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DIREITO TRIBUTARIO SLIDE I

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Profa. Ma. Priscila Zinczynszyn
UNIDADE I
Direito Tributário
Conceito:
 Sistema é a reunião ordenada de várias partes que formam um todo, de tal sorte que elas se 
sustentem mutuamente, e as últimas se explicam pelas primeiras.
 Sistema jurídico tributário é uma unidade do Direito. Essa unidade consiste no conjunto de 
normas hierarquizadas, formado por princípios e regras que têm por fim cuidar direta e 
indiretamente da instituição, arrecadação e fiscalização de tributos.
1. Noções fundamentais sobre o sistema jurídico tributário
Fonte: Esta Foto de 
Autor Desconhecido 
está licenciado em 
CC BY-ND
Classificação:
a) Sistema jurídico rígido
 Quando a Constituição Federal relacionar todos os tributos
e, respectivamente, a pessoa jurídica política que poderá,
dentro de sua competência privativa, instituir e exigi-los dos respectivos contribuintes. 
Exemplo: IPTU.
b) Sistema jurídico flexível
 Consiste naquele em que não há vedações no exercício das 
competências tributárias, ressalvadas algumas exceções 
previstas nas constituições. 
1. Noções fundamentais sobre o sistema jurídico tributário
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está 
licenciado em CC BY-NC
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/mulher-
gin%C3%A1stica-silhueta-5815997/
Características:
a) Uno
 Porque se insere dentro de um único sistema jurídico, universal,
cujos ramos do Direito, por mais variados que sejam, entrelaçam-se
por uma única coluna vertebral, ou seja, a Constituição Federal.
b) Complexo
 Pela infinidade de princípios, regras e normas de caráter
geral e específico, que necessitam ser bem estudados e 
compreendidos para serem corretamente aplicados
aos casos concretos.
1. Noções fundamentais sobre o sistema jurídico tributário
Fonte: Esta Foto de Autor 
Desconhecido está 
licenciado em CC BY-SA
 O Estado é uma nação politicamente organizada, e é formado por quatro elementos 
essenciais: povo, território, soberania e fim teleológico.
Mas qual seria a finalidade do Estado?
 Buscar o bem comum para toda a sociedade.
 Exemplos: financiar a educação, a saúde, a cultura,
o lazer etc.
1.1 Finalidade do Estado e o Direito Tributário
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
 Mas
Para tanto, há necessidade
de gerar receitas públicas que temos duas espécies:
a) Receita pública originária
 Proveniente do patrimônio do Estado, ou seja, gerada pela utilização dos bens que o Estado 
possui. Exemplos: aluguéis, empréstimos etc.
b) Receita pública derivada
 Decorrente da imposição do tributo, ou seja, prestações 
patrimoniais impostas aos cidadãos (receitas que provêm dos 
contribuintes). Exemplos: tributos, multas etc.
1.1 Finalidade do Estado e o Direito Tributário
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-NC
Conceito:
 O Direito Tributário é parte do Direito Financeiro.
 Consiste no conjunto de princípios e normas que rege a 
arrecadação, a gestão patrimonial e os dispêndios efetuados 
pelo Estado no desempenho de suas funções. 
 Abrange as normas do Direito Tributário, orçamentário, crédito 
público, contabilidade pública etc.
1.2 Direito Financeiro e Tributário
 O Direito Tributário estuda as relações jurídicas entre o Estado (fisco) e os 
particulares (contribuintes), no que concerne ao âmbito da instituição, arrecadação, 
fiscalização e extinção do tributo.
1.2 Direito Financeiro e Tributário
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-SA-NC
Natureza jurídica:
 O Direito Tributário faz parte do ramo do Direito Público.
 Trata de normas que regulam a relação do Estado com os particulares, havendo claramente 
uma relação de subordinação dos contribuintes frente ao poder do fisco.
1.3 Natureza jurídica do Direito Tributário
Fonte: 
https://stock.adobe.
com/br/search?load
_type=search&is_re
cent_search=&sear
ch_type=usertyped
&k=%2366739303&
native_visual_searc
h=&similar_content
_id=
Ramos do Direito que se relacionam com o Direito Tributário:
 Direito Constitucional: é o mais importante dos Direitos, uma vez que condiciona todos os 
demais, conferindo-lhes a estrutura.
