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Trato gastrointestinal

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Bruno Cesar | Anatomia 
Trato gastrointestinal
· Quadrantes abdominais 
· Panículo adiposo do abdome (fáscia de Camper)
· Estrato membranáceo (fáscia de Scarpa) da tela subcutânea do abdome
· Estrato membranáceo do períneo (fáscia de Colles) 
· Boca e cavidade oral 
A boca vai ser formada por duas pregas cutâneo mucosas chamadas de lábios, os lábios tem um espaço entre eles que se chama rima da boca. 
O vestíbulo da boca é o espaço que existe entre os lábios e os arcodentoaveolares, o vestíbulo só vai se comunicar com a cavidade própria da boca através dos espaços intradentais e posteriormente nos espaços retromolar fora isso não haverá comunicação a não ser com a boca aberta.
quando nos ultrapassamos o vestíbulo alcançamos a cavidade própria da boca, será a maior parte da boca, ela vai ser limitada por um teto, um assoalho e duas paredes laterais, no vestíbulo da boca as estruturas anatômicas importante são os dois freios labiais o superior e inferior que prendera o lábios superior e inferior nas gengivas e superiormente na altura do segundo molar superior encontramos uma projeção chamada de papila do ducto carotídeo e essa papila nós vamos encontrar o ostio do ducto parotídeo essa é uma estrutura importante em alguns casos de obstrução do ducto parotideo ele pode ser canalizado a partir dessa região e a obstrução ser retirada. 
· Assoalho da boca: língua 
Essa cavidade ela vai ter um teto e paredes laterais, o assoalho da cavidade própria da boca está totalmente ocupado pela língua, a língua vai está situada no assoalho, dividida em duas partes pelo sulco terminal 2/3 anteriores da língua está localizada no sulco terminal e 1/3 posterior ou raiz a língua está localizada posteriormente a esse suco terminal. 
O sulco terminal que muitos conhecem com o nome de V lingual ele apresenta no seu vértice um forame em dedo de luva chamado de forame cego, esse forame apresenta um resquício do ducto ditioglosso que é o ducto que vai da origem a glândula tireoide e a língua, anteriormente a esse sulco terminal nós observamos o dorso da língua com uma serie de estruturas especializadas na captação do gosto são as chamadas papilas linguais e existem tipos diferentes, essas papilas elas contem em seu interior os terminais nervosos encarregados na percepção do gosto chamados de calículos ou corpúsculos gustatórios. 
A pare posterior a raiz da língua vai ser ocupada por um conjunto de tecido linfoide que nos chamamos de tonsila língua, vai fazer parte do anel linfático da faringe. A raiz da língua ela está presa com a epiglote que é a cavidade mais superior da laringe, nós temos 2 pregas que ligam a raiz da língua com a epiglote que são as pregas glossoepigloticas mediana e as pregas glossoepigloticas laterais. 
A língua é rica em inervação é inervada a partir de 4 nervos cranianos, o terço posterior da língua vai receber a sua inervação sensitiva através do nervo glossofaríngeo, tanto a sensitiva geral quanto a sensitiva especial, gustatória os dois termos anteriores da língua eles vão receber sua inervação a partir de nos nervos o NC V (trigêmeo) responsável pela inervação sensitiva geral e o NC VII (facial) que através da corda do tímpano faz a inervação especial gustatória da língua e o nervo hipoglosso NC XII faz a inervação de toda a língua. 
A língua é uma estrutura eminentemente muscular, ela tem uma estrutura intrínseca no seu interior que modifica o formato da língua e tem uma musculatura extrínseca, esquelética que vai ser formada por músculos que vão ligar a língua a diversas partes ósseas vizinhas por exemplo o musculo gemeoglosso ligando a língua nos tubérculos genianos que ficam na parte posterior do mento, o musculo hioglosso ligando a língua ao osso hioide, o estiloglosso ligando a língua ao processo estiloide do temporal. 
· Palato e fauces 
O teto da cavidade oral é o palato, o palato ele tem uma parte óssea que nós chamamos de palato duro, essa base óssea vai ser formada pelas maxilas através dos processos palatinos, os processos palatinos da maxila vão se articular com os ossos palatinos e vão então formar o palato duro, observando o palato duto tem-se uma depressão que chamamos de fossa incisiva onde nos vamos encontrar alguns formes, 2 a 4 forames incisivos onde atravessa os nervos nasopalatinos.
