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Avaliação dos MMII

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Vict�ria K. L. Card�so
Avaliação d�s membr�s inferi�res
Manobras comuns
Teste de contratura do músculo reto femoral
(teste de Ely): verifica retração do nervo reto
femoral.
● Com o paciente em decúbito ventral, o
examinador flexionará a perna a ser
examinada passivamente, segurando pelo
tornozelo.
● Caso haja contratura do reto da coxa,
haverá a flexão do quadril, elevando a
pelve na tentativa de reduzir a tração
sobre o músculo reto femoral pela flexão
passiva do joelho.
Teste de contratura dos músculos posteriores
da coxa (teste de Ober): verifica contratura do
trato iliotibial.
● Com o paciente em decúbito lateral, o
joelho e o quadril estendidos, faz-se uma
abdução do quadril. A seguir, tenta-se
aduzir o quadril, verificando a presença
da contratura da musculatura abdutora, aí
caso o membro permaneça abduzido o
teste é positivo.
Teste de contratura dos músculos posteriores
da coxa (teste de Ludloff):
● Com o paciente sentado na mesa de
exame, deixa-se o membro a não ser
examinado fletido normalmente,
enquanto isso o outro membro é
estendido e levemente abduzido. Por fim,
solicita-se que o paciente flexione o
tronco, tentando tocar o pé e caso o
paciente não consiga, o teste será
positivo.
● Outro modo: com o paciente em decúbito
dorsal, faz-se uma elevação passiva do
membro examinado pelo tornozelo, com
o joelho em extensão. Caso o paciente
sinta dor na musculatura posterior antes
de 90* do quadril, o teste é positivo.
Vict�ria K. L. Card�so
Manobras especiais
Teste de trendelenburg: avaliação do músculo
glúteo médio.
● Com o paciente em pé, o examinador se
posiciona atrás dele e palpa as cristas
ilíacas posteriores. Em seguida,
solicita-se que o paciente flexione um dos
joelhos, mantendo o quadril em extensão,
eliminando assim a ação do psoas.
● Assim, a pelve tende a cair para o lado
oposto, por insuficiência dos abdutores
do quadril (glúteo médio).
Teste de Thomas: avalia o grau de contratura em
flexão do quadril.
● Essa manobra consiste na eliminação da
atitude compensatória da pelve, para se
observar a posição real do quadril. Então,
com o paciente em decúbito dorsal,
pede-se que ele abrace seus membros
inferiores com ambos os quadris fletidos
até o tronco.
● Em seguida, o examinador faz uma
extensão de um dos membros em direção
à maca de exame, até que a pelve comece
a se movimentar. Então, mede-se o
ângulo formado entre o membro e a
maca, determinando-se o grau de
contratura em flexão do quadril.
Teste da flexo-adução:
● Com o paciente em decúbito dorsal,
flexiona-se o quadril e o joelho a 90*. A
seguir, faz-se uma adução do membro e
caso haja algum espasmo ou alteração
mecânica, o teste é positivo.
Teste do músculo piriforme:
● Com o paciente em decúbito dorsal,
faz-se abdução e rotação interna dos
membros, o que aumenta a tensão sobre
o músculo piriforme. Assim, caso haja
espasmo ou dor localizada na região
glútea, o teste é positivo.
Vict�ria K. L. Card�so
Teste do câmbio:
● Com o paciente em decúbito lateral,
deixa-se um dos membros em extensão,
enquanto realiza a abdução do quadril,
podendo ter um bloqueio da abertura, por
conta do trocanter maior se chocar
contra o ílio.
Teste de Gaenslen: verifica inflamação da
articulação sacroilíaca.
● Com o paciente em decúbito dorsal, o
membro a ser examinado deve ficar
apoiado rente à borda lateral da maca de
exame. Simultaneamente, o examinador
pede ao paciente que flexione o quadril
contra-lateral e que segure o membro
com as duas mãos contra o peito.
● Nesse momento, o examinador segura o
membro avaliado pelo tornozelo e o
estica, caso o paciente refira dor na
região sacroilíaca o teste é positivo.
Manobra de Kerning: busca de inflamação
meníngea.
● O examinador posiciona o paciente em
decúbito dorsal, fazendo em seguida uma
flexão do quadril, fletindo o joelho a 90*.
Em seguida, calmamente o examinador
fará a extensão do joelho.
● Caso haja inflamação meníngea, o
paciente sentirá uma irritação
neuropática que passará atrás do membro
inferior, como choques ou queimação.
Manobra de Lasegue: busca inflamação
meníngea ou inflamação do nervo ciático.
● O examinador posiciona o paciente em
decúbito dorsal e com o joelho esticado,
ele elevará a perna do paciente. Caso haja
inflamação meníngea, o paciente sentirá
irritação pela coluna.
Vict�ria K. L. Card�so
Teste de Patrick: pesquisa da articulação
sacro-ilíaca.