 Direito Civil: fornece normas que auxiliam o entendimento do Direito Tributário, como a 
figura do enriquecimento sem causa. 
 Direito Judiciário: aqui na presença de litígios de Direito Tributário na Justiça. 
 Direito Penal: oferece conceitos e institutos sobre penalidades, como contrabando, 
descaminho, crime de apropriação indébita etc.
1.4 Direitos que se relacionam com o Direito Tributário
Fonte: Esta Foto de Autor 
Desconhecido está licenciado em CC 
BY-NC-ND
Assinale a alterativa incorreta:
a) O sistema jurídico tributário brasileiro é rígido, visto que a CF determina quais são os 
tributos que cada pessoa política poderá instituir e exigir.
b) O sistema tributário brasileiro é uno e complexo.
c) A receita pública originária é aquela proveniente do patrimônio do Estado.
d) A receita pública derivada é aquela decorrente da imposição do tributo (prestações 
patrimoniais impostas aos cidadãos).
e) A natureza jurídica do Direito Tributário é o Direito Privado.
Interatividade
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está 
licenciado em CC BY-SA-NC
Assinale a alterativa incorreta:
a) O sistema jurídico tributário brasileiro é rígido, visto que a CF determina quais são os 
tributos que cada pessoa política poderá instituir e exigir.
b) O sistema tributário brasileiro é uno e complexo.
c) A receita pública originária é aquela proveniente do patrimônio do Estado.
d) A receita pública derivada é aquela decorrente da imposição do tributo (prestações 
patrimoniais impostas aos cidadãos).
e) A natureza jurídica do Direito Tributário é o Direito Privado.
Resposta
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/vectors/neg%C3%B3cios-
id%C3%A9ia-estrat%C3%A9gia-marketing-4271251/
Fontes:
 São as origens de um determinado sistema jurídico.
No caso do Direito Tributário, as fontes podem se dividir em:
a) Materiais;
b) Formais.
1.5 Fontes do Direito Tributário
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/estrelas-nebulosa-espa%C3%A7o-gal%C3%A1xia-2120059/
a) Fontes materiais
 Exprimem situações ou fatos tributários que inspiram o legislador a regulamentar.
 Exemplo: a transmissão da propriedade etc. 
 Para as fontes materiais surtirem efeito no Direito Tributário, há a necessidade de tomarem 
forma. Esse trabalho cabe ao Poder Legislativo, ou seja, cabe ao Legislativo discutir
e aprovar leis a fim de regulamentar nosso Direito Tributário. 
b) Fontes formais são as regras jurídicas, as quais são 
dotadas de forma. Podem ser primárias ou secundárias.
1.5 Fontes do Direito Tributário
a) Fontes formais primárias Estão contidas no art. 59, da CF. São elas:
 CF/1988.
 Emendas à CF.
 Leis Complementares.
 Leis Ordinárias.
 Leis Delegadas.
 Medidas Provisórias.
 Decretos Legislativos.
 Resoluções.
1.5.1 Fontes formais primárias
Constituição Federal:
 Pode ser considerada o esqueleto de todo o sistema
jurídico brasileiro. É ela que dá sustentação ao corpo. Imagine que a coluna vertebral seria a 
CF e as vértebras seriam as divisões do Direito –
entre elas estaria inclusive o Direito Tributário.
É a maior fonte formal do Direito Tributário e dedica a esse ramo: 
 os princípios gerais: arts. 145/149;
 os princípios específicos que limitam o poder de tributar:
arts. 150/152;
 as competências tributárias: art. 145, I, II e III; 147, 148, 153, 
154, 149 c/c 195, I, II, III, § 4º etc.; 
 a repartição das receitas tributárias: arts. 157/162.