Num corte sagital nos observamos o palato em sua posição, o palato duro em ele é ao mesmo temo o assoalho da cavidade nasal e o telo da cavidade oral. 
Nos observamos no recorte da mucosa a presença de pequenas glândulas a as chamadas glândulas salivares menores que tem uma contribuição importantíssima na formação da saliva, posteriormente então o palato duro dará lugar ao palato mole, quando não tivermos então a estrutura óssea teremos uma estrutura muscular e mucosa pendendo “caindo” longitudinalmente, inclusive alguns anatomistas chama isso de véu palatino, o palato mole vai tombar posteriormente vai ser formado por dois arcos os arcos palatoglosso e arcos palatofaríngeos entre os quais nos vamos encontrar uma fossa palatina alojando a tonsila palatina a parte final desse palato é a chamada úvula palatina e esse arco palatino vão em conjunto com a base da língua delimitar uma região que nos chamamos de false que é uma passagem da cavidade oral em direção a faringe, essas falsses então vão nos levar ao interior desse tubo que tem localizado posteriormente as cavidades nasal, oral e a laringe que é a faringe 
· Dentes 
Nos temos um arco dental superior acoplado a maxila e um arco dental inferior acoplado a mandíbula. Nesses arcos dentais nos vamos ter na criança na primeira dentição um conjunto de 10 dentes em cada arco e no adulto na segunda dentição um conjunto de 16 dentes em cada arco. (3 molares, 2 pré-molares, 1 canino e 2 incisivos em cada metade do arco)
O dente é formado pela coroa e pela raiz do dente. 
· Glândulas salivares 
Nós temos 2 conjuntos de glândulas salivares o conjunto de glândulas salivares menores que são microscópicas submucosas e um conjunto formado por 3 pares de glândulas salivares maiores, essas são as glândulas parótidas, as glândulas submandibulares e as glândulas sublinguais. A glândula parótida vai esta localizada anteriormente ao esternocleidomastodeo e posteriormente ao ramo da mandíbula é a maior das glândulas salivares e ela “costumeiramente” possui uma pequena extensão que se situa sobre o musculo masseter que é uma glândula parótida acessória. A glândula parótida vai desemboca sua secreção através de um ducto que é o ducto protídeo, esse ducto ele vai atravessar transversalmente o ramo da mandíbula e consequentemente o musculo masseter e quando ele chega na região desse musculo ele faz praticamente um ângulo de 90º e penetra no musculo bucinador e vai alcançar o vestíbulo da boca na sua parte superior. 
O ostio do ducto parotideo pode ser usado para acessarmos o ducto parotídeo, tanto para administração de contraste para fazer uma cielografia quanto para a desobstrução desse ducto. É muito importante a relação da glândula parótida com o nervo fácil pois esse nervo ele abandona a cavidade craniana através do forame estilomastoide no osso temporal e vai alcançar a região da face pra realizar sua função que é a inervação dos músculos da mimica. Ele vai atravessar a glândula parótida, dividindo em 2 partes, uma profundamente e uma superficial a ele e ele vai forma no interior da parótida um plexo parotidico de onde vão sair então os seus ramos terminais em direção ao musculo da mimica. 
As outras glândulas submandibulares e sublingual vão desembocar suas secreções na cavidade oral propriamente dita embaixo da língua. Se observarmos uma vista na parte inferior da língua observamos o freio lingual, a cada lado do freio lingual vamos ter 2 carúnculas sublinguais e estas apresentam os ostios das glândulas submandibular principalmente e um ostio também das glândulas sublinguais. 
· fARINGE
Quando nós atravessamos a cavidade oral ultrapassamos os istimos das fauces nós chegamos numa região que é u tubo musculo mucoso que chamamos de faringe. A faringe é umtubo localizado posteriormente as cavidades nasal, oral e cavidade da laringe estendendo-se desde a base do crânio ate mais ou menos o nível inferior da cartilagem cricoidea que corresponde aproximadamente a 6º vertebra cervical. Nos dividimos a faringe em 3 partes, a parte superior que esta atras da cavidade nasal é aparte nasal da faringe conhecida clinicamente como nasofaringe, vai se estender da base do crânio até o ápice da úvula, a parte media da faringe esta localizada atras da cavidade oral denominada de parte oral da faringe ou orofaringe que se estende do ápice da úvula até o ápice da epiglote e inferiormente nos teremos da altura do ápice da epiglote até a parte final da cartilagem cricoidea nos teremos a parte laringe da faringe ou laringofaringe. 
