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Histórico dos testes psicologicos

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Histórico dos Testes Psicológicos
Fornecer um panorama da história dos testes psicológicos dos primórdios até os dias atuais,
AUTOR(A): PROF. ANA EDINA DE MELO SAMPAIO
Os paradigmas da avaliação formal e do direcionamento do comportamento dos indivíduos na sociedade variaram muito durante a evolução da histórica da humanidade
(PASQUALI, 2010).
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Os sistemas de avaliações formais dependiam das crenças, das filosofias e dos códigos de conduta de diferentes contextos culturais, desde o sistema familiar do período neolítico
(12.000 a.C.), do sistema de adivinhos das culturas egípcia e suméria (10.000 a.C.), até os testes psicológicos atuais (PASQUALI, 2010).
São poucos relatos e registros históricos sobre o uso de instrumentos de avaliação sistemática do comportamento humano em épocas remotas.
Pasquali (2010) destaca que Dubois (1970) fala do uso de testes para seleção de funcionários civis da China lá por 3.000 a.C.
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O romano Galeno (116-200 d.C.) complementando os estudos de Hipócrates (PASQUALI, 2010), classificação médica sobre os 4 elementos da teoria dos fluídos – fogo, ar, água e
terra, elaborou a teoria dos quatros temperamentos que serviu por muito tempo como paradigma de classificação da personalidade:
Melancólico;
Colérico;
Fleumático;
Sanguíneo.
1. Gênero Melancólico: indivíduo triste, reservado e sério
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2 . Gênero Colérico: sujeito agressivo, excitável e impaciente
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3. Gênero Fleumático: sujeito passivo, pacífico e calmo; cronicamente cansados e lentos em seus movimentos
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4. Gênero Sanguíneo: sujeito sociável, extrovertido e alegre; caracterizado por indivíduos atléticos e vigorosos.
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História dos Testes Psicológicos
Os testes psicológicos, na forma como são conhecidos hoje, são relativamente recentes e datam do final do sec. XIX e início do século XX (ANASTASI, 2000).
Mas, é importante você compreender que:
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Historicamente, na medida em que a humanidade foi evoluindo e as sociedades foram se modernizando, mais variadas iam se tornando a necessidade de atendimento de demandas
para se avaliar o comportamento das pessoas mediante processos mais precisos, porque tais avaliações direcionavam tomadas de decisões de extrema profundidade e importância nas
vidas das pessoas.
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Mas, vamos focar a fase mais recente.
A história dos testes psicológicos, a partir do final do século XIX e início do século XX, pode ser destacada em sucessivas décadas, possibilitando, assim, associar muitos autores a
alguns períodos bem específicos. (PASQUALI, 2010).
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A Década de Galton: 1880
Francis Galton (biólogo inglês) baseou seus trabalhos visando à avaliação das aptidões humanas através das medidas sensoriais.
Acreditava que as operações intelectuais poderiam ser avaliadas através dos sentidos e que, quanto melhor o estado destes, mais integradas seriam as operações intelectuais do
indivíduo.
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Galton se preocupou em parametrizar dimensões ideais dos sentidos e fez um levantamento abrangente de medidas sensoriais, com especial importância para a discriminação
sensorial do tato e dos sons.
Destaca-se em três áreas a contribuição de Galton para a teoria dos testes ou Psicometria:
1. Criação de testes antropométricos – medida da discriminação sensorial.
2. Criação de escala de atitudes – escala de pontos, questionários e associação livre, que ele utilizava para investigar reações afetivas e emocionais durante os testes.
3. Desenvolvimento e simplificação de métodos estatísticos – método de análise quantitativa dos dados que coletava.
 
A Década de Cattell: 1890
James M. Cattell (psicólogo americano), influenciado por Galton, desenvolveu suas medidas das diferenças individuais, que resultou na terminologia Mental Test (teste mental).
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É histórico seu artigo (1890) sobre o Mental Test aplicado aos alunos universitários para avaliar seu nível intelectual nos EUA.
Sua tese sobre diferenças no Tempo de Reação consiste em registrar os minutos decorridos entre a apresentação de um estímulo ou ordem para começar a tarefa, e a primeira
resposta emitida pelo examinando.
Cattell foi seguidor das ideias sobre as medidas sensoriais, de Galton, por considerar que elas permitiam uma maior precisão.
 
A Década de Binet: 1900
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Nesta década os interesses se voltavam para avaliação das aptidões visando predição nas áreas acadêmica e da saúde.
Alfred Binet e Henri se colocaram criticamente em relação a testes até então utilizados, que consideravam:
Medidas exclusivamente sensoriais que, embora permitisse maior precisão, eram irrelevantes em relação às funções intelectuais;
Se eram testes de conteúdo intelectual, estavam dirigidos a habilidades muito específicas, como memorizar, calcular, etc;
Defendiam que os testes deveriam estar orientados a medir funções mais amplas, como memória, imaginação, atenção, compreensão, etc.
Em 1905, Binet e Simon desenvolveram o famoso primeiro teste com 30 itens para:
Estar orientado para cobrir o cognitivo (e não sensorial);
Cobrir uma gama variada de funções (tais como julgamento, compreensão e raciocínio);
Avaliar o nível de inteligência de crianças e adultos e detectar o retardo mental.
Os testes de conteúdo cognitivo de Binet e Simon foram muito bem aceitos, principalmente nos EUA com a tradução por Terman (1916), inaugurando de vez a era dos testes, foi
introduzido o Q.I, idealizado por W. Stern-1900, que substituiu a forma de expressar o nível intelectual em termos de idade mental, sendo:
QI = 100 (IM/IC)
Onde,
QI = Quociente Intelectual
IM = Idade Mental
IC = Idade Cronológica
 