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está 
licenciado em CC BY-SA
Emendas à Constituição: 
 Tais atos normativos modificam ou emendam a atual 
constituição e, portanto, são consideradas normas 
constitucionais em sentido formal, situadas em 
patamar hierárquico superior às Leis Complementares, 
mas inferior à CF originária emface do exame de sua 
constitucionalidade. Após passarem por esse exame, 
integram-se à CF e passam a ocupar o mesmo grau 
hierárquico (REGIANI, 2009).
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-SA
Lei Complementar:
 Integra a eficácia da norma constitucional (complementa preceitos básicos constitucionais, 
uma vez que estes, sem a complementação, carecem de aplicação).
 A própria CF, em seu art. 146, determina a matéria que cabe à Lei Complementar.
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/livro-
aberto-biblioteca-
educa%C3%A7%C3%A3o-1428428/
Lei Ordinária:
 Todas as demais matérias, que não as citadas anteriormente, serão de competência da Lei 
Ordinária regulamentar.
 É elaborada pelos Poderes Legislativos das unidades políticas (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios) de conformidade com a competência material outorgada
pelo Constituinte.
 Obs.: são as Leis Ordinárias que instituem os tributos (existem 
exceções em que a LC institui, por exemplo, caso dos 
empréstimos compulsórios).
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta Foto de Autor 
Desconhecido está licenciado em 
CC BY-NC
Leis Delegadas:
 São elaboradas pelo Presidente da República, o qual deverá solicitar a delegação ao 
Congresso Nacional.
 Obs.: no Direito Tributário, a Lei Delegada não é considerada fonte, pois não são objetos de 
delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional e matéria reservada à 
Lei Complementar (art. 68, § 1º, CF).
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta 
Foto de Autor 
Desconhecido 
está licenciado 
em CC BY-SA
Decreto Legislativo: 
 Os tratados, as convenções e os atos internacionais, firmados pelo Presidente da República, 
devem ser submetidos à apreciação do Congresso Nacional, o qual se pronunciará mediante 
decreto legislativo.
 Também é por meio de decreto legislativo que o Congresso Nacional dispõe sobre os efeitos 
da medida provisória rejeitada, quando de sua vigência temporária.
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta Foto de Autor 
Desconhecido está 
licenciado em CC BY-SA
Medida Provisória:
 Prevista no art. 62, da CF: “Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República 
poderá adotar Medidas Provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao 
Congresso Nacional”.
 Tem validade a partir da publicação, devendo ser convertida em lei no prazo máximo
de 120 dias, caso contrário perde sua validade.
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta Foto de 
Autor Desconhecido 
está licenciado em 
CC BY-NC-ND
Resoluções:
 As resoluções que importam ao Direito Tributário são as do Senado Federal, uma vez que 
tratam das alíquotas mínimas e máximas de determinados impostos. 
 O Senado Federal também poderá, mediante resoluções, estabelecer as alíquotas 
interestaduais do ICMS e de exportação de mercadorias para o exterior.
1.5.1 Fontes formais primárias
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY
b) Fontes formais secundárias São de menor importância, visto que têm a função 
de viabilizar os comandos das fontes primárias. São elas:
 Decretos e regulamentos.
 Instruções Ministeriais.
 Circulares, ordens de serviço e outros.
 Normas complementares
1.5.2 Fontes formais secundárias 
Decretos e regulamentos:
 São expedidos pelo chefe do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) para fiel 
execução das leis (art. 84, IV, CF). 
 Visam regulamentar as disposições contidas na lei.
 Excepcionalmente, a Constituição confere ao Poder Executivo poderes para alterar alíquotas 
dos impostos (II, IE, IOF, IPI); porém, a lei deve prever.
1.5.2 Fontes formais secundárias 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/moedas-
moeda-investimento-seguro-948603/
Instruções Ministeriais:
 São atos normativos expedidos pelos ministérios relativos à matéria que lhes cabe. 
 Com o fim de garantir a execução das leis.
1.5.2 Fontes formais secundárias 
Fonte: Esta Foto 
de Autor 
Desconhecido está 
licenciado em CC 
BY-SA
Circulares, ordens de serviço e outros:
 São emitidos pelos chefes de departamento.