Na parte superior da faringe (nasofaringe) superiormente nós teremos a tonsila faríngea que é um tecido linfoide de defesa que vai compor o conjunto do anel linfático da faringe juntamente com as tonsilas língua e tonsila palatina, essa tonsila laringe algumas vezes pode crescer demasiadamente e ocluir a passagem entre a cavidade nasal e a nasofaringe provocando alterações respiratórias, comumente chamado de adenoide. Na nasofaringe observamos ainda uma projeção (conjunto circula) que chamamos de toru tubal que é um conjunto musculo membranoso que se localiza em torno da parte faríngea da tuba auditiva que se estende da faringe até a orelha media, nos temos um orifício que é o ostio faríngeo da tuba auditiva que justamente vai estabelecer a comunicação dessa região da faringe com a orelha media, essa comunicação existe para que haja passagem do ar. 
Caminhando inferiormente nos teremos a orofaringe e mais inferiormente ainda a laringo faringe cada uma dessas partes se comunicando. A laringe vai então terminar no nível inferior da cartilagem cricoidea e nos vamos ter aqui então um estreitamento nessa transição entre faringe e esôfago causada pelo musculo constritor inferior da faringe. 
A faringe é uma estrutura muscular e mucosa, os 3 maiores músculos da faringe são os músculos constritores superior, médio e inferior da faringe. Nos temos músculos que formam a parede da faringe como musculo salpingofarigeo e o musculo palatofaríngeo. 
A deglutição é uma ação sucessiva dos músculos constritores da faringe superior, médio e inferior impelindo o bolo alimentar em direção ao esôfago ao mesmo tempo existe uma ação da musculatura da laringe no sentido de elevação da laringe, abaixamento da epiglote fechando o asco da laringe para evitar que esse bolo alimentar possa alcançar a via respiratória, essa ação muscular é que possibilita o ato da deglutição e a passagem do bolo alimentar em direção ao esôfago par que seja iniciada a fase esofágica da deglutição após a fase faríngea. 
Um outro aspecto importante é observação da região de transição da musculatura faríngea para musculatura esofágica, exatamente nessa região temos uma região chamada de triangulo de Killian e nessa região pode acontecer uma fraqueza muscular e isso possibilitar a ocorrência de um divertículo que é o divertículo de Zenker. (o divertículo é uma ocorrência de um mau desenvolvimento embriológico que pode permanecer de uma forma benigna no organismo ou pode por êxtase de alimentos provocar um processo infeccioso. 
· Esôfago
O esôfago fica logo depois da faringe e é toda a trajetória ate chegar no estomago. Começa na altura do pescoço na junção laringo esofágica e termina no esôfago gástrico. É justamente nessa região da cartilagem cricoide que se encontra o esfíncter esofagiano superior, quando ele vai descendo o esôfago vai pelo mediastino posterior e ele passa exatamente atras do coração mais especificamente o átrio esquerdo. Temos 3 pontos de constrição do esôfago durante todo o seu trajeto a constrição cervical (parte cricofaríngea do M. constritor inferior da faringe), constrição broncoaortica (feita pelo arco aórtico e pelo brônquio esquerdo) e o terceiro é a constrição diafragmática (hiato esofágico do diafragma) 
Pelo esôfago se pode passar uma sonda de ecocardiografia trans esofágica, emitindo ondas de ultrassom para poder ter imagem do coração. 
· Estômago 
O estomago está no que chamamos de andar supramesocolico significa que ele esta acima do mesocolotransverso que nada mais é do que uma prega horizontal de peritônio e essa prega horizontal vai até a parede posterior. Retirando o estomago do andar supramesocolico encontramos o fígado, duodeno, pâncreas e baço. O fígado do lado direito, nessa região a gente tem uma sobreposição tanto da cavidade torácica (o final dela nas extremidades) quanto da cavidade abdominal. 
