Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO -Os estágios para formação do sistema nervoso incluem: o Estágio embriológico: 1. Pré-gastrulação – Estágio de mórula e blastocisto 2. Gastrulação – Formação dos três folhetos embrionários → Ectoderma, mesoderma e endoderma 3. Neurulação – Que se divide em neurulação PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA Primária: A placa neural se dobra formando o tubo neural → Corresponde a formação do encéfalo e da medula espinal ao nível de S1 Secundária: Forma a medula a partir de uma “massa de células caudais” que se unem ao tubo neural, abaixo de S1 o Diferenciação retrogressiva e ascensão da medula: Processo de formação do filamento terminal e progressiva subida do cone medular o Indução ventral: Processo de formação das vesículas encefálicas primarias e secundarias, com posterior formação das flexuras o Processos de proliferação neuronal, diferenciação e histogênese, migração neuronal e mielinização axonal NEURULAÇÃO PRIMÁRIA – FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL - Processo responsável pela formação do ENCEFÁLO e da MEDULA ESPINAL até o nível da vertebra S1 - O ectoderma, induzido pela notocorda abaixo dele, se diferencia em NEUROECTODERMA chamado de PLACA NEURAL A placa neural por sua vez se diferencia e da origem a duas estruturas diferentes: ▪ Tubo neural – Forma o SNC ▪ Crista neural – Forma o SNP - A placa neural sofre uma endentação central chamada de SULCO NEURAL → Esse sulco se aprofunda e forma a GOTEIRA NEURAL - As bordas da goteira convergem um em direção ao outro, se unem e depois se aprofundam → Isso causa a DISJUNÇÃO DO NEUROECTODERMA do ECTODERMA SUPERFICIAL (que forma a pele) Se essa disjunção for PREMATURA pode levar ao LIPOMA INTRAESPINAIS Se a disjunção é INCOMPLETA leva a formação dos SEIOS DÉRMICOS, CISTOS DERMOIDES E EPIDERMOIDES - No processo de disjunção, os elementos mesodérmicos ficam entre o ectoderma superficial e neural → Esses elementos são responsáveis por formar as MENINGES, VERTEBRAS, CRÂNIO E MÚSCULOS PARAESPINAIS - As células da CRISTA NEURAL se desprendem do tubo neural e se espalham O FECHAMENTO DO TUBO NEURAL OCORRE ENTRE 24º E O 26º DIA Esse fechamento não é uniforme, ocorrendo em fases - No final da neurulação primária o embrião deve estar completamente coberto por PELE - As malformações por defeitos do fechamento do tubo neural são consideradas ABERTAS, pois não são cobertas por pele – ex. Mielomeningocele e anencefalia - As malformações por defeitos APÓS a neurulação primária são chamados de FECHADOS - ex. encefaloceles, meningoceles e nos disrafismos espinais ocultos NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 - O CANAL no interior do tubo neural da origem aos VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS e ao CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINAL Resumo: Placa neural – Espessamento do ectoderma localizado entre o nó primitivo (nó de hensen) e a membrana orofaríngea (placa precordal) Sulco neural – Formado a partir da invaginação da placa neural, definindo margens que são chamadas de PREGAS NEURAIS Pregas neurais – Se fundem na LINHA MÉDIA e dão origem ao TUBO NEURAL → Constituem o sitio de diferenciação das cristas neurais Tubo neural – Formado pela fusão das pregas neurais separas do ectoderma O tubo neural da origem ao SNC e inclui o desenvolvimento das seguintes estruturas: ▪ Encéfalo → A partir da parte cranial do tubo neural ▪ Medula espinal até a vertebra S1 → Ocorre na parte caudal do tubo neural ▪ Ventrículos e canal central da medula - Nas extremidades do tubo neural se encontram os neuroporos anterior e posterior que comunicam o canal central com a cavidade amniótica o Neuroporo anterior (CRANIAL) – Se fecha na quarta semana (24 dias) e forma a LAMINA TERMINAL → A falha no seu fechamento causa ANENCEFALIA o Neuroporo caudal – Fecha também na quarta semana (mas com 26 dias) → A