Normas complementares:
 São aquelas, por exemplo, expedidas pelos departamentos administrativos
dos poderes públicos. 
 Têm por finalidade estabelecer entendimentos ou 
procedimentos acerca de matéria tributária.
1.5.2 Fontes formais secundárias 
Assinale a alternativa correta:
a) As fontes materiais são as regras jurídicas, as quais são dotadas de forma, podendo ser 
primárias ou secundárias.
b) A CF pode ser considerada o esqueleto de todo o sistema jurídico brasileiro. 
c) No Direito Tributário, a Lei Delegada é considerada fonte, pois são objetos de delegação
os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional e matéria reservada
à Lei Complementar.
d) Os tratados, as convenções e os atos internacionais, 
firmados pelo Presidente da República, não devem ser 
submetidos à apreciação do Congresso Nacional.
e) A MP tem validade a partir da publicação, devendo ser 
convertida em lei no prazo máximo de 180 dias, caso 
contrário, perde sua validade.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) As fontes materiais são as regras jurídicas, as quais são dotadas de forma, podendo ser 
primárias ou secundárias.
b) A CF pode ser considerada o esqueleto de todo o sistema jurídico brasileiro. 
c) No Direito Tributário, a Lei Delegada é considerada fonte, pois são objetos de delegação
os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional e matéria reservada
à Lei Complementar.
d) Os tratados, as convenções e os atos internacionais, 
firmados pelo Presidente da República, não devem ser 
submetidos à apreciação do Congresso Nacional.
e) A MP tem validade a partir da publicação, devendo ser 
convertida em lei no prazo máximo de 180 dias, caso 
contrário, perde sua validade.
Resposta
Vigência:
 É o termo jurídico que expressa a existência da lei tributária. Com a publicação, fixa-se a 
existência da lei e identifica-se sua vigência.
Eficácia:
 É a capacidade de irradiar efeitos jurídicos. Com a eficácia, ela 
reúne condições de ser aplicada aos casos práticos.
1.6 Vigência, eficácia e aplicação da legislação tributária
Fonte: Esta Foto de 
Autor Desconhecido 
está licenciado em 
CC BY-SA
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está 
licenciado em CC BY-SA
Aplicação da lei:
 Significa que a eficácia, que no primeiro instante surge com sua potencialidade contida, 
passa a irradiar seus efeitos jurídicos, em virtude da superveniência de um fato tributário, 
gerador da obrigação principal ou acessória.
1.6 Vigência, eficácia e aplicação da legislação tributária
Fonte: Esta 
Foto de Autor 
Desconhecido 
está licenciado 
em CC BY
A partir de quando a lei entra em vigor?
Com relação à entrada em vigor de norma tributária, 
temos as seguintes opções:
a) a própria lei pode apontar a data em que entra em vigor;
b) a lei pode determinar que entra em vigor a partir
da publicação;
c) se nada falar, entende-se que entra em vigor 45 dias após 
sua publicação – vacatio legis;
d) no exterior (embaixadas, aeronaves, embarcações), entra em 
vigor três meses após sua publicação.
1.6.1 Vigência das normas quanto ao tempo
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/crian%C3%A7a-
eu-sou-um-estudante-livro-3326960/
Agora vamos ver outras particularidades do art. 2º, LINDB:
a) a vigência de uma lei pode ser temporária, se houver previsão na própria lei;
b) se a lei não tiver disposição que tem vigência temporária, estará em vigor até que outra a 
revogue ou modifique;
c) A lei posterior revoga lei anterior, quando:
 expressamente a declare;
 seja com ela incompatível;
 regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
1.6.1 Vigência das normas quanto ao tempo
Onde a lei tributária será aplicada?
 Art. 1º, LICC: “Salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar emtodo país
(território nacional).”
 Obs.: vale para todos aqueles que estão em território nacional, sejam brasileiros
ou estrangeiros.
 Art. 1º, § 1º: “Nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da 
lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de 
oficialmente publicada.”
1.6.2 Vigência da norma quanto ao espaço
Quando ocorre a aplicação da legislação tributária?
