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Estratégias de Infraestrutura de TI - Unidade VI

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ESTRATÉGIAS DE INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Unidade VI
6 TENDÊNCIAS E REALIDADES EM INFRAESTRUTURA DE TI
6.1 Redes sociais
As redes sociais são grupos de pessoas formadas numa mesma estrutura, que possibilita a troca 
interesses e informações. Elas surgiram por volta da década de 1990 com grande sucesso e destaque 
para as redes classmates e ICQ. Hoje, elas alcançam praticamente todos os usuários da internet através 
de conhecidas plataformas como Facebook, LinkedIn, Twitter, Google+, Instagram.
Com grande penetração em praticamente todos os tipos de públicos, as redes sociais se apresentam 
como verdadeiras oportunidades para alavancar negócios, agregar valor a produtos por meio de 
propagandas e até mesmo fornecer informações para as empresas conhecerem melhor o perfil dos 
consumidores. Também é importante mencionar a grande contribuição das redes sociais para o fenômeno 
da globalização, dos novos arranjos sociais e a nova ordem mundial.
Embora seja praticamente uma realidade, o uso das redes sociais apresenta-se como uma tendência 
por causa dos seguintes fatores:
• as suas influências não estão completamente esgotadas no delinear das estratégias de negócios;
• é perceptível um aumento de sua penetração nas camadas mais baixas da população, principalmente 
àqueles que têm um acesso precário à infraestrutura de telecomunicações;
• quebra de paradigmas, fazendo com que o usuário pouco a pouco substitua o uso de navegadores 
de internet (Google Chrome, Internet Explorer, dentre outros) pelos aplicativos de redes sociais;
• redução das resistências de corporações e organizações conservadoras ao uso de ferramentas de 
redes sociais.
6.2 Computação nas nuvens
O termo computação em nuvem pode ser definido como um conjunto 
de uma grande rede de servidores interligados, sejam eles virtuais ou 
físicos, ou ainda pode ser definido como sendo um conjunto de recursos 
computacionais disponibilizados na internet como um serviço. Empresas 
como a Amazon, VMware, Microsoft e Google já dispõem de serviços de 
computação em nuvem comumente utilizados, como o Gmail e o Youtube, 
além também do Google docs, que permite a edição de arquivos de texto, 
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Unidade VI
elaboração de slides e planilhas eletrônicas, permitindo assim a elaboração 
de documentos que podem ser acessados em qualquer lugar do mundo e 
a qualquer hora. Nas aplicações de sistemas de computação em nuvens, 
são implementados os avanços das tecnologias e da infraestrutura de 
rede com o intuito de prover diversos recursos computacionais ao cliente 
(hardwares, plataformas de desenvolvimento e softwares) como serviços 
que são acessados através da internet e utilizam um modelo de tarifação 
denominado de pay-per-use, ou seja, o valor cobrado corresponde ao tempo 
e/ou recurso do serviço utilizado. Os clientes não necessitam de máquinas de 
grande desempenho para obter os resultados das aplicações, como ocorreria 
se a aplicação fosse executada localmente. Consequentemente, a finalidade 
da máquina utilizada pelo cliente passa a ser somente para a entrada dos 
dados e para a exibição dos resultados após as aplicações remotas (PEREIRA; 
PENHA; FREITAS, 2016, p. 15).
A computação nas nuvens é uma tecnologia que permite o compartilhamento de capacidades de 
armazenamento, cálculos e aplicativos centralizados que podem ser acessados por qualquer computador 
com acesso à internet.
O termo computação nas nuvens é também muito conhecido pelo seu termo em inglês clould 
computing, apresentando-se como um modelo computacional que revolucionou o modo como 
concebe-se infraestrutura de TI. O google drive é um bom exemplo do uso de ferramentas de 
computação nas nuvens.
Vieira e Meirelles (2015) destacam como benefícios da computação das nuvens:
• diminuição de custos com infraestrutura própria de TI;
• aumento do foco de negócio por parte de empresas, principalmente por aquelas que não têm a TI 
como core business;
• reutilização flexível de infraestrutura de TI interna e externamente;
• escalabilidade considerável, que permite o aumento ou a diminuição de recursos computacionais 
atrelados às demandas do cliente;
• grande acessibilidade e mobilidade, permitindo o acesso any where and any time;
• monitoramento da infraestrutura 24 x 7, aumentando a segurança do ambiente computacional.
Sobre a computação em nuvem, é necessário mencionar a existência de riscos. Dentre estes, é 
possível citar: a disponibilidade dos serviços; as questões de segurança de forma geral; as questões de 
regulação e legislação; e riscos inerentes ao provedor de internet.