falha no seu fechamento da origem mielomeningocele (espinha bífida aberta) A medula espinal mantém a forma tubular do tubo neural, mas o encéfalo sofre várias transformações até atingir sua forma definitiva Formação crista neural: ▪ Se formam durante a formação do tubo neural, a partir de células que se desprende das pregas nas laterais do sulco neural ▪ Essas células que se desprendem dão origem a dois cordões ▪ Durante a METAMERIZAÇÃO do embrião essas cordões dão origem: GÂNGLIOS DO SN (autônomos e aos dorsais sensitivos dos nervos espinais e cranianos), CÉLULAS DE SCHWANN, MELANÓCITOS DA EPIDERME, CÉLULAS ENDÓCRINAS E PARAENDÓCRINAS (suprarrenais, tireoide, cardiopulmonares neurossecretoras), PARTES DA CARTILAGEM DA ORELHA, LEPTOMENINGES OCCIPITAIS ESPINAIS... NEURULAÇÃO SECUNDÁRIA - Ocorre a formação da porção final da medula espinal ABAIXO DA VERTEBRA S1 - As estruturas formadas incluem o FILAMENTO TERMINAL e SEGMENTOS DO SACRO E CÓCCIX - Um grupo de CÉLULAS TOTIPOTENTES que são oriundas do MESODERMA da linha primitiva, chamada EMINÊNCIA CAUDAL ou MASSA CELULAR CAUDAL, forma agrupamentos celulares que coalescem formando uma pequena cauda - No interior dessa massa sólida sofre um processo de CANALIZAÇÃO no seu interior → NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 Ocorre a formação do TUBO NEURAL SECUNDÁRIO -O tubo neural secundário se conecta com o tubo neural que foi formado na neurulação primária - Posteriormente é formado o CONE MEDULAR e o FILAMENTO TERMINAL → Esse processo é chamado de DIFERENCIAÇÃO RETROGRESSIVA O desenvolvimento da porção final da medula (CONE MEDULAR) tem uma origem diferente das outras estruturas, PORQUE RECEBE CÉLULAS NÃO ECTODÉRMICAS As células totipotentes também origem a tecidos NÃO EPIDÉRMICOS na região Ascensão da medula espinal: ▪ O desenvolvimento da medula acompanha o desenvolvimento das vertebras ▪ Com OITO SEMANAS DE DESENVOLVIMENTO a medula se estende por todo comprimento do canal vertebral ▪ Durante o crescimento fetal a coluna de vértebras cresce gradualmente mais que a medula ▪ Durante o nascimento o cone medular está no nível da VERTEBRA LOMBAR L3, com três meses atinge o nível dos espaços entre a L1 – L2 (nível semelhante ao do adulto) → Abaixo de L1 – L2 só há raízes que formam a cauda equina Caso no exame de neuroimagem, o cone medular esteja abaixo de L1-L2 o paciente possui a SÍNDROME DA MEDULA PRESA → Esta associada a outras malformações que justificam a baixa implantação da medula → Ocorre na MIELOMENINGOCELE, LIPOMAS INTRAESPINAIS, FILAMENTO TERMINAL ESPESSADO E LIPOMATOSO, DISRAFISMOS OCULTOS Esquema: 1. Placa neural 2. Crista neural → No desenho D, ela está formando os futuros gânglios espinais 3. Sulco ou goteira neural, 4. Tubo neural , 5. Canal central e sulco limitante, 6. Placa alar, 7. Placa basal, 8. Células pigmentares (melanócitos), 9. Futuros gânglios espinais, 10. Células de Schwann, 11. Gânglios para vertebrais SIMPÁTICOS, 12. Gânglios viscerais e 13. Medula da suprarrenal NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 INDUÇÃO VENTRAL - É o processo responsável pela formação das estruturas: ▪ Vesícula cerebral primária ▪ Vesícula cerebral secundária ▪ Flexuras cerebrais- O encéfalo se origina da porção mais cranial do tubo até o QUARTO PAR DE SOMITOS - A formação da vesícula se inicia na TERCEIRA SEMANA após o fechamento do NEUROPORO CRANIAL E CAUDAL - No inicio há a expansão de três vesículas (primárias) na parte cranial do tubo que depois evolui para cinco vesículas (secundárias) Estágios de três e cinco vesículas PROSENCÉFALO Telencéfalo Hemisférios cerebrais Diencéfalo Diencéfalo, nervo óptico e retina MESENCÉFALO Mesencéfalo Mesencéfalo ROMBENCÉFALO Metencéfalo Ponte e cerebelo Mielencéfalo Bulbo VESICULAS PRIMÁRIAS As três vesículas primárias estão associadas a DUAS FLEXURAS que se desenvolvem na QUARTA SEMANA o Flexura cefálica ou do mesencéfalo - Se localiza entre