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Foucault - Francês, fala mais da França, sempre faz estudo histórico para suas análises. [Tudo é “culpa” da época e não das pessoas.] História da Loucura Abordagem arqueológica (arqueologia do saber) Análise da percepção da loucura O que é a loucura? Quem são os loucos? Mecanismos de produção dos loucos Loucos são os excluídos. Os donos do poder instituem o real (certo) e ditam quem será excluído. Saber e poder estão juntos. Ciência da loucura ~ prática social da exclusão. Ciência separa razão e desrazão. 1- Experiência trágica - idade barroca (Idade Média e Renascença) - loucura = forças cósmicas e obscuras que ameaçam a ordem universal. Ainda não completamente separada da razão. 2- Experiência moral - idade clássica. Loucura = desrazão, escolha da desumanidade. “todos” são loucos 3- Experiência científica - idade moderma. Discurso médico. Loucura = doença. Nova forma de exclusão, alienando o louco. “neutralidade” e “benevolência” da ciência como forma de poder e controle em nome da normalidade. Arqueologia: método de pesquisa que visa colocar em dia o saber implícito próprio de uma dada sociedade que torna possível o aparecimento de certas opiniões, teorias, práticas, instituições nesta sociedade. Razão: contra a concepção tradicional da razão - fonte universal da verdade e do bem- razão é máquina de excluir. Discriminação social, controle e domínio. Séx XV (1400) Idade Média Loucura = desmedida, pessoa imprudente, fenômeno desconhecido. mas também uma revelação (ex.: alucinação = mensagem divina) Leproso: exaltação que exclui. Ter lepra é a salvação, pq tira os pecados de si. Lepra sumiu por causa da exclusão. Hospitais de leprosos foram esvaziados, por expulsão deles das cidades. Doenças venéreas entram no lugar da lepra. (ás vezes afetam o psicológico) Loucos não tinham tratamento e eram expulsos. Nau dos loucos, dos insensatos Lógica da exclusão social: leprosos→ loucos→ mendigos→ preguiçosos... Séc XVII (1600) Renascimento - ciência e religiosidade Pela ciência: Descartes: racionalismo. Ser humano = racional. “Penso, logo existo” - louco não é uma pessoa, é a não-razão.Loucura excluída, não falada. Louco = quem não controla os impulsos do coração. Pela religião: Louco = possuído por satã. Governo começa a incluir os pobres e loucos nos hospitais. Lepra e doenças venéreas começam a ser tratados nos hospitais e muda o nome. Surgem os hospícios: assistência, exclusão e repressão. “nós devemos recuperar o pobre e o louco”. Louco = incapaz. Não produz para a sociedade. Animalizado. Expunham o louco para divertir os “normais”. Loucura como identificação romanesa: Dom Quixote (1º romance) Loucura da vã presunção: Elogio da Loucura Loucura como justo castigo: Lady Mcbeth de Shakespeare Loucura como paixão desesperada: Ofélia de Hamlet Séc XVIII (1700) Era Clássica Hierarquia dos funcionários dos hospitais, divisão dos pacientes (homem, mulher, doido, doença venérea, etc.) Loucura = julgamentos errados e falta de correlação entre enunciados e coisas Governo percebe que precisa da força de trabalho dos loucos. [mundo] correcional: corrigir loucos. Remédios correcionais - castigos, punições (ex.: afogamento). Correção = punição pela loucura. Loucura passa a incluir os libertinos (quem escreve/fala sobre sexo). Ex.: [marques] de Sade escritor sobre sexo foi para o hospício. Hospicio/sanatório → Hospital (como tratar o não produtivo?) Classicismo: burguesia conquista ascensão social além de financeira. Burguesia dita regras, normas sociais, cultura erudita. Ordem e domínio. Cria o circo pra isolar artistas de rua, cria hospital para isolar doentes, cria zoológico pra dominar a natureza. Burguesia = moral cristã, defesa do trabalho e da propriedade Hospital geral: segrega→ isola→ interna→ corrige 3 institutos