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PROBLEMA 3 - MÓDULO FUNÇÕES

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PROBLEMA 3 – ASSIM É COVARDIA 
OBJETIVO 1 – ENTENDER O SISTEMA AUTÔNOMO (NEUROTRANSMISSORES) 
O sistema nervoso autônomo é ativado, principalmente, por centros localizados na medula espinhal, no tronco 
cerebral e no hipotálamo. 
O sistema nervoso autônomo também opera, em geral, por meio de reflexos viscerais, isto é, sinais sensoriais 
subconscientes de órgão visceral podem chegar aos gânglios autônomos, no tronco cerebral ou no hipotálamo e 
então retornar como respostas reflexas subconscientes, diretamente de volta para o órgão visceral, para o controle 
de suas atividades 
Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo por meio de duas grandes 
subdivisões chamadas sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático 
Anatomia Fisiológica do Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático 
 
Fibras Colinérgicas e Adrenérgicas — Secreção de Acetilcolina ou Norepinefrina 
As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma das duas substâncias transmissoras 
sinápticas: acetilcolina ou norepinefrina. As fibras que secretam acetilcolina são chamadas colinérgicas. As que 
secretam norepinefrina são chamadas adrenérgicas. 
Então, todas ou quase todas as terminações nervosas do sistema parassimpático secretam acetilcolina. Quase todas 
as terminações nervosas simpáticas secretam norepinefrina, mas poucas secretam acetilcolina. 
A noradrenalina e a adrenalina atuam sobre receptores Alfa e Beta. 
Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos, tanto os do SNA Simpático como os do Parassimpático, 
portanto, a acetilcolina, ou substâncias semelhantes a ela, quando aplicadas ao gânglio excitarão tanto os neurônios 
pós-ganglionares do Simpático como do Parassimpático. 
OBJETIVO 2 – COMPREENDER A DIVISÃO ANATÔMICA DOS NERVOS CRANIANOS 
Os doze pares de nervos cranianos têm esse 
nome porque se originam no encéfalo, dentro da 
cavidade craniana, e passam através de vários 
forames do crânio. Eles integram a parte 
periférica do sistema nervoso (SNP). 
Cada nervo craniano tem um número – indicado 
por um numeral romano – e um nome. Os 
números indicam a ordem, de anterior para 
posterior, na qual os nervos se originam no 
encéfalo. Os nomes designam a distribuição ou a 
função dos nervos 
Três nervos cranianos (I, II e VIII) contêm axônios 
de neurônios sensitivos e são, portanto, 
chamados de nervos sensitivos especiais e estão 
relacionados aos sentidos especiais do olfato, da 
visão e da audição, respectivamente. 
Cinco nervos cranianos (III, IV, VI, XI e XII) são 
classificados como nervos motores, pois eles 
contêm apenas axônios de neurônios motores 
quando deixam o tronco encefálico 
Os axônios que inervam músculos esqueléticos 
são de dois tipos: 
 Axônios motores branquiais inervam 
músculos esqueléticos que se 
desenvolvem a partir dos arcos faríngeos 
(branquiais). Estes neurônios deixam o 
encéfalo por meio de nervos cranianos 
mistos e pelo nervo acessório. 
 Axônios motores somáticos inervam 
músculos esqueléticos que se 
desenvolvem a partir dos somitos da 
cabeça (músculos dos olhos e da língua). 
Estes neurônios saem do encéfalo por 
meio de cinco nervos cranianos motores 
(III, IV, VI, XI e XII). Axônios motores que 
inervam músculos lisos, músculos 
cardíacos e glândulas são chamados de 
axônios motores autônomos e fazem 
parte da divisão autônoma do sistema 
nervoso 
Os quatro nervos cranianos restantes (V, VII, IX e 
X) são nervos mistos – contêm axônios de 
neurônios sensitivos que entram no encéfalo e de 
neurônios motores que deixam o encéfalo. 