o PROSENCÉFALO e o ROMBENCÉFALO o Flexura cervical - Se localiza entre o BULBO RAQUÍDEO e a FUTURA MEDULA ESPINAL Prosencéfalo (ENCÉFALO ANTERIOR): ▪ Associado ao surgimento das vesículas ópticas ▪ Origina o telencéfalo → hemisférios cerebrais ▪ Origina o diencéfalo → tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo Mesencéfalo: ▪ Menor porção do encéfalo e continua como o mesencéfalo ▪ Formado pelos pilares ou pedúnculos cerebrais e pela lamina quadrigêmea, onde encontramos os colículos superiores e inferiores ▪ Possui um canal liquórico que é o AQUEDUTO DO MESENFÉCEFALO (aqueduto cerebral ou de sylvius) → separa a parte anterior (TEGMEN) da parte posterior (TECTO) Rombencéfalo (ENCÉFALO POSTERIOR): ▪ Origina o METENCÉFALO → Desenvolve a PONTE E CEREBELO ▪ Origina o MIELENCÉFALO → DESENVOLVE O BULBO RAQUÍDEO (medula oblonga) VESÍCULAS SECUNDÁRIAS - Na SEXTA SEMANA de desenvolvimento embrionário, tornam-se visíveis CINCO vesículas encefálicas com QUATRO VENTRÍCULOS - As vesículas determinam os primórdios das cinco principais divisões do encéfalo Telencéfalo: ▪ Inclui bolsas que invaginam lateralmente, formando nas suas paredes os hemisférios cerebrais ▪ Ventralmente brotam dois bulbos que desenvolvem os BULBOS OLFATÓRIOS ▪ Os ventrículos laterais se tornam visíveis nesse estagio Diencéfalo: ▪ Terceiro ventrículo ▪ Quiasma óptico com os nervos ópticos (II NC) ▪ Infundíbulo e os corpos mamilares Mesencéfalo: ▪ Aparece uma ampla cavidade que forma o aqueduto do mesencéfalo Metencéfalo: ▪ Mostra margens rômbicas na superfície dorsal onde se origina o cerebelo NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 ▪ Desenvolvimento da ponte e do cerebelo ▪ Separado do mielencéfalo pela FLEXURA PONTINA ▪ Contém a parte rostral do quarto ventrículo Mielencéfalo: ▪ Da origem ao bulbo raquídeo ou medula oblonga ▪ Contém a parte caudal do quarto ventrículo DESENVOLVIMENTO DO TELENCÉFALO - Resulta da evaginação das paredes laterais da vesícula prosencefálica - No telencéfalo identificamos: ▪ Córtex ▪ Substancia branca ▪ Núcleos da base e ventrículos laterais - Os hemisférios são interconectados por três comissuras: ▪ Corpo caloso ▪ Comissura anterior ▪ Comissura hipocampal ou do fórnix - O crescimento dos hemisférios forma os lobos frontais, parietais, temporais e occipitais sobrepondo os LOBOS DA INSULA e o dorso do tronco encefálico O crescimento apresenta dois momentos vulneráveis a DESNUTRIÇÃO e a AGENTES AMBIENTAIS LESIVOS: ▪ Entre 10ª – 20ª semanas: Multiplicação celular periventricular, formando as camadas corticais neuronais → substancia cinzenta ▪ Por volta da 28ª semana: Multiplicação da glia → aumento da substancia branca - Córtex cerebral se desenvolve a partir de NEUROBLASTOS nas camadas VENTRICULAR e INTERMEDIÁRIA → Essas células migram para camada ZONA SUBPIAL que é reconhecida como a SUBSTÂNCIA CINZENTA CORTICAL classificada como NEOCÓRTEX e ALOCÓRTEX - O corpo estriado aparece no assoalho da vesícula telencefálica durante a QUINTA SEMANA de desenvolvimento → Ele da origem aos núcleos da base: ▪ Núcleo caudado ▪ Putâmen ▪ Núcleo amigdaloide ▪ Claustro O núcleo LENTIFORME é constituído pelo putamen e o globo pálido O GLOBO PÁLIDO tem sua origem no SUBTÁLAMO, de onde os neuroblastos migram para invadir a substancia branca do telencéfalo, tornando-se a parte medial do núcleo lentiforme - As COMISSURAS são bandas fibrosas que interconectam os hemisférios NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 - As comissuras são fibras que cruzam a linha média pela LÂMINA TERMINAL (PLACA COMISSURAL) o Comissura anterior – Comunica as estruturas olfatórias e os GIROS TEMPORAIS médios e inferiores o Comissura do fórnix ou hipocampal – Comunica os dois hipocampos - O CORPO CALOSO se forma entre 12 – 22 SEMANAS de desenvolvimento → Comunica as ÁREAS NEOCORTICAIS dos hemisférios cerebrais Migração neuronal: ▪ Os neurônios são produzidos nas REGIÕES