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FORMAÇÃO HISTÓRICA POLITICA ECONÔMICA DO BRASIL II Ditadura

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FORMAÇÃO HISTÓRICA POLITICA ECONÔMICA DO BRASIL II
Docente: Prof.° Anderson Romário Correia 
Discente: Claudia L. Lopes Bicca
Curso: Bacharelado em Ciência Políticas e Ciências Sociais - 3°Semestre/2021
Resenha: Aspectos econômicos, políticos, culturais do período da Ditadura
Aspectos Culturais na Ditatura Militar
 A ditadura militar ou golpe civil militar no Brasil durou 21 anos, teve início em 1º de abril de 1964, com presidente João Goulart deposto, após Marechal H. Castelo Branco assumiu a presidência da república. Seu termino foi em 15 de março de 1985, com o fim o mandato do presidente General João Batista Figueiredo. 
 Foram 21anos de muita tortura, prisões, perseguições, censura, sendo uma fase que marcou a história do Brasil com muita crueldade, porem muito importante. Tiveram fases duras outras mais amenas, com lutas internas, resistências políticas, manifestações da imprensa, guerrilhas, canções de protestos, resistência armadas.
 Com a ditadura vários seguimentos culturais, passaram assim por mudanças, sofreram com as relações extraordinariamente complexas alteradas. Num primeiro momento parecia que seria tolerado protestos com músicas, livros, artes, cinema, onde os atores e intelectuais expressavam sua arte, com críticas, humor, censura crítica ao regime, aviam incentivos a rebeldia, como também denúncias de terrorismo cultural.
 A Censura a vida cultural foi bem intensa na época de dezembro de 1968, existia repressão aos setores de produção cultural, que tinham vínculo com movimentos populares organizados. Quando foi promulgada o AL-5 passou a reprimir mais ainda, a censurar as atividades culturais.
 Todas as manifestações culturais, que aparentemente tivessem significado político com críticas já eram censuradas, independentemente de sua e ideologia ser radical ou não. As dificuldades criadas eram claras, ouve ataques a universitários, vários seguimentos de produção sofreram impedimentos, a imprensa foi atingida diretamente na circulação e distribuição de informação. 
 Com a criação do Conselho Federal de Cultura em1966, inicia-se um planejamento da cultura, escabele-se uma base para a política nacional de cultura, criação de órgãos governamentais (FUNART). A atuação governamental neste período tinha três frentes: De censura a certos tipos de produção, sendo oposição ao governo, De investimento, infraestrutura em telecomunicações, projetos de modernização no país, (politicas integração e segurança nacional), De criação, de órgãos governamentais para implementar e planejar políticas culturais. 
 “Toda produção cultural, para ser veiculada, deveria obedecer às normas e padrões estabelecidos pelo Serviço de Censura de Diversões Públicas do Departamento de Polícia Federal.” (Oliveira e Resende, 2001)
 Espetáculos, peças teatrais dependiam de uma autorização previa para pode ser encenada, apresentada ao público, tudo dependia de ser liberado, (roupas, cenas, texto, enfim todos elementos cênicos que compusessem a obra) só poderia ser a apresentado com autorização, não podendo sofrer nenhuma alteração posterior.
 O cinema era considerado como um grande instrumento de conscientização, mobilização, ação política, mesmo com poucos recursos, eram produzidos. Os mesmos as vezes não eram impedidos de serem rodados, mas realizavam muitos cortes, impedindo a compreensão do público, outros as vezes tinham sua classificação alterada, ficando impropria para menores de 18 anos, sendo inviabilizado comercialmente. 
 Nos filmes naquela época não era comum o aparecimento de favelas, população mais pobre, temas este entravam em pauta, surge novos cineastas com a vontade e desejo de buscar uma nova identidade do Brasil com o cinema. Os filmes brasileiros tiveram muito prestigio internacional, chamava a tenção deixando militares e Censores em situações delicadas até mesmo constrangedoras. 
 A televisão foi utilizada como uma arma para alcançar a integração nacional, para difundir os ideais da população assim desenvolvendo-se, assim era difundido valores, ideias, hábitos, que se agregaria na vida da população.
 Com estratégia a rede globo desempenha um papel importante e fundamental para consolidar o regime no país, sendo um avanço nas comunicações. 
 A programação na TV, também sofria algumas censuras com muitos exageros, como a proibição da exibição da peça Romeu e Julieta em 1976, encenada pelo Ballet Bolschoi, por ser de uma companhia Russa. As telenovelas ganharam muita popularidade e status, artistas começaram a surgir como - Janete Clair, Walter Negrão, Cassiano Gabus Mendes, desempenharam um papel que consolidou a TV. Contudo estes também sofreram censura, em suas obras, tendo que utilizar metáforas para escapar dos militares e não ter programas cancelados, adiados, bloqueados parcialmente. 
 Os livros também sofreram censura, teve o terrorismo cultural em obras. Livros foram vetados, títulos com conteúdo pornográficos, heroicos, alguns romances. De certo modo comprar , carregar ou te mesmo guardar certos poderia ser perigoso, por seu conteúdo ser visto como não seno permitido de ser lido. 
 Em 21 anos de ditatura militar a política cultural apresentou algumas contradições, que refletem nas diferentes forças politicas em disputa neste período, sendo marcada por ideologias de segurança nacional, na a identidade nacional e seus valores norteiam a produção. 
 A resistência cultural foi uma forma de fazer oposição, onde músicos, atores, produtores culturais, intelectuais, estes atualizavam de alguma forma os meios artísticos para expor seus pensamentos e ideias, tendo uma configuração de identidade com resistência ao regime militar.

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