Nervo olfatório (I) 
O nervo olfatório é totalmente sensitivo; ele 
contém axônios que conduzem impulsos 
nervosos relacionados com o olfato 
Os receptores olfatórios do epitélio olfatório são 
neurônios bipolares 
Os nervos olfatórios terminam no encéfalo em 
massas pares de substância cinzenta conhecida 
como bulbos olfatórios 
Nervo óptico (II) 
O nervo óptico (II) é totalmente sensitivo: ele 
contém axônios que conduzem os impulsos 
nervosos relacionados com a visão 
Na sequência, os sinais visuais são transmitidos 
dos bastonetes e cones para células bipolares, e 
então para células ganglionares. 
A maioria dos axônios dos tratos ópticos termina 
no núcleo geniculado lateral do tálamo. Lá eles 
fazem sinapse com neurônios cujos axônios se 
estendem até a área visual primária no lobo 
occipital. 
Nervos oculomotor (III), troclear (IV) e 
abducente (VI) 
Os nervos oculomotor, troclear e abducente são 
nervos cranianos que controlam os músculos 
responsáveis pelo movimento dos bulbos dos 
olhos. Todos são nervos motores e, quando saem 
do encéfalo, contêm apenas axônios. 
O nervo oculomotor (III) tem seu núcleo motor 
localizado na parte anterior do mesencéfalo. 
Além disso é o que inerva a maior parte dos 
músculos extrínsecos do olho. 
Estes neurônios motores somáticos controlam os 
movimentos do bulbo do olho e da pálpebra 
superior. 
O nervo troclear (IV) é o menor dos doze nervos 
cranianos e o único que emerge da face posterior 
do tronco encefálico. 
Neurônios do nervo abducente (VI) se originam 
em um núcleo pontino (núcleo abducente). Os 
axônios motores somáticos se projetam deste 
núcleo em direção ao músculo reto lateral, um 
músculo extrínseco do bulbo do olho. Tem esse 
nome, pois é responsável pela rotação lateral do 
bulbo do olho. 
Lesões do nervo oculomotor (III) causam 
estra ismo on i o na al os ol os n o 
 onse em se fi ar no mesmo o eto 
Nervo trigêmeo (V) 
O nervo trigêmeo (V) é um nervo craniano misto 
e o maior dos nervos cranianos. 
Como indica seu nome, o nervo trigêmeo 
apresenta três ramos: oftálmico, maxilar e 
mandibular. O nervo oftálmico, o menor dos 
ramos, passa pela órbita na fissura orbital 
superior. O nervo maxilar tem um tamanho 
intermediário entre os ramos oftálmico e 
mandibular e passa pelo forame redondo. O 
nervo mandibular, o maior ramo, 
passa pelo forame oval. 
Os axônios sensitivos do nervo trigêmeo 
transmitem impulsos nervosos de tato, dor e 
sensações térmicas (calor e 
frio) 
Nervo facial (VII) 
O nervo facial (VII) é um nervo craniano misto. 
O nervo facial (VII) é responsável pela contração 
dos músculos da mímica facial. 
Nervo vestibulococlear (VIII) 
O nervo vestibulococlear (VIII) era antigamente 
conhecido como nervo acústico ou auditivo. Ele é 
um nervo sensitivo e tem dois ramos, o vestibular 
e o coclear. O ramo vestibular transmite impulsos 
relacionados com o equilíbrio e o ramo coclear, 
com a audição. 
Nervo glossofaríngeo (IX) 
O nervo glossofaríngeo (IX) é um nervo craniano 
misto 
Os axônios sensitivos do nervo glossofaríngeo 
suprem os calículos gustatórios. 
Os neurônios motores auxiliam na deglutição e na 
secreção de saliva. 
Nervo vago (X) 
O nervo vago (X) é um nervo craniano misto que 
passa pela cabeça e pelo pescoço até o tórax e o 
abdome. 