● O examinador posiciona o paciente em
decúbito dorsal e faz uma flexão do
quadril, com abdução e cruza a perna no
joelho (como se fosse um número 4).
● Em seguida, faz-se um apoio do osso
ilíaco contralateral, aplicando uma força
para baixo concomitante no joelho
contrário. Isso fará uma compressão no
sacro-ilíaco contralateral e caso haja dor,
é sugestivo de uma sacroiliíte.
Manobra de Hoover: verifica simulação de dor
vertebral.
● O examinador coloca o paciente em
decúbito dorsal, com os pés passando da
maca. Em seguida o examinador elevará
com as mãos ambas as pernas, pegando
no tornozelo do paciente. Com os
membros elevados, pede-se para que o
paciente levante ainda mais um de seus
membros.
● A avaliação, então, será na hora que o
paciente faz essa elevação, pois quando
há elevação ativa de um dos membros,
involuntariamente o calcanhar da outra
perna tende a ir para baixo.
● Assim, caso o paciente não desça um
pouquinho o nível do calcanhar da outra
perna, há a suspeita de simulação de dor.
Manobra de estiramento do nervo femoral:
verifica compressão das raízes lombares, que dão
origem ao nervo femoral (raízes de L2 – L4).
● O examinador coloca o paciente em
decúbito ventral e passivamente flete seu
joelho.
● Em seguida o examinador deve apoiar sua
mão no sacro do paciente, realizando uma
força para baixo e simultaneamente deve
elevar a perna do paciente, fazendo uma
extensão do quadril.
Vict�ria K. L. Card�so
Teste de McMurray: verifica a ruptura do
menisco no joelho.
● O objetivo é avaliar o menisco medial com
o paciente em decúbito dorsal, com o
joelho que será avaliado em flexão a 90*.
Assim, o examinador faz uma rotação
externa da perna, segurando pelo
tornozelo para realizar uma força axial,
estendendo passivamente o joelho em
seguida.
● Caso o paciente sinta dor e o examinador
sinta um estalido no local, o teste é
positivo.
Teste de Steinmann: verifica ruptura ou lesão do
menisco.
● Com o paciente sentado e as pernas para
fora, o examinador deve realizar rotações
internas e externas da tíbia. Assim, se
houver dor pode indicar lesão de
menisco.
Teste de Lachman: verifica a integridade do
ligamento cruzado anterior.
● É um teste utilizado para identificar a
integridade do ligamento cruzado
anterior (LCA), com o paciente em
decúbito dorsal, colocando o joelho do
paciente em 20-30* de flexão.
● Por segurança, o examinador deve
colocar uma mão atrás da tíbia e a outra
na coxa, com o polegar do examinador na
tuberosidade da tíbia. Assim, o
examinador deve puxar a tíbia e caso haja
integridade do ligamento cruzado
anterior, não deverá ter translação
anterior da tíbia no fêmur.
Teste da gaveta: verifica a integridade dos
ligamentos cruzados anterior
e posterior - estabilidade anterior e posterior do
joelho.
● Com o paciente em decúbito dorsal, com
o joelho fletido a 90º, o examinador
senta-se sobre o ante-pé do paciente e
puxa a perna para frente segurando na
parte proximal da panturrilha.
● O teste é positivo se houver movimento
anterior excessivo (>5 mm) da tíbia em
relação ao fêmur.
Teste de Thompson: detecta rupturas no tendão
de Aquiles.
Vict�ria K. L. Card�so
● Esse teste é feito para avaliar o
rompimento do tendão de aquiles, com o
paciente em decúbito ventral e os pés
para fora da maca. Assim, o examinador
aperta o músculo da panturrilha e se não
houver a flexão plantar há evidência do
rompimento do tendão.
Teste em varo: verifica a integridade do
ligamento colateral lateral do joelho.
● O examinador aplica um estresse em varo
no joelho do paciente enquanto o
tornozelo está estabilizado. O teste é feito
com o joelho do paciente em extensão
completa e depoiscom o flexão do joelho
em 20º a 30º.
● Teste positivo: com o joelho estendido
sugere um rompimento importante dos
ligamentos do joelho, enquanto que
positivo com o joelho fletido é indicativo
de lesão de ligamento colateral lateral.
Teste em vago: verifica a integridade do
ligamento colateral medial do joelho.
● O examinador aplica um estresse em
valgo no joelho do paciente, enquanto o
tornozelo está estabilizado. O teste é feito
primeiramente com o joelho em extensão
completa e depois com o joelho a 20º de
flexão.
● O movimento excessivo da tíbia
distanciando-se do fêmur indica um teste
positivo.
● Teste positivo: com o joelho em extensão
completa indicam um rompimento
importante dos ligamentos do joelho e um
teste positivo com o joelho fletido indica
lesão do ligamento colateral medial.

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