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Genealogias da Ilha Terceira; v 01, tit Antona, cap 1 a 5

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VANTÓNIO ORNELAS MENDES JORGE FORJAZ
6/0”I 1/95¡ Terceira
I \'()1_LM\Ilà ABARCA a BERQUÓ
, â A _ ' t». r _ r , .
Lunmm. , .v °_ *y 95114.51,
. “ › ' v
DISLWWRÓ
H|STORICA
ANTONA
§1°
1 AFONSO GONÇALVES DE ANTONA, o Velho de S. Francisco - N. na 1”década do séc. XV
e f. na Praia em 1481, em idade provecta, determinando no seu testamento que o enterrassem no
capítulo dos franciscanos de Angra.
Hoje tem-se como certo que este povoador da ilha Terceira é o conhecido navegador Afonso
Gonçalves Baldaia, copeiro e cavaleiro da casa do infante D. Henrique. A mandado deste, no ano
de 1435, Afonso Gonçalves, ao comando de um barinel, acompanhou Gil Eanes numa viagem de
exploração da costa africana para além do cabo Bojador que, no ano anterior, fora dobrado por
Gil Eanes. Nesta viagem foram percorridas 50 léguas, com o intuito de estabelecer relações com
os povos daquelas paragens e os navios atingiram a angra dos Ruivos. A exploração não teve o
êxito desejado e, no ano seguinte (1436) de novo o infante envia Afonso Gonçalves Baldaia para
outra expedição. Nesta viagem navegaram-se mais 70 léguas para além da referida angra e atingiu­
se o rio do Ouro. Aqui, Afonso Gonçalves desembarcou e explorou o sertão, acompanhado por
dois rapazes ñdalgos da casa do infante, Heitor Homem¡ e Diogo Lopes de Almeida. Após esta
exploração, os navegadores ainda prosseguiram por mais 50 léguas e atingiram o porto da Galé,
regressando a Portugal.
Afonso Gonçalves não nos torna a aparecer em viagens posteriores, mas a 7.3.1437, a pedido
do infante, o rei D. Duarte nomeia-o almoxarife das sisas e direitos reais do almoxarifado do Porto?
A 14.1.1440 aparece referido numa carta passada a Álvaro Pais de Freitas3 e ainda noutra carta de
quitação passada a 12.7.1443 a um Gonçalo Pacheco, «tesoureiro das coisas de Ceuta», torna a
ser mencionado como almoxarife do Porto?
Apartir daqui perde-se-lhe o rasto documental e só o vamos encontrar no núcleo dos primeiros
povoadores da Terceira para onde veio com a familia, segundo uns, com Jácome de Bruges a partir
de 14605,ou, mais provavelmente, com Álvaro Martins Homem (1460 ? a 1474), decerto atraído
pela distribuição de terras que então se faziam quando se iniciou efectiva e sistematicamente o
povoamento das ilhas. Por esta ocasião já seria um homem de meia idade, pois na altura em que
navegou andaria na casa dos vinte e poucos anos.
1 Teria este alguma relação de parentesco com a família Homem, com diversos troncos estabelecidos no período da coloni­
zação da ilha Terceira?
2 Silva Marques, Descobrimentos Portugueses, vol. l, p. 375.
3 Silva Marques, op. cit., vol. l, p. __.
Op. cit., Suplemento, vol. l, p. 523.
José Guilherme Reis Leite, Umafíoresta de enganos .A primeira tentativa depovoamento da Ilha Terceira, «Estudos de
Homenagem ao Doutor Humberto Baquero Moreno», Porto, 2002.
4
5
267
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
A este propósito transcreve-se o que disse o padre Maldonadoõ quando se refere aos
Antonas:
«Procedem d Affonso Alueres (sic) Antona Balda_ia que chamarão 0 velho de São
Francisco fidalgo da caza do Infante, vejo cazado com hu filho, filhas e genro, com Aluará
da Infanta D. Breatrix para que Aluaro Martins Homem em cuja comppanhia vejo por seu
Lugar Thenente da Ilha pera lhe serem dadas duas datas, hua a elle, e a outra a seu filho
Pedro Affonso d Arce, o qual o dito tomou na freguezia das Lagens no lugar que se diz a
Ribeira d Area, donde tomou o nome; Este bom velho morreo na Ilha com openião de Santo;
com sua descendencia (por respeito de suas filhas que forão muitas) se aliarão todo o bom da
Ilha Terseira (como na sua serie mostrarei) de que se prezão muito; e verdadeiramente que
tem rezão, assim pela Virtude, e Santidade deste tão bom proginitor, como pelo ser da sua
calidade que não desmerecia das mais honradas que naquelle tempo logrou a Ilha. Extinge
sse este appellido dos Antonas, sendo tão digno de ser Eterno, porque não lhe ficou deste seu
Originario a substancia de Morgado, ou Terça em que se deuia perpetuar; e isto succedera
nos mais a não ser o ser das Terras que pessuirão em que deicharão fixas as memorias de
seos Appellidos: e como os seos descendentes as heredarão de necessidade hauião com ellas
os appelidos heredan».