Os axônios sensitivos do nervo vago se originam 
da pele da orelha externa para enviar 
informações sensitivas táteis, ál i as e térmi as; 
de alguns receptores gustativos na epiglote e na 
farin e; e e proprio eptores em mús los o 
pescoço e da faringe. A maior parte dos 
neurônios sensitivos se origina de receptores da 
maioria dos órgãos situados nas cavidades 
torácica e abdominal, transmitindo sensações 
(como fome, plenitude e desconforto) destes 
órgãos. 
Os axônios de neurônios motores 
parassimpáticos do nervo vago se originam de 
núcleos bulbares e inervam os
pulmões, o coração, glândulas do trato 
gastrintestinal (TGI) e músculos lisos das vias 
respiratórias, do esôfago, do estômago, da 
vesícula biliar, do intestino delgado e de boa 
parte do intestino grosso 
Nervo acessório (XI) 
Historicamente ele foi dividido em duas partes: 
um nervo acessório craniano e um nervo 
acessório medular. Atualmente classificasse o 
nervo acessório cranianocomo parte do 
nervo vago (X) O nervo acessório transmite os 
impulsos motores para os músculos 
esternocleidomastóideo e trapézio com o 
objetivo de coordenar os movimentos da cabeça 
Nervo hipoglosso (XII) 
O nervo hipoglosso (XII) é um nervo craniano 
motor. 
Estes axônios conduzem impulsos nervosos 
relacionados com a fala e a deglutição. 
 
 
 
OBJETIVO 3 – ENTENDER A FISIOLOGIA DA 
RESPIRAÇÃO (CONTROLE NERVOSO; TROCAS 
GASOSAS; TRANSPORTE DE GASES) 
VENTILAÇÃO PULMONAR 
1. O processo de troca gasosa no corpo, 
chamado de respiração, tem três passos 
básicos: 
A ventilação pulmonar, ou respiração, é a 
inspiração (inalação) e expiração 
(exalação) do ar e envolve a troca de ar 
entre a atmosfera e os alvéolos dos 
pulmões. 
 
2. A respiração externa (pulmonar) é a troca 
de gases entre os alvéolos dos pulmões e 
o sangue nos capilares 
pulmonares através da membrana 
respiratória. Neste processo, o sangue 
capilar pulmonar ganha O2 e perde CO2. 
 
3. A respiração interna (tecidual) é a troca de 
gases entre o sangue nos capilares 
sistêmicos e as células teciduais. 
Nesta etapa, o sangue perde O2 e ganha 
CO2. Dentro das células, as reações 
metabólicas que consomem O2 e liberam 
CO2 durante a produção de ATP são 
denominadas respiração celular. 
Na ventilação pulmonar, o ar flui entre a 
atmosfera e os alvéolos dos pulmões em 
decorrência das diferenças de pressão alternadas 
produzidas pela contração e pelo relaxamento 
dos músculos respiratórios. A taxa de fluxo de ar 
e o esforço necessário para a respiração também 
são influenciados pela tensão superficial alveolar, 
complacência dos pulmões e resistência das vias 
respiratórias. 
Inspiração 
A respiração envolve a inspiração (inalação). 
Pouco antes de cada inspiração, a pressão do ar 
dentro dos pulmões é igual à 
pressão do ar na atmosfera, que ao nível do mar 
é de aproximadamente 760 milímetros de 
mercúrio (mmHg), ou 1 atmosfera (atm). Para o 
ar fluir para os pulmões, a pressão intraalveolar 
tem de se tornar mais baixa do que a pressão 
atmosférica. Esta condição é alcançada 
aumentando o tamanho dos pulmões. 
Durante a inspiração normal tranquila, os 
músculos diafragma e intercostais externos se 
contraem, os pulmões se 
e pan em e o ar entra nos p lmões; rante a 
expiração normal tranquila, os músculos 
diafragma e intercostais 
externos relaxam e os pulmões recuam, forçando 
o ar para fora dos pulmões. 
