vida ou que vive de mau humor? Pessoas de “mal com a vida”, 
repelem as outras pessoas de perto delas. Ninguém tem a obrigação de estar sorrindo todos os dias, mas 
isso não significa que temos o direito de estar sempre de mau humor. A propósito, como está seu humor 
hoje? 
 
Aquele que não tem higiene pessoal: 
Somente o próprio profissional é capaz de conseguir conviver com ele mesmo. Isso porque o corpo 
dele está condicionado a suportar isso. Conheço pessoas, que tem um odor tão acentuado (falando de 
forma educada), que não consigo permanecer mais do que cinco minutos conversando com elas. Um 
bom banho faria bem não só a ele, mas como todos a sua volta. 
 
Aquele que não respeita os demais: 
O respeito aos outros é fundamental para o convívio em grupo. Já presenciei casos extremos de falta 
de respeito, pois existem profissionais que não sabem respeitar seus colegas. Infelizmente, parte dessas 
pessoas estão em cargos de direção. Tive um chefe no meu primeiro emprego que tinha uma campainha 
para chamar as pessoas. Quando ele tocava uma vez, secretária atendia, quando ele tocava duas vezes, 
era eu, o office-boy. Bem, além de ser uma falta de respeito usar uma campainha para chamar “seres 
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humanos” muitas vezes fui chamado lá e ele nem sabia porque tinha me chamado. A maior lição que tirei 
disso é que eu não devia nunca mais ter chefe. Por isso me tornei empreendedor. 
 
Aquele que é egoísta: 
O egoísmo é algo difundido nas empresas até mesmo porque a competitividade interna é muito grande. 
Pensar somente em si mesmo o tempo todo não é a melhor alternativa para o profissional. Por isso 
cuidado, pois um dia a vítima pode ser o próprio egoísta. 
 
Aquele que brinca demais: 
Brincar é bom, desde que as brincadeiras sejam saudáveis, num clima de respeito e equilíbrio. Aqueles 
que brincam a todo o momento são pessoas extremamente inconvenientes e irritam quem está a sua 
volta. Isso tira a credibilidade do profissional e pode lhe trazer problemas com a ambientalização. 
 
Aqueles que são inflexíveis: 
Já observou aqueles profissionais que são os únicos que se acham certos? Pois bem, isso é um grande 
problema para a convivência em grupo. É importante que todos nós tenhamos em mente que não estamos 
certos o tempo todo e nem tampouco precisamos fazer valer perante os outros as nossas próprias ideias 
a todo o momento. 
As qualificações, comportamentos e atitudes dos bons profissionais são muitas e estão em constante 
mudança. Mas com certeza aqueles que procuram o auto aprimoramento estarão mais bem preparados 
para tornarem-se excelentes profissionais”5. 
 
Atitudes em serviço: ações que o servidor toma quando no desempenho de suas funções, 
acarretando benefícios quando cumpridoras da ética e prejuízos quando não. Na verdade, trata-se 
de exteriorização do comportamento profissional. 
 
Os pilares do comportamento profissional adequado são: 
“Integridade – agir de maneira honesta e confiável. 
Modos – nunca ser egoísta, rude ou indisciplinado. 
Personalidade – expressar os próprios valores, atitudes e opiniões. 
Aparência – apresentar-se sempre da melhor maneira possível. 
Consideração – ver-se do ponto de vista da outra pessoa. 
Tato – refletir antes de fala”6. 
 
Questões 
 
01. (CISLIPA – Assistente Administrativo – FAFIPA/2015) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia 
e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja 
no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder 
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da 
tradição dos serviços públicos. Desta forma, a respeito da ética na Administração Pública, assinale a 
alternativa CORRETA: 
(A) A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser 
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. 
(B) Não é vedado ao servidor público ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com 
erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão. 
(C) Apenas e exclusivamente nos órgãos da Administração Pública Federal Direita é que deverá ser 
criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do 
servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. 
(D) É vedado ao servidor público comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou 
fato contrário ao interesse público, devendo primeiro o servidor público efetuar diligências, a fim de 
arrecadar provas sobre o ato ou fato que sobre seu entendimento é contrário ao interesse público. 
 