Afonso Gonçalves recebeu em sesmaria quantidade de boas terras situadas nas Lajes e, outras
situadas no Belo Jardim no corte da Cruz do Marco e ribeira de St°Antão, termo da Praia.
N. na l” década do séc. XV e f. na Praia em 1481, em idade provecta, determinando no seu
testamento que o enterrassem no capítulo dos franciscanos de Angra.
Segundo os genealogistas terceirenses, era natural da vila de Almeida e a alcunha de «Velho
de S. Francisco», deveu-se ao facto de ter sido ele a doar os terrenos para construção dos conventos
de Angra e da Praia (aqui, no lugar denominado Paço do Milhafre), pela grande devoção que tinha
ao fundador desta ordem.
Fica por esclarecer qual o seu apelido - Antona, ou Baldaia? O certo é que os manuscritos
antigos se referem a ele com os dois apelidos, o que é pouco provável para a época, sabendo-se que
também usava o patronimico Gonçalves. O certo é que, se era Baldaia, os seus descendentes não
deram muito apreço a esse apelido. Quase todos usaram os apelidos do lado da mãe (Fagundes) e
os restantes usaram o Antona, apelido que vamos encontrar na Terceira até quase à actualidade.
C. 1°vez com a referida Antónia (ou Antena?) Gonçalves, de quem já era viúvo quando veio
para a Terceira.
C. 2”vez na Terceira com Inês Rodrigues Fagimdes - vid. FAGUNDES, § 1°,n° 2 -.
Filhos do 1°casamento?
2 Pedro Afonso Baldaia, que segue.
2 Antónia Gonçalves de Antona, que segue no § 2°.
2 Isabel Gonçalves de Antona, que segue no § 3°.
2 Joana Gonçalves de Antonas, f. na Praia (sep. na Matriz).
C. c. Antão Gonçalves de Avila ~ vid. BETTENCOURT, § 11°,n° 2 -. C.g. que aí segue.
Filhos do 2" casamento:
2 Diogo Lourenço Fagundes, foi para a ilha de S. Jorge.
C. nos Rosais com Catarina Gonçalves.
6 FénixAngrense, vol. 1, p. 110.
7 Afazermos fé no genealogista Henrique Henriques de Noronha (séc. XVIII), Afonso Gonçalves teria sido pai (havido da l'
mulher?) de um Fernando Afonso Baldaia que, por seu turno, foi pai de Baldaia de Frias, mulher de Gonçalo Aires Ferreira, filho
de Belchior Gonçalves Ferreira e neto de Gonçalo Aires Ferreira, companheiro de Zarco no povoamento da Madeira (Nobiliário
da Ilha da Madeira, p. 264).
8 Certos genealogistas dizem que ela se chamava Inês. Mas não pode haver dúvida quanto ao nome, pois a sua própria ñlha
Joana, em seu testamento, diz como a mãe se chama.
268
VOLUME1: AN TONA
Filha:
3 Francisca Gaspar Fagundes, c.c. Baltazar Dias Teixeira, capitão nos Rosais, viúvo de
Mécia Álvares, e ñlho de João Dias Homem, 1°ouvidor das justiças na ilha de S. Jorge
e um dos fundadores da St”Casa da Misericórdia das Velas, e de Susana Gonçalves
Teixeira; n.p. de Sebastião Dias Salazar e de Senhorinha Gonçalves, povoadores de
S. Jorge nos finais do séc. XV..
Filhos: (entre outros)
4 Susana Gonçalves Teixeira, c.c. Amaro Soares de Sousa - vid. SOARES DE
SOUSA, 1°, n° 3 -. C.g. que ai' segue.
4 Isabel Teixeira Fagundes, c.c. Constantino Pais Sarmento - vid. SARMENTO,
§ 1°, n° 4 -. C.g. que aí segue.
4 Domingos Dias Teixeira, capitão.
C.c. D. Francisca de Avila de Bettencourt - vid. BETTENCOURT, § 15°/A,
n° 6 -. C.g. que aí segue.
2 João Lourenço Fagundes, que segue no § 4°.
2 Germão Lourenço Fagundes (ou Fernão Lourenço Fagundes), c. c. Apolónia Gaspar de
Azevedo, a das Covas, por viver junto às Covas, em Angra. S.g.
2 Catarina Lourenço Fagundes, que, erradamente, os genealogistas fazem mulher de João Vaz
Merens?
Isto não e'verdade, pois João Vaz Merens foi, efectivamente, casado com uma Catarina
Lourenço, mas filha de João Lourenço e de Inês Rodrigues Fagundes. É esta que, no seu
testamento, declara ser casada com João Lourenço e sogra de João VazMerens.
Será que a Inês Rodrigues Fagundes, 2° mulher de Afonso Gonçalves Baldaia, casou pela1°ou 2° vez com um João Lourenço?