Expiração 
O ato de soprar o ar, na chamada expiração 
(exalação), é também decorrente de um 
gradiente de pressão, mas neste caso o 
gradiente é no sentido oposto: a pressão nos 
pulmões é maior do que a pressão atmosférica 
A expiração começa quando a musculatura 
inspiratória relaxa. À medida que o diafragma 
relaxa, sua cúpula se move superiormente, graças 
a sua elasticidade. 
O ar então flui da área de pressão 
mais elevada nos alvéolos para a área de pressão 
mais baixa na atmosfera 
Pressão Pleural e suas Variações durante a 
Respiração 
Pressão pleural é a pressão do líquido no estreito 
espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. 
Normalmente ocorre leve sucção entre os 
folhetos pleurais, o que significa discreta pressão 
negativa. 
Pressão Alveolar 
Para causar o influxo de ar para os alvéolos, 
durante a inspiração a pressão nos alvéolos deve 
cair para valor ligeiramente abaixo da pressão 
atmosférica. 
PressãoTranspulmonar. É a diferença de 
pressão entre os alvéolos e as superfícies 
externas dos pulmões, sendo medida das forças 
elásticas nos pulmões que tendem a colapsá-los a 
cada instante da respiração, a chamada pressão 
de retração. 
Princípios da Tensão Superficial. 
Aí, a superfície da água também está tentando se 
contrair. Isso resulta em tentativa de forçar o ar 
para fora do alvéolo, pelo brônquio, e, ao fazer 
isso, induz o colapso do alvéolo. O efeito global é 
o de causar força contrátil elástica de todo o 
pulmão que é referida como força elástica da 
tensão superficial. 
O Surfactante e seus Efeitos na Tensão 
Superficial. 
O surfactante é um agente ativo da superfície da 
água, o que significa que ele reduz bastante a 
tensão superficial da água. É secretado por 
células epiteliais especiais secretoras 
de surfactante chamadas células epiteliais 
alveolares tipo II, que constituem cerca de 10% 
da área de superfície alveolar 
"Espaço Morto” e seu Efeito na Ventilação 
Alveolar 
Parte do ar que a pessoa respira nunca alcança as 
áreas de trocas gasosas, por simplesmente 
preencher as vias respiratórias onde essas trocas 
nunca ocorrem, tais como o nariz, a faringe e a 
traqueia. Esse ar é chamado ar do espaço morto, 
por não ser útil para as trocas gasosas 
Espaço Morto Anatômico versus Fisiológico. 
Mede o volume de todos os espaços, excetuando-
se os alvéolos e outras áreas de trocas gasosas 
intimamente relacionadas; esse espaço é 
chamado espaço morto anatômico. 
Quando o espaço morto alveolar é incluído 
na medida total do espaço morto, ele é chamado 
espaço morto fisiológico 
Controle Neural e Local da Musculatura 
Bronquiolar — Dilata o “Simpáti a" os 
Bronquíolos. O controle direto dos bronquíolos 
pelas fibras nervosas simpáticas é relativamente 
fraco. Entretanto, a árvore brônquica é muito 
mais exposta à norepinefrina e epinefrina, 
liberadas na corrente sanguínea pela estimulação 
simpática da medula da glândula adrenal. Ambos 
os hormônios, especialmente a epinefrina, por 
causa de sua maior estimulação dos receptores 
betadrenérgicos, causam dilatação da árvore 
brônquica. 
Constrição Parassimpática dos Bronquíolos. Umas 
poucas fibras parassimpáticas, derivadas do 
nervo vago, penetram no parênquima pulmonar. 
Esses nervos secretam acetilco- lina e, quando 
ativados, causam constrição leve a moderada dos 
bronquíolos 
Respiração externa e interna 
A respiração externa ou troca gasosa pulmonar é 
a difusão do O2 do ar nos alvéolos pulmonares 
para o sangue dos capilares pulmonares e a 
difusão do CO2 na direção oposta. 
