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Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 1 Olá pessoal, faremos hoje mais alguns exercícios da matéria dada até agora. Vamos então treinar mais o conteúdo e tirar as dúvidas pelo meu email, ok? Forte abraço, Prof Alexandre Azevedo alexandre@estrategiaconcursos.com.br mailto:alexandre@estrategiaconcursos.com.br Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 2 1)(AFTN-96) Uma pessoa paga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $ 14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% aa, capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é: a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23 Resolução: Antes de fazermos o desenho dessa questão, que por sinal é bem simples, percebemos, já na leitura do enunciado, a presença de uma taxa nominal. Já estamos carecas de saber que ela terá que ser convertida em taxa efetiva, por meio do conceito de taxas proporcionais. Fazendo isso, teremos: 120% ao ano, c/ capit. mensal = (120/12) = 10% ao mês = taxa efetiva! Pronto. Agora, passemos ao desenho da questão. Teremos: O que vemos? Uma compra a prazo, sujeita a uma taxa composta! É amortização? Sem dúvidas! Só que o valor de uma entrada não nos interessa! Basta nos lembrarmos do “desenho-modelo” da Amortização! Não é mesmo? Daí, para fazermos essa entrada desaparecer, só precisamos fazer uma subtração. Teremos, pois, que: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 3 Pronto! Morreu a questão! Agora, uma vez que o desenho da questão já está de acordo com o “desenho-modelo” da Amortização, só nos resta aplicarmos a velha e boa fórmula. Teremos: T=P.An¬i (X-23,60)=14,64 . A4¬10% Consultando a Tabela Financeira da Amortização, encontraremos que: Daí, teremos que: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 4 T=P.An¬i (X-23,60)=14,64 x 3,169865 Daí: X-23,60 = 46,40 X=70,00 Gabarito: A 2)(AFTN-96) Um empréstimo de $ 20.900,00 foi realizado com uma taxa de juros de 36% ao ano, capitalizados trimestralmente, e deverá ser liquidado através do pagamento de duas prestações trimestrais, iguais e consecutivas (primeiro vencimento ao final do primeiro trimestre). O valor que mais se aproxima do valor unitário de cada prestação é: a) $ 10.350,00 b) $ 10.800,00 c) $ 11.881,00 d) $ 12.433,33 e) $ 12.600,00 Resolução: Neste enunciado também surgiu uma taxa nominal. Transformando-a em taxa efetiva, por uso do conceito de taxas proporcionais, teremos que: - 36% ao ano, c/ capit. trimestral = (36/4)= 9% ao trimestre (taxa efetiva!) O enunciado nos fala de um empréstimo. Quando é que pegamos o valor de um empréstimo? Hoje, obviamente. Pegamos hoje para devolver no futuro! Daí, o desenho de nossa questão será o seguinte: Observemos que a taxa composta é trimestral e o intervalo entre as parcelas também é o trimestre! Tudo compatível. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 5 O que nos resta? Aplicarmos, diretamente, a fórmula da Amortização. Teremos: T=P.An¬i 20.900=P x A2¬9% Consultando a Tabela Financeira da Amortização, encontraremos que: Daí, teremos que: 20.900=Px 1,759111 P=20.900 / 1,759111 Daí: P=11.881,00 Gabarito: C 3) (TÉCNICO DE SUPRIMENTOS DE BENS E SERVIÇOS PETROBRAS CESGRANRIO 2010) Genivaldo contraiu um empréstimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais), junto a uma instituição financeira, para adquirir maquinário e insumos agrícolas. Estabeleceu-se que a dívida deveria ser quitada em vinte parcelas, a taxa de juros efetiva de 30 % ao ano. Foi acordado, ainda, que o principal da dívida seria restituído em parcelas iguais, e os juros, calculados sobre o saldo devedor imediatamente anterior, sendo que a prestação mensal devida compõe-se da respectiva cota de amortização do principal, acrescida dos juros correspondentes. Nesse sentido, o sistema de amortização utilizado na transação descrita foi: (A) Amortização Constante. (B) Amortização Francês (Tabela Price). (C) Amortização Americano. (D) Amortização Misto. (E) Amortizações Variáveis. Resolução: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 6 Quando operações de empréstimo são realizadas a determinada taxa de juros, há várias formas de devolver o principal (valor de empréstimo) mais os juros devidos à taxa estipulada. Essas várias formas de devolução do empréstimo são chamadas de sistemas de amortização. Na ocorrência do empréstimo, o devedor fica obrigado a pagar um determinado número de prestações. Cada prestação é composta por cotas de amortização e de juros. A cota de amortização é destinada ao pagamento do principal e a cota de juros é destinada ao pagamento dos juros. Temos aqui três elementos: prestação (P), cota de amortização (A) e cota de juros (J), sendo que P = A + J. Os três principais sistemas de amortização são: Sistema de Amortização Francês, Sistema de Amortização Constate e Sistema de Amortização Americano. No Sistema Francês a prestação é constante. No Sistema de Amortização Constante, como o próprio nome indica, a cota de amortização é constante. No Sistema de Amortização Americano, a cota de juros é constante. A questão deseja que identifiquemos o sistema de amortização por trás da situação descrita no enunciado. Para tanto, temos de identificar qual dos três elementos (prestação, cota de amortização e cota de juros) é constante. Em uma leitura rápida, o trecho “o principal da dívida seria restituído em parcelas iguais” pode nos levar a concluir que a prestação é constante, tratando-se, portanto, do Sistema Francês. Mas acontece que as parcelas que restituem o principal são as cotas de amortização, indicando assim o Sistema de Amortização Constante. Para confirmar que as referidas parcelas são as cotas de amortização, mais a frente, a questão passa então a se referir à prestação, dizendo “que a prestação mensal devida compõe-se da respectiva cota de amortização do principal, acrescida dos juros correspondentes”. Assim, as parcelas anteriormente citadas correspondem às cotas de amortização. Gabarito: A 4) (ECONOMISTA PETROBRAS DISTRIBUIDORA 2008) Se a taxa de desconto for de 1% a. m., um fluxo de pagamentos mensais sucessivos e constantes de R$ 10,00, durante 1.000 meses, tem valor presente líquido: a) aproximadamente igual a R$ 1.000,00. b) aproximadamente igual a R$ 10.000,00. c) exatamente igual a R$1.000,00. d) exatamente igual a R$ 10.000,00. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 7 e) maior que R$ 1.000,00. Resolução: A questão deseja saber o valor presente líquidodo fluxo de caixa a seguir: Em um fluxo de caixa, as entradas são representadas por valores positivos, e as saídas, por valores negativos. O fluxo de caixa fornecido pela questão possui apenas entradas, razão porque nossa representação possui apenas valores positivos. O valor presente líquido é definido como a diferença entre a soma das entradas na data zero e soma das saídas na data zero. Veja: Elementos da fórmula: -VPL: valor presente líquido; -Eo: soma das entradas na data zero; -So: somas das saídas na data zero. Para calcular o VPL, temos de executar três passos: 1º Passo: calcular o valor presente (valor na data zero) de todas as entradas e depois somar esses valores, resultando em Eo . Para calcular o valor presente de algum valor monetário, basta dividi-lo pelo fator de acumulação de capitais, que é dado por (1+i)n, onde i corresponde à taxa e n à data na qual a valor monetário se encontra. 1ª Entrada: Seja VP1 o valor presente da primeira entrada. Como ela figura na data 1, n = 1. Segundo o enunciado, a taxa é de um 1% a. m. Segue o cálculo do VP1. VP1 = 2ª Entrada: Seja VP2 o valor presente da segunda entrada. Como ela figura na data 2, n = 2. Segundo o enunciado, a taxa é de um 1% a. m. Segue o cálculo do VP2. VP2 = 3ª Entrada: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 8 Seja VP3 o valor presente da terceira entrada. Como ela figura na data 3, n = 3. Segundo o enunciado, a taxa é de um 1% a. m. Segue o cálculo do VP3. VP3 = Com base nos cálculos acima, podemos concluir que: VP4 = VP5= VP6 = ... VP1000 = Portanto, a soma das entradas na data zero (E0) é: Eo = VP1 + VP2 + ... + VP1000 Eo = 2º Passo: calcular o valor presente (valor na data zero) de todas as saídas e depois somar esses valores, resultando em So. O fluxo de caixa fornecido pela questão não possui saídas. Então a somas das saídas na data zero (S0) é nula. Assim: So = 0 3º Passo: calcular a diferença entre Eo e So, ou seja, o valor presente líquido . Já vimos que o VPL é definido como: Como S0 é nulo, o VPL coincide com o valor de E0. Veja: Substituindo o valor de E0, temos: As parcelas da soma acima formam uma PG com a1 = e q = . Para calcular o VPL, temos de calcular a soma dos mil primeiros da referida PG. Como são muitos termos, aproximaremos essa soma (de mil termos) por uma soma infinita. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 9 Trata-se, agora, de uma PG infinita, com a1 = e q = . A fórmula da soma dos infinitos termos de uma PG é dada por: Substituindo os elementos na fórmula, obtemos: Se não tivéssemos aproximado para uma PG infinita, teríamos encontrado um valor ligeiramente inferior a 1.000. Gabarito: A 5) (INSPETOR/ANALISTA CVM ESAF 2010) Pretende-se trocar uma série de oito pagamentos mensais iguais de R$ 1.000,00, vencendo o primeiro pagamento ao fim de um mês, por outra série equivalente de doze pagamentos iguais, vencendo o primeiro pagamento também ao fim de um mês. Calcule o valor mais próximo do pagamento da segunda série considerando a taxa de juros compostos de 2% ao mês. a) R$ 750,00 b) R$ 693,00 c) R$ 647,00 d) R$ 783,00 e) R$ 716,00 Resolução: Trata-se de uma questão de Rendas Certas ou Anuidades. Estas situações são caracterizadas por apresentarem séries de pagamentos com taxa de juros compostos, parcelas de mesmo valor (renda constante) e mesmo intervalo de tempo entre as parcelas (renda periódica). As séries de pagamentos são classificadas em antecipadas (parcelas vencendo no início de cada período) e postecipadas (parcelas vencendo no final de cada período). Na maioria das vezes, o objetivo é calcular o valor atual ou valor futuro da série de pagamentos. O valor atual (T) de uma renda com as características acima é dado por: T = P.an,i , onde P é valor da parcela, an,i é o fator de valor presente, Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 10 n é o número de parcelas e i é a taxa. O valor futuro (F) é dado por: F = P.sn,i , onde é valor da parcela, é o fator de valor presente, n é o número de parcelas e i é a taxa. No caso desta questão, temos duas rendas equivalentes. Duas rendas são consideradas equivalentes quando assumem o mesmo valor monetário em uma mesma data. A primeira série de pagamentos possui: 8 parcelas de R$ 1.000,00, à taxa de juros compostos de 2% ao mês. A segunda série de pagamentos possui: 12 parcelas, à mesma taxa de juros compostos de 2% ao mês. O objetivo da questão é calcular o valor da parcela da segunda renda. Porém, não é possível fazer este cálculo diretamente, pois dispomos apenas da taxa e do número de parcelas. As duas fórmulas (do valor atual e do valor futuro) possuem quatro elementos. Para encontrar um dos quatro, é necessário possuir os outros três. Precisamos, portanto, de mais um elemento. Como as rendas são equivalentes, elas possuem o mesmo valor presente. Da primeira série de pagamentos, conhecemos o número de parcelas (8), o valor de cada uma delas (R$ 1.000,00), bem como a taxa. Com estes três elementos, podemos calcular o quarto: o valor presente (T). Segue o cálculo. T =P. an,i = 1000.a8,2% A prova forneceu a tabela do fator de valor atual. O valor de a8,2% corresponde ao número que figura no cruzamento da linha do n = 8 com a coluna do i = 2%. Veja: Substituindo: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 11 Como as rendas são equivalentes, o valor atual da primeira série corresponde ao valor atual da segunda. Agora podemos calcular o valor da parcela da segunda série, pois dispomos de três elementos: valor atual (R$ 7.325,48), o número de parcelas (12), bem como a taxa de juros (2% ao mês). Segue o cálculo. Como mencionamos, a prova forneceu a tabela do fator de valor presente. O valor de a12,2% corresponde ao número que figura no cruzamento da linha do n = 12 com a coluna do i = 2%. Veja: Como a questão solicitou o valor aproximado, substituiremos a12,2% por 10,575. Substituindo: 7325,48 = P. 10,575 P = = 692,72 Gabarito: B 6) (AGENTE FISCAL DE RENDAS SEFAZ SP FCC 2009) Considere que o logaritmo neperiano de 1,8 é igual a 0,6. Aplicando um capital de R$ 25.000,00 a uma taxa de 4% ao mês, com capitalização contínua, verifica-se que o montante, no momento do resgate, é igual a R$ 45.000,00. O período de aplicação é igual a a) 12 meses. b) 15 meses. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 12 c) 18 meses. d) 21 meses. e) 24 meses. Resolução: Trata-se de uma questão de capitalização contínua. Comecemos, relembrando as fórmulas dos juros simples e dos juros compostos, bem como alguns conceitos relativos a esses assuntos. Na capitalização simples, a taxa sempre incide sobre o principal (capital ou valor presente). Assim, em todos os períodos de aplicação, os juros gerados são sempre os mesmos. Nessas condições, para resolveras questões de juros simples, temos as seguintes fórmulas: M = C.( 1 + i.n) M = C + J Na capitalização composta, a taxa incide sobre o resultado do período anterior, ou seja, a taxa incide sobre o principal acrescido dos juros. Em outras palavras, tanto o capital como os juros são capitalizados. Daí a famosa expressão “juros sobre juros”. Nessas condições, para resolver as questões de juros compostos, temos as seguintes fórmulas: M = C.