correcionais: justiça, polícia e hospital. Lógica protestante, lógica do trabalho. Mendigo = preguiçoso e merece ser punido. Obrigavam loucos a trabalhar para ter mão-de-obra barata. Interna por qualquer coisa que desagrada - higienização (ordinários; mulheres caducas; velhas cenis; velhas infantis; inocentes disformes, mal-formados; espírito fraco; moças incorrigíveis; preguiçosos; libertinos; indigentes; debochado; imbecil; filho ingrato; prostituta; pai distipador…) [O Alienista de Machado de Assis] O mal não é o comportamento em si, mas sim aquele comportamento em certos grupos de pessoas excluídas (homossexuais, libertinos, suicidas, feiticeiros…). Estudo do que é loucura Conceito de Loucura = conceito de devaneio, conceito de doença Louco tem incapacidade civil provisória Paixão como loucura Desregramento da imaginação Melancolia e culpa Loucura = delírio = afastamento do caminho reto da razão Sonhos ~ loucura Loucura = não-ser Loucura X Demência 3: idade moderna/contemporânea Fim do séc. XVIII Revolução Francesa Início da luta por direitos Internação e isolamento para o louco ficar livre para ser o que é, expressar sua verdade. Desobediência por fanatismo religioso, resistênca ao trabalho e roubo: 3 atentados à burguesia não são desculpados nem para loucos. Asilo como prisão, punição. Psicanálise - escuta psicanalítica. Séc XIX (1800) Revolução Industrial Burguesia cristã ainda no poder. Ideia de ser contido socialmente Louco = derrotado. Loucos expatriados (mandados para as colônias) Surge Medicina como ciência - ciência exata. Catalogação: nomeação dos tipos de loucura como doenças. Rotulação. Foucault critica o termo doença mental por tratar loucura como desvio da normalidade. Demência: incapazes de raciocinar Mania: repetição de gestos e tarefas Melancolia: melancolia associada às mulheres - mulher triste, que lê muito romance é melancólica e tem que tomar remédio. Busca pela cura: Corpo humano (sangue, urina, leite materno…) como possibilidade de cura para a loucura. Ferro para fortalecer o corpo. Drenagem de sangue. Imersão da pessoa na água. Imobilizar e amordaçar. Cura pela música. Medo como cura. Hospitais: medicina mais “humana” - médico como o bom salvador que cura as doenças. O nascimento do Asilo (enclausuramento, internações) Loucura = transgressão do normal (quem discorda do real instituído) Pinel e Luc - acreditavam conseguir tratar a loucura. Estabelecimento com estrutura patriarcal para auxiliar o tratamento do louco. Antes: acreditavam que loucos surgiam pela sociedade (ex.: ler demais) Agora: ? Asilo como cerca. Tratamento = apenas observação. Responsabilização do louco por sua loucura. Pacífico. Crueldade em forma de angústia/ansiedade. Culpa pela própria condição. Aquele que transgride é culpado pela transgressão (ideia até hoje). Pacificação = julgamento moral. Pobres enclausurados, internados → pobre pode ser útil, logo não pode ser internado, deve ser mão de obra barata para as indústrias. Discurso da liberdade para poderem trabalhar. (mesma lógica da abolição da escravidão) Responsabilidade da igreja e família pelos loucos: assistencialismo. governo não se responsabiliza. Violência - força física → Esse livro ajudou no desenvolvimento da antipsiquiatria O Poder Psiquiátrico Abordagem genealógica = diagramas de poder Analítica dos discursos, as ciências, os jogos de poder e verdade que tomaram por objeto a loucura. Saber, verdade e poder. a relação entre espaço disciplinar e espaço asilar; o estudo das diferentes formas que adota o poder disciplinar na polícia, no hospital e na escola; a disciplina como instância de normalização; a constituição do indivíduo pela tecnologia disciplinar; a microfísica do poder asilar; a descrição do panóptico do Bentham. o hospital e a clínica por uma parte, o psiquiátrico e a psiquiatria por outra Rompimentos com A História da Loucura: 1- Ao focar na violência [passional] dos psiquiatras por força física, como na História da Loucura, pode ofuscar as relações de poder racionais e calculadas dos psiquiatras. Poder também domina o corpo do outro. Não usa mais a palavra violência, mas sim poder. 