 A respiração externa nos pulmões converte o 
sangue venoso (discretamente depletado de O2) 
que vem do lado direito do coração em sangue 
oxigenado (saturado com O2) que retorna para o 
lado esquerdo do coração. 
 Conforme o sangue flui pelos capilares 
pulmonares, capta O2 do ar alveolar e descarrega 
CO2 no ar alveolar. Embora este processo 
 eralmente se a ama o e “tro a” asosa, a a 
gás se difunde independentemente da área em 
que sua pressão parcial é maior para a área em 
que sua pressão parcial é menor. 
 
A troca de O2 e CO2 entre os capilares sistêmicos 
e as células teciduais é chamada de respiração 
interna ou trocas gasosas sistêmicas. Conforme o 
O2 deixa a corrente sanguínea, o sangue 
oxigenado é convertido em sangue venoso. Ao 
contrário da respiração externa, que ocorre 
somente nos pulmões, a respiração interna 
ocorre nos tecidos de todo o corpo. 
FATORES QUE INTERFEREM NA TROCA GASOSA 
1. DIFERENÇA DE PRESSÃO PARCIAL DOS 
GASES: A PO2 alveolar deve ser superior 
à PO2 arterial para que o oxigênio se 
difunda 
do ar alveolar para o sangue. A taza de 
difusão é maior, quando a diferença de 
pressão é maior. 
2. ÁREA DE SUPERFÍCIE DISPONÍVEL PARA 
AS TROCAS GASOSAS: A área de 
superfície dos alvéolos é enorme 
(aproximadamente 70 m2). Além disso, 
muitos capilares circundam cada alvéolo. 
3. DISTÂNCIA DE DIFUSÃO: A membrana 
respiratória é muito fina, de modo que a 
difusão ocorre rapidamente. Além disso, 
os capilares são muito finos, fazendo com 
que cada hemoglobina passe lentamente 
aumento a difusão. 
4. PESO MOLECULAR E SOLUBILIDADE DOS 
GASES: omo o peso molecular do O2 é 
inferior ao do CO2, podese esperar que se 
difunda através da membrana 
respiratória aproximadamente 1,2 vez 
mais rápido. No entanto, a solubilidade 
do CO2 na porção líquida da membrana 
respiratória é aproximadamente 24 vezes 
maior do quea do O2. Com isso, a difusão 
do CO2 ocorre mais rapidamente. 
Transporte de Oxigênio no Sangue Arterial 
Cerca de 98% do sangue que entra no átrio 
esquerdo, proveniente dos pulmões, acabou 
de passar pelos capilares alveolares e foi 
oxigenado até Po2 em torno de 104 mmHg. 
Outros 2% do sangue vêm da aorta, pela 
circulação brônquica que supre basicamente 
os tecidos profundos dos pulmões e não é 
exposta ao ar pulmonar. Esse fluxo de 
san e é enomina o “fl o a eriva o”, 
significando que o sangue é desviado para 
fora das áreas de trocas gasosas. 
Difusão de Oxigênio dos Capilares 
Pulmonares para o Líquido Tecidual 
Quando o sangue arterial chega aos tecidos 
periféricos, sua Po, nos capilares ainda é 95 
mmHg. Contudo, como mostrado na Figura 
40-3, a Po; no líquido intersti- ciai que banha 
as células teciduais é em média de apenas 40 
mmHg. Assim, existe enorme diferença da 
pressão inicial que faz com que o oxigênio se 
difunda rapidamente do sangue capilar para 
os tecidos — tão rapidamente que a Po2 
capilar diminui, quase se igualando à pressão 
de 40 mmHg, no interstício. Portanto, a Po2 
do sangue que deixa os capilares 
dos tecidos e entra nas veias sistêmicas é 
também de aproximadamente, 40 mmHg. 
Difusão de Oxigênio dos Capilares 
Periféricos para as Células Teciduais 
O oxigênio está sempre sendo utilizado pelas 
células. Portanto, a Po2 intracelular, nas 
células dos tecidos periféricos, permanece 
menor do que a Po.; nos capilares periféricos. 
