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INSPEÇÃO ESTÁTICA: Assimetria do pescoço: quadros de torcicolos malformações, a deformidade pode ser classificada em redutível ( ativa ou passivamente) ou irredutível. Alteração do tegumento Altura na implantação do cabelo Presença de tumores: tumores de Pancost (assimetria na fossa) Cicatrizes cirúrgicas: região anterior do pescoço, cirurgia de tireóide. Torcicolos: associada a espasmo protetor pós traumático, infecção tonsilar ou doença do corpo vertebral. Em RN observa a presença de torcicolos congênito, pela presença de tumorações no músculo esternocleidomastóideo. INSPEÇÃO DINÂMICA: Amplitude de cada movimento: Flexão: encostar o queixo no tórax Extensão: observar em perfil a angulação da fronte e do nariz no plano horizontal. Inclinação: encostar a orelha no ombro Rotação: alinhamento do queixo com o ombro Para sensibilizar a inspeção usa-se um palito preso entre os dentes do paciente pra referenciar a angulação. Assimetria podem ocorrer devido a processos antálgicos ou malformações. PALPAÇÃO DE PARTES MOLES: • Face anterior (trígono anterior) Músculo esternocleidomastóideo: avaliar dor, tumorações, hematomas. Cadeia linfática anterior: localiza-se na borda anterior do m. Esternocleidomastóideo, normalmente não sendo palpável, aumentados geralmente nos casos de infecção do trato respiratório superior. Tireoide, parótidas e a fossa supraclavicular devem ser palpadas em buscar de irregularidades, cistos ou tumorações. COLUNA CERVICAL Pulso carotídeo: deve ser feito bilateralmente, mas não ao mesmo tempo, podendo estimular o reflexo carotídeo. • Face posterior -Paciente sentado -Músculo trapézio: procura de dor ou tumorações, anterior a este músculo tem uma cadeia linfática. -Protuberância occipital: palpar nervos occipitais maiores, pontos dolorosos no lig. nucal superior→que vai desde a protuberância occipital externa até o processo espinhoso de C7. PALPAÇÃO ÓSSEA: • Região anterior Osso hioide: acima da cartilagem tireoidiana, se opõe ao corpo vertebral de C3 Cartilagem tireoideana: opõe-se a C4 Primeiro anel cricóide: situado abaixo da cartilagem cricoide e acima do sítio de eleição para a traqueostomia de urgência, opõe-se a C6. Tubérculo carotídeo: palpado lateralmente ao anel cricoide. É um tubérculo anterior ao processo transverso de C6. • Região posterior Occipício: protuberância occipital externa, lateral a esta a linha nucal superior e lateralmente a linha o processo mastóideo. Linha média posterior: processo espinhosos, principalmente de C2 e C7, analisar a presença de dor, crepitações ou deslizamento. Lateralmente aos processos espinhosos, pode- se palpar as superfícies articulares. Avaliar a amplitude do movimento passivo TESTES ESPECIAIS: Distração: paciente sentado, liberação dos forames neurais, podendo haver alívio da dor por descompressão. Manobra de Spurling: paciente sentado, inclinação da cabeça e pressão axial, se positivo, aumenta sinais radiculares. Sinal de Lhermitte: irritação meníngea, quando positivo, dor ou paresia, dor irradiada para extremidades. Adson: permeabilidade da art. subclávia, positivo se redução do pulso radial. Lembrar de solicitar o paciente a prender a respiração e rodar a cabeça em relação ao MMSS Sinal de Hoffman: unha do dedo média é resvalada e desencadeia flexão da falange distal do indicador ou polegar (lesão de neurônio motor superior) Teste da artéria vertebral: patência. Deve permanecer nestas posições por pelo menos 30s: extensão cervical, rotação para direita e para esquerda, rotação para ambos os lados com o pescoço estendido. Positivo se tonturas, nistagmo. INSPEÇÃO ESTÁTICA EM PÉ: − Posterior (paciente: em pé, tórax despido, sem sapatos) Analisa-se: PELE, Postura global, massa muscular, assimetrias, contratura ou aumento do volume. Assimetria: ombros, escoliose torácica alta, convexa para esse lado; ➔ Escápulas: doença de Sprengel ou escápula alta congênita Triângulo do talhe − Lateral: (paciente: braços em extensão, paralelos ao solo) As lordoses cervical e lombar devem estar compensadas pela cifose torácica e apresentar harmonia. Características das cifoses patológicas: raio longo, sem angulações agudas, a presença de ângulo agudo ou cifose de raio curto que tem sinal de tuberculose (mal de Pott) ou neurofibromatose Observar cifoses do adolescente, senil ou por osteoporose, por espondilite anquilosante (são cifoses de raio longo, sem angulações agudas) (Obs.: cifose de raio curto pode ser sinal de tuberculose ou neurofibromatose). Observar lordose lombar e protrusão do abdome. Um aumento de lordose pode sugerir espondilolistese. − Anterior: Observar a presença dos dois músculos peitorais, possível projeção de um dos seios em decorrência de escoliose e Pectus carinatus (saliente) e pectus excavatum (retraído) INSPEÇÃO DINÃMICA: Mobilidade: Difícil separar da coluna lombar - Flexão até 45º Extensão até 45º Inclinação lateral 45º Medida: Fita métrica do processo espinhoso de C7 a T12, diferença nas posições normal e flexão Diferença