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FARINGE - Possui uma cavidade que é uma via comum para o ar e o alimento - Responsavel por conectar: o Cabeça: Cavidade oral e nasal o Pescoço: Laringe ao esôfago - Se inicia na base do crânio e vai até o nível da vertebra CVI → Nessa região, se liga a parte superior do esôfago É dividido em três regiões: 1. NASOFARINGE – Se liga aos cóanos (parte posterior das cavidades nasais) 2. OROFARINGE – Se liga ao ISTMO DAS FAUCES (parte posterior da cavidade oral) 3. LARINGOFARINGE – Se liga ao ádito da laringe (parte superior da laringe) - Se relaciona anteriormente: 1/3 posterior da língua e com a face posterior da laringe - Na nasofaringe, se abrem as tubas auditivas em sua parede lateral - Tonsilas linguais, faríngeas e palatinas se encontram na superfície profunda das paredes da faringe - Separada da coluna vertebral por um delgado espaço retrofaríngeo que contém tecido conjuntivo frouxo - Palato mole se fixa as margens posterior da faringe, funcionando como uma válvula e exercendo duas funções: o Fechar o istmo da faringe → Separa a cavidade nasal da oral → SE MOVE PARA CIMA o Fecha o istmo das fauces → Fechar a conexão entre a cavidade oral e a orofaringe → SE MOVE PARA BAIXO ARCABOUÇO OSSEO - Margem superior e anterior da parede faringe se fixa a ossos, cartilagens e ligamentos RAFE FARINGE o Une os dois lados da parede faríngea posteriormente na linha mediana o É uma estrutura de tecido conjuntivo, que desce do tubérculo faríngeo o Desce do TUBÉRCULO FARINGEO (base do crânio) até o nível da C6 o A rafe se mistura ao tecido conjuntivo na parede posterior do esôfago ao nível da C6 LINHA EM FORMATO DE C o É uma linha em formato de C irregular para fixção da parede faríngea a base do crânio o A parte aberta do C se volta para as cavidades nasais o Cada braço do C inicia na margem posterior da lamina medial do processo pterigoido do osso esfenoide, inferior a parte cartilagínea da tuba o A linha cruza inferior a tuba auditiva e passa para a parte petrosa do osso temporal, na qual é imediatamente medial a rugosidade óssea para fixação do musculo palato do palato mole → levantador do véu palatino PAREDE FARINGEA - Formada por músculos esqueléticos e fáscias MÚSCULOS - São divididos em dois grupos de acordo com a orientação de suas fibras musculares MÚSCULOS CONSTRITORES o Fibras em direção aproximadamente circular à parede faríngea o Posteriormente: Os músculos de cada lado são unidos pela RAFE DA FARINGE o Anteriormente: Se fixam nos ossos e ligamentos relacionados a margens laterais das cavidades nasal e oral e a laringe o Todos eles são responsáveis pela constrição da faringe MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO SUPERIOR RAFE DA FARINGE Rafe pterigomandibular e osso adjacente na mandíbula e hâmulo pterigóideo NERVO VAGO [X] MÉDIO RAFE DA FARINGE MaMargem superior do corno maior do osso hioide e margens adjacentes do corno menor, ligamento estilo- hioide NERVO VAGO [X] INFERIOR RAFE DA FARINGE CarCartilagem cricóidea, linha oblíqua da cartilagem tireoide e ligamento entre essas fixações cruzando o músculo cricotireóideo NERVO VAGO [X] MUSCULOS LONGITUDINAIS o São designados de acordo com sua origem o ESTILOFARINGEO – Processo estiloide do temporal o SALPINGOFARINGEO – Parte cartialgeinosa da tuba auditiva o PALATOFARINGEO – Palato mole NASOFARINGE - Se inicia atrás dos coanos (parte posterior da cavidade nasal) e acima do palato mole TETO: Formado pela base inclinada do crânio → Corpo do esfenoide e parte basilar do osso occiptal - Continua inferiormente com cavidade da aprte oral da faringe no istmo faríngeo - Posição do istmo faríngeo é marcado por uma da mucosa que produzida pelo esfíncter palatofaríngeo subjacente que faz parte do musculo constritor superior TONSILA FARINGEA (adenoide) - Um acumulo de tecido linfoide na mucosa, recobrindo o teto da parte nasal que quando inflama oclui a passagem de ar pela parte nasal, restando apenas a parte oral. - Quando o palato mole se eleva e ocorre há constrição do esfíncter palatofaríngeo durante a deglutição, o