Difusão de Dióxido de Carbono das Células 
Teciduais Periféricas para os Capilares e dos 
Capilares Pulmonares para os Alvéolos 
Quando o oxigênio é usado pelas células, 
virtualmente, todo ele se torna dióxido de 
carbono, o que aumenta a Pco2 
intracelular. Devido a essa Pco.2 elevada das 
células teciduais, o dióxido de carbono se 
difunde das células para os capilares 
teciduais e é, então, transportado pelo 
sangue para os pulmões. Nos pulmões, ele se 
difunde dos capilares pulmonares para os 
alvéolos, onde é expirado. 
O Papel da Hemoglobina no Transporte de 
Oxigênio 
Normalmente, cerca de 97% do oxigênio 
transportado dos pulmões para os tecidos 
são transportados em combinação química 
com a hemoglobina nas hemácias. Os 3% 
restantes são transportados em estado 
dissolvido na água do plasma e células 
sanguíneas. 
Transporte de dióxido de carbono 
CO2 dissolvido. Uma pequena porcentagem – 
aproximadamente 7% – está dissolvida no 
plasma sanguíneo. Ao alcançar os pulmões, o 
CO2 dissolvido se difunde no ar alveolar e é 
expirado. 
Compostos carbamino. Uma porcentagem um 
pouco mais elevada, aproximadamente 23%, 
combinase aos grupos 
amina dos aminoácidos e proteínas no sangue 
para formar compostos carbamino. Como a 
proteína mais prevalente 
no sangue é a hemoglobina (no interior dos 
eritrócitos), a maior parte do CO2 transportado 
deste modo está ligada à 
hemoglobina. Os principais locais de ligação do 
CO2 são os aminoácidos terminais das duas 
cadeias globina alfa e 
duas cadeias globina beta. A hemoglobina que se 
ligou ao CO2 é denominada 
carbaminohemoglobina (HbCO2) 
Íons bicarbonato. O maior percentual de CO2 – 
aproximadamente 70% – é transportado no 
plasma sanguíneo como íons bicarbonato (HCO3–
). Conforme o CO2 se difunde para os capilares 
sistêmicos e entra nos eritrócitos, ele reage com 
a água na presença da enzima anidrase carbônica 
(AC) para formar o ácido carbônico, que se 
dissocia em H+ e 
HCO3–: 
A quantidade de CO2 que pode ser transportada 
no sangue é influenciada pela porcentagem de 
saturação da hemoglobina com oxigênio. Quanto 
menor a quantidade de oxihemoglobina (HbO2), 
maior a capacidade de transporte de 
CO2 do sangue, uma relação conhecida como 
efeito de Haldane. 
Centro respiratório 
O tamanho do tórax é alterado pela ação dos 
músculos respiratórios, que se contraem como 
resultado dos impulsos nervosos transmitidos dos 
centros no encéfalo e relaxam na ausência de 
impulsos nervosos. 
 O centro respiratório pode ser dividido em duas 
regiões principais de acordo com 
sua localização e função: (1) o centro respiratório 
bulbar no bulbo e (2) o grupo respiratório 
pontino na ponte 
O centro respiratório bulbar é composto por duas 
coleções de neurônios chamados de grupo 
respiratório dorsal (GRD) e o grupo respiratório 
ventral (GRV). 
Durante a espiração normal, neurônios do GRD 
produzem impulsos para o diafragma. Esses 
impulsos são liberados em pulsos que começam 
fracos, se estendem e cessam. Quando os 
impulsos nervosos alçancam o diafragma e os 
músculos intercostais externos, esses se 
contraem e ocorre a inspiração. 
Durante a inspiração forçada, os impulsos 
nervosos do GRD não só estimulam os músculos 
do diafragma e intercostais externos a se 
contraírem, como também ativam os neurônios 
do GRV envolvidos na inspiração forçada a enviar 
impulsos aos músculos acessórios da inspiração 
(esternocleidomastóideo, escalenos e peitoral 
menor). A contração destes músculos 
resulta na inspiração forçada. 