O estomago é dividido em 3 grandes camadas a camada mucosa, a camada muscula e a camada cerosa (nada mais é do que o peritônio visceral). A camada muscular é dividida também em 3 a camada muscular que vai desde a longitudinal (mais externa), circular e a obliqua. 
Podemos dividir o estomago em algumas porções lá em cima a gente tem a chegada do esôfago e nesse local temos a incisura cardíaca e nessa região inicial é a cárdia. Da incisura cardíaca se a gente traça uma linha horizontal teremos a delimitação do fundo gástrico, lá em baixo teremos outra incisura que é a incisura angular e se traçarmos também uma linha para baixo da incisura angular teremos a região pilórica. Tudo que não é região pilórica e não é cárdia nem fundo é chamada de corpo do estomago que é a maior parte dele. Embaixo nós temos a região pilórica que é composta pelo antro e piloro ou canal pilórico no final. Temos outras partes importantes como a pequena curvatura e a grande curvatura, a gente vai ver que na pequena curvatura a gente tem o omento menor e na grande o omento maior. 
Depois do piloro temos o inicio do duodeno entre o duodeno e o estomago temos o esfíncter pilórico. Existe algumas patologias como por exemplo no bebe recém nascido ele pode ter uma hipertrofia dele piloro e ai ele vai ter uma distensão muito grande do estomago porque ele vai fazer uma obstrução intestinal. Essa hipertrofia quando se palpa o abdome do bebe pode-se ate sentir a hipertrofia chamado de oliva pilórica. 
O omento além de ter algumas funções de defesa para cavidade abdominal é importante saber que através dele acontece a vascularização do estomago. As artérias gástricas direita e gástrica esquerda elas 2 vão se anastomosar no omento menor, tem também as gastromentais direita e esquerda que vão se unir na curvatura maior através do omento maior. A vascularização do andar supramesocolico elevem muito do tronco celíaco e este vai forma:
Da hepática comum vai sair a gástrica direita e as duas vão correr pela curvatura menor através do omento menor e se anastomosar na região mais superior. A gastromental direita que sai da gastroduodenal e a gastroduodenal é um ramo da hepática comum e tem também a gastromental esquerda que sai do outro ramo do tronco celíaco que é artéria esplênica. 
· Duodeno 
O bolo alimentar vai ultrapassar o esfíncter pilórico e vai chegar no intestino delgado a primeira porção que ele alcança é o duodeno. Logo posteriormente temos a segunda porção que é jejuno e termina com a terceira porção que é o ílio. 
O duodeno é menor porção do intestino delgado foi assim chamado porque os anatomistas observaram que ele tinha o tamanho de aproximadamente 12 dedos transversos, vai se iniciar do lado direito em relação a linha mediana, vai fazer uma curva se dirigindo em direção a linha mediana e atravessando essa linha mediana para então terminar no início do jejuno. Nós podemos dividi-los em porções a parte inicial dele que é a primeira porção do duodeno a porção superior do duodeno, depois ele inicia um trajeto descendente que é a segunda porção ou parte descendente do duodeno, depois ele tem uma porção horizontal que é terceira porção ou horizontal do duodeno e finalmente a quarta porção ou porção ascendente do duodeno. Dessas 4 porções a segunda é a mais importante do ponto de vista aplicado porque é nessa porção que vai desembocar as secreções vindas do fígado e do pâncreas quesão as mais importantes do ponto de vista do processo digestório.
 
O duodeno apresenta relações importantes com as outras vísceras vizinhas as principais são a relação da convexidade da segunda porção com o rim direito e a concavidade dessa segunda e mesmo uma parte da primeira e terceira praticamente toda concavidade duodenal que vai alojar no seu interior a cabeça do pâncreas. Essa relação com o pâncreas é importantíssima pois as alterações na cabeça do pâncreas vão provocar uma compressão dessa concavidade duodenal e isso pode causar uma dificuldade pro esvaziamento das secreções que acontece normalmente aqui e isso vai ter então uma repercussão sistêmica imediata é uma relação importantíssima. 