istmo faríngeo é fechado, separando a parte nasal da parte oral PAREDE LATERAL o Possui abertura da tuba auditiva o Elevação da mucosa que cobrem a extremidade da tuba auditiva e os músculos adjacentes o A abertura da tuba auditiva se situa posteriormente ao palato duro e lgieralmente acima do nível dele e lateralmente a parte superior do palato mole OROFARNGE - Posterior a cavidade oral, inferior ao nível do palato mole, superior a margem superior da epiglote - Os limites entre a cavidade oral e a orofaringe é marcada pelos ARCOS PALATOGLOSSOS, que cobrem os músculos palatoglossos - Posterior e medial as pregas que formam o istmo das fauces, encontra-se os ARCOS PALATOFARÍNGEOS que cobrem os músculos palatofaríngeos - A parede lateral possui as tonsilas palatinas que são posteriores as pregas palatoglossais ISTMO DAS FAUCES – Abertura arqueada entre as duas pregas LARINGOFARINGE - Se estende da margem superior da epiglote até a porção superior do esôfago no nível da C6 TONSILAS - Acumulos de tecido linfoide na mucosa das cavidades nasal e oral o TONSILA FARINGEA (ADENOIDE) – Localizada na linha media do teto da parte nasal da faringe o TONSILA PALATINA – Parte oral da faringe, entre os arcos palatoglossos e palatofaríngeos, posteriormente ao istmo das fauces → Da pra ver quando a língua ta abaixada o TONSILAS LINGUAIS – Terço posterior da lingual LARINGE - Estrutura musculoligamentar oca, com arcabouço cartilagíneo que cobre superiormente o trato respiratório inferior - Funciona tanto como uma válvula (esfíncter) para fechar o trato respiratório inferior e também funciona produzindo sons - Suspendida a partir do osso hioideo, e fixado inferiormente a traqueia por meio de membranas e ligamentos - Muito móvel no pescoço, devido a ação dos músculos extrínsecos → Na deglutição, esses movimentos (cima e baixo, frente e trás), facilita o fechamento do ádito da laringe e abertura do esôfago - Nervo vago [X] é responsável pela inervação motora e sensitiva CONSTITUIÇÃO: o Três grandes cartilagens ímpares: Epiglótica, tireóidea e a cricóidea o Três pares de cartilagens menores: Aritenóidea, corniculada e cuneiforme o Membrana fibroelástica e numerosos músculos intrínsecos CARTILAGENS DA LARINGE CARTILAGEM CRICOIDE - Mais inferior das cartilagens, circundando completamente a via respiratória aérea - Formato de anel de sinete - Posteriormente a via área: Lâmina da cartilagem cricóidea - Anteriormente a via área: Arco da cartilagem cricoidea - Sua margem posterior da lamina, é caracterizada por duas depressões ovais rasas que são separadas por uma crista vertical → O esôfago se fixa a crista, enquanto as depressões a fixam nos músculos cricoaritenódeos posteriores - Possui duas facetas articulares de cada lado, e se articula com outras cartilagens da laringe: ➢ Uma face está na superfície superolateral inclinada da lâmina e se articula à base de uma cartilagem aritenóidea. ➢ A outra face se situa na superfície lateral da lâmina, próximo a sua base, e se articula com a superfície medial do corno inferior da cartilagem tireóidea. CARTILAGEM TIREOIDEA - Maior cartilagem da laringe - Formada por uma lamina direita e esquerda, que se une anteriormente e são muito separadas posteriormente - O ponto superior da área de fusão das laminas forma a proeminência da laringe (pumo de adão) que nos homens é mais agudo (90º) que em mulheres (120º) → Por isso que geralmente aparecem em homens - Superior a preominencia laríngea, a incisura separa das duas laminas ao se divergirem lateralmente → A proeminência e a incisura são palpáveis A margem posterior se alonga, formando um corno superiore um corno inferior: o CORNO SUPERIOR → Se liga pelo ligamento tireo-hiódeo lateral à extremidade posterior do corno maior do osso hioide o CORNO INFERIOR → Sua margem medial se articula com a cartilagem tireóidea LINHA OBLIQUOA – Crista que marca a margem lateral de cada lamina de cartilagem → Se curva anteriormente, a partir da base do corno superior, a meia distancia, ao longo da margem inferior da lâmina EPIGLOTE - Cartilagem em formato de folha, tem