Durante a respiração tranquila normal, o grupo 
respiratório ventral está inativo; rante a 
respiração forçada, o grupo respiratório dorsal 
ativa o grupo respiratório ventral. 
O grupo respiratório pontino (GRP), antigamente 
chamado de área pneumotáxica, é uma coleção 
de neurônios na ponte. Os neurônios no GRP 
estão ativos durante a inspiração e a expiração. O 
GRP transmite impulsos nervosos para o GRD no 
bulbo. O GRP participa tanto na inspiração 
quanto na expiração, modificando o ritmo básico 
da respiração produzido pelo GRV, como ao 
exercitar-se, falar ou dormir. 
Influências corticais na respiração 
Como o córtex cerebral tem conexões com o 
centro respiratório, podemos alterar 
voluntariamente nosso padrão respiratório. 
No entanto, a capacidade de não 
respirar é limitada pelo acúmulo de CO2 e H+ no 
corpo. Quando a PCO2 e a concentração de H+ 
aumentam a um certo nível, os neurônios do GRD 
do centro respiratório bulbar são fortemente 
estimulados, impulsos nervosos são enviados 
pelos nervos frênico e intercostal à musculatura 
inspiratória, e a respiração é retomada, quer a 
pessoa queira ou não. 
Regulação da respiração por quimiorreceptores 
Determinados estímulos químicos modulam quão 
rapidamente e quão profundamente respiramos. 
O sistema respiratório atua para manter níveis 
adequados de CO2 e O2 e é muito sensível a 
mudanças nos níveis desses gases nos líquidos 
corporais. 
Os quimiorreceptores em dois locais do sistema 
respiratório monitoram os níveis de CO2, H+ e O2 
e fornecem informações ao centro respiratório. 
Os quimiorreceptores centrais estão localizados 
no bulbo ou próximos a ele na parte central do 
sistema nervoso. 
Os quimiorreceptores periféricos estão 
localizados nos glomos paraaórticos (que são 
aglomerados de quimiorreceptores localizados na 
parede do arco da aorta) e nos glomos caróticos, 
que são nódulos ovais na parede das artérias 
carótidas comuns. 
Outras influências na respiração 
Outros fatores que contribuem para a regulação 
da respiração incluem os seguintes: 
Estimulação do sistema límbico. A antecipação 
de uma atividade ou a ansiedade emocional pode 
estimular o sistema límbico, que envia impulsos 
excitatórios para o GRD, aumentando a 
frequência e a profundidade da respiração. 
Temperatura. A elevação da temperatura 
corporal, como ocorre durante episódios de febre 
ou exercício muscular vigoroso, aumenta a 
frequência respiratória. A diminuição da 
temperatura corporal reduz a frequência 
respiratória. Um estímulo frio repentino (como 
mergulhar em água fria) leva à apneia 
temporária, a ausência de respiração. 
Dor. A dor súbita e intensa provoca breve apneia, 
mas a dor somática prolongada aumenta a 
frequência respiratória. A dor visceral pode 
diminuir a frequência respiratória 
Estiramento do músculo esfíncter doânus. Esta 
ação aumenta a frequência respiratória e, às 
vezes, é usada para estimular a respiração em um 
recémnascido ou em uma pessoa que parou de 
respirar 
Irritação das vias respiratórias. Irritação física ou 
química da faringe ou laringe provoca a cessação 
imediata da respiração, seguida de tosse ou 
espirro. 
Pressão arterial. Os barorreceptores caróticos e 
aórticos que detectam alterações na pressão 
arterial têm um pequeno efeito sobre a 
respiração. Um aumento súbito na pressão 
arterial diminui a frequência respiratória, e uma 
queda na pressão arterial aumenta a frequência 
respiratória. 
OBJETIVO 4 – