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Este abriga o DNA da célula. Ele conduz a síntese de ribossomos e proteínas. Uma série de sáculos que ajuda a classificar proteínas sintetizadas no reticulo endoplasmático. É uma substância parecida com gel que preenche os espaços dentro da célula para ajudá-la a manter sua forma. A mitocôndria faz um composto das ligações químicas quebradas de moléculas alimentares (como açúcar) chamadas adenosina trifosfato (ATP), que é armazenado até ser necessário. Também é conhecido como a "usina de energia da célula". É uma bolsa que tem enzimas digestivas que quebram os componentes que a célula não precisa. Também mata bactérias que atacam o corpo. Estes são sáculos membranosos que são usados para armazenar outras coisas nas células. Ele têm ribossomos ligados a ele e cria proteína. Não tem nenhum ribossomo e ajuda a modificar proteínas feitas pelo RE rugoso. É uma série de membranas dobradas na célula que transportam materiais. Esta é a cobertura fina exterior que separa o conteúdo da célula de outras células. Também controla que materiais entram e saem da célula. Também conhecida como membrana plasmática. Núcleo Complexo de Golgi Citoplasma Mitocôndria Lisossomo Vacúolos Retículo Endoplasmático Rugoso Retículo Endoplasmático Liso Retículo Endoplasmático Membrana celular CICLO CELULAR Milenia Greice Rodrigues Costa CICLO CELULAR Milenia Greice Rodrigues Costa Definição: É constituído pela série de estágios de crescimento e desenvolvimento da célula desde o seu nascimento – formação pela divisão de uma célula mãe – até a reprodução – divisão para gerar duas células f ilhas idênticas. É o principal mecanismo pelo qual todos os seres vivos se reproduzem. A mitose (divisão nuclear) corresponde à separação dos cromossomos e normalmente finalizando com a divisão celular (citocinese). Durante a interfase, ocorre, de maneira ordenada, o crescimento celular e a replicação do DNA. Esta parte é subdividida em três fases: G1, S e G2. A fase S (síntese) é responsável pela duplicação do material genético. Durante a fase G1, a célula é metabolicamente ativa e continua crescendo, mas não duplica seu DNA. Em seguida, na fase G2, o crescimento celular continua e as proteínas são sintetizadas em preparação para a mitose. Ocorre uma sequência comum de eventos: crescimento celular; replicação do material genético (DNA); distribuição do material genético para as células-filhas; e divisão celular. Esse processo, que geralmente se completa em 24 horas nas células humanas, é dividido em duas partes básicas: mitose (fase M) e interfase. Então nota-se: G1: funciona como um importante mecanismo para a regulação da quantidade de células no corpo – se mais células são necessárias, sinais extracelulares estimulam o ponto G1 a prosseguir com o ciclo celular e quando não são necessárias mais células, a divisão é bloqueada. É regulada principalmente por fatores de crescimentos extracelulares que sinalizam a proliferação celular e pela disponibilidade suficiente de nutrientes. Transição de G2 para a fase M: onde o sistema de controle dispara um evento mitótico precoce que leva ao alinhamento de cromossomos no eixo mitótico na metáfase. Esse ponto assegura que as células não entrem em mitose até que um DNA danificado possa ser reparado e a replicação de DNA esteja completa. Mitose: assegura que os cromossomos replicados estejam ligados apropriadamente a uma maquinaria citoesquelética chamada de fuso mitótico, antes que o fuso separe os cromossomos e os distribua para as duas células-filhas. Sistema controle do ciclo celular Definição: rede complexa de proteínas reguladoras, que garante que os eventos do ciclo celular ocorram em uma sequência determinada e que cada processo tenha sido completado antes que o próximo inicie. PONTOS DE CHECAGEM OBS: Em animais, muitas células permanecem em G0 a menos que sejam chamadas para proliferar por fatores de crescimento apropriados ou outros sinais extracelulares. Por exemplo, f ibroblastos da pele ficam bloqueados em G0 até que sejam estimulados a se dividirem para reparar danos resultantes de um ferimento. A proliferação destas células é desencadeada por fatores de crescimento derivados de plaquetas, liberados durante a coagulação, e sinalizam a proliferação de fibroblastos nas vizinhanças do tecido ferido. Os sinais extracelulares, produzidos por outras células, que estimulam a multiplicação celular são chamados de mitógenos. As proteínas-cinase dependentes de ciclinas (Cdks) A atividade de cada uma dessas cinases aumenta e diminui de maneira cíclica, levando a mudanças na fosforilação de proteínas intracelulares que iniciam ou regulam os principais eventos do ciclo celular. Existem quatro classes de ciclinas, cada uma definida pelo estágio do ciclo celular no qual se ligam às Cdks e em que atuam: • G1/S-ciclinas: Ativam as Cdks no final de G1, formando o complexo G1/S-Cdk, e com isso, ajudam a desencadear a progressão ao Início, monitorando a entrada no ciclo celular. Seus níveis diminuem na fase S. • S-ciclinas: Se ligam a Cdks logo após a progressão ao Início e ajudam a estimular a duplicação dos cromossomos, formando o complexo S-Cdk. Seus níveis permanecem elevados até a mitose, e elas contribuem ao controle de alguns eventos mitóticos iniciais. • M-ciclinas: Ativam as Cdks que estimulam a entrada na mitose na transição G2/M, por meio do complexo M-Cdk. Os níveis de M-ciclinas diminuem na metade da mitose. • G1-ciclinas: na maioria das células, elas ajudam a regulam as atividades das G1/S-ciclinas. CICLO CELULAR Milenia Greice Rodrigues Costa OBS 1: As Cdks não são apenas reguladas pela ligação das ciclinas, mas também pela ativação ou inibição por fosforilação. Juntos, esses eventos de regulação asseguram que as cinases serão ativadas no estágio correto do ciclo celular. OBS 2: As ciclinas são degradadas pela ação de duas ligases de ubiquitina diferentes, o complexo promotor da anáfase, ou ciclossomo (APC/C) (degrada as ciclinas de fase S e mitóticas, promovendo o término da mitose) e a SCF (transição entre as fases G1 e S). CICLO CELULAR Milenia Greice Rodrigues Costa Fase G1: Caracteriza-se pelo reinício da síntese de RNA e proteínas que estava interrompida durante a mitose (fase M). Com essas sínteses, a célula cresce continuamente durante essa etapa, como continua fazendo durante S e G2. Fase S: a célula duplica seu conteúdo de DNA elaborando réplicas perfeitas das moléculas de DNA que contém – replicação do DNA. Toda célula eucariótica diploide inicia seu ciclo em G1 com uma quantidade de DNA igual a 2n. Durante o período, essa quantidade duplica, passando de 2n para 4n, e assim permanece até a fase do ciclo em que é igualmente repartida para as duas células-filhas, as quais voltam a ter, novamente em G1, a quantidade 2n idêntica à da célula-mãe. Fase G2: a célula reabastece seu estoque de energia e sintetiza proteínas necessárias para a manipulação e movimentação dos cromossomos. Algumas organelas são duplicadas e o citoesqueleto é desmontado para prover recursos para a mitose. Além disso, há um aumento adicional no tamanho da célula. prófase: caracteriza pela condensação gradual das fibras de cromatina, que vão progressivamente tornando-se mais curtas e espessas, até formar cromossomos. Os centríolos, já duplicados, migram para os polos opostos da célula e entre eles há a formação de finas fibrilas citoplasmáticas proteicas, que em conjunto formam o fuso mitótico pró-metáfase: Microtúbulos cromossomais se ligam aos cinetócoros dos centrômeros e os cromossomos são movidos para o fuso do equador. Além da desintegração da membrana nuclear. metáfase: é marcada pela localização dos centrossomos nos polos opostos da célula e pelo alinhamento das cromátides irmãs no plano equatorial dela, a uma distância equivalente entre os dois polos. Intérfase:É um período de intensa atividade metabólica, no qual ocorre o crescimento da célula, além de sua preparação para a divisão celular. É caracterizada por três fases: RELEMBRE! Replicação do DNA O processo de replicação (ou duplicação do DNA) consiste na cópia do material genético a partir da ação combinada de várias enzimas, com destaque para a DNA polimerase. Para tal, ocorre a separação das fitas da dupla hélice do DNA com a quebra das ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas e, então, cada fita passa a atuar como molde para a produção de uma nova fita. Com isso, as duas moléculas de DNA resultantes terão, cada uma, uma fita molde e uma fita recém--sintetizada, caracterizando a replicação como um processo semiconservativo. FASE M: É dividida em seis estágios: CICLO CELULAR Milenia Greice Rodrigues Costa anáfase: ocorre a ruptura do equilíbrio metafásico, com a separação e a migração das cromátides-irmãs, que passam a ser chamadas de cromossomos filhos. A liberação das cromátides-irmãs são puxadas para o polo do fuso ao qual estão ligadas. O movimento é consequência de dois processos independentes que envolvem diferente partes do fuso mitótico, a anáfase A e B, dependentes das proteínas motoras. telófase: ocorre praticamente o inverso do que aconteceu na prófase e início da prometáfase. A membrana nuclear e o nucléolo surgem novamente, os cromossomos se descondensam e as fibras do áster e do fuso desaparecem. Os eventos relacionados a reconstituição do envoltório nuclear ocorrem pela inativação do complexo ciclina-Cdk, que foi responsável por iniciar a mitose fosforilando determinadas proteínas celulares. citocinese: tem início na anáfase, terminando na telófase. Ocorre a individualização das células-filhas. Nas células animais, esse processo acontece com o estrangulamento da célula de fora para dentro. Já nas células vegetais, não ocorre estrangulamento e a separação acontece de dentro para fora. OBS: A M-Cdk aciona a condensação dos cromossomos replicados em estruturas semelhantes a bastões compactos preparando-os para segregação, e ela induz também a montagem do fuso mitótico que separará os cromossomos condensados e os segregará para suas células-filhas. CICLO CELULAR Milenia Greice Rodrigues Costa