2- O essencial não é a instituição com sua regularidade, com suas regras, mas precisamente os desequilíbrios depoder. 3- Não é o familiar que se insere no psiquiátrico, mas o contrário. Prova psiquiátrica = sintomas, doença, paciente como dependente do psiquiatra Surgimento da psiquiatria → Quebra da psiquiatria (“antipsiquiatria”)→ Antipsiquiatria Discute Pinel, Esquinol, Charcot e Freud Contra Pinel (que fazia docificação do corpo) Como ocorre o poder envolvendo a loucura (até fora do hospital psiquiátrico)? O poder psiquiátrico é apenas uma forma do poder que ocorre na sociedade como um todo em defesa do normal. Séc XIX Psiquiatria = medicina = saber legítimo e de prestígio (mesmo psiquiatria usando métodos diferentes da medicina, como hipnose) Psiquiatria se desenvolve de forma absolutamente diferente da medicina, mas ainda assim é considerada igual. Devemos diferenciar médico de psiquiatra; hospital de asilo; entre médico e anátomo-patólogo No séc XIX começou a correlacionar lesões com sintomas. A lesão possibilita o diagnóstico diferencial. Medicina: corpo anatomopatológico (presença de lesões). Diagnóstico diferencial. Charcot: Corpo neurológico = se descreve apenas superfície. Descreve condutas, ações e reações. Novas formas de estímulo-resposta. Diagnóstico por sinais de superfície (expressões, pele, olho..) Tentativa de inscrição da loucura no interior de uma sintomatologia médico geral fracassa no século XIX. Psiquiatria: ausência de corpo. Ausência de diagnóstico diferencial. Se baseia em 3 elementos: o interrogatório, a hipnose e as drogas. Diagnóstico absoluto: louco / não louco. (o que importa é saber se o paciente é internável ou não, mais do que o diagnóstico em si. Mesmo que haja correlação com lesões - neurologia -, o que importa não é isso, mas sim a existência ou não de doença) Sem o indicativo físico da lesão, como provar que sintomas psiquiátricos são doença mental? Mecanismos de prova: interrogatório, hipnose e drogas. → Interrogatório: -doenças na família como prova física, como substituto do corpo.“grande corpo fantasmático que é o da família afetada de toda uma série de doenças”. -Na anamnese, busca na história comportamentos ou reações anormais.“mostrar que a loucura existia antes da aparição da doença, mostrar que esses signos são a condição de possibilidade da loucura [predisposição]”“a anomalia é a condição de possibilidade da loucura” - Responsabilidade vs subjetividade “você pode ser libertado de toda res- ponsabilidade jurídica ou moral desde que reconheça e desde que assuma que essas ações são sintomas incontroláveis de uma doença que o possui e o domina”. presenciar a enunciação da loucura sob a forma do reconhecimento, provocando uma confissão:“Sim, eu escuto vozes”. -Provocar os sintomas da loucura no próprio interrogatório diante do psiquiatra possuidor de saber. Gerar o enunciado confirmatório: “Sim, eu sou louco”. O interrogatório possibilita o reconhecimento do doente como louco, mas possibilita também o reconhecimento do próprio saber psiquiátrico [ego, poder]. Psiquiatra vitorioso, louco submisso. O psiquiatra desencadea a loucura para podê-la controlar. Estratégias e mecânicas de poder: atribuição de identidade, diferenciação normalidade- anormalidade, estabelecimento de faltas e responsabilidades e, finalmente, atribuição da loucura. 1º Poder soberania (sociedades antigas e medievais; impostos muito altos; anterioridade (ex. sangue nobre); não isotopia (punição não pra todos, mas por bode expiatório)). Tecnologia de poder: Punição. X 2º Poder disciplinar (simetria totalitária - controle de tudo pelos mecanismos de vigilância; globalidade e continuidade - utopicamente todos vigiam todos; isotopia (corpos dominados por normas - normatizados). Tecnologia de poder: Vigilância. O poder se modifica para se perpetuar. Revisão da História da Loucura Asilo ideal de Foderé (1917) Isolar para obter disciplina e ordem (até no corpo e cérebro da pessoa). A ordem disciplinar cura. Reproduz poder do médico. Vigilância. Só estar lá no lugar com ordem cura. Prova psiquiátrica é imprecisa, mas exerce o poder de formar discursos. Encerramento psiquiátrico (encerramento = enclausuramento) cumpre funções de: 1-Ordem social 2-Cura Esquirol - as cinco razões principais para o isolamento dos loucos: (1) assegurar a segurança pessoal e da família; (2) libertá-los das influências exteriores; (3) vencer suas resistências pessoais; (4) submetê-los a um regime médico; (5) lhes impor novos hábitos intelectuais e morais. - poder e moralização Biopoder psiquiátrico (biopoder = poder sobre o corpo. O poder começa sobre o corpo. O biopoder considera vida apenas o que está dentro da política vigente, o resto é excluído como “vida nua”) Quando falamos de loucura, não é o corpo mas a moral, as paixões, a vontade, o que está em questão, o que deve ser docilizado (normalizado, voltar o que é esperado da pessoa). O tratamento desconsidera parcialmente o corpo (de forma contrária aos interesses capitalistas de corpo trabalhador). Loucura = anormalidade (não mais erro de julgamento). paixões incontroladas, forças desatadas, moralidades indesejadas. Um processo terapêutico moralizador que guarda enormes semelhanças com os ritos de purificação religiosos pré-modernos. [retornar a pessoa ao que é esperado dela, normal] A partir de Esquirol e Pinel, a loucura não se inscreve mais sob o eixo “verdade-engano-consciência” e sim sob o eixo “paixão-vontade-liberdade”. Dominar o orgulho do paciente. [Loucura não é um engano, mas sim uma escolha(?)] A ausência de corpo, o diagnóstico binário, a descrição impressionista (de superfície) dos sintomas, a classificação de doenças cujo modelo parece ser mais próximo da classificação botânica de Lineu que da nosologia patológica da medicina clínica, o processo de cura diretamente vinculado à restituição de condutas e valores morais, a desconsideração relativa à maximização do corpo como força de trabalho tão cara ao capitalismo e, por fim, o sobre- poder exercido pelo psiquiatra, parecem falar da persistência de um antigo modelo de poder, um modelo pré-moderno e pré-capitalista, um resíduo do antigo poder soberano. Genealogia do poder Analítica do poder Microfísica do poder (foco no poder no micro, ao contrário de Marx preocupado apenas com o macro) Ex.: poder do pai, do homem, do médico, do chefe, etc. poder disciplinar, a normalização, a articulação entre verdade e poder, as estratégias e táticas de controle do tempo e do espaço. Conhecimentos extra de Foucault: conceito de saúde do século XVIII que era mais voltada a saúde do que normalidade conceito moderno, do século XIX como dimensão normativa sociedade punitiva (punir) → sociedade disciplinar (vigiar)(panoptismo) REFORMA PSIQUIÁTRICA Séc. XVIII Pinel: criar manicômios; ser firme e gentil com os loucos (ideias foram transformadas em moralismo e culpabilização dos loucos, com disciplina e punições físicas). Saber psiquiátrico, inauguração da psiquiatria. Séx. XX Franco Basaglia: italiano - reforma psiquiátrica, luta antimanicomial No Brasil: Psiquiatria inicia em 1808 com a vinda da família real ao Brasil. Brasil copiou o modelo hospitalocêntrico da Europa - Santas Casas de Misericórdia 1º Hospital psiquiátrico: Hospício D. Pedro II - higienização da cidade do RJ Novos hospitais: Colônias do Engenho de Dentro Ilha do Governador Juliano