SUBEPENDIMÁRIAS dos ventrículos laterais → Essas áreas são chamadas de MATRIZ GERMINATIVA ▪ Os neurônios migram da região subependimária até o CÓRTEX na REGIÃO SUBPIAL ▪ O processo é realizado através da GLIA RADIAL → Essa estrutura conecta as duas regiões (região subependimária do ventrículo lateral → região subpial do córtex) e carrega os neurônios até a sua posição correta ▪ O processo de migração ocorre a partir da 7ª SEMANA ATÉ A 16ª SEMANA e continua até a 25ª SEMANA ▪ O córtex cerebral normal possui 6 camadas ▪ A matriz germinativa é bastante proeminente no SEGUNDO TRIMESTRE e pode ser visualizada em RM FETAL entre 20 – 28 SEMANAS → Após esse período a matriz diminui e desaparece com 33 SEMANAS ▪ Essa matriz germinativa é ALTAMENTE VASCULARIZADA → É um local frequente de hemorragias intraventriculares relacionadas a PREMATURIDADE (especialmente com < 33 semanas), sendo uma das causas de PARALISIA CEREBRAL A diferenciação e organização das camadas corticais ocorrem durante todo o período fetal Desordens de migração neuronal - São anormalidades que podem ocorrer durante o processo de migração neuronal - Podem causar alterações na citoarquitetura nas seis camadas → Displasias corticais - Podem também causar agrupamentos neuronais no meio do caminho, entre a zona NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 subependimária e o córtex cerebral → Heterotopias neuronais Legenda: A: Micropoligiria. B: Displasia cortical focal. C: Heterotopia nodular subependimária. D: Banda de heterotopia subcortical “duplo córtex”. E: Lissencefalia. F: Paquigiria. Formação dos sulcos e giros: ▪ Aos QUATRO MESES (20 SEMANAS) os giros ou sulcos cerebrais não são identificados ▪ A partir desse período, o cérebro sofre um AUMENTO DO VOLUME CORTICAL sem aumento do TAMANHO DO CRÂNIO ▪ O cérebro sofre um rápido crescimento após 24 semanas e vários sulcos e giros são bem definidos com 26 – 28 semanas o Sulco de Sylvius (SULCO LATERAL) – Aparece com 14 semanas o Sulco de Rolando (SULCO CENTRAL) – Aparece com 20 semanas, ficando bem evidente com 22 – 23 semanas Com 8 meses, todos os sulcos e giros principais são evidentes e ao nascimento são semelhantes aos dos adultos DESENVOLVIMENTO DO DIENCÉFALO - Se desenvolve a partir das PAREDES DA PARTE MEDIANA DO PROSENCÉFALO, envolvendo a cavidade que dá origem ao TERCEIRO VENTRÍCULO o Epitálamo – Se desenvolve a partir da lamina do teto e das partes das placas alares → Origina a PINEAL (EPÍFISE), a tela corióidea e o plexo coroide doterceiro ventrículo o Tálamo – Derivado da placa alar, construído por núcleos talâmicos o Hipotálamo – Se desenvolve a partir da placa alar e da lamina do assoalho → Origina os núcleos hipotalâmicos, incluindo os corpos mamilares e a neuro- hipófise o Subtálamo – Deriva da placa alar, incluindo os núcleos subtalamicos → Origina os neuroblastos que migram para dentro da sustância branca do telencéfalo, onde constroem o globo pálido (um dos núcleos da base) o Vesículas ópticas, cálices e pedúnculos ópticos – São derivados das paredes das vesículas diencefalicas → Originam retina, nervo óptico, quiasma óptico e a via óptica Hipófise: ▪ Fica fixada ao hipotálamo pela HASTE HIPOFISÁRIA e apresenta dois lobos: Lobo anterior (ADENO-HIPÓFISE) e o lobo posterior (NEURO-HIPÓFISE) ▪ A adeno-hipófise se origina da BOLSA DE RATHKE → É um divertículo ectodérmico derivado do teto do estomódeo (boca primitiva) ▪ A neuro-hipófise se origina da EVAGINAÇÃO VENTRAL DO HIPOTÁLAMO → Inclui a eminencia mediana, o pedúnculo infundibular e a pars nervosa ▪ A HIPÓFISE FARÍNGEA (ou ectópica) é um resquício do pedúnculo da bolsa de Rathke no teto da orofaringe NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 DESENVOLVIMENTO DO TRONCO ENCEFÁLICO E DO CEREBELO - O tronco encefálico e o cerebelo se desenvolvem a partir: o Mielencéfalo – Origina o bulbo o Metencéfalo – Origina ponte e o cerebelo o Mesencáfalo – Origina o mesencéfalo