02. (TJ/DFT – Todos os cargos – CESPE/2013) Julgue o item subsequente, relativo à ética no serviço 
público. 
 
5 http://www.vocevencedor.com.br/artigos/recursos-humanos/principais-atitudes-e-comportamentos-dos-bons-profissionais>. 
6 http://imagempessoal.band.uol.com.br/seis-principais-habilidades-pessoais-para-aprimorar-seu-comportamento-profissional/>. 
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A qualidade dos serviços públicos depende fortemente da moralidade administrativa e do 
profissionalismo de servidores públicos. 
(....) Certo (....) Errado 
 
03. (Colégio Pedro II – Auxiliar de Biblioteca – Acesso Público/2015) Rodrigo tem em mente que 
o elemento ético no exercício do cargo público é fundamental para o bom andamento do serviço. Seu 
atos, comportamentos e atitudes deverão ser sempre direcionados para a preservação da honra e 
tradição dos serviços públicos. Diante dos fatos assinale a alternativa errada: 
(A) Não é vedado ao servidor público usar informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu 
serviço, em benefício próprio. 
(B) Rodrigo tem o dever de tratar cuidadosamente os usuários dos serviços públicos. 
(C) É dever do servidor público o cumprimento de ordens superiores, desde que a ordem não seja 
manifestamente ilegal. 
(D) É vedado ao Rodrigo o uso do cargo para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem. 
(E) A assiduidade e frequência do servidor público em seu ambiente de trabalho, além de ser um dever, 
reflete positivamente em todo o sistema. 
 
04. (MPOG – Atividade Técnica – FUNCAB/2015) A ética pode ser definida como: 
(A) um conjunto de valores genéticos que são passados de geração em geração. 
(B) um princípio fundamental para que o ser humano possa viver em família. 
(C) a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, responsável pela investigação dos princípios que 
motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano em sociedade. 
(D) um comportamento profissional a ser observado apenas no ambiente de trabalho. 
(E) a boa vontade no comportamento do servidor público em quaisquer situações e em qualquer tempo 
de seu cotidiano. 
 
05. (MPE/SC – Motorista – FEPESE/2014) Assinale a alternativa correta em relação à ética no serviço 
público. 
(A) Em razão do interesse público indireto, os atos administrativos não precisam ser publicados. 
(B) O conceito de moralidade da Administração Pública é restrito aos procedimentos internos 
praticados pelos servidores. 
(C) O servidor poderá omitir ou falsear a verdade, quando necessário aos interesses da Administração 
Pública. 
(D) O desempenho da função pública não demanda profissionalismo, uma vez que tal princípio é 
inerente à iniciativa privada que busca lucros e resultados 
(E) A moralidade administrativa se integra ao Direito como elemento indissociável dos atos praticados 
pela administração pública, e, como consequência, atua como fator de legalidade. 
 
06. (ANATEL – Analista Administrativo– CESPE/2014) Com relação ao comportamento profissional 
do servidor previsto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
julgue o item subsequente. 
É vedado ao servidor público manter-se habitualmente embriagado, ainda que fora do serviço. 
(....) Certo (....) Errado 
 
07. (Prefeitura de Canavieira/PI – Auxiliar em Serviços Gerais – IMA/2015) Conjunto de atitudes e 
valores positivos aplicados no ambiente de trabalho, sendo de fundamental importância para o bom 
funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários. São normas 
que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. O conceito refere-
se à definição de: 
(A) Comportamento no local de trabalho. 
(B) Relações Humanas. 
(C) Relações Interpessoais. 
(D) Ética Profissional. 
 