 Art. 105, CTN: “A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros
e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não
esteja completa.”
1.7 Aplicação da legislação tributária
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-ND
Interpretação:
Interpretar uma lei é buscar seu verdadeiro sentido. Vários são os métodos de interpretação 
que são aplicados de forma regular a todas as áreas do Direito. São eles:
a) Gramatical ou literal: interpretação literal da norma (sentido etimológico e a gramática);
b) Lógica/sistemática: interpretar um texto legal em coerência com todo ordenamento 
jurídico, não de forma isolada;
c) Histórico: leva em consideração as circunstâncias ocasionais da época em que a lei
foi elaborada;
d) Teleológica: leva em consideração
os fins que a lei queira atingir.
Na época da interpretação,
deve ser considerado o fim
que a norma pretendia.
1.8 Interpretação da legislação tributária
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY
Integração:
Integrar tem o sentido de completar. O intérprete fica autorizado a suprir lacunas por meio da 
utilização de técnicas jurídicas (art. 4º, da LINDB, e 108, do CTB). São elas:
a) Analogia: significa aplicar o entendimento dado a um determinado caso anteriormente 
julgado, desde que esse seja semelhante ao caso em tela; 
b) Princípios do Direito Tributário: legalidade, igualdade etc.;
c) Princípios gerais do Direito Público: princípios gerais de todas as áreas do Direito 
Público. Exemplo: impessoalidade, moralidade, eficiência, publicidade etc.;
d) Equidade: critério de justiça.
A equidade não pode ser utilizada
para dispensa de pagamento
de tributo devido.
1.9 Integração da legislação tributária 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/integra%C3%A7%C3
%A3o-inclus%C3%A3o-m%C3%A3os-ajuda-3804350/
Princípios gerais com repercussão no âmbito tributário:
a) Princípio da isonomia;
b) Princípio republicano; 
c) Princípio federativo;
d) Supremacia do interesse público sobre o privado.
1.10 Princípios – limitações ao poder de tributar
Fonte: 
https://pixabay.co
m/pt/illustrations/
neg%C3%B3cios
-id%C3%A9ia-
crescimento-
3736939/
Princípios específicos do Direito Tributário:
a) Capacidade econômica (art. 145, § 1º, CF);
b) Princípio da legalidade tributária (art. 150, I, CF; art. 97, CTN);
c) Princípio da isonomia ou igualdade tributária (art. 150, II, CF);
d) Princípio da irretroatividade (art. 150, III-A, CF; art. 105, CTN);
e) Princípio da anterioridade genérica (art. 150, III-B, CF);
f) Princípio da anterioridade nonagesinal (art. 150, III-C, CF);
g) Princípio do não confisco (art. 150, IV, CF);
h) Princípio da não cumulatividade;
i) Princípio da progressividade de alíquotas;
j) Princípio da uniformidade geográfica (art. 151, I, CF).
1.10 Princípios – limitações ao poder de tributar
A respeito dos princípios específicos do Direito Tributário, assinale a alternativa incorreta:
a) Os tributos devem respeitar a capacidade econômico-financeira do contribuinte.
b) A instituição ou majoração dos tributos exige lei em sentido formal. 
c) Não se aplica lei nova a fatos geradores pretéritos.
d) É vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou.
e) Não é vedado cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
Interatividade
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/pergunta-
question%C3%A1rio-acho-que-2004314/
A respeito dos princípios específicos do Direito Tributário, assinale a alternativa incorreta:
a) Os tributos devem respeitar a capacidade econômico-financeira do contribuinte.
b) A instituição ou majoração dos tributos exige lei em sentido formal. 
c) Não se aplica lei nova a fatos geradores pretéritos.
d) É vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou.
e) Não é vedado cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
Resposta
Conceito:
 A competência tributária é o poder que a Constituição Federal atribui a um determinado ente 
político para que esse institua um tributo, descrevendo, então, em instrumento legislativo 
próprio, todos os elementos necessários para o seu cálculo, sua cobrança e sua fiscalização,
ou seja, determinação de sua hipótese de incidência, seu sujeito ativo e passivo da relação, 
sua base de cálculo e sua alíquota.