Desenvolvimento do bulbo: ▪ Na base do bulbo (FACE ANTERIOR) há o desenvolvimento das pirâmides, que incluem as VIAS CORTICOESPINAIS ▪ Na placa basal os neuroplastos desenvolvem os núcleos: 1. Hipoglossos – Eferentes somáticos gerais 2. Núcleos ambíguos (eferentes viscerais especiais) → Servem aos nervos cranianos: GLOSSOFARÍNGEO (IX), VAGO (X) E ACESSÓRIO (XI) 3. Núcleos motores dorsais do nervo vago 4. Núcleos salivatórios inferiores do nervo glossofaríngeo (eferentes viscerais grais) ▪ Na placa alar os neuroblastos originam: 1. Núcleos dos fascículos dorsais grácil e cuneiforme, 2. Núcleo salivatório inferior - associado ao cerebelo 3. Núcleo solitário - aferente visceral geral e aferente visceral especial 4. Núcleo espinal do trigêmeo – aferente somático geral 5. Núcleos coclear e vestibular – aferente somático especial ▪ A lamina do teto origina o teto do quarto ventrículo → ela constitui a tela corióidea, um epitélio simples de células ependimárias coberto por pia-máter ▪ A tela corióidea recebe vasos que invaginam na pia-máter e formam o plexo corioide do quarto ventrículo Ponte: ▪ Os neuroblastos da placa alar originam: 1. Núcleo solitário – aferente visceral especial do nervo facial (VII) 2. Núcleos coclear e vestibular – aferente somático especial do nervo vestíbulo coclear (VIII) 3. Núcleo espinal e principal do nervo trigêmeo – aferente somático geral 4. Núcleos pontineos associado ao cerebelo ▪ Os neuroblastos da placa basal originam: 1. Nervo abducente – eferente somático geral 2. Núcleos motores trigeminal e facial – eferente visceral especial 3. Núcleo salivatório superior – eferente visceral geral ▪ A base da ponte contém os NÚCLEOS PONTINEOS da placa alar, fibras das vias corticobulbar, corticospinal e corticopontinea e as fibras pontinocerebelares Cerebelo: ▪ Se desenvolve a partir do espessamentos alares dos lábios do rombencéfalo e da parte caudal do mesencéfalo ▪ Começa a surgir na sétima semana de vida embrionária ▪ As placas cerebelares originam o verme na linha média, e os hemisférios lateralmente ▪ Folhas e sulcos cerebelares surgem com o desenvolvimento do córtex ▪ O córtex se desenvolve em três camadas de células: Camada molecular, camada celular de Purkinje e camada granular ▪ Surgem por migração da zona ventricular (camada marginal), quatro pares de núcleos Mesencéfalo: ▪ Surge a partir das vesículas mesencefálica ▪ A cavidade mesencefalica persiste como um fino canal que comunica o quarto e o terceiro ventrículo → Aqueduto do mesencéfalo (ou de Sylvius) ▪ Neuroblastos da placa alar desenvolvem as camadas dos coliculos superiores e os núcleos dos colículos inferiroes ▪ Os neuroblastos da placa basal originam os núcleos oculomotor e troclear, núcleo Edinger-Westphal (eferente visceral geral – III NC), a substancia negra e os núcleos rubros ▪ A base dos pedúnculos ou pilares cerebris contem as vias corticubulbar, corticospinal e cortipontina DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL - Se origina do tubo neural, caudalmente ao QUARTO PAR DE SOMITOS - Há no seu desenvolvimento a formação das estruturas: NEUROLOGIA Weslley Jonathan P3 ▪ Placa alar ▪ Placa basal ▪ Lâmina do teto ▪ Lâmina do assoalho - Na parede lateral do tubo neuronal, durante a QUARTA SEMANA de desenvolvimento, surge o SULCO LIMITANTE → O sulco limitante é um sulco longitudinal que se estende desde a medula até o mesencéfalo rostral - O sulco limitante separa a placa alar (SENSITIVA) da placa basal (MOTORA) → Desaparece na medula espinal adulta mas persiste na FOSSA ROMBOIDE do tronco encefálico - A PLACA ALAR OU DORSAL é um espessamento dorsolateral da ZONA INTERMEDIARIA (manto) do tubo neural → Nessa placa se originam os NEUROBLASTOS SENSITIVOS do corno dorsal (regiões aferentes somáticas e viscerais) - Os axônios que formam a raiz dorsal, proveniente do gânglio sensitivo, alcançam o corno dorsal da medula espinal formada na placa alar
Compartilhar