sua haste presa a margem posterior da cartilagem tireóidea no ângulo - Se projeta posterossuperiormente a partir da sua fixação à cartilagem tireóidea LIGAMENTO TIREOEPIGLÓTICO → Fixa a epiglote a cartilagem tireóidea, na linha mediana, entre a proeminência laríngea e a incisura tireóidea superior CARTILAGENS ARITENÓIDEAS - Cartilagens de forma piramidal com três superfícies: Base de cartilagem aritenóidea e ápice da cartilagem aritenóidea - A base é côncava e se articula com a face articular inclinada da cricóidea na margem superolateral da lamina - Apice se articula com a cartilagem corniculada - A margem medial se volta de para a outra - Margem anterolateral, apresenta duas depressões separadas por uma crista: Depressão fixação dos músculos vocais e depressão par fixação do ligamento vestibular - O ângulo anterior da base se alonga em um processo vocal ao qual se fixa ao ligamento vocal - O ângulo lateral se alonga em um processo muscular para a fixação dos músculos cricoaritenóideos posterior e lateral CORNICULADAS E CUNEIFORMES - As corniculadas são duas pequenas cartilagens cônicas, sua base se articula ao ápice das aritenoideas e seu paice se projeta posteromedialmente em direção a outra - As cuneiformes são duas cartilagens em forma de bastão, que se situam anteriormente as cartilagens corniculadas e ficam suspensas na parte membranácea fibroelastica → Essa membrana fixa as aritenóideas a margem lateral da epiglote LIGAMENTOS EXTRINSECOS - São os ligamentos: membrana tireo-hióidea, ligamento hioepiglótica e ligamento cricotraqueal MEMBRANA TIREO-HIÓIDEA - Se localiza entre a margem superior da cartilagem tireóidea abaixo, e ao osso hioideo acima - Se fixa a margem superior das laminas tireóideas e as margens anteriores adjacentes dos cornos superiores - Sobre medialmente aos cornos maiores e posteriormente ao corpo do osso hioide para se fixar nas margens superiores dessas estruturas - Possui uma abertura na sua parede lateral, que serve de passagem par as artérias laríngeas superiores, nervos e vasos linfáticos laríngeos superiores Possui espessamentos, que formam outros ligamentos: o POSTERIOR – Se espessam formando o ligamento tireo-hióideo lateral o ANTERIOR – Se espessam formando o ligamento tireo-hioideo mediano - Ocasionamente há uma pequena cartilagem em cada ligamento tireo-hióideo lateral → CARTILAGEM TRITÍCEA LIGAMENTO HIOEPIGLÓTICO E CRICOTRAQUEAL LIGAMENTO HIOEPIGLÓTICO – Se estende anterossuperiormente da linha mediana da epiglote, até o corpo do osso hioide LIGAMENTO CRICOTRAQUEAL – Se estende da borda inferior da cricoidea até a margem superior da primeira cartilagem traqueal LIGAMENTOS INTRINSECOS MEMBRANA FIBROELÁSTICA DA LARINGE - Liga as cartilagens da laringe e completa o arcabouço arquitetônico da cavidade da laringe - Constituida por duas partes: Ligamento cricotireoideo e a membrana quadrangular LIGAMENTO CRICOTIREÓIDEO (MEMBRANA CRICOVOCAL, MEMBRANA CRICOTIREOIDEA) o Se fixa ao arco da cartilagem cricóidea o Se estende superiormente, da cartilagem cricóidea, até terminar na margem superior livre no espaço circundado pela tireóidea o Na margem superior, se fixa em dois lados: Cartilagem tireóidea (SUPERIORMENTE) e nos processos vocais da aritenóideas (POSTERIORMENTE) → As margens livres entre esses dois pontos, se espessam formando o LIGAMENTO VOCAL que está sob a prega vocal (prega vocal verdadeira) da laringe o Na sua parte anterior, na linha mediana, se espessa formando o LIGAMENTO CRICOTIREÓIDEO MEDIANO → Cobre a distancia entre o arco da cartilagem cricoidea, a incisura tireóidea inferior e a margem profunda adjacente da cartilagem tireóidea até a fixação dos ligamentos vocais Nas situações de emergência, quando a via aérea está bloqueada, pode-se perfurar o ligamento cricotireoideo mediano para estebelecer uma via aérea → Normalmente há poucas estruturas, apenas pequenos vasos e um lobo piramidal da glândula tireoide MEMBRANA QUADRANGULAR - Entre a margem lateral da epiglote e a superfície anterolateral da cartilagem aritenoidea do mesmo lado - Se fixa a cartilagem corniculda, que se articula com o ápice da cartilagem aritenóidea MARGEM SUPERIOR → Margem livre, entre a parte superior da epiglote e a cartilagem corniculada MARGEM INTERIOR → Se espessa formando o ligamento vestibular sob a prega vestibular (falsa prega vocal) LIGAMENTO VESTIBULAR o Se fixa posteriormente a depressão superior na margem anterolateral da aritenoidea e anteriormente ao ângulo da tireóidea, num ponto superior da fixação do ligamento vocal o Separado do ligamento vocal do ligamento cricotireóideo por um hiato o Quando visto de cima, se posiciona lateralmente ao ligamento vocal → Ambas os ligamentos se fixam a cartilagem aritenóidea ARTICULAÇÕES DA LARINGE ARTICULAÇÕES CRICOTIREÓIDEAS - Entre os cornos inferiores da cartilagem tireóidea e a cartilagem cricoidea → É uma cartilagem sinovial! - Cada uma delas é circundada por uma capsula reforçada por ligamentos associados - Possibilitam a movimentação da cartilagem tireóidea par frente inclinando para baixo sobre a cartilagem cricóidea - Os ligamentos vocais passam entre a superfície posterior do ângulo da cartilagem tireóidea, e as cartilagens aritenoideas repousam sobre a lamina da cartilagem cricoidea → Permite movimento para frente e de rotação para baixo da tireóidea sobre a cricoidea, alongando e tensionando os ligamentos vocais ARTICULAÇÕES CRICOARITENÓIDEAS - Entre as faces articulares nas superfícies superolaterais da cricoidea e a base da aritenoidea - Permitem que os ligamentos vocais se movam para linha mediana ou afastada a ela → Acontece pelo afastamento ou aproximação das cartilagens aritenoideas - Esses movimentos causam abdução e adução dos ligamentos vocais CAVIDADE DA LARINGE - Cavidade central da laringe é tubular e revestida por mucosa - A membrana fibroelástica da laringe e as suas cartilagens proporciona sustentação arquitetônica ÁDITO DA LARINGE o Abertura superior da cavidade da laringe, ocorre na borda inferior da faringe que fica logo abaixo posteriormente à língua o BORDA ANTERIOR → Formado pela mucosa que cobre a margem superior da epiglote o BORDAS LATERAIS → Formada pelas pregas ariepiglóticas (pregas de mucosa) que envolvem as margens superiores da membrana quadrangular e os tecidos moles adjacentes o Dois tubérculos na margem mais posterolateral do ádito da laringe de cada lado, marcam as posição das cartilagens cuneiforme e corniculada subjacente o BORDA POSTERIOR → Posterior a linha mediana, sendo formada por uma prega da mucosa que faz uma depressão (INCISURA INTERARITENÓIDEA) entre os dois tubérculos corniculados ABERTURA INFERIOR o Continua com o lúmen da traqueia o Completamente circundada pela cricoidea o Tem posição horizontal, enquanto o ádito da laringe é obliquo o Sempre continua aberta, diferente do ádito que pode ser fechado pelo movimento da epiglote REGIÕES DA LARINGE - Se divide em três regiões, a partir de duas pregas: Pregas vocais e pregas vestibulares - As duas pregas se projetam medialmente das paredes laterais da cavidade laríngea - Quando as pregas se contraem, três regiões surgem: o VESTIBULO – Câmara superior da cavidade da laringe, fica entre o ádito da laringe e as pregasvestibulares que envolvem os ligamentos vestibulares e a cavidade infraglótica o CAMÂRA MÉDIA - Espaço entre as pregas vestibulares (acima) e as pregas vocais (abaixo) o CAVIDADE INFRAGLÓTICA -Câmara inferior da cavidade, que fica entre as pregas vocais e a abertura inferior da laringe VENTRICULO E SÁCULOS DA LARINGE - mucosa da cavidade média de cada lado faz saliência lateralmente pelo hiato entre os ligamentos vestibulares e vocais, produzindo um espaço expandido em forma de vala (ventrículo da laringe) - Uma extensão tubular alongada de cada ventrículo (sáculo da laringe) se projeta anterossuperiormente entre a prega vestibular e a cartilagem tireóidea e pode chegar até a altura da parte superior dessa cartilagem. - Nas paredes desses sáculos da laringe se encontram numerosas glândulas de muco. O muco secretado nos sáculos lubrifica as pregas vocais. RIMA DO VESTIBULO E RIMA DA GLOTE - Abertura triangular entre as duas pregas vestibulares na entrada da câmara media da laringe, cujo ápice se volta anteriormente e sua base posteriormente da cavidade laríngea → RIMA DO VESTÍBULO - Abertura triangular mais fina entre as PREGAS VOCAIS, formadas pelas pregas vocais e partes adjacentes recobertas de mucosa das cartilagens aritenóideas → RIMA DA GLOTE Essa abertura separa a câmara média, na sua parte acima da cavidade infraglótica, que se situa abaixo. A base dessa abertura triangular é formada pela prega da mucosa (prega interaritenóidea), na parte inferior da incisura aritenóidea. Tanto a rima da glote quanto a rima do vestíbulo podem ser abertas e fechadas pelo movimento das cartilagens aritenóideas e das membranas fibroelásticas associadas. CAVIDADES PLEURAIS - Cada cavidade pleural é revestida por uma única camada de células achatadas (MESÓTELIO), e por uma camada associada de tecido conjuntivo de sustentação - Espaço potencial delimitado entre as pleuras visceral e parietal - Contém uma camada de liquido seroso - A superfície do pulmão, recoberta pela pleura visceral, se opõe diretamente a pleura parietal fixada a parede torácica A pleura se divide em dois tios: o PLEURA PARIETAL – Associada as paredes da cavidade torácica o PLEURA VISCERAL – Se reflete a partir da parede medial para a superfície do pulmão, aderindo-se a e ele e o cobrindo. PARTES DA PLEURA o PLEURA COSTAL – Parte da pleura relacionada as costelas e com os espaços intercostais o PLEURA DIFRAGMÁTICA – Cobre o diafragma o PLEURA MEDIASTINAL – Cobre o mediastino o PLEURA CERIVAL – Camada em forma de cúpula da pleura parietal, revestindo a extensão cervical→ Cúpula da pleura MEMBRANA SUPRAPLEURAL o Camada de fáscia em forma de cúpula, que reveste a superfície superior da pleura cervical o Se fixa lateralmente a margem medial da primeira costela e posterior ao processo transverso da C7 o Na parte superior, a membrana recebe os músculos escalenos (são músculos profundos) que mantém a membrana tensionada o Fornece apoio apical para a cavidade pleural na superfície do pescoço RAÍZ DO PULMÃO o VÉRTEBRAS TORÁCICAS T5 A T7 → A parte mediastinal da pleura reflete-se para forma do mediastino em um formato de manguito tubular que recobre estruturas que passam entre o pulmão e o mediastino o O revestimento em formato de manguito e as estruturas nele contidas formam a raiz do pulmão o A raiz se une a superfície medial do pulmão → HILO DO PULMÃO o No hilo do pulmão (parte mediastinal) a parte mediastinal da pleura é continua com a pleura visceral REFLEXÕES PLEURAIS - As reflexões periféricas da pleura parietal marcam a extensão das cavidades pleurais - Superiormente, a cavidade pleural pode se projetar até 3– 4 cm acima da primeira cartilagem costal, mas não se estende acima do colo da costela → Essa limitação é causada pela inclinação inferior da costela I em relação à sua articulação com o manúbrio do esterno. - Anteriormente, as cavidades pleurais aproximam-se entre si posteriormente à parte superior do esterno - posteriormente à parte inferior do esterno, a pleura parietal não se aproxima tanto da linha mediana do lado esquerdo quanto do direito, porque o mediastino médio, que contém o pericárdio e o coração, a desvia para a esquerda. - Inferiormente, a parte costal da pleura parietal reflete-se no diafragma acima da margem costal. Na linha hemiclavicular, a cavidade pleural estende-se inferiormente até aproximadamente a costela VIII. - Na linha axilar média, estende-se até a costela X. A partir desse ponto, a margem inferior tem um trajeto um tanto horizontal, cruzando as costelas XI e XII, até chegar à vértebra TXII. Da linha hemiclavicular à coluna vertebral, o limite inferior da pleura pode ser aproximado por uma linha que passa entre as costelas VII, a X e a vértebra TXII. PLEURA VISCERAL - Continua com a pleura parietal no HILO de cada pulmão, no qual as estruturas entram e saem dele - Fixada à superfície do pulmão, incluindo ambas as superfícies opostas das fissuras que dividem os pulmões os lobos - Geralmente a dor não surge nesse tecido → Mas recebe nervos viscerais aferentes que companham os vasos