2. Competência tributária
Fonte: 
https://pixabay.co
m/pt/illustrations/i
d%C3%A9ia-
neg%C3%B3cios
-sucesso-equipe-
3306757/
Tipos de competência:
1. privativas;
2. residuais;
3. comuns;
4. extraordinárias.
2. Competência tributária
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/compet%C3%AAncia-
qualifica%C3%A7%C3%A3o-conceito-6311491/
1. Competências privativas
Consiste em reserva, exclusividade, outorga constitucional de competência tributária 
exclusivamente a determinado ente para instituição de tributo específico, que poderá ser 
exigido dentro de sua competência territorial. Vejamos:
Competências privativas da União:
 IOF, II, IE, ITR, IR, IPI, IGF
Competências privativas dos Estados:
 ICMS, IPVA, ITCMD
Competências privativas municipais:
 ISS, IPTU, ITBI
 Distrito Federal
2. Competência tributária
2. Competência residual 
 Consiste na outorga constitucional à União para que, desejando, crie novos impostos não 
previstos no texto constitucional originalmente, os quais deverão, por sua vez, observar as 
regras e as condições impostas para sua instituição e cobrança.
3. Competência comum
 Não existe exclusividade de competência, podendo ser instituída por qualquer dos entes
da federação.
4. Competência extraordinária 
 Em caso de guerra ou em sua iminência, é permitido à União 
instituir imposto extraordinário de guerra, que pode ter fato 
gerador próprio dos seus tributos.
2. Competência tributária
Competência:
 É aptidão jurídica para instituir tributos. 
Capacidade:
 É aptidão para cobrá-lo e/ou fiscalizá-lo.
2.1 Diferença entre competência e capacidade tributária
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/pessoas-
multid%C3%A3o-grupo-diversidade-5592232/
Conceito:
 Art. 3º, do CTN: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
3. Tributos – noções básicas
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/pag
ar-n%C3%BAmeros-infinito-
d%C3%ADgitos-937884/
Classificação:
a) Quanto à competência impositiva
 Podem ser: federais, estaduais, distritais ou municipais.
b) Quanto à vinculação da atividade do Estado
 Podem ser: vinculados ou não vinculados.
c) Quanto à função
 Podem ser: Fiscais, Extrafiscais ou Parafiscais.
3. Tributos – noções básicas
Espécies:
a) imposto;
b) taxas;
c) contribuição de melhoria;
d) contribuições sociais;
e) empréstimo compulsório.
3. Tributos – noções básicas
Conceito:
 Art. 16, do CTN: “Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma 
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.”
Características:
a) genérico;
b) não vinculado;
c) compulsório;
d) envolve atividade plenamente vinculada;
e) sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal
e serão graduados conforme a capacidade econômicado contribuinte.
3.1 Imposto
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY
Classificação:
a) Imposto real: incide sobre as coisas (IPVA, IPTU);
b) Imposto pessoal: incide sobre as pessoas (IRPF);
c) Imposto cumulativo: incide em cada operação tributável, em que não é prevista 
compensação, dedução ou abatimento, em relação à operação anterior (ITBI, IOF);
d) Não cumulativos: a norma prevê a compensação, abatimento ou dedução do valor do 
tributo pago ou devido na operação anterior (IPI, ICMS);
e) Imposto proporcional: tem alíquota única, incidente sobre o valor tributável (2% do ITBI);
f) Imposto progressivo: tem duas ou mais alíquotas.
As alíquotas variam desproporcionalmente em função
do valor tributável (IPTU).
3.1 Imposto
Conceito:
 É uma quantia de dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental oferecido 
diretamente pelo Estado.
 Obs.: art. 77, do CTN: “As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.”
3.2 Taxas
Fonte: 
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%A1xi-estrada-tr%C3%A1fego-cab-
ve%C3%ADculos-381233/
Conceito:
 Art. 81, do CTN: “A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para 
fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como 
limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra 
resultar para cada imóvel beneficiado.”