2 Beatriz Rodrigues Fagundes, cuja verdadeira identidade nos causa uma profunda confusão,
como se verá. A confusão parte de Frei Diogo das Chagas, mas ele próprio mostra não estar
muito bem documentado quando à descendência de Afonso Gonçalves Baldaia, que ele sempre
nomeia por Afonso Álvares de Antona, dizendo que a sua 2° mulher era Beatriz Lourenço
Fagundes (uma das vezes, na p. 329, charna-lhe Beatriz Rodrigues Fagundes).
Chagas dá Beatriz Rodrigues Fagundes como mulher de Gomes Dias Rodovalho - vid.
RODOVALHO, § 1°,n° 3 -, e diz serem seus bisavós, com a descendência que na farrríliado
marido tratamos” Por outro lado, a maior parte dos outros genealogistas que se ocupam da
descendência do Velho de S. Francisco, afirma que Beatriz Rodrigues Fagundes foi c. c. João
Álvares de Carvalho, o dos Granéis - vid. CARVALHO, § 1°, n° l -. C.g. que aí segue.
Será que Beatriz Lourenço Fagundes, bisavó de Chagas é esta mesma Beatriz Rodrigues
Fagundes, c. c. João Álvares de Carvalho ? E, se assim é, qual deles foi o 1°marido? E, se bem
que o testemunho de Frei Diogo das Chagas pareça ser o nrais fiável, já que tinha obrigação
de conhecer a sua família, e', todavia, digno de registar a opinião de Frei Agostinho de Monte
Alveme que, falando-nos das Flores, nos diz que «o seu primeiro povoador e'tradição que
foi Gomes Dias Rodovalho, natural deVianna d'Évora, que casou com Beatriz Lourenço
(sic) Fagundes neta (sic) de Afonso Álvares (sic) de Antona»“.
9 Vid. MEIRELES, § 1°, n° 3.
'° Vid. RODOVALHO, § 1°,n” 3.
n Crónica da Província de São João Evangelista das Ilhas dos Açores, vol. 3, p. 193.
269
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2 Mécia Lourenço Fagundes, que, sendo viúva, obteve carta régia dada em Almeirim a 10.6.1546,
para poder cobrar as suas rendas na ilha de S. Jorge”.
C. c. João Alvares Neto - vid. NETO, § 1°,n° 2 -. C.g. que aí segue.
2 Cecília Álvares Fagundes, c. c. s.p. Tome' Gil Fagundes - vid. FAGUNDES, § 1°,n° 4 -. C.g.
que aí segue.
2 Inês Gonçalves Fagundes, que segue no § 5°.
2 Joana Lourenço Fagundes, c. c. Braz Afonso, «lavrador rico e honrado». Moradores nos
Altares.
Filha:
3 Marquesa Vicente Franco, c. c. Pedro Fernandes de Freitas, morador «asima do Cabo da
Praia».
Filhos:
4 Cosme Neto, c. c.g.
4 Bárbara de Freitas, c. na Graciosa. C.g.
2 PEDRO AFONSO BALDAIA - N. no Continente e veio com seu pai para a Terceira, onde
morreu, sendo sep. na Matriz da Praia, em cova com seu letreiro.
Recebeu várias dadas de terras, compreendidas desde a ermida de S. Braz, entre o corte das
Ribeiras dos Pães e da Areia, nas Lajes, onde vivia e «constava de muitos moios de terra e do
bom da ilha»“. Ficou conhecido por Pedro Afonso da Areia ou da Ribeira da Areia.
C. c. Maria Afonso”, filha de Fernão Afonso, o Velho, um dos primeiros povoadores da
Terceira, doador do terreno onde se erigiu, na vila de S. Sebastião, a ermida de N**Sr*da Graça
da qual era muito devoto pois, ao que parece, já em Portugal lhe havia levantado duas Capelas.
Fernão Afonso também foi pai de Afonso Anes de N” Sra da Graça (também tratado por Afonso
Anes Pequeno) que, com sua mulher (filha de João Gonçalves, o da Fuma, situada no lugar das
Pedreiras, termo da Praia) fundou duas errnidas juntos à Matriz da Praia: a de N**Sr”da Graça (hoje
desaparecida) e a de S. Salvador. Afonso Anes fez seu testamento, na Praia, aprovado a 25.8.1550
pelo tabelião Simão Rodrigues. A ermida de N” Sr*da Graça, na Praia, veio a ser administrada por
João do Rego Borges de Menezes” e a de S. Salvador, pela família Scoto (Escoto)“.
Fizeram testamento de mão comum na Praia, aprovado a 6.6.1541 pelo tabelião Sebastião do
Canto”. No testamento ele identifica-se como escudeim da Casa Real.
Filhoslg:
3 João da Areia de Antona, c. c. Beatriz Furtado de Mendonça - vid. FURTADO DE
MENDONÇA, § 3°, n° 3 -.
17 A.N.T.T., Chana. de D. João III, L. 43, n. 42.
13 Maldonado, FénixAngrense, parte genealógica, il. 65-v.
1" Maldonado diz que ele casou a furto, bem como seu filho João da Areia e tira dai as ilações: «Cazarão Pedro Affonso, e
seu filho João d'Areya contra vontade de seos pais, em que ouve as maldições que as penas e ¡nolestias dos pais costumâo
em semelhantes cazos (...). Declinarão estas decendencias em tal forma que tudo hoje he hua mizeria e pobreza, e de tanto
que pessuião aqueles primeiros originados não existe nos seos decendentes couza que nome tenha; mais que maldição da
mizeria que corre em todos» (FenixAngrence, Parte Genealógica, ñ. 30).
15 Vid. REGO, § 13°, n° 9.
16 Vid. Francisco Ferreira Drummond, Apontamentos para a História dos Açores, pp. 238 e 260; e Padre Alfredo Lucas, A.:
Ermidas da Ilha Terceira, pp. 235-238.
*7 B.P.A.A.H., Tomboda Misericórdia da Praia, L. 2, ñ. ss.
18 «De que nascerão filhos e netos que eazarão contra vontade de seos pais por inclinação de gesto, ainda que com
limpeza, de que rezultarão as maldições, que as penas e molestias dos pais, custumão em semelhantes calos; e como estas
ainda que mal, que tanto impeção. Declinarão estas descendencias em tal forma, que tudo hoie he mizeria, e pobreza, e
de tanto que pessuirão aqueles primeiros origínarios não existe em seos descendentes, couza que nome tenha mais que a
maldição da mizeria que corre em todos» (Maldonado, FénixAngrence,vol. 3, p. 53).
270
VOLUMEr: AN TONA
Filhos:
4 Simão da Areia de Mendonça, f. solteiro.
4 António da Areia de Mendonça, c. s.g.
3 Beatriz Gonçalves de Antona, c. «a funo»'° com Pedro Homem da Costa - vid. HOMEM,
§ 6°, n° 7 -. C.g. que aí segue.
3 Fulana, c. «a furto» com Gonçalo Farinha, alfaiate.
Filha:
4 Jerónima Farinha, citada no testamento dos avós.
3 Braz Pires Baldaia, que segue.
3 Beatriz Afonso, que, de acordo com o testamento do pai, com «a furto» com Lourenço Anes,
alfaiate. S.g.
3 António Gonçalves, referido no testamento do pai, mas que, talvez por já ser falecido, não
aparece na folha de partilhas de seus bens.
3 BRAZ PIRES BALDAIA - O Códice Barcelos” afirma que era filho bastardo. A verdade é que
não é citado na folha de partilhas de seu pai.
C. c. Maria de Borba.
Filho:
4 PEDRO AFONSO DA AREIA - É nomeado no testamento de seu avô de 1541”.
§2°
2 ANTÓNIA GONÇALVES DE ANTONA- Filha de Afonso Gonçalves Baldaia e de sua 1amulher
Antónia Gonçalves (vid. § 1°, n° l).
C. c. João Gonçalves Picado, «hum dos primeiros e mais nobres povoadores da Ilha em
seu princípim”.
Filhos:
3 Pedro Gonçalves de Antona, que segue.
3 Catarina Gonçalves de Antona, c. c. João Rodrigues Valadão - vid. VALADÃO, § 3°, n° 3 -.
Cg. que aí segue.
19 Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 362.
2° F1. 163.
21 Há um Pedro Afonso da Areia, f. em 1619, que não pode, em termos cronológicos, ser este (será filho ou neto?), e que c.c.
Ana Gaspar de quem teve os seguintes
Filhos:
2 Maria, b. em S. Sebastião a 27.11.1614.
2 Gaspar Gonçalves Machado, b. em S. Sebastião a 1.9.1619.
C. c. Leonor Gonçalves.
Filho:
3 Belchior Machado, c.c. Beatriz Gonçalves Leonardes, de S. Sebastião, filha de Álvaro Lourenço Machado.
Filha:
4 Catarina Machado [eonardes, c. em S. Sebastião com António de Lemos de Faria - vid. LEMOS, § 3”, n° 4
-. C.g. que ai segue.
22 Maldonado, Fénix/lngrense, Parte Genealógica, ñ. 30-v.
271
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 Bárbara Gonçalves de Antena, c. c. Braz Pires do Canto ~vid. CANTO, § 2°, n° 7 -. C.g. que
ai segue.
3 Antónia Gonçalves de Antena, c. c. Belchior Álvares Ramires - vid. RAMIRES, § 1°,n° 3 -.
Cg. que aí segue.
3 PEDRO GONÇALVES DE ANTONA - C. c. Maria Rodrigues Valadão-vid. VALADÃO, § 3°,
n° 3 -.
Filhos:
4 Manuel Gonçalves de Antona, licenciado, vigário na igreja da Conceição (1574-1581).
Partidário do Prior do Crato, que o nomeou deputado da Mesa da Consciência então
estabelecida em Angra.