08. (FMSFI – Assistente Administrativo – FAUEL/2015) A ética é indispensável ao profissional e é 
o primeiro passo para aproximar-se do comportamento correto. Assinale a alternativa que contém atitudes 
que NÃO devem ser cultivadas pelo funcionário em um ambiente de trabalho: 
(A) ser capaz de cultivar valores como: justiça, tolerância, solidariedade e atitudes positivas. 
(B) ser intolerante, manter-se isolado do grupo, não cumprimentar as pessoas que não conhece. 
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(C) saber ouvir e conversar educadamente. 
(D) respeitar e tratar bem a todos. 
 
09. (Prefeitura de São José do Rio Preto/SP – Agente Administrativo – VUNESP/2015) Qualquer 
das formas de atendimento, presencial ou telefônico, requer conhecimento, atitudes e comportamento. 
Inerentes às atitudes e comportamentos, estão implícitos três importantes aspectos: 
(A) expressão corporal, determinação e indiferença. 
(B) aparência, voz autoritária e apatia. 
(C) voz, simpatia e roupas de atendimento ao público. 
(D) aparência formal, voz melodiosa e expressão de seriedade profissional. 
(E) aparência, expressão corporal e voz. 
 
10. (Câmara Municipal de Sorocaba – Telefonista – VUNESP/2014) A habilidade com o manuseio 
dos equipamentos telefônicos especializados pode permitir que a telefonista ouça qualquer ligação sem 
querer e sem que alguém perceba. Assim sendo, é imprescindível que ela tenha, como princípio, atitudes 
essencialmente 
(A) neutras. 
(B) cordiais. 
(C) dissimuladas. 
(D) éticas. 
(E) displicentes. 
 
11. (CRESS/PB – Assistente Administrativo – CONSULPAM/2015) Em relação à Ética Profissional, 
marque o item INCORRETO: 
(A) Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e 
representam imperativos de sua conduta. 
(B) O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo 
apenas os princípios determinados pelo seu grupo de trabalho. 
(C) Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes 
áreas de atuação. 
(D) Há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a qualquer atividade 
profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc. 
 
12. (INSTITUTO AOCP – Assistente Administrativo – EBSERH/2015) A ética profissional está 
relacionada à questão 
(A) familiar. 
(B) conjugal. 
(C) de trabalho. 
(D) religiosa. 
(E) ambiental. 
 
13. (CISCOPAR – Auxiliar de Serviços Gerais – CISCOPAR/2015) Fazem parte da ética no ambiente 
de trabalho: 
(A) Trabalhar individualmente e não se comunicar com os demais. 
(B) Trabalhar em equipe e ter boa comunicação. 
(C) Não ter comprometimento e humildade. 
(D) Não respeitar os superiores e demais colaboradores. 
(E) Não se responsabilizar e ter boa comunicação. 
 
14. (Prefeitura de Cristiano Otoni/MG – Agente Administrativo – Inaz do Pará/2016) Dentre as 
características para uma boa convivência no ambiente de trabalho, que promovem atitudes assertivas no 
relacionamento interpessoal, favorecendo a interação entre os pares (colegas de trabalho), podemos 
destacar: 
(A) Produtividade, Ética, Resultado, Foco, Objetivos. 
(B) Delegar, Suprir, Retroalimentar, Feed Back, Individualidade. 
(C) Autoconhecimento, Empatia, Ética, Assetividade, Cordialidade. 
(D) Superficialidade nas relações, Comunicação, Egocentrismo, Centralização, Metas 
(E) Impontualidade, afetividade excessiva, credibilidade, reconhecimento, Empatia. 
 