brônquicos RECESSOS PLEURAIS - Os pulmões não se enchem completamente nas partes anterior e posterior da região inferior das cavidades pleurais → Resulta em recessos nos quais duas camadas da pleura parietal se tornam opostas. - A expansão dos pulmões nesses recessos só ocorrem durante a inspiração forçada - Os recessos fornecem espaços potencial, nos quais líquidos podem ser coletados ou aspirados RECESSO COSTOMEDIASTINAIS o Anteriormente, ocorre um recesso costomediastinal em cada lado, no qual a parte costal da pleura fica oposta à parte mediastinal. o O maior está do lado esquerdo, na região sobre o coração RECESSO COSTODIAFRAGMÁTICO o maiores e clinicamente mais importantes recessos são os recessos costodiafragmáticos, que ocorrem em cada cavidade pleural, entre a parte costal e a parte diafragmática da pleura o são regiões entre a margem inferior dos pulmões e a margem inferior das cavidades pleurais. o são mais profundos após a expiração forçada e mais rasos após a inspiração forçada. o Durante a respiração calma, a margem inferior do pulmão cruza a costela VI na linha hemiclavicular, a costela VIII na linha axilar média e depois assume um trajeto relativamente horizontal para alcançar a coluna vertebral no nível vertebral de TX. o a partir da linha hemiclavicular e em torno da parede torácica, até a coluna vertebral, a margem inferior do pulmão pode ser aproximada pela linha que corre entre a costela VI, a VIII e a vértebra TX. o A margem inferior da cavidade pleural nos mesmos pontos ocorre na costela VIII, na costela X e na vértebra TXII. O recesso costodiafragmático é a região entre as duas margens. o Durante a expiração, a margem inferior do pulmão se eleva, e o recesso costodiafragmático torna-se maior. PULMÕES - Os pulmões são órgãos da respiração situados em cada lado do mediastino, cercados pelas cavidades pleurais direita e esquerda. O ar entra nos pulmões e sai deles através dos brônquios principais, que são ramos da traqueia. - As artérias pulmonares levam aos pulmões sangue desoxigenado proveniente do ventrículo direito do coração. O sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo através das veias pulmonares. - Pulmão direito é um pouco maior que o esquerdo, por causa do mediastino médio, no qual o coração se desvia mais para o lado esquerdo Possuem forma de metade de um cone: Uma base, um ápice, duas faces e três margens: o BASE – Repousa sobre o diafragma o ÁPICE – Se projeta acima da costela 1 e para dentro da raiz do pescoço o FACE COSTAL – Situa-se imediatamente adjacente as costelas e aos espaços intercostais da parede torácica o FACE MEDIASTINAL – Situada anteriormente ao mediastino e posteriormentea coluna vertebral, contém o HILO do pulmão RAIZ E HILO DO PULMÃO - Coleção tubular curta de estruturas que se fixam ao pulmão às estruturas do mediastino - Coberta por um manguito da pleura mediastinal, que se reflete na superfície do pulmão como a pleura visceral - A região envolva pela reflexão da pleura na superfície medial é o hilo LIGAMENTO PULMONAR – Fina prega de pleura em forma de lamina que se projeta inferiormente da raiz do pulmão e se estende do hilo ao mediastino Em geral, no hilo do pulmão, a artéria pulmonar é superior, as veias pulmonares são inferiores, e os brônquios principais estão em uma posição levemente posterior. No lado direito, o brônquio lobar para o lobo superior ramifica-se a partir do brônquio principal na raiz do pulmão, ao contrário do esquerdo, em que ele se ramifica dentro do próprio pulmão e é superior à artéria pulmonar. PULMÃO DIREITO - Possui três lobos e duas fissuras - Os lobos são livremente moveis, um contra o outro, porque são separados no hilo, por invaginações da pleura visceral As invaginações da pleura visceral formam as fissuras: o FISSURA OBLIQUOA – Separa os lobos inferior do lobo superior e médio o FISSURA HORIZONTAL – Separam os lobos médio e superior A posição aproximada da fissura oblíqua em um paciente em respiração calma pode ser marcada por uma linha curva na parede torácica que tem início, aproximadamente, no nível do processo