4 Rui Dias de Antona, c. c. Maria Machado.
Filhos:
5 Pedro Gonçalves de Antona, foi para as Índias de Castela”.
5 Baltazar Gonçalves de Antona, foi para as Índias de Portugal. S.m.n.
5 Ana de Deus, freira no Convento da Esperança de Angra.
«Deste mosteiro (daEsperança) saiu a madre Ana de Deus, para fundar o
mosteiro da Conceição", e delefoi ao Faial ajudar a fundação do mosteiro da Glória,
no qual em se vindo a madre Maria da Ascensão para o mosteiro da Conceição de
Angra, ficou abadessa, cujo oíicio serviu sete anos e no fim deles tambem veio para
a Conceição de Angra, donde ambas tinham ido fundar ao Faial, ficando já por
primeira abadessa do mosteiro da Glória, a madre Leonor da Encarnação, que seis
anos tinha sido vigária da dita Ana de Deus, vindo em companhia desta serua de
Deus para Angra, o padre Gregório Dutra Machado.
EstaAna deDeusem tudo mostrava queera deDeus, recolhidajá ao seu mosteiro
da Conceição da cidade de Angra, antes que Deus a levasse lhe concedeu sentir as
dores de sua paixão, petição que de continuo lhe andava fazendo. As religiosas que
lhe assistiam reparavam em alguns suspiros que lhe ouviam e perguntando-lhe o
que queria, respondia que nada, e só na Paixão lhe ouviam falar, e com ela morreu.
Quando a amortalharam lhe acharam no corpo sinais e vergões como de varas,
como que despediam sangue de si, que a cingiam da cabeça aos pés; o coração tinha
inchado, com uma nódoa negra, a modo de chaga, sem estar aberta›>75.
4 Pedm Gonçalves de Antona, que segue.
4 Baltazar Gonçalves de Antona, foi escrivão do almoxarifado e alfândega de Angra, por carta
régia dada em Lisboa a 17.7.1557, antecedida de um alvará feito em Lisboa a 12 de Maio, que
reconhecia o trespasse que sua cunhada fizera do seu direito à metade do direito à nomeação
nos ofícios exercidas pelo sogro de Baltazar Gonçalves, pai do trespassante, bem como do
pagamento que a ela se lhe fizera.
Baltazar Gonçalves, à semelhança de seu sogro Gaspar Barbosa, auferiria pelos ditos
ofícios a quantia de 12$00Oreis anuais, 2 moios de trigo «e o pano da mesa timta e puejra,
a saber Bj (6.000) reis e dous moyos de trjguo com o oficio de stpriuam do almoxarjfado
e os outros seis mjll rs e o pano da mesa timta e puejra com o ofício de stpriuam
dalfamdega».
23 Códice Barcelos, fl. 164.
24 Foi, pois, uma das companheiras da Madre Simôa da Anunciação, irmã do padroeiro e fundador do convento da Concei­
ção, Pedro Cardoso Machado -vid. FAGUNDES, § 2°, n° 5 -.
25 Frei Agostinho de Monte Alveme, Crónicas da Provincia de S. João Evangelista das Ilhas dosullçores',vol. 3, p. 73.
272
VOLUME1: AN TONA
Mais tarde, renunciou estes ofícios na pessoa de André Gonçalves Madmga”, ao qual se
passou a respectiva carta régia em Lisboa a 2.5.1567”.
Ferreira Drummond” conta que Baltazar Gonçalves de Antona vivia nos Altares em
1560, e que se dizia que fora decapitado por crimes cometidos. Drummond diz ainda que
ele casou com duas irmãs e que para obter breve para casar com a cunhada, se sujeitara à
cláusula de não viveram casados dentro de vila ou cidade e que, em tendo a mulher 50 anos,
se separaria dele.
Esta explicação é algo confusa. Primeiro, nada sabemos sobre a sua condenação à morte;
depois, e se obteve breve para casar, porque é que lhe ficaria vedada a possibilidade de poder
viver em vila ou cidade e, mais estranho ainda, por que razão teria de se separar, logo que a
mulher (a 2°) atingisse 50 anos?
O que os documentos da Chancelaria real nos dizem é que foi casado (1avez?) com Inês
Merens -vid. BARBOSA, § 1°,n° 3 -.
Se é verdadeiro um 2° casamento com a cunhada, só poderia ter sido com a outra única
filha que seu sogro Gaspar Barbosa tinha e que se chamava Verónica Barbosa.
Maria Rodrigues Antona, c. c. João Cardoso Machado - vid. FAGUNDES, § 2°, n° 4 -. C.g.
que aí segue.
Francisca Gonçalves de Antona, c. c. F.... n. do Porto «e della cidadam que veiyo a esta
Ilha com hum Letigio de emportancia, e assim afeiçoado a dita Francisca Gonçalves de
Antona com ella se caz0u›>2°.
Filha:
5 Maria Rodrigues de Antona, f. na Praia a 3.2.1631, sem testamento (sep. em
S. Francisco).
C. c. Diogo Lopes Machado -vid. BARCELOS, § 8°, n° 4 ~. C.g. que aí segue.
PEDRO GONÇALVES DE ANTONA ~ N. na Terceira, mas, «por certa cauza»3° passou à
Graciosa, onde, c. c. Catarina Gomes, filha de Gomes Lourenço, o Rico, e de Iria Vaz Freire.
Filhas:
5
5
Catarina Gomes de Antona, que segue.
Joana Gonçalves de Antona, c. c. Sebastião Cardoso Homem -vid CARDOSO, § 2°, n° 7 -.
C.g. que aí segue.
Apolónia Gonçalves de Antona, c. c. Jorge Gomes Barreiros.
Filhos:
Nicolau Gomes de Antona, f. solteiro.
Manuel Barreiros, c. 2 vezes c.g.
Jorge Gomes de Antona, f. solteiro.
F...... de Antona, c. c. Cristovão de Freitas, do Faial. C.g.
6
6
6
6 Catarina Gomes de Antona, c. c. Manuel de Sousa Neto ~vid. NETO, § 2°, n° 2 -.
6
6 F.... .. de Antona, c. c. g.
6 F.... .. de Antona, c. c. António Gonçalves Moreno. S.g.
Vid. MADRUGA, § 1°, n” 2.
A.N.'IÍT., Chana. de D. João III, L. 71, fl. 3 l4-v.
Apontamentos para a História dosAçores, p. 297.
Códice Barcelos, ñ. 165.
Idem, i1. 164.
273
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Maria Gonçalves de Antona, c. na Graciosa com Gaspar Fernandes Maduro.
Filhos:
6 Sebastião Pires Maduro, c. c. Ana Barbosa da Fonseca - vid. FONSECA, § 8°, n” 5 -.
S. g.
6 Pedro Gonçalves Maduro, c. na Graciosa com Inês do Couto. C.g.
6 Gaspar Fernandes Maduro, c. na Graciosa com Petronila Zuzarte - vid. PICANÇO, § 1°,
n° 5 -.
6 Ana Gaspar de Antona, c. 1”vez com Pantaleão da Costa. C.g.
C. 2”vez com Gonçalo Rezende de Figueiró (ou Figueirôa), filho de Gonçalo de
Resende e de Brites de Figueirôa, naturais do Reino”. C.g.
6 Isabel de Antona, solteira.
Ana Gonçalves de Antona, c. c. Pedro Peixoto. C.g.
Isabel Gonçalves de Antona, c. c. João Lourenço Moreno.
Iria Vaz Freire, c. c. Afonso Fernandes. C.g.
5 CATARINA GOMES DE ANTONA - C. c. Belchior Gonçalves, escrivão da Câmara de StaCmz
da Graciosa.
Filhos:
6 Sebastião Gonçalves de Antona, que segue.
6 Antónia Gomes Valadão, c. c. Pedro Furtado de Mendonça - vid. ORNELAS, § 3°, n° 12 -.
C.g. que aí segue.
6 Margarida Fernandes de Antona, c. c. Gaspar de Aviz de Mendonça - vid. ORNELAS, § 3°,
n” 12 -. C.g.
6 Leonor Gomes de Antona, c. c. Pedro Madeira. C.g.
6 Catarina Álvares, c.c. Pedro Furtado de Mendonça - vid. ORNELAS, § 3°, n° 13 -. C.g. que
aí segue.
6 SEBASTIÃO GONÇALVES DE ANTONA - C. c. Maria Gomes, filha de Pedro Gonçalves, o
Vigário Geral. C.g. na Graciosa.
§3°
2 ISABEL GONÇALVES DE ANTONA- Filha de Afonso Gonçalves Baldaía e de sua 2**mulher
Antónia Gonçalves (vid. § 1°, 11°l).
C.c. Pedro Álvares, de «S. Francisco», à imitação de seu sogro, «o qual depois de com ella
cazado 0 admetio em sua caza, isto pella rara bondade que nellc havia»”.
31 Alão de Moraes, Pedatura Lusitana, 2*ed., tít. de Fígueiroas, do Porto, § S",n” 5.
32 Códice Barcelos, fl. 165.
274
VOLUME1.'AN TONA
Filhos:
3 Tomé Álvares de Antona, que segue.
3 Álvaro Gonçalves de Antena, c. c. Isabel Dias de Borba ~ vid. BORBA, § 2°, n° 3 -. C.g. que
a1'segue por ter preterido o apelido Borba.
3 Catarina Gomes de Antona, que segue no § 6°.
3 Joana Gonçalves de Antona, c. c. Vasco Pires -vid. VAZ, § 1°, n° 1 -. C.g. que a1'segue.
TOMÉ ÁLVARESDEANTONA- C.c. - vid. MONTEIRO, § 1°,n°2 -.
Filhos:
4 Maria Ramos de Antona, que segue.
António Gonçalves de Antona, f. solteiro.4
4 Estevão Gonçalves de Antona, cura da Matriz da Praia e «bom Theologo m0ral»33_
4 Ascenso Gonçalves
4 Joana Tomé, «que todos tres fizerão, instituindo morgado na Irmãa Maria Ramos»~".
MARIA RAMOS DE ANTONA ~ F. na Praia no dia de S. Pedro e S. Paulo de 1590, com
testamento (sep. na Matriz).
C. c. Manuel Vaz Fagundes - vid. OEIRAS, § 6°, n° 2 -.
Filhos:
5 Ana Vaz Fagundes, que segue.
5 Jerónima, b. na Praia a 29.4.1565.
ANA VAZ FAGUNDES - F. na Praia a 21.9.1610.
C. na Praia a 25.6.1597 com Martim Mendes de Vasconcelos - vid. VASCONCELOS, § 4°,
n° 3 -. C.g. que ai segue.
§4°
JOÃO LOURENÇO FAGUNDES - Filho de Afonso Gonçalves Baldaia e de sua 2amulher Inês
Rodrigues Fagundes (vid. § 1°, n° l).
Viveu na vila da Calheta, em S. Jorge.
C. c. F.... ..
Filha:
MARIADIASFAGUNDES- C.c.
Filha:
33 Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 376.
34 Frei Diogo das Chagas,Espelho Cristalina, p. 376.
275
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
CATARINA JORGE FAGUNDES - C. c. Cosme Vicente, natural do Minho.
Filho:
GABRIEL DIAS - C. c. Maria Tomé, filha de Pedro Gomes e de Inês Gomes.
Filhos:
6 Gabriel Dias, f. a 25.9.1677, solteiro.
Mercador rico, com negócios em todas as ilhas e em Lisboa, deixando por herdeiro seu
sobrinho Pedro.
6 Ana Dias, que segue.
ANA DIAS - F. a 15.5.1676.
C. c. Manuel da Terra, marcador, irmão de Francisco da Terra, c. c. Isabel Ferreira, o qual
deixou os seus bens a seu sobrinho Pedro.
Filhos:
7 Pedro Gomes Terra, formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, que frequentou de
1653 a 1658.
Foi vigário na Ribeirinha, por carta de apresentação de 10.3.1661; cónego da Sé de
Angra, por carta de 28.1.1677 e deão por carta de 1.10.1692.
Herdeiro de seus tios Gabriel Dias e Francisco da Terra, fez seu testamento em 16.11.1701,
tendo deserdado sua irmã D. Maria e os ñlhos desta.
Assim, deixou por seus herdeiros a seu primo Bartolomeu Dias de Carvalho e a seus
filhos, Caetano, José, Josefa e Rosa, a quem dá o tratamento de sobrinhos. Como nenhum
destes teve geração, os seus bens acabaram por passar para o património da Coroa.
7 D. Maria Fagundes Terra, que segue.
7 Catarina, b. na Sé a 16.6.1638.
7 João, b. na Sé a 29.6.1640.
D. MARIA FAGUNDES TERRA ~ B. na sé a 25.11.1635.
C. na Sé a 15.10.1670 com João Moniz Barreto ~ vid. MONIZ, § 1°, n° 8 -. Cg. que a1'
segue.
§5°
INÊS GONÇALVES FAGUNDES - Filha de Afonso Gonçalves Baldaia e de sua 2**mulher Inês
Lourenço Fagundes (vid. § 1°,n° 1).
«Cazoua furto contra a vontade do seupai comhum AffonsoAlvares e doJuncal lavrador
que abastadamente vivia»“, contra a vontade de seu pai, cornAfonso Álvares, do Juncal, homem
plebeu, abastado lavrador.
Filhos:
3 Gonçalo Pires Fagundes, c. c. F.... .. Pires Vieira.
35 B.P.A.A.H., A.CP., Genealagias da Terceira, ñ. 64.
276
Filhos:
VOLUME1:AN TONA
4 Afonso Álvares Fagundes, c.c. Isabel Ramalho -vid. RAMALHO, § 1°,n° 2 ~. C.g. que
aí segue, por ter preferido os apelidos matemos.
4 João Gonçalves Fagundes, oMentiroso, «por ser faceto e graciozo».
C. c. Branca Pires - vid. TEIXEIRA, § 4°, n° 3 -.
Filhos:
5 BaltazarVieira, «conego confirmado na Sé de Angra per cuio respeito não houve
dele decendenciaw”.
5 Belchior Gonçalves, o Gago, c. c. Isabel Gonçalves - vid. ÁZERA, § 1°,n° 3 -, «de
antrc os coais nacerão muitos filhos que ao presente são vivos convem a saber
3 filhos e 5 íilhas».
Filhos:
6 João Gonçalves, c. c. F.... Viúva de António de Ornelas. S.g.
6 Mateus Fernandes, n. nas Lajes.
C. nas Lajes a 1.10.1639 com Maria Domingues, n. nas Lajes, filha
de Pedro Anes, «da rua direita das Lagens, ho coal foi sargento de hua
companhia da ordenança» e de BárbaraDomingues.