A porção ascendente vai sofre uma angulação para começar então jejuno é o chamado ângulo duodeno-jejunal. O ducto colédoco que é o ducto que traz a secreção biliar para o interior do duodeno na segunda porção, o ducto pancreático vai se juntar com o ducto colédoco e os dois vai se juntar na região abaulada da mucosa duodenal que nos chamamos de papila duodenal maior porque é mito comum existir uma papila duodenal menor onde desemboca u ducto pancreático acessório essas duas papilas vão ter os ostios que vão levar a esses ductos. 
A papila duodenal maior pode ser acessada e injetar contraste nessa região para tornar mais visível o pâncreas e a via biliar através da colangeo pancreatografia retrograda. 
· Jejuno e Ílio 
O jejuno e o ílio são a maior parte do intestino delgado e eles se distribuem através de alças que ficam localizadas numa espécie de moldura feita pelo intestino grosso. O jejuno e o íleo vão compor uma região muito importante no processo da digestão sobretudo da absorção, nos podemos observar quando analisamos a superfície da mucosa do jejuno e do ílio que há um processo de formação de vilosidades ligado a essa importante função de absorção de nutrientes do jejuno e do ílio. 
As alças de intestino delgado são bastante diferentes das alças de intestino grosso, elas estão presas a parede posterior por uma reflexão do peritônio que é o mesentério que vai permitir que essas estruturas tenham uma mobilidade. A vascularização dessa região vai ser toda oriunda da artéria mesentérica superior, ela vai fornecer as artérias jejunais e iliais que vão se dispor através de arcadas a irem em direção ao jejuno e ílio e aí promover a vascularização desses órgãos. 
Um detalhe da vascularização da porção final do ílio terminal quando está chegando no intestino grosso mais especificamente quando está chegando no cécum a artéria é a ilio-colica porque ela vai partilhar sua vascularização entre o ílio terminal através dos ramos ilias e o ceco através dos ramos cecais. Essa terminação do jejuno no ílio se observamos internamente ela é feita através de uma projeção que é chamada de papila ilial que antigamente era chamada de valva ileocecal. 
O mesentério da mobilidade ao intestino delgado, mas as vezes quando esse mesentério é muito longo essa mobilidade pode ser prejudicial, pode haver uma torção desse instinto em torno de si próprio e com isso uma torção dos vasos sanguíneos que estão no seu interior, essa situação chamamos de volvo ou vólvulo intestinal. 
· Intestino Grosso 
O intestino grosso ele funciona como se fosse uma moldura pro intestino delgado. Tem 3 coisas que você só encontra no intestino grosso os apêndices omentais, saculações e tênia (vão seguir por todo o intestino grosso e todas as tênias vão se encontrar na raiz do apêndice).
Logo depois do ílio tem-se uma junção a ileocecal e tem a primeira porção que é o ceco e depois teremos os cólons. Em relação as porções do colo é importante saber que tanto o ascendente quanto o descendente são retroperitoneais, o transverso e o sigmoide eles são intraperitoneais eles têm o meso que leva toda vascularização, se eles tem o meso eles podem sofrer torções que é o que chamamos de volvo, é importante destacar também que temos 2 ângulos o direito e o esquerdo (este é um pouco mais alto que o ângulo direito). O ângulo direto tem uma relação com o fígado e o ângulo esquerdo tem uma relação com o baço, tanto é que alguns chamam de flexura esplênica e flexura hepática. 
A junção ileocecal tem uma estrutura importante que é a válvula ileocecal que tem um lábio inferior, lábio superior e o orifício. Tem um orifício também pro apêndice. Essa válvula ileocecal tem uma importância clínica, imagina que você no colón ascendente em algum ponto tenha alguma obstrução, você vai começar a ter um acumulo retrogrado de fezes se essa válvula for incompetente isso vai se acumular pro ílio também, mas se ela for competente essas fezes não vão voltar pro ílio, isso vai ter um acumulo cada vez maior que gerara um aumento do ceco. Quando esse ceco está muito grande maior que 5-6 cm por exemplo é u ceco que esta preste a ter uma perfuração uma explosão, ele vai ter uma isquemia que ira gera a explosão. 
Toda parte do colón ela tem uma vascularização que é feita inicialmente a partir da artéria mesentérica superior e ai seus ramos que vão pelo mesentério, vão vascularizar todo colón ascendente, colón transverso e uma porção que é a mesentérica inferior que faz a vascularização principalmente do colón descendente, do colón sigmoide e a região inicial do reto. Existe dois pontos importantes que é a região da flexura esplênica que é exatamente um ponto onde tem um fim da vascularização pela mesentérica superior e o início da vascularização pela mesentérica inferior, esse é um ponto divisor de aguas porque ele é um ponto que ta entre a vascularização de um e de outro então se você tem isquemia aquele é o último ponto de vascularização é o primeiro ponto a sofrer quando você tem uma isquemia mesentérica, então esse ponto chamado ponto de griff é onde você pode ter primeira região com isquemia no caso de isquemia mesentérica. 
A região da junção reto sigmoide você tem o ponto de sudec é um ponto que a gente tem que é a divisão entre a mesentérica inferior ela acaba ai a sua vascularização e começamos a ter a vascularização da ilíaca interna. Primeiro lugar que a gente tem isquemia, o paciente com isquemia mesentérica ele pode ter repercussão clinica no ponto de griff e no ponto de sudec. Toda essa arcada que vai ao longo do mesentério de arcada de riolan, essa arcada artéria que faz a vascularização do intestino grosso principalmente. 
A gente pode ter várias causas de obstrução intestinal, muito comum é o tumor intestinal, a infestação por áscaris lumbricoides também pode causar obstrução intestinal. 
· Reto e ânus 
A parte final da via digestória vai ser formada pelo reto e pelo ânus. Esse conjunto tubular ele não é completamente longitudinal ela vai ter alguns desvios laterais provocados pelas pregas transversas que vão acarretar flexuras do reto, da prega media para baixo nos temos uma dilatação do reto que nos chamamos de ampola retal, esse sistema de pregueamente ele vai conferir ao transito intestinal uma situação de bloqueios. Na parte final do anus temos um conjunto de estruturas mais inferior, na parede uma estrutura muscular lisa temos o esfíncter involuntário e externamente esquelética que é o esfíncter voluntario externo. 
Na região da mucosa observamos um conjunto de colunas anais ou colunas de morgani elas vão determinar o aparecimento de válvulas que vão cercar junto com as colunas depressões que chamaremos de seios anais, essas são áreas onde pode haver o impactamento de fezes formado e pode haver a proliferação de bactérias, formação de processo inflamatório e formação de fistulas que vão ou não se completar ate a pele que quando ela é completa é menos grave do que a incompleta pois estaremos gerando um processo inflamatório pela formação de abcessos dolorosos. 
Na região do reto temos uma extensa vascularização tanto arterial quanto venosa de drenagem, temos um grupo de artérias, 3 artérias que se anastomosam amplamente a artéria retal superior (mesentérica inferior) e a artéria retal media (ilíaca interna) e retal inferior (ilíaca interna). Nos temos um grupode veias formado por 3 veias retais que se anastomosam amplamente na parede do reto a veia retal superior (sistema porta), veia real média (ilíaca interna) e veia retal inferior (ilíaca interna). As hipertensões portais podem ter repercussão nessa vascularização originando um regime de passagem de sangue não usual que vai formar então a dilatação e a formação de varizes dessas regiões. 
Órgãos anexos 
· fígado 
O fígado ele está localizando entre a 7º e a 10º costela normalmente, ele fica com a maior parte no hipocôndrio direito só que ele passa pelo epigástrio e chaga até o hipocôndrio esquerdo, ele tem uma relação intima com o rim direito, vesícula biliar que fica embaixo dele e uma parte do pâncreas e do baço também. Existe um ponto que com a anatomia topográfica conseguimos encontrar que é o ponto cístico que é o ponto onde está mais ou menos a vesícula biliar. O ponto cístico é exatamente no rebordo costal direito na altura da linha hemiclavicular, algumas referencias falam que é o encontro do rebordo costal e a borda lateral do musculo reto-abdominal, mas é mais difícil de identificar principalmente em paciente obeso. 
O ponto cístico se você pressiona ele quando o paciente está com colicistite uma inflamação e infecção da vesícula biliar quando o paciente expira e ai o fígado vai pra baixo e a vesícula também vai para baixo se você esta com o dedo no ponto cístico a vesícula biliar inflamada vai em direção ao seu dedo e o paciente para de respirar, a interrupção da respiração quando você pressiona o ponto cístico é sinal de que o paciente está com doença na vesícula biliar. 
As reflexões do peritônio formam a área nua a era que não tem peritônio além disso nos temos os ligamentos formados por essas reflexões o mais famoso é o ligamento falciforme que divide anatomicamente o lobo direito do lobo esquerdo do fígado, além disso a gente tem o chamado ligamento coronário que ele vai em volta do fígado e quando você ver também a face inferior você ver ele circundando e formando de faro uma coroa. A união desse ligamento do lado esquerdo forma o ligamento triangular esquerdo e do lado direito forma o ligamento triangular direito. 
Olhando por uma vista inferior que é a face visceral teremos uma impressão renal, impressão cólica, impressão duodenal. A gente consegue ver o lobo caudado além do quadrado e outros importantes além da área nua. A veia cava inferior ela passa praticamente dentro do fígado, ela tem uma relação muito intima e embaixo dela temos a fossa da veia cava, teremos nessa região também a vesícula biliar e embaixo a fossa da vesícula biliar, outra coisa que nos vemos também é o iolo hepático que tem um componente arterial, venoso e canalicular biliar. Quando a gente traça uma reta passando pela fossa da veia cava e pela fossa da vesícula e biliar e se a gente também traçar uma outra fossa pelos ligamentos umbilical e venoso, traçando essas duas retas e unindo uma terceira nos teremos o chamado H hepático. 
· Classificação de Couidaud 
· 5 ele é anterior medial, direito
· 6 anterior lateral direito
· 7 posterior lateral direito 
· 8 posterior medial direito 
· 2 posterior lateral esquerdo 
· 3 anterior lateral esquerdo 
· 4 medial esquerdo 
· 1 temos que olhar pela parte visceral 
Essa segmentação existe basicamente por causa da vascularização e da unidade biliar, se você for reparar as 3 fissuras que são os limites desses segmentos correspondem as 3 grandes veias a gente tem a veia hepática esquerda, media e direita. Elas são os limites dos segmentos e são mais verticais. Quando a gente ver hilo hepático que tem um componente portal, arterial e biliar quando eles entram no fígado eles vai se dividir exatamente nesses segmentos e cada segmento vai ter uma unidade funcional. 
Sistema porta 
O sistema porta nada mais é do que uma drenagem venosa de todos os órgãos principais do abdome que vai para dentro do fígado para ter uma metabolização hepática. A mesentérica superior, mesentérica inferior e a esplênica vão formar a veia porta, mas todo o sistema porta tem outras veias que participam também como a gástrica direita, o sistema venoso da vesícula biliar...
Qual a importância do sistema porta? Tudo que é absorvido no intestino grosso, delgado e outros órgãos vão passar pelo sistema porta e vão cair no fígado. Se eu por exemplo tomar um remédio por via oral, esse remédio cai no intestino ele é absorvido vai passar pelo fígado vai ser metabolizado isso é o que chamamos de mecanismo de primeira passagem. Tudo que é sublingual vai ser mais rápido porque não vai ter esse mecanismo para poder agir. 
A lesão hepática pode acontecer por diversas causas, tem-se graus de lesão hepática que vão evoluindo desde o acumulo de gordura que é a esteatose hepática até a cirrose hepática que é o tecido fibrosado. 
· Vesícula biliar 
A vesícula biliar tem sua própria estrutura que é a vesícula e ela tem ductos como o ducto cístico que sai exatamente da vesícula e a gente tem acima do ducto cístico um ducto hepático comum que é dividido em hepático direito e esquerdo e a junção do hepático com o cístico vão formar o colédoco que vai desembocar no duodeno, repare que o ducto pancreático vai desembocar também no duodeno junto com o colédoco, ele pode cair dentro do colédoco ou pode ate sair um pouco mais longe a gente tem uma serie de variações anatômica pra essa variação entre o colédoco e o ducto pancreático principal. 
Existe uma vascularização especial que é a artéria hepática direita que ela solta um ramo que é o ramo cístico a artéria cística que se ela formar um teto a gente tem a formação de um triangulo, esse triangulo é o chamado triangulo de calout e ele é composto nos seu teto por uma artéria cística uma parede lateral dele é o ducto cístico e o outro é o ducto hepático comum. 
Tronco celiaco 
Arteria hepatica comum 
Esplênica 
Gastrica esquerda

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