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ESTRATÉGIAS DE INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Dentre as tendências em computação das nuvens para os próximos anos, é possível mencionar a 
expansão de nuvens híbridas, que mistura o uso de recursos computacionais em nuvens públicas e 
nuvens privadas. Como uma segunda tendência, aponta-se a popularização do Conteiners-as-a-Service 
(CaaS), também conhecido como conteiners como serviço, que virtualiza de modo eficiente sistemas 
operacionais inteiros. 
6.3 Infraestrutura de TI como serviço
Já na década de 1980 a TI começa a ser percebida como uma área de prestação de serviços aos 
negócios da empresa. A partir desta percepção, começou-se a compreender que todos os recursos de 
infraestrutura de TI podem ser também um serviço.
Segundo Weill e Ross (2006), serviços de infraestrutura de TI de uma empresa abarcam serviços 
de redes de telecomunicações; provisões e gestão de recursos computacionais em larga escala (como 
servidores e mainframe); gestão de dados compartilhados por meio de bancos e bases aos clientes. 
6.4 Arquitetura orientada a serviço
A arquitetura orientada a serviço, notabilizada pelo seu acrônimo em inglês SOA (Service Oriented 
Architecture), é uma filosofia de arquitetura de TI que implementa princípios da orientação a serviço 
com vista à aproximação da relação entre os sistemas de informação que suportam o seu negócio e 
as organizações. A orientação a serviço é um método que visa integrar uma corporação com os seus 
serviços interconectados, de modo que um aplicativo pode chamar uma função de outro aplicativo 
como serviço.
O objetivo primordial da SOA é concretizar a possibilidade de conectar uma diversidade de sistemas 
de informação sem que haja a necessidade de descartar sistemas existentes.
Em SOA, há o conceito de aplicação composta, que provê a execução de serviços integrados que 
apoiam a empresa, de modo a facilitar e agilizar ajustes demandados pelos negócios. No entanto, para 
que este modelo funcione, é necessário evitar grande interdependência entre serviços individuais, 
também conhecido como baixo acoplamento, de modo a criar uma flexibilidade.
Esta integração proposta pela orientação passa por uma série de desafios, tais como: redes de 
computadores não confiáveis e lentas, aplicativos programados nas mais diversas linguagens, formato 
de dados diferentes, plataformas de execução e mudanças que são inevitáveis. Estes desafios podem 
ser percebidos por meio de quatro itens: segurança, comunicação, formatação de dados e manutenção.
Por isso, para que uma arquitetura de TI seja totalmente integrada, de modo a atender às demandas 
de negócios, é necessário considerar a presença dos seguintes componentes: 
• sistemas – aplicativos que trocarão informação entre si;
• dados – informação que trafegará entre os aplicativos;
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• interface – formato de envio e recebimento de informações entre os aplicativos;
• comunicação – forma de comunicação entreos aplicativos.
Esses componentes podem prover as necessidades de integração tão desejadas pelas aplicações 
de negócio. Dentre estas necessidades, encontram-se: a transferência de arquivos; a base de dados 
compartilhada; chamada de procedimentos remotos; troca de informações e mensagens contendo 
instruções sobre o que deve ser feito com os dados enviados.
Os principais benefícios, não somente da arquitetura orientada a serviço, mas de toda a computação 
orientada a serviço, são:
• Maior interoperabilidade intrínseca – é uma característica que as aplicações possuem de serem 
capazes de comunicarem-se entre si para compartilhar dados.
• Maior federação – é a capacidade de estabelecer a união entre coisas diferentes para que elas 
possam agir como se fossem apenas uma.
• Mais opções de diversificação de fornecedores – é a capacidade de conseguir escolher uma entre 
diversas soluções apresentadas, além de ser possível o uso conjunto de recursos.
• Maior alinhamento do domínio de negócio e de tecnologia – possível graças ao paradigma de 
design, que promove a abstração em vários níveis.
• Maior retorno sobre o investimento (ROI) – há um grande retorno sob o investimento em 
arquitetura reusáveis e componíveis.
• Maior agilidade organizacional – relaciona-se à eficiência com que a empresa responde às 
mudanças de mercado.
• Menor carga de trabalho de TI – o uso da orientação a serviços ao longo do tempo significa menor 
desperdício e redundância, redução de custo operacional, além de menos despesas indiretas 
ligadas à governança e evolução.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre SOA, leia o livro
ERL, T. SOA: princípios de design de serviços. São Paulo: Pearson, 2009.
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ESTRATÉGIAS DE INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
6.5 Internet das coisas
Dentre diversas tendências, a internet das coisas, conhecida também pelo seu acrônimo IoT (Internet 
of Things), é a que certamente revolucionará a humanidade. A ideia da IoT é conectar à internet todos 
os objetos e itens utilizados (as coisas) no nosso dia a dia. 
A partir do uso de protocolos de comunicação que visam à interoperabilidade e padronização, a 
IoT interliga coisas que são participantes dos processos de negócios, informacionais e sociais. Assim, as 
coisas começam a adquirir a capacidade de interação e comunicação com o ambiente.