A era dos Testes de Inteligência: 1910-1930
É considerada a era dos testes de inteligência sob as influências:
Do teste de inteligência de Binet e Simon (1905);
Do artigo de Spearman sobre o fator G (1904);
Da revisão do teste de Binet para os EUA (Terman, 1916);
Do impacto da primeira guerra mundial com a necessidade de seleção rápida e eficiente de contingente para as forças armadas.
Na Bahia, em 1924, Isaias Alvez fez a adaptação da escala Binet-Simon, considerada como um dos primeiros estudos de adaptação de instrumentos psicométricos no Brasil
(NORONHA & ALCHIERI, 2005).
 
A Década da Análise Fatorial: 1930
Por volta de 1920, diminuiu o entusiasmo pelos testes de inteligência, sobretudo por se demonstrarem dependentes da cultura onde foram criados, o que contrariava a idéia
de fator geral universal de Spearman;
Kelley quebrou a tradição de Spearman em 1928, e foi seguido, na Inglaterra, por Thomson (1939) e Burt (1941), e nos EUA, por Thurstone;
Hurstone é relevante para época, em vista de que, além de desenvolver a análise fatorial múltipla, atuou no desenvolvimento da escalagem psicológica (Thurstone e Chave,
1929) fundando, em 1936, a Sociedade Psicométrica Americana e a revista Psychometrika.
 
A Era da Sistematização: 1940-1980
Esta época foi marcada por duas tendências opostas: Os trabalhos de síntese e os de crítica.
Alguns trabalhos de sínteses como:
As tentativas de sintetizar os avanços da psicometria até então conseguidos;
A sistematização da teoria clássica dos testes psicológicos;
A sistematização da teoria sobre a medida escalar e em personalidade;
Guilford (1967) buscou sistematizar uma teoria sobre a inteligência.
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Entre os trabalhos da crítica, destacam-se:
O levantamento do problema das escalas de medidas;
Divulgou-se a primeira crítica à teoria clássica dos testes na obra de Lorde Novick (1968, Statistical Theory of Mental Tests Scores), que iniciou o desenvolvimento de uma
teoria alternativa, a do traço latente, que se junta à teoria moderna de Psicometria, e a Teoria de Resposta ao Item - TRI;
Outra tendência crítica para superar as dificuldades da Psicometria clássica foi iniciada pela Psicologia Cognitiva de Sternberg e Detterman (1979), Sternberg e Weil (1980),
com seu modelo, procedimentos e pesquisas sobre os componentes cognitivos, na área da inteligência.
 
A Era da Psicometria Moderna (Teoria de Resposta ao Item - TRI): 1980
A era moderna dos testes psicológicos, teoria de resposta ao item - TRI, é o modelo que existe de mais atual, porem mostra seus problemas que acabam comprometendo um modelo
definitivo de pensar os instrumentos psicológicos, e não substituindo completamente todos os modelos clássicos (Pasquali, 2010).
Atualmente destacam-se quatro modelos que vem sendo priorizados pelos psicometristas:
1. Sistematização da Psicometria clássica;
2. Sistematização e pesquisa na TRI;
3. A pesquisa em uma serie de áreas paralelas da Psicometria, como por exemplo: os testes com referência a critério; os testes sob medida, banco de itens; equiparação dos
escores; validade dos testes; os vieses dos testes e as construção de itens;
4. Os trabalhos destacados pela psicologia cognitiva, com suas pesquisas na área das aptidões pelo estudo dos componentes cognitivos.
Da década de 80 até os dias atuais os testes se popularizaram, sendo iniciado seu uso por empresas e instituições em geral.
Surgiram novos testes de aptidão, personalidade e em outras diversas áreas da Psicologia.
Atualmente no Brasil está sendo bastante discutido o uso da Avaliação Psicológica, a qualidade dos testes e sua construção (CFP – SATEPSI).
ATIVIDADE FINAL
Uma das maiores contribuições na história dos testes psicológicos foi a construção dos instrumentos para avaliar a inteligência.. Sobre este tema, aponte a alternativa
INCORRETA: 
A. Binet defendia que os testes deveriam estar orientados para medir funções sensoriais.
B. Galton acreditava que as operações intelectuais poderiam ser avaliadas através de medidas sensoriais. 
C. Cattell (psicólogo americano) tem seu nome associado à terminologia Mental Test (teste mental).
D. Q.I. (quociente de inteligência) foi idealizado por W. Stern.
REFERÊNCIA
ALCHIERI, J. C & CRUZ, R. M. Avaliação Psicológica: conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. (Coleção temas em avaliação psicológica).
NORONHA, A. P. P & ALCHIERI, JU. C. Reflexões sobre os instrumentos de avaliação psicológica. In: PRIMI, R. (Org.). Temas em Avaliação Psicológica. IBAP / Porto Alegre e
Casa do Psicólogo / São Paulo, 2005.
PASQUALI, L (Org.) Técnicas de exame psicológico – TEP. Manual. Vol. I: Fundamentos das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo / CFP, 2001. 
PASQUALI, L (Org.) Instrumentação psicológica: fundamenmentos e práticas. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre (RS): Artmed, 2007.

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