3.3 Contribuição de melhoria
Fonte: Esta Foto 
de Autor 
Desconhecido 
está licenciado 
em CC BY
Conceito:
Art. 148, da CF: “A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios:
I. para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência;
II. no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, 
observado o disposto no art. 150, III, ‘b’.
 Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição.”
3.4 Empréstimos compulsórios
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-NC-ND
Conceito:
 As contribuições sociais estão previstas no art. 195, CF, e visam custear o financiamento da 
seguridade social, sendo utilizadas como instrumento no campo social.
São contribuintes:
a) empregador ou equiparado;
b) empregado;
c) trabalhador;
d) segurado;
e) jogador: receitas provenientes de concursos de prognósticos.
3.5 Contribuições sociais
Conceito:
 Obrigação tributária é obrigação legal por excelência. Decorre diretamente da lei. A lei cria o 
tributo e descreve as hipóteses de incidência em que esse é devido. Basta que essas 
hipóteses de incidência aconteçam, tornando-se concretas, para que surja a obrigação 
tributária, sendo absolutamente irrelevante a vontade das pessoas.
 Obs.: a obrigação tributária pode ser principal ou acessória.
4. O surgimento da obrigação tributária e o crédito tributário
Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-SA
Conceito:
 Crédito tributário é um direito pertencente ao sujeito ativo da obrigação tributária.
Constituição:
 A constituição de um crédito tributário faz-se por lançamento, que é ato privativo da 
administração pública. 
Lançamento:
 Engloba cinco operações: verificação da ocorrência do fato 
gerador; identificação da base de cálculo; cálculo do montante 
devido com a aplicação da alíquota; identificação do sujeito 
passivo; e, se for o caso, aplicar penalidade por infração.
4. O surgimento da obrigação tributária e o crédito tributário
Causas suspensivas do crédito tributário:
a) Moratória (art. 151, I, CTN);
b) Depósito integral do montante tributário (art. 151, II, CTN);
c) Reclamações e interposição de recurso administrativo com efeito suspensivo
(art. 151, III, CTN);
d) Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial 
também é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151, V, CTN);
e) Parcelamento.
4. O surgimento da obrigação tributária e o crédito tributário
Fonte: 
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inscreva-se-sinal-de-
tr%C3%A2nsito-634941/
Causas extintivas do crédito tributário:
a) Pagamento ou remição (art. 156, I, CTN);
b) Consignação em pagamento (art. 156, II, CTN);
c) Remissão (art. 156, IV, CTN);
d) Compensação (art. 170, do CTN);
e) Transação (art. 156, III, CTN);
f) Prescrição e decadência (art. 156, V, CTN).
Exclusão do crédito tributário:
a) Isenção;
b) Anistia.
4. O surgimento da obrigação tributária e o crédito tributário
Assinale a alternativa incorreta:
a) Taxa é uma quantia de dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental 
oferecido diretamente pelo Estado.
b) A obrigação tributária pode ser principal ou acessória.
c) O inadimplemento faz nascer para o fisco o direito de constituir um crédito tributário contra 
o inadimplente, cujo conteúdo é uma penalidade pecuniária.
d) Crédito tributário é um direito pertencente ao sujeito ativo da obrigação tributária.
e) A obrigação tributária declara o direito já existente e o crédito tributário cria direitos.
Interatividade
Assinale a alternativa incorreta:
a) Taxa é uma quantia de dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental 
oferecido diretamente pelo Estado.
b) A obrigação tributária pode ser principal ou acessória.
c) O inadimplemento faz nascer para o fisco o direito de constituir um crédito tributário contra 
o inadimplente, cujo conteúdo é uma penalidade pecuniária.
d) Crédito tributário é um direito pertencente ao sujeito ativo da obrigação tributária.
e) A obrigação tributária declara o direito já existente e o crédito tributário cria direitos.
Resposta
 REGIANI, R. C. D. Um panorama para modernizar o sistema tributário nacional. Curitiba: 
UFP, 2009. 86 p. Dissertação (Mestrado em Economia) – Setor de Ciências Sociais 
Aplicadas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.
Referências
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