Pesquisas recentes de respeitados institutos divulgaram que já havia 6,4 bilhões de 
dispositivos conectados em 2016. As tecnologias de IoT utilizadas para monitorar frotas, 
edifícios inteligentes e operação de manufatura movimentaram, aproximadamente, US$ 1,7 
bilhões no Brasil em 2016.
6.6 Modelos de governança de TI e gestão de TI
Outra grande tendência é a completa profissionalização da área de TI a partir do uso de frameworks 
de governança de TI e gestão de TI, especificamente a sua infraestrutura. Entre estes modelos, é possível 
o modelo ITIL e o modelo COBIT, dentre outros.
O ITIL é um framework para gerenciamento de serviços de TI apresentado por meio de boas 
práticas contidas em uma biblioteca de livros. Não é uma regra rígida, mas a definição de 
recomendações para uma eficiente e eficaz gestão de serviços de TI. Foi desenvolvido na década de 
1980, no Reino Unido, pela Agência Central de Computadores e Comunicações, como um método 
que objetivava o governo da infraestrutura de Tecnologia da Informação em departamentos e 
órgãos públicos do Reino Unido.
A área de TI pode ser concebida como um ambiente com diversas subdivisões, por exemplo: projetos 
de TI; processos de TI; operações de TI; negócios de TI; riscos de TI; qualidade de TI; desenvolvimento 
de software; terceirizações em TI; arquitetura de TI; infraestrutura de TI; serviços de TI.
Quando se defende a ideia de que a governança de TI é um desdobramento da governança 
corporativa, pode-se também concluir que é necessário um desdobramento da governança de TI para 
as outras subáreas da TI.
Então, da mesma forma que é crítico para o sucesso da governança de TI a implementação de um 
framework, também assim o é a implementação de frameworks e modelos que suportem a governança 
de TI especificamente nesta subárea.
Ao pensar, por exemplo, na subárea de projeto de TI, encontram-se pelo menos três modelos 
que podem alicerçá-la. Os mais conhecidos são: Project Management Body of Knowledge (PMBOK); 
Prince2; Scrum.
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O quadro a seguir mostra algumas das subáreas de TI e alguns dos modelos que suportam a 
governança de TI em cada uma destas subáreas.
Quadro 3 – Modelos de suporte à governança de TI
Subárea de TI Modelos de suporte à governança de TI
Projetos de TI
• Project Management Body of Knowledge (PMBOK)
• Prince2
• Scrum
Processos de TI • Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento (BPM CBOK)
Operações de TI • Information Technology Infrastructure Library (ITIL)
Negócios de TI • Business Analysis Body of Knowledge (BABOK)
Riscos de TI • Risk IT
Qualidade Software • Capability Maturity Model – Integration (CMMI)
Serviços de TI • Information Technology Infrastructure Library (ITIL)
Arquitetura de TI • The Open Group Architecture Framework (TOGAF)
Terceirizações em TI • eSourcing Capability Model (eSCM)
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre os modelos de suporte à governança 
de TI, leia o livro 
FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI. Rio de 
Janeiro: Brasport, 2012.
O modelo de governança de TI denominado COBIT foi criado em 1994 para a Information Systems 
Audit and Control Association (Isaca). A ideia inicial, já reformulada nos dias de hoje, foi desenvolver 
um conjunto de práticas e controles para a área de TI, com vista à maior aderência às necessidades de 
negócio. 
O modelo COBIT foi constituído a partir do framework COSO, utilizado em controles de governança 
corporativa, e também recebeu incrementos originados de vários padrões internacionais e práticas de 
gestão de TI, oriundas de diversas instituições que trabalham padronizações em gestão.
Hoje, o COBIT é mantido pelo Instituto de Governança de TI, conhecido pelo acrônimo ITGI, que 
nada mais é que um ramo criado pela Isaca para manter o modelo, preservar sua missão e trabalhar um 
processo de melhoria contínua e atualização a partir de novas necessidades e requisitos existentes e 
demandados pelas áreas de negócios. 
As mais importantes características do modelo COBIT são: foco voltado para o negócio; orientação 
clara a processos; gerenciado por métricas; fundado em controles. O foco voltado para o negócio é 
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considerado a sua principal característica. Isto se dá porque a TI precisa ser percebida e concebida na 
perspectiva do negócio, ou seja, as expectativas e os objetivos empresariais precisam ser traduzidos em 
ações concretas na área de TI, de modo que haja alinhamento entre TI e negócio. A característica do 
foco voltado para os negócios do COBIT estabelece fundamentações básicas para o uso do framework 
nas empresas. Assim, o modelo COBIT tem como preceito que os requisitos de negócios direcionam 
investimentos de TI, mais especificamente em recursos, que são utilizados pelos processos de TI com o 
objetivo de gerar a informação organizacional necessária para o negócio.