( 1+i )n M = C + J Tanto no regime simples como no regime composto as capitalizações ocorrem ao final de cada período. Se a taxa é mensal, a capitalização ocorre ao final de cada mês. Se a taxa é bimestral, a capitalização ocorre ao final de cada bimestre. E assim por diante. Assim, dizemos que os regimes simples e composto são discretos. No regime contínuo, a capitalização ocorre a todo instante e não apenas ao final de cada período. Por isso, se chama contínuo. Na capitalização contínua, a taxa também incide sobre o resultado do período anterior, ou seja, a taxa incide sobre o principal acrescido dos juros, como no regime composto. A diferença é que este último é discreto (incide apenas ao final de cada período) e aquele outro é contínuo (incide a todo instante). Nessas condições, para resolver as questões de juros contínuos, temos seguintes as fórmulas M = C.eit Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 13 M = C + J Onde: Com essas informações, podemos resolver a questão. Os dados do enunciado são: Observação: logaritmo neperiano (ln) nada mais é do que logaritmo na base e (loge). A questão solicitou o período de aplicação. Para calculá-lo, vamos substituir os dados na primeira fórmula dos juros contínuos. M = C.eit 45000 = 25000.e0,04t Como nós queremos calcular n, isolaremos a potência e0,04t, que contém n. Logo: e0,04t = 45000/25000 = 1,8 A última igualdade é uma equação cuja incógnita figura no expoente, ou seja, é uma equação exponencial. Existem várias técnicas para resolver uma equação exponencial. A mais comum consiste em reduzir as potências à mesma base. Mas, para esse caso, não será possível, pois, de um lado da igualdade, temos 1,8 e, do outro, . Nenhum desses números pode ser escrito como potência do outro. Nesse caso, a técnica mais recomendada é utilizar logaritmo. O enunciado forneceu um logaritmo (neperiano). Assim, vamos “passar” o logaritmo (neperiano) dos dois lados da igualdade. e0,04t = 1,8 ln e0,04t = ln 1,8 O logaritmo de uma potência é igual ao produto do expoente pelo logaritmo da base da potência (logb a n = n . logba ), de forma mais simplificada, dizemos que o expoente passa multiplicando. Além disso, segundo o enunciado, ln 1,8 = 0,6 . Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 14 ln e0,04t = ln 1,8 0,04 t x ln e = ln 1,8 Quando o logaritmando e base são iguais, o logaritmo vale 1 (ln e = logee = 1 ). 0,04 t x 1 = 0,6 0,04 t = 0,6 t = 0,6/0,04 = 15 meses Gabarito: B 7) (APOFP SP SEFAZ FCC 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um capital no valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros compostos de 8% ao ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital no valor de R$ 10.400,00, a juros simples, à taxa de 15% ao ano. O tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi igual a (A) 15 meses. (B) 16 meses. (C) 18 meses. (D) 20 meses. (E) 22 meses. Resolução: A questão fala de duas aplicações distintas, uma a JUROS COMPOSTOS e outra a JUROS SIMPLES, sendo que na aplicação a JUROS COMPOSTOS o capital é no valor R$ 12.500,00, à uma taxa de 8% ao ano, durante um tempo dois anos e a aplicação a JUROS SIMPLES o capital é no valor R$ 10.400,00, à uma taxa de 15% ao ano, sendo que o tempo da aplicação a JUROS SIMPLES é desconhecido e é justamente a pergunta da questão, para a condição que os juros gerados pelas duas aplicações sejam iguais. Dessa forma vamos organizar os dados e partir para os cálculos. Vamos lá! 1º APLICAÇÃO: JUROS COMPOSTOS Como será necessário calcular o valor dos juros compostos , iremos determinarem primeiro lugar o valor do montante composto para aí sim calcular o valor dos juros compostos. Observando os elementos utilizados nas fórmulas e os dados da questão, vemos que: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 15 Capital inicial = C = 12500 Tempo = n = 2 anos Taxa = i = 8 % = 0,08 Assim iremos inicialmente calcular o valor do MONTANTE COMPOSTO que iremos representar por Mc. Logo: Mc = C.( 1 + i) n = 12500 .( 1 + 0,08)2 = 12500 . (1,08)2 Calculando o fator de capitalização (1,08)2 encontramos: (1,08)2 = 1,08 x 1,08 = 1,1664 Continuando o cálculo do Montante Composto, temos: Mc = 12500.1,1664 = 12500 . = 125. = 14580 Agora que sabemos o valor do Montante Composto (Mc = 14580 ), podemos calcular o valor dos Juros Compostos obtidos na aplicação desse capital. Para isso vamos utilizar a definição de Montante, que independe do Regime de Capitalização. Logo: M = C + J Mc = C + Jc 14580 = 12500 + Jc Jc = 14580 – 12500 = 2080 2º APLICAÇÃO: JUROS SIMPLES Nesta parte, vamos utilizar os seguintes dados: C = 10400 n = ? Taxa = i = 15 % = 0,15 Como a questão afirma que o valor dos juros compostos = valor dos juros simples, temos: Js = C.i.n = 10400.0,15.n Js = 1560.n Igualando os juros compostos aos juros simples, temos: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 16 2080 = 1560. n n = = = Gabarito: B 8) (AFTN-85) Uma máquina tem preço de $ 2.000.000, podendo ser financiada com 10% de entrada e o restante em prestações trimestrais, iguais e sucessivas. Sabendo-se que a financiadora cobra juros compostos de 28% a.a., capitalizados trimestralmente, e que o comprador está pagando $ 205.821 por trimestre, a última prestação vencerá em: a) 3 anos e 2 meses b) 3 anos e 6 meses c) 3 anos e 9 meses d) 4 anos e) 4 anos e 3 meses Resolução: Mais uma vez foi fornecida pela questão uma taxa nominal. Transformando-a em taxa efetiva, encontraremos que: 28% ao ano, c/ capit. trimestral = (28/4) = 7% ao trimestre = taxa efetiva! Faremos agora o desenho da questão, observando a existência de uma entrada de 10%. Logo, nosso desenho será o seguinte: Observemos que essa questão foi diferente de todas as demais: aqui não foi revelado qual o número de parcelas! Isso nós teremos que descobrir! Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 17 Antes de mais nada, para adequar o desenho da questão ao “desenho- modelo” das amortizações, teremos que desaparecer com essa entrada! E isso é facílimo! Teremos: Agora, sim! Estando de acordo com o “desenho-modelo”, resta-nos aplicar a fórmula da Amortização. Teremos que: T=P.An¬i 1.800.000=205.821 x An¬7% Daí, isolando o Fator de Amortização, teremos o seguinte: An¬7%=1.800.000 /205.821 Daí: An¬7%=8,745468 Foi dito durantes várias vezes neste curso que para consultarmos umaTabela Financeira, trabalharemos com três elementos, dos quais dois são conhecidos e um terceiro é desconhecido. Neste nosso caso, o elemento desconhecido é o n, quesignifica número de parcelas, enquanto que os elementos conhecidos são a taxa (i=7%) e o resultado do fator (8,745468). Nossa consulta à Tabela Financeira da Amortização será feita assim: correremos nossa vista pela coluna da taxa 7%, procurando nesta coluna (no miolo da tabela) por um valor igual ou mais próximo possível de 8,745468. Quando encontrarmos esse valor, pararemos, e correremos nossa vista pela linha correspondente, nos dirigindo para a esquerda, até chegarmos ao valor do n. Fazendo isso, teremos: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 18 O que descobrimos? Descobrimos que n=14. Mas 14 o quê? 14 parcelas, naturalmente! Uma vez que sabemos que as parcelas são trimestrais, então concluímos que as aplicações terão duração de exatamente 14 trimestres! As opções de resposta não vêm em termos de trimestres. Então, façamos o seguinte: transformemos logo tudo para meses. Teremos: 14 trimestres = 14x3 = 42 meses Agora vamos passar para anos e meses: 1 ano são 12 meses; 2 anos são 24 meses; 3 anos são 36 meses. 36 para chegar a 42 faltam 6 meses. Logo: 42 meses = 3 anos e 6 meses Gabarito: B 8) (AFC TCU 2000/ESAF) Um financiamento no valor de R$ 19.908,00, deve ser amortizado em 12 prestações mensais iguais, vencendo a primeira ao fim de 30 dias, e assim sucessivamente, a uma taxa de 3% ao mês. Calcule o valor do saldo devedor do financiamento imediatamente após o pagamento da sexta prestação. a) R$ 9.954,00 b) R$ 10.834,38 c) R$ 10.252,62 d) R$ 10.000,00 Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 19 e) R$ 12.000,00 Resolução: Essa questão se resolve facilmente, desde que estejamos atentos e que façamos corretamente o desenho! A primeira coisa que teremos que fazer é descobrir o valor da prestação P. Teremos: Aplicando a formula da Amortização, teremos: T=P.An¬i 19.908=P x A12¬3% P=19908 / 9,954004 Daí: P=1.999,9999 que arredondaremos para P=2.000,00 Agora vamos ver o que a questão está perguntando: qual o saldo devedor após o pagamento da sexta parcela! Ora, quando tivermos terminado de pagar a sexta parcela, então quantas ainda faltarão pagar? Seis, obviamente! Se eram doze e já pagamos seis, restam seis para serem pagas. Vamos desenhar, portanto, somente aquelas parcelas que ainda têm que ser pagas! Teremos: Aplicando a Amortização, teremos: T=P.An¬i X=2000.A6¬3% Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 20 X=2000x5,417191 Daí: X=10.834,38 Gabarito: B 9) Qual o capital hoje que é equivalente, a uma taxa de juros compostos de 10% ao semestre, a um capital de R$ 100.000,00 que venceu há um ano mais um capital de R$ 110.000,00 que vai vencer daqui a seis meses? a) R$ 210.000,00 b) R$ 220.000,00 c) R$ 221.000,00 d) R$ 230.000,00 e) R$ 231.000,00 Resolução: Fazendo o desenho da questão, teremos: Com o desenho acima já cumprimos praticamente todos os passos preliminares de resolução de uma questão de Equivalência de Capitais. Só nos resta escolhermos a data focal. Sabemos que essa escolha é livre, pois estamos no regime composto. Escolhendo a data zero (que é o dia de hoje) como sendo a data focal, teremos que o primeiro passo efetivo de resolução já estará feito por si próprio, uma vez que o único valor de primeira obrigação, que é o X, já está sobre a data focal, e não vai precisar ser levado para lugar nenhum. Passando, pois, ao segundo passo efetivo, levaremos os valores de segunda obrigação para a data focal. Começando pela parcela 100.000 que está na data dois semestres antes de hoje! Teremos: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 21 E=100000 . (1+0,10)2 E=100000x1,21 E=121.000,00 Agora, trazendo a parcela 110.000 para a data focal, teremos: F=110.000/(1+0,10)1 F=110.000/1,1 F=100.000,00 Pronto! Só falta agora aplicar a equação de equivalência, que consiste no terceiro passo efetivo de resolução. Encontraremos que: X = 121.000 + 100.000 X=221.000 Gabarito: C 10) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco aplicar mensalmente R$1.000,00 durante seis meses, R$2.000,00 mensalmente durante os seis meses seguintes e R$3.000,00 mensalmente durante mais seis meses. Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses depois, no dia 1º de fevereiro. a) R$ 36.000,00 b) R$ 38.449,00 c) R$ 40.000,00 d) R$ 41.132,00 e) R$ 44.074,00 Resolução: O desenho da questão será o seguinte, já dividido em níveis de blocos de parcelas de mesmo valor. Teremos: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 22 Vemos, pelo desenho acima, que as parcelas de cada nível têm R$1.000,00. De modo que: 1º nível: 18 parcelas de R$1.000,00; 2º nível: 12 parcelas de R$1.000,00; 3º nível: 6 parcelas de R$1.000,00. A taxa da questão é uma taxa composta de 2% ao mês. Trabalharemos cada nível, fazendo uma operação de Rendas Certas. Teremos: 1º nível: T=P. S n i T’=1000. S 18 2% 2º nível: T=P. S n i T’’=1000. S 12 2% 3º nível: T=P. S n i T’’’=1000. S 6 2% Faremos, de uma feita, as três consultas à Tabela Financeira das Rendas Certas. Teremos: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 23 Sabemos que o X da questão será dada pela soma T’+T’’+T’’’. Fazendo essa soma, vemos que o valor 1000 é um fator comum! Daí, fazemos o seguinte: X=1000.(6,308121+13,41209+21,412312) X=1000x41,132523 Daí, chegamos a: X=41.132 Gabarito: D 11) Uma empresa descontou uma duplicata de $ 500.000,00 , 60(sessenta) dias antes do vencimento, sob o regime de desconto racional composto. Admitindo-se que o banco adote a taxa de juros efetiva de 84% a.a., o líquido recebido pela empresa foi de (desprezar os centavos no resultado final) Dados: (1,84)1/3= 1,22538514 (1,84)1/4= 1,1646742 (1,84)1/6= 1,10697115 a) $ 429.304,00 b) $ 440.740,00 c) $ 446.728,00 d) $ 449.785,00 e) $ 451.682,00 Resolução: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 24 Esta questão é bem interessante, embora fácil. Ela nos trará um ensinamento! Vou logo até revelando que ensinamento é esse: toda vez que o enunciado da questão nos trouxer alguns dados adicionais, deveremos olhar com muito carinho para eles, pois certamente, com quase certeza absoluta, teremos que utilizar pelo menos um deles! E se vamos usar, quase sempre, apenas um desses dados adicionais, por que razão o enunciado fornece três? Ora, meu caro, se ele fornecesse apenas um, então você já saberia qual iria utilizar. Não é verdade? Aí ficava mais fácil ainda... Também aqui foi dito na leitura “...desconto racional composto...”! Já identificamos tudo! Os nossos dados serão os seguintes: N=500.000,00n= 60 dias = 2 meses i=84% ao ano A=? A fórmula do desconto composto racional, já sabemos, é a seguinte: N=A.(1+i)n Percebamos que taxa e tempo não estão na mesma unidade! Porém, antes de partirmos para as duas tentativas (para compatibilizar taxa e tempo) vamos analisar melhor os dados adicionais que o enunciado nos deu. Ora, esses dados adicionais foram os valores de três parênteses. Existe algum parêntese na nossa fórmula? Sim! E é justamente o parêntese famoso! Nos três parênteses fornecidos, existe o valor (1,84). Mas (1,84) é igual a (1+0,84). E 0,84=84%. Ora, dentro do parêntese famoso temos (1+i). Logo, percebemos que a questão quer que nós trabalhemos com essa taxa de 84%, que é uma taxa anual. Conclusão: resolveremos essa questão, adotando, para taxa e tempo, a unidade anual. Nossos dados agora serão: N=500.000,00 n= 60 dias = 2 meses = (1/6) ano i=84% ao ano A=? Daí, aplicando a fórmula, teremos: N=A.(1+i)n Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 25 A=N/(1+i)n A=500000/(1+0,84)1/6 E o valor desse parêntese foi dado adicional da questão: (1,84)1/6= 1,10697115 Daí: A=500000/1,10697115 A=451.682,00 Gabarito: E 12) (BACEN) Desconto composto por fora a uma taxa de 20% ao mês é equivalente a um desconto composto por dentro a uma taxa mensal de: a) 10% b) 15% c) 17% d) 20% e) 25% Resolução: Essa é fácil. Serve só para memorizarmos a fórmula que nos fornece a relação entre as taxas de desconto composto por dentro e por fora. Aprendemos que: Logo, aplicando a fórmula acima, teremos que: Gabarito: E 13) A quantia de R$10.000,00 foi aplicada a juros simples exatos do dia 12 de abril ao dia 5 de setembro do corrente ano. Calcule os juros obtidos, à taxa de 18% ao ano, desprezando os centavos. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 26 Resolução: O enunciado foi explícito, afirmando que o capital de R$10.000,00 foi aplicado a juros simples exatos. E teria que ter sido, mesmo! Porque, se os juros exatos são a exceção, só iremos considerá-lo quando o enunciado falar expressamente que trabalharemos com ele! Em outras palavras: se a questão de juros simples não falar em juros exatos, trabalharemos com a forma convencional – os Juros Comerciais ou Ordinários – considerando todos os meses com 30 dias. Mas aqui temos os Juros Exatos. Veja que foram dados os dias do início e do final da aplicação. Temos, portanto, que contar quantos dias durou essa operação. Eu costumo fazer assim: coloco os meses da aplicação, um abaixo do outro, seguido de quantos dias tem, efetivamente (juros exatos), cada um deles. Neste caso, começamos a aplicação em abril e terminamos em setembro. Daí, teremos: Abril :30 dias Maio :31 dias Junho :30 dias Julho :31 dias Agosto:31 dias Setembro :30 dias Agora, ao lado do número de dias de cada mês completo, colocaremos quantos dias destes meses foram efetivamente utilizados na operação. Vejamos que é fácil concluir que os meses do “miolo”, que não são nem o primeiro mês e nem o último, foram integralmente usados! Vejamos: Resta saber agora a respeito do primeiro e do último mês! Quantos dias foram usados na operação nestes dois meses? A respeito do último mês, é muito fácil. Basta perguntarmos: em qual dia terminou a aplicação? No dia 5 de setembro. Então, foram usados apenas 5 dias deste último mês. Teremos: Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 27 E em relação ao primeiro mês, faremos uma subtração: quantos dias tem o mês de abril? Tem 30 dias. Qual foi o dia do início da aplicação? Foi o dia 12. Daí faremos: Dias usados no mês de abril = 30 – 12 = 18. Daí, teremos: Agora é só somar! E chegaremos ao total de dias da nossa operação, ou seja, chegaremos ao tempo da aplicação de juros. Teremos: Abril :30 dias 18 dias Maio :31 dias 31 dias Junho : 30 dias 30 dias Julho : 31 dias 31 dias Agosto :31 dias 31 dias Setembro : 30 dias 5 dias Total = 146 dias Ou seja: n = 146 dias Retomando os dados da questão, teremos: Capital=10.000,00; taxa: 18% ao ano; tempo: n=146 dias (acabamos de contar)! O enunciado pede o valor dos juros, logo, trabalharemos com capital e juros. A nossa equação será: A exigência, sabemos, é que taxa e tempo estejam na mesma unidade! Como temos o tempo em dias, vamos trabalhar também com a taxa ao dia! Daí, como estamos no regime simples, vamos alterar a unidade da taxa, utilizando o conceito de Taxas Proporcionais! Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 28 O raciocínio é o seguinte: taxa ao ano para taxa ao dia; ano para dia; maior para menor; do maior para o menor, nós dividimos; um ano tem quantos dias? ATENÇÃO AQUI! Estamos trabalhando com os Juros Exatos!! Logo, o ano terá 365 dias (nosso calendário comum!), ou 366, se for ano bissexto (essa circunstância teria que ser dita expressamente na questão!). Logo, dividiremos a taxa anual por 365. Teremos: Lançando os dados na equação, teremos: Pronto! Só isso! Então, quando nos depararmos em nossa prova com uma questão de Juros Simples Exatos, nos lembraremos do seguinte: Trabalharemos com o tempo em dias; Consideraremos os meses conforme o nosso calendário convencional, de modo que o ano terá 365 dias (ou 366, se bissexto); Trabalhando com o tempo em dias, obviamente teremos que considerar a taxa também diária. Ou seja, i = [ ]% ao dia. Gabarito: 720,00 Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 29 Questões Resolvidas nesta aula: 1)(AFTN-96) Uma pessoa paga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $ 14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% aa, capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é: a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23 2)(AFTN-96) Um empréstimo de $ 20.900,00 foi realizado com uma taxa de juros de 36% ao ano, capitalizados trimestralmente, e deverá ser liquidado através do pagamento de duas prestações trimestrais, iguais e consecutivas (primeiro vencimento ao final do primeiro trimestre). O valor que mais se aproxima do valor unitário de cada prestação é: a) $ 10.350,00 b) $ 10.800,00 c) $ 11.881,00 d) $ 12.433,33 e) $ 12.600,00 3) (TÉCNICO DE SUPRIMENTOS DE BENS E SERVIÇOS PETROBRAS CESGRANRIO 2010) Genivaldo contraiu um empréstimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais), junto a uma instituição financeira, para adquirir maquinário e insumos agrícolas. Estabeleceu-se que a dívida deveria ser quitada em vinte parcelas, a taxa de juros efetiva de 30 % ao ano. Foi acordado, ainda, que o principal da dívida seria restituído em parcelas iguais, e os juros, calculados sobre o saldo devedor imediatamente anterior, sendo que a prestação mensal devida compõe-se da respectiva cota de amortização do principal, acrescida dos juros correspondentes. Nesse sentido, o sistema de amortização utilizadona transação descrita foi: (A) Amortização Constante. (B) Amortização Francês (Tabela Price). (C) Amortização Americano. (D) Amortização Misto. (E) Amortizações Variáveis. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 30 4) (ECONOMISTA PETROBRAS DISTRIBUIDORA 2008) Se a taxa de desconto for de 1% a. m., um fluxo de pagamentos mensais sucessivos e constantes de R$ 10,00, durante 1.000 meses, tem valor presente líquido: a) aproximadamente igual a R$ 1.000,00. b) aproximadamente igual a R$ 10.000,00. c) exatamente igual a R$1.000,00. d) exatamente igual a R$ 10.000,00. e) maior que R$ 1.000,00. 5) (INSPETOR/ANALISTA CVM ESAF 2010) Pretende-se trocar uma série de oito pagamentos mensais iguais de R$ 1.000,00, vencendo o primeiro pagamento ao fim de um mês, por outra série equivalente de doze pagamentos iguais, vencendo o primeiro pagamento também ao fim de um mês. Calcule o valor mais próximo do pagamento da segunda série considerando a taxa de juros compostos de 2% ao mês. a) R$ 750,00 b) R$ 693,00 c) R$ 647,00 d) R$ 783,00 e) R$ 716,00 6) (AGENTE FISCAL DE RENDAS SEFAZ SP FCC 2009) Considere que o logaritmo neperiano de 1,8 é igual a 0,6. Aplicando um capital de R$ 25.000,00 a uma taxa de 4% ao mês, com capitalização contínua, verifica-se que o montante, no momento do resgate, é igual a R$ 45.000,00. O período de aplicação é igual a: a) 12 meses. b) 15 meses. c) 18 meses. d) 21 meses. e) 24 meses. 7) (APOFP SP SEFAZ FCC 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um capital no valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros compostos de 8% ao ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital no valor de R$ 10.400,00, a juros simples, à taxa de 15% ao ano. O tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi igual a (A) 15 meses. (B) 16 meses. (C) 18 meses. (D) 20 meses. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 31 (E) 22 meses. 8) (AFTN-85) Uma máquina tem preço de $ 2.000.000, podendo ser financiada com 10% de entrada e o restante em prestações trimestrais, iguais e sucessivas. Sabendo-se que a financiadora cobra juros compostos de 28% a.a., capitalizados trimestralmente, e que o comprador está pagando $ 205.821 por trimestre, a última prestação vencerá em: a) 3 anos e 2 meses b) 3 anos e 6 meses c) 3 anos e 9 meses d) 4 anos e) 4 anos e 3 meses 8) (AFC TCU 2000/ESAF) Um financiamento no valor de R$ 19.908,00, deve ser amortizado em 12 prestações mensais iguais, vencendo a primeira ao fim de 30 dias, e assim sucessivamente, a uma taxa de 3% ao mês. Calcule o valor do saldo devedor do financiamento imediatamente após o pagamento da sexta prestação. a) R$ 9.954,00 b) R$ 10.834,38 c) R$ 10.252,62 d) R$ 10.000,00 e) R$ 12.000,00 9) Qual o capital hoje que é equivalente, a uma taxa de juros compostos de 10% ao semestre, a um capital de R$ 100.000,00 que venceu há um ano mais um capital de R$ 110.000,00 que vai vencer daqui a seis meses? a) R$ 210.000,00 b) R$ 220.000,00 c) R$ 221.000,00 d) R$ 230.000,00 e) R$ 231.000,00 10) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco aplicar mensalmente R$1.000,00 durante seis meses, R$2.000,00 mensalmente durante os seis meses seguintes e R$3.000,00 mensalmente durante mais seis meses. Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses depois, no dia 1º de fevereiro. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 32 a) R$ 36.000,00 b) R$ 38.449,00 c) R$ 40.000,00 d) R$ 41.132,00 e) R$ 44.074,00 11) Uma empresa descontou uma duplicata de $ 500.000,00 , 60(sessenta) dias antes do vencimento, sob o regime de desconto racional composto. Admitindo-se que o banco adote a taxa de juros efetiva de 84% a.a., o líquido recebido pela empresa foi de (desprezar os centavos no resultado final) Dados: (1,84)1/3= 1,22538514 (1,84)1/4= 1,1646742 (1,84)1/6= 1,10697115 a) $ 429.304,00 b) $ 440.740,00 c) $ 446.728,00 d) $ 449.785,00 e) $ 451.682,00 12) (BACEN) Desconto composto por fora a uma taxa de 20% ao mês é equivalente a um desconto composto por dentro a uma taxa mensal de: a) 10% b) 15% c) 17% d) 20% e) 25% 13) A quantia de R$10.000,00 foi aplicada a juros simples exatos do dia 12 de abril ao dia 5 de setembro do corrente ano. Calcule os juros obtidos, à taxa de 18% ao ano, desprezando os centavos. Matemática para CEF Teoria e Exercícios Comentados Prof Alexandre Azevedo – Aula 06 Prof. Alexandre Azevedo www.estrategiaconcursos.com.br 33 Gabarito: 1-A 2-C 3-A 4-A 5-B 6-B 7-B 8-B 9-C 10-D 11-E 12-E 13- 720,00
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