6 António Martins, «hesse he solteiro esta em caza de Gonçalo Martins
Cabecinhas seu tio irmão de sua mai».
6 Maria Vieira, c. c. F......, ñlho de Pedro Álvares, da Caldeira, que se ausentou
da ilha Terceira. C.g.
6 Brianda Martins, c. c. Luis Mourato, b. nas Lajes a 11.4.1604, «sargento de
hua companhia da ordenança das duas que ha em a freguesia das Lagens»,
ñlho de Pedro Anes Mourato e de sua 2° mulher Bárbara Gonçalves; n.p. de
João Anes Mourato e de Beatriz Gonçalves; n.m. de João Gonçalves e de Inês
Lourenço”. S.g.
6 BrancaVieira, c. c. SebastiãoHomem«sargento do Capitão Manuel do Canto
Teixeira», filho de Gaspar Homem da Costa, «alferes de hua companhia da
ordenança». C.g.
Filha:
7 Isabel Gonçalves, c. 1°vez na Praia a 8.1.1654 com João Vaz Mourato
- vid. MOURATO, § 2°, n° 3 -. C.g. que ai segue.
C. 2° vez nas Lajes a 30.6.1672 c. Domingos Cardoso, viúvo de
Luzia Fernandes.
6 Águeda Vieira, solteira.
6 Apolónia Vieira, c. c. Gonçalo Anes. C.g.
5 Manuel Vieira, f. na sua casa das Pedreiras (reg. Praia) a 18.2.1630 (Sep. na
Matriz).
C. na Praia a 19.4.1599 com Bárbara de Barcelos - vid. BARCELOS, § 2°,
n° 5 -.
Filhos:
6 Manuel, b. na Praia a 30.1.1600.
36 Cit. manuscrito.
37 Vitorino Nemésio e Gonçalo Nemésio, Uma Família de Ramo Grande - Ilha Terceira, pp. 168 e 170.
277
GENEALOGL/JS DA ILHA TERCEIRA
3
6 João de Barcelos, c. na Praia a 9.2.1647 com Maria Álvares, íilha do Pedro
Alvares e de Isabel Martins.
6 Maria de Barcelos, c. c. Manuel Dias, ñlho de André Álvares, das Fontinhas.
C.g.
6 Mana Vieira, f. solteira.
6 Catarina Vieira, b. na Praia a 27.6.1607.
C. na Praia a 12.6.1634 com António Vaz, n. nas Lages, ñlho de Pedro
Anes, da rua Direita, e de Bárbara Domingues. C.g.
6 Manue1,b. na Praia a 13.6.1610.
6 António, gémeo com o anterior.
6 Francisco,b. naPraiaa 14.10.1611.
5 Isabel Gonçalves, c. c. Manuel Gonçalves, o Galego”, morador no Juncal.
Filhos:
6 Martim Gonçalves, c. c. Mónica Moreira - vid. MOREIRA, § 2°, n° 2 -. C.g.
6 c.c. filhadeGonçaloAnes.C.g.
6 Pedro Gonçalves, c. c. F......, filha de Baltazar Álvares. C.g.
6 Catarina Vieira, c. c. Belchior Gonçalves, procurador do concelho da Praia em
1640, filho de Baltazar Alvares.
Filho:
7 Manuel da Costa, c. na Praia a 3.6.1658 com Maria de Barcelos - vid.
VIEIRA, § 1°, n° 6 ~.
5 Maria Vieira, c. nas Fontinhas a 5.5.1607 com Duarte Pires - vid. MACHADO,
§ 1°, n° 6 -. C.g. que aí segue.
Francisco Gonçalves Fagundes, c. c.g.
Bartolomeu Gonçalves Fagundes, c. c. Francisca (ou Gracia) Lopes.
Filho:
4 IsabelGonçalvesFagundes,c. c.
Filho:
5 Manuel Lopes, morador na Casa da Ribeira.
Administrador da terça de Inês Alvares.
Maria Álvares Fagundes, que segue.
Cecília Álvares Fagundes, c. c. Álvaro Diniz - vid. DINIZ, § 1°,n° 2 -. C.g. que aí segue.
3 MARIA ÁLVARES FAGUNDES - C. c. Francisco Gonçalves Fagundes - vid. FAGUNDES,
§ 16°, n° 2-.
Filhos:
4
4
Mateus Nunes Fagundes, que segue.
António Nunes Fagundes, c. c. Isabel Lopes, ñlha de João Lopes, da Agualva.
Filhos:
5 Gracia Nunes de Antona, f. na Praia a 22.3.1627.
C.c. João de Azera -vid. AZERA, § 2°, n° 2 ~. C.g. que aí segue.
38 Noutra parte do manuscrito citado e que vimos seguindo, chamam-no João Gonçalves.
278

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