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Respostas 
 
01. Resposta: A. 
A) MAZZA (2014) — 
Conteúdo jurídico da moralidade administrativa 
O Texto Constitucional de 1988, em pelo menos três oportunidades, impõe aos agentes públicos o 
dever de observância da moralidade administrativa. 
Primeiro no art. 5º, LXXIII, autorizando a propositura de ação popular contra ato lesivo à moralidade 
administrativa: “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio 
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má--fé, isento de custas 
judiciais e do ônus da sucumbência”. 
Além disso, o art. 37, caput, elenca a moralidade como princípio fundamental aplicável à Administração 
Pública: “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência”. 
E ainda o art. 85, V, que define como crime de responsabilidade do Presidente da República os atos 
que atentarem contra a “probidade na administração”. 
Com isso, pode--se constatar que a moralidade administrativa constitui requisito de validade do ato 
administrativo. 
É importante ressaltar que, quando a Constituição de 1988 definiu a moralidade como padrão de 
comportamento a ser observado pelos agentes públicos, não houve juridicização de todas as regras 
morais vigentes na sociedade. Fosse assim, bastaria a legalidade. Cumprindo a lei automaticamente, a 
moralidade seria atendida. 
A moralidade administrativa difere da moral comum. O princípio jurídico da moralidade administrativa 
não impõe o dever de atendimento à moral comum vigente na sociedade, mas exige respeito a padrões 
éticos, de boa--fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito 
de boa administração. Certas formas de ação e modos de tratar com a coisa pública, ainda que não 
impostos diretamente pela lei, passam a fazer parte dos comportamentos socialmente esperados de um 
bom administrador público, incorporando--se gradativamente ao conjunto de condutas que o Direito torna 
exigíveis. 
 
02. Resposta: Certo. 
A presente questão é extremamente intuitiva, de modo que não apresenta maiores dúvidas, a meu 
sentir. De fato, parece bastante difícil imaginar que um serviço público possa ser prestado com qualidade, 
mas de forma imoral. São ideias que não têm como ser conciliadas. Ora, é evidente que todo e qualquer 
serviço público que não observe a moralidade administrativa não terá como ser, ao mesmo tempo, um 
serviço de qualidade. Haverá, em suma, espaço para desonestidades, condutas antiéticas, corrupção, 
privilégios odiosos, perseguições indevidas, etc. Neste cenário desalentador, há condições de, ainda 
assim, ser prestado um serviço público de qualidade? É óbvio que não. 
O mesmo pode se dizer em relação ao requisito do profissionalismo, exigido dos servidores públicos, 
o que, aliás, consta de forma expressa do Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, verbis: 
" VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular 
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada 
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito navida funcional." Inteiramente correta, portanto, 
apresente assertiva.7 
 
03. Resposta: A. 
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. 
 
 
 
7 Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região. 
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04. Resposta: C. 
A ética é a parte da filosofia que estuda a moral, (filosofia moral ou de costumes), reflete sobre os 
valores em sociedade na busca da moralidade e consciência para alcançar esses valores morais, porém 
a ética inicialmente não estabelece regras. 
A ética, portanto, é um termo grego “ETHIKÓS” que significa “modo de ser”, que em aspectos 
filosóficos traduz-se o estudo dos juízos na conduta do ser, que é passível do bem e o mal, presente 
neste único ser ou em grupo e/ ou sociedade. Está presente em todas as ordens vigentes no mundo, na 
escola, na política, no esporte, nas empresas e é de vital importância nas profissões, principalmente nos 
dias atuais. 
Fonte: http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/chs1/etica_2.php. 
 
05. Resposta: E. 
e) A moralidade administrativa se integra ao Direito como elemento indissociável dos atos praticados 
pela administração pública, e, como consequência, atua como fator de legalidade. 
 
06. Resposta: Certo. 
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente. 
 
07. Resposta: D. 
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e 
representam imperativos de sua conduta. 
Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”. 
Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser 
ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. 
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo os 
princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho. 
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes 
áreas de atuação. 
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a qualquer 
atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc. 
 