6.7 Big data
Big data refere-se ao arcabouço de problemas e soluções de TI que tratam grandes massas de dados, 
de modo entregar valor para as organizações a partir da interpretação desse conjunto.
Cabe aqui uma distinção entre dados e informação que, às vezes, se torna confuso. Dado é 
qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduza uma compreensão de 
determinado fato ou situação. É a representação de algo que não está estruturado (O´BRIEN; JAMES, 
2002). Informação é um conjunto de dados organizados com valor adicional que podem representar algo 
estruturado. Gordon e Gordon (2006) definem informação como um conjunto de dados processados, 
que foram analisados, filtrados, organizados, formatados e finalizados.
Embora muito comente-se sobre a tendência do uso do big data, muitas organizações ainda não 
conseguem trabalhar de modo estratégico com este conjunto de tecnologias. Em muitas situações há uma 
completa ausência de visão estratégica da TI, o que impede o uso de tendências extraordinárias como esta.
6.8 Outras tendências em TI
Dentre outras tendências, é possível apontar:
• crescimento exponencial da mobilidade e do uso de aplicativos em smartphones;
• impressão 3-D;
• arquitetura de segurança adaptável;
• aplicativos em malha;
• colaboração avançada;
• grande utilização de datacenter e containers;
• realidade aumentada;
• mais dispositivos conectados à internet;
• uso cada vez mais estratégico da TI nos negócios;
• integração total entre TI e marketing.
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Unidade VI
 Resumo
O foco desta unidade foi apresentar tendências e realidade em 
infraestrutura de TI.
A primeira tendência é o grande uso das redes sociais. As redes sociais 
são grupos de pessoas formadas numa mesma estrutura que possibilita 
a troca interesses e informações. Elas surgiram por volta da década de 
1990 com grande sucesso e destaque para as redes classmates e ICQ. 
Hoje em dia, elas alcançam praticamente todos os usuários da internet 
através de conhecidas plataformas como Facebook, LinkedIn, Twitter, 
Google+, Instagram.
Embora seja praticamente uma realidade, o uso das redes sociais 
apresenta-se como uma tendência. Um dos principais motivos é a sua influência 
não completamente esgotada no delinear das estratégias de negócios.
Outra grande tendência é a computação em nuvem, tecnologia que 
permite o compartilhamento de capacidades de armazenamento, cálculos e 
aplicativos centralizados que podem ser acessados por qualquer computador 
com acesso à internet. O termo computação nas nuvens também é muito 
conhecido pelo seu termo em inglês clould computing, apresentando-se 
como um modelo computacional que revolucionou o modo pelo qual se 
concebe a infraestrutura de TI. O Google Drive é um bom exemplo do uso 
de ferramentas de computação nas nuvens.
Mais uma tendência abordada foi a infraestrutura como serviço. Os 
serviços de infraestrutura de TI de uma empresa abarcam serviços de redes 
de telecomunicações; provisões e gestão de recursos computacionais em 
larga escala (como servidores e mainframe); gestão de dados compartilhado 
por meio de bancos e bases aos clientes. 
A partir deste conceito de infraestrutura, surgiu a ideia da 
arquitetura orientada a serviço. Também conhecido pelo seu acrônimo 
em inglês SOA (Service Oriented Architecture), é uma filosofia de 
arquitetura de TI que implementa princípios da orientação a serviço 
com vista à aproximação da relação entre os sistemas de informação 
que suportam o seu negócio e as organizações. A orientação a serviço 
é um método que visa integrar uma corporação com os seus serviços 
interconectados, de modo que um aplicativo pode chamar uma função 
de outro aplicativo como serviço.
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ESTRATÉGIAS DE INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Em SOA, há o conceito de aplicações composta que provê a execução 
de serviços integrados que apoia a empresa, de modo a facilitar e agilizar 
ajustes demandados pelos negócios. No entanto, para que este modelo 
funcione, é necessário evitar grande interdependência entre serviços 
individuais, também conhecido como baixo acoplamento, a fim de criar 
uma flexibilidade.
Outra tendência abordada foi o big data. O big data refere-se ao 
arcabouço de problemas e soluções de TI que tratam grandes massas 
de dados, de modo entregar valor para as organizações a partir da 
interpretação desse conjunto.
A unidade foi finalizada mencionando outras tendências, tais 
como: crescimento exponencial da mobilidade e do uso de aplicativos 
em smartphones; impressão 3-D; arquitetura de segurança adaptável; 
aplicativos em malha; colaboração avançada; grande utilização de 
datacenter e containers; realidade aumentada; mais dispositivos 
conectados à internet; uso cada vez mais estratégico da TI nos negócios; 
integração total entre TI e marketing.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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