média: 2,5cm - Diminuição: Dor, espondilite COLUNA TORÁCICA MANOBRAS E MENSURAÇÃO: Grau de nivelamento pélvico: régua de nível apoiada nas cristas ilíacas. Quando é produzido um desnível por discreto encurtamento de um dos membros inferiores, pede-se ao paciente que eleve o calcanhar desse lado do solo, mantendo o joelho em extensão, até que a régua se nivele, corrigindo o encurtamento e seu efeito na coluna; pode-se medir a distância do calcanhar ao solo e julgar quanto deve ser compensado no calçado. Teste de inclinação anterior/ Adams: mais sensível para detectar escoliose. → Médico sentado na frente do paciente. → Pedir para o paciente se inclinar anteriormente, até ficar paralelo ao solo, com os braços pendentes. → Se o paciente tiver escoliose, as costelas, na região torácica, e os processos espinhosos, na região lombar, serão empurrados para o lado da convexidade, criando uma saliência, a giba costal ou lombar. → A altura da giba será medida por meio de um goniômetro e uma régua. Exame do músculo serrátil anterior: com o paciente de frente para a parede e com ambas as mãos apoiadas contra ela, empurrando-a, a deficiência do músculo serrátil anterior será identificada quando a escápula se inclinar, afastando-se do gradeado costal. Avaliação da cifose torácica: Pede-se ao paciente que se incline para a frente, tentando tocar o solo, com os joelhos em extensão absoluta. Deve-se identificar a espinha ilíaca ântero-superior e o trocanter femoral, para perceber se estão no mesmo nível quando em flexão ou se a pelve não consegue ser totalmente flexionada. A distância entre a ponta dos dedos e o solo é registrada em centímetros e servirá como referência para avaliar o alongamento muscular durante o tratamento. PACIENTE SENTADO: realizar inspeção posterior, lateral e anterior, buscando alguma modificação produzida com a mudança para a posição sentada. A postura habitual, quando sentado, é analisada, procurando determinar a ação da cifose ou lordose, sua correção, aumento ou inversão, bem como a projeção de cabeça e ombros sobre o tronco. PALPAÇÃO POSTERIOR: Começa delimitando a escápula e identificando a sua espinha. Normalmente a escápula vai da 2ª à 7ª ou 8ª costela. A espinha da escápula situa-se na mesma linha que o processo espinhoso da terceira vértebra. Obs.: os processos espinhosos de T9 a T11, pontos de inserção e tração muscular, são locais frequentes de dor de origem postural, que pode ser despertada por compressão digital. Outra causa frequente de dor entre a escápula e a coluna é a afecção dos músculos romboides. Sua investigação deve ser feita pela palpação dos músculos romboides (originam- se entre C7 e T5 einserem-se na margem medial da escápula) – membro superior em rotação interna máxima e adução. Deve-se palpar o gradeado costal todo, principalmente nas projeções das articulações costotransversas, as quais sofrem processos inflamatórios nas espondiloartropatias e apresentam dor à palpação profunda. Os músculos trapézio e grande dorsal devem ter seus limites bem definidos à palpação. Mandar o paciente rotacionar para a direita e esquerda, com a pelve fixada na posição sentada. Intenção: despertar dor ou identificar limitações ao exame da mobilidade torácica. Percutir as lojas renais quando os pacientes se queixam de dores nessa área (sinal de Giordano). Fazer medida da expansão torácica com fita métrica ao redor do tórax, na altura dos mamilos. Deve ter uma amplitude de, pelo menos, 3 cm entre a expiração e a palpação profunda. Pacientes com dor, limitação da mobilidade e discreta cifose: redução da amplitude torácica é sinal de calcificação dos ligamentos costo- transversos. Com a abdução dos ombros a 90°, o examinador pode tracionar os braços para trás avaliando a flexibilidade e o grau de retração muscular em pacientes portadores de hiper- cifose. POSIÇÃO DEITADA: Inspeção, palpação e manobras em todos os decúbitos. PALPAÇÃO EM DECÚBITO VENTRAL: Fazer inspeção e palpação para tirar qualquer dúvida. Ver se há correção de algum problema com a mudança de posição. No caso da escoliose, a inclinação lateral para cada lado, forçada, avalia a flexibilidade. Deve-se fazer a palpação dos pontos dolorosos já conhecidos para melhor localização Pedir ao paciente para elevar os braços e o tronco, enquanto segura as pernas, para promover retificação da cifose. → Nos portadores de cifose fixa, estruturada, haverá sempre cifose residual. DECÚBITO DORSAL: Inspeção e palpação dirigidas para o arcabouço costoesternal. Verificar alterações das costelas e do esterno. → As articulações condrocostais devem ser palpadas individualmente para ver se desperta dor, como na síndrome de Tietze. PALPAÇÃO EM DECÚBITO LATERAL: Completar palpação dos arcos costais. Fazer rotação da coluna em busca de dor (realizada passivamente pelo examinador). deve-se empurrar a pelve para um lado e o ombro oposto para o outro lado. Verificar presença de dor e sua intensidade na mudança de decúbito, subindo e descendo da maca.
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