Moreira: terapia laboral e reinserção familiar 1980: reforma psiquiátrica, influência de Franco Basaglia Paulo Delgado: extinção dos manicômios - lei 8080 (SUS) e lei 8142 (controle social) Lei 10216/2001 (direitos das pessoas com transtorno mental) Decreto 7508/2011 (completa lei federal) Nise da Silveira Comunidades terapêuticas: fora da cidade, trabalho e religião forçados, “reza e roça”, privação de liberdade de contato e informação, principalmente álcool e drogas. [movimento à parte da luta antimanicomial, mas que agora tenta se inserir na RAPS, mas precisa de mudanças pra se adequar aos valores da luta antimanicomial] -Paciente também responsável pelo próprio tratamento -Foco na democratização e no coletivo -Pouca interlocução com mundo externoPsiquiatria de setor: dentro das próprias comunidades, por setores. Descentralização, território. (RAPS) Psiquiatria preventiva: comunidades terapêuticas + psiquiatria de setor. Prevenção do adoecimento mental, tratamento precoce, visita às famílias. Antipsiquiatria: 1967. Movimento social. Psiquiatria é opressora e repressora. Diagnóstico = segregação. Medicalização. Adoecimento biopsicossocial. Transformação da psiquiatria e reforma psiquiátrica. Psiquiatria democrática: fechamento dos hospitais psiquiátricos. Descentralização do cuidado. Liberdade. Internação apenas se necessário em poucos leitos do hospital geral. Experiência francesa: clínica. Psiquiatria de setor (cuidado setorizado, prevenção, tipo SUS). 1960, foucault e Castel. Movimento interno e coorporativo. Internação transitória. Psiquiatria comunitária. Atenção na comunidade, mas mantendo hospitais psiquiátricos. Crítica: controle da população pelos especialistas ainda segregacionista. Crescimento do setor privado. Psicoterapia institucional: cuidado comunitário dentro da clínica (referência mundial). La Borde. Experiência italiana: político-social. 1960, Franco Basaglia. Psiquiatria democrática, movimento antimanicomial, cidadania, mudança na legislação. Leis de 78 inspiraram lei Paulo Delgado. Setor público. Redes de assistência completas - não complementares. Emancipação terapêutica, desinstitucionalização. Trieste. NÃO é naturalização da loucura. Existe a patologia, é diferente, mas é humanizado. Brasil: Hospício Pedro II 1852 - higienista. 1960 psiquiatria privada, diversas práticas. 1- Trajetória Alternativa (1975): fim do regime militar. Movimento de Renovação Médica (REME), Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM). Primeiras grandes denúncias do sistema psiquiátrico. Controle muda do físico para o neurobioquímico. Santos 1980/90 aplicou reforma italiana. 2- Trajetória Sanitarista (1980): medicina deve resolver problemas coletivos. Racionalização, humanização e moralização. Ambulatórios como alternativa à internação. 3- Desinstitucionalização (1985): 8ª Conferência Nacional de Saúde. I Conferência Nacional de Saúde Mental. Criação do Movimento da Luta Antimanicomial - político e cultural. Fim da trajetória sanitarista. “Por uma Sociedade sem Manicômios”. Surgem os CAPS. Pinel: modelo hospitalocêntrico X Basaglia: antipsiquiatria Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil - Paulo Amarante Loucos pela vida: usuários e familiares participantes da reforma psiquiátrica. louco sujeito político. Pós-guerra: perceberam que as atrocidades da guerra eram cometidas contra os loucos. [+ Superlotação dos hospitais] → psiquiatria da saúde mental (não mais da doença mental) paticipação do movimento dos trabalhadores, associações de psiquiatria, farmacologia e principalmente usuários e família. Individual → Coletiva Assistencial → Preventiva Reforma sanitária → Reforma psiquiátrica → “nova reforma sanitária” do SUS Identidade loucura → Identidade além (sou artista, sou vendedor…)
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