08. Resposta: B. 
Atitudes que devem ser cultivadas pelo funcionário em um ambiente de trabalho: 
Humildade: Esteja pronto para ouvir sugestões, elogios e críticas. Você pode aprender muito com 
seus colegas de trabalho. Portanto, seja flexível às opiniões. 
Honestidade: Ninguém perde por ser honesto. Aliás, a honestidade traz dignidade. Esta é a hora de 
mostrar seu caráter e ser um profissional ético. 
Privacidade: Dentro das organizações, existem assuntos sigilosos e que devem ser tratados de forma 
discreta. Seja algo de clientes ou colegas de trabalho, o seu dever é manter segredo e não expor 
informações que são exclusividades da empresa. 
Respeito: Seja com o chefe ou com o subordinado, você deve ser respeitoso com os colegas de 
trabalho. Evite falar mal daqueles que te incomodam, isso não irá te acrescentar nada e poderá prejudicar 
sua imagem dentro da empresa. 
 
09. Resposta: E. 
Inerentes às atitudes e comportamentos, estão implícitos os seguintes aspectos: 
● Aparência 
● Expressão corporal 
● Voz 
●. No atendimento direto, a aparência é o primeiro impacto visual e a primeira impressão do cliente 
sobre o vendedor, sendo fundamental na revelação de uma atitude e comportamentos positivos. A 
aparência engloba a roupa que se veste, o calçado que se traz, o penteado do cabelo, os adornos que 
se colocam, a higiene que se apresenta (unhas, pele, dentes, farda). 
● A expressão corporal representa mais de metade do conjunto do momento de comunicação. É a 
forma como o cliente percebe disponibilidade, paciência, segurança, energia e agilidade. A expressão 
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corporal engloba o modo como se inclina o corpo ou a face, a posição das mãos e dos pés, o sorriso na 
face, o modo como se mexe e se anda podendo ou não mostrar vitalidade, etc. 
● O som e o tom de voz, e a forma como se dizem as coisas são muito mais importantes do que as 
palavras que se empregam, sendo um instrumento fundamental na transmissão de atitudes e 
comportamentos positivos em qualquer das formas de atendimento (direto ou telefônico). 
Fonte: Sociedade Comercial Vasconcelos Lopes LDA. 
https://www.forma-te.com/mediateca/finish/31-restauracao-e-hotelaria/26408-atendimento-ao-publico. 
 
10. Resposta: D. 
Hoje, os profissionais requisitados pelos recrutadores devem ter inúmeras qualidades para obter 
sucesso na carreira profissional. Porém, apesar dos diversos conhecimentos que as pessoas possuem, 
existe algo que é um pré-requisito para alcançar qualquer posição: a ética. 
 
11. Resposta: B. 
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e 
representam imperativos de sua conduta. 
Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”. 
Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser 
ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. 
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo os 
princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho. 
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes 
áreas de atuação. 
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a qualquer 
atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.8 
 
12. Resposta: C. 
A ética profissional é um conjunto de valores e normas de comportamento e de relacionamento 
adotados no ambiente de trabalho, no exercício de qualquer atividade. 
 
13. Resposta: B. 
A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho. A 
ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das atividades da 
empresa e das relações de trabalho entre os funcionários. 
Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho: 
- Maior nível de produção na empresa; 
- Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável; 
- Aumento no índice de confiança entre os funcionários. 
Exemplos de atitudes éticas num ambiente de trabalho: 
- Educação e respeito entre os funcionários; 
- Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho; 
- Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na 
empresa; 
- Respeito à hierarquia dentro da empresa; 
- Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho; 
- Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, 
por exemplo, manter o bom humor; 
- Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho; 
- Respeito às regras e normas da empresa. 
 
14. Resposta: C. 
Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho são diferenciados por dois motivos: um é 
que não escolhemos nossos colegas, chefes, clientes ou parceiros; o outro é que, independentemente do 
grau de afinidade que temos com as pessoas do ambiente corporativo, precisamos funcionar bem com 
elas para realizar algo juntos. 
Esses ingredientes da convivência no trabalho nos obrigam a lidar com diferenças de opinião, de visão, 
de formação, de cultura, de comportamento. Fazer isso pode não ser fácil, mas é possível se basearmos

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