espinhoso da vértebra TIV da coluna vertebral, cruza o quinto espaço intercostal lateralmente e depois segue o contorno da costela VI anteriormente A fissura horizontal segue o quarto espaço intercostal, a partir do esterno, até que encontre a fissura oblíqua ao cruzar a costela V. maior superfície do lobo superior está em contato com a parte superior da parede anterolateral, e o ápice desse lobo projeta-se para dentro da raiz do pescoço. A superfície do lobo médio situa-se principalmente adjacente às paredes anterior e lateral inferiormente. A face costal do lobo inferior está em contato com as paredes posterior e inferior. Quando auscultar os sons pulmonares de cada um dos lobos, é importante posicionar o estetoscópio naquelas áreas da parede torácica relacionadas às posições subjacentes dos lobos A face mediastinal do pulmão direito, se localiza adjacente estruturas do medastino e na raiz do pescoço: o CORAÇÃO o VEIA CAVA SUPERIOR E INFERIOR o VEIA ÁZIGO o ESÔFAGO A artéria e a veia subclávia direita formam um arco sobre o lobo superior do pulmão direito e relacionam- se a ele ao passar sobre a cúpula da pleura e ao entrar na axila. PULMÃO ESQUERDO - Menor que o pulmão direito e possui os lobos separados pela fissura obliquoa -A fissura obliquoa do pulmão esquerdo é mais acentuado que a do pulmão direito - Durante a respiração calma, a posição aproximada da fissura oblíqua esquerda pode ser marcada por uma linha curva na parede torácica, que tem início entre os processos espinhosos das vértebras TIII e TIV, cruza o quinto espaço intercostal lateralmente e segue o contorno da costela VI anteriormente - orientação da fissura oblíqua determina onde auscultar os sons pulmonares de cada lobo. - A maior superfície do lobo posterior está em contato com a parte superior da parede anterolateral, e o ápice desse lobo projeta-se para a raiz do pescoço. - A face costal do lobo inferior está em contato com as paredes posterior e inferior. - Ao auscultar os sons pulmonares de cada um dos lobos, o estetoscópio deve ser colocado naquelas áreas da parede torácica relacionadas às posições subjacentes dos lobos - A parte inferior da face mediastinal do pulmão esquerdo, ao contrário do pulmão direito, possui uma incisura devido à projeção do coração na cavidade pleural esquerda, a partir do mediastino médio. - A partir da margem anterior da parte inferior do lobo superior, uma extensão em forma de língua (a língula do pulmão esquerdo) projeta-se sobre o abaulamento do coração. A face mediastinal do pulmão esquerdo localiza-se adjacente a muitas estruturas importantes no mediastino e na raiz do pescoço (Fig. 3.42B). Estas incluem: o CORAÇÃO o ARCO DA AORTA o PAREDE TORÁRICA DA AORTA o ESOFAGO A artéria e a veia subclávia esquerda formam um arco sobre o lobo superior do pulmão esquerdo e relacionam-se a ele ao passar sobre a cúpula da pleura e ao entrar na axila. ARVORE BRONQUEAL - traqueia é um tubo flexível que se estende do nível vertebral de CVI, na parte inferior do pescoço, ao nível vertebral de TIV/TV no mediastino, no qual se bifurca em brônquios principais direito e esquerdo - A traqueia é mantida aberta por anéis cartilagíneos em forma de “C” contidos em sua parede — a parte aberta do “C” está voltada posteriormente. - O anel cartilagíneo mais inferior possui uma estrutura em forma de gancho, a carina da traqueia, que se projeta para trás na linha mediana, entre a origem dos dois brônquios principais - A parede posterior da traqueia é composta principalmente por músculo liso. - Cada brônquio principal entra na raiz do pulmão e passa através do hilo em direção ao interior do respectivo pulmão. - O brônquio principal direito é mais largo e toma um curso mais vertical pela raiz e pelo hilo do que o brônquio principal esquerdo → corpos estranhos inalados tendem a se alojar mais frequentemente do lado direito que no lado esquerdo. - O brônquio principal divide-se dentro do pulmão em brônquios lobares (brônquios secundários), cada um dos quais ventilando um lobo. No lado direito, o brônquio lobar para o lobo superior origina-se de dentro da raiz do pulmão. - Os brônquios lobares ainda se subdividem em brônquios segmentares (brônquios terciários), que ventilam os segmentos broncopulmonares - No interior de cada segmento broncopulmonar, os brônquios segmentares dão origem a múltiplas gerações de divisão e, por fim, aos bronquíolos, que ainda se subdividem e ventilam as superfícies pulmonares. - As paredes dos brônquios são mantidas abertas por placas de cartilagem descontínuas e alongadas; porém, essas placas não estão presentes nos bronquíolos. SEGMENTOS BRONCOPULMONARES - Um segmento broncopulmonar é a área do pulmão suprida por um brônquio segmentar e seu ramo acompanhante da artéria pulmonar. - As tributárias da veia pulmonar tendem a passar, de maneira intersegmentar, entre as margens dos segmentos e ao redor delas. - Cada segmento broncopulmonar tem a forma de um cone irregular, com o ápice na origem do brônquio https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595150843/epub/OEBPS/Text/B9788535279023000037.xhtml#f0215 segmentar e a base projetada perifericamente para a superfície do pulmão. - Um segmento broncopulmonar é a menor região funcionalmente independente de um pulmão e é a menor área do pulmão que pode ser isolada e removida sem afetar as regiões adjacentes. - Existem dez segmentos broncopulmonares em cada pulmão; alguns deles se fundem no pulmão esquerdo. ARTÉRIAS E VEIAS PULMONARES - As artérias pulmonares direita e esquerda originam- se do tronco pulmonar e levam para os pulmões o sangue desoxigenado proveniente do ventrículo direito do coração - A bifurcação do tronco pulmonar ocorre à esquerda da linha mediana, imediatamente inferior ao nível vertebral de TIV/TV e anteroinferiormente à esquerda da bifurcação da traqueia. ARTÉRIA PULMONAR DIREITA - A artéria pulmonar direita é mais longa que a esquerda e passa horizontalmente através do mediastino - A artéria pulmonar direita entra na raiz do pulmão e fornece um grande ramo para o lobo superior do pulmão. - O vaso principal continua através do hilo do pulmão, fornece um segundo ramo (recorrente) para o lobo superior e depois se divide para suprir os lobos médio e inferior Ela passa pelas estruturas: o anteriormente e um pouco inferiormente à bifurcação da traqueia e anteriormente ao brônquioprincipal direito o posteriormente à parte ascendente da aorta, à veia cava superior e à veia pulmonar superior direita. ARTÉRIA PULMONAR ESQUERDA - A artéria pulmonar esquerda é menor do que a direita e situa-se anteriormente à parte descendente da aorta e posteriormente à veia pulmonar superior - Ela passa através da raiz e do hilo do pulmão e ramifica-se dentro do pulmão. VEIAS PULMONARES - A cada lado, uma veia pulmonar superior e uma veia pulmonar inferior levam o sangue oxigenado proveniente dos pulmões de volta para o coração - As veias começam no hilo do pulmão, passam através da raiz do pulmão e drenam imediatamente para o átrio esquerdo. ARTÉRIAS E VEIAS BRONQUIAIS - As artérias e veias bronquiais constituem o sistema vascular “nutrício” dos tecidos pulmonares (paredes bronquiais e glândulas, paredes dos grandes vasos e pleura visceral). - Elas se interconectam dentro do pulmão com ramos das artérias e veias pulmonares. As artérias bronquiais têm origem na parte torácica da aorta ou a partir de um de seus ramos: o Uma única artéria bronquial direita normalmente se origina da terceira artéria intercostal posterior (mas ocasionalmente se origina da artéria bronquial esquerda superior). o Duas artérias bronquiais esquerdas originam- se diretamente da superfície anterior da parte torácica da aorta — a artéria bronquial esquerda superior origina-se do nível vertebral de TV, e a inferior, de um nível inferior ao brônquio esquerdo. As artérias bronquiais correm nas superfícies posteriores dos brônquios e ramificam-se nos pulmões para irrigar os tecidos pulmonares. As veias bronquiais drenam para: o as veias pulmonares ou para o átrio esquerdo o para a veia ázigo à direita, a veia intercostal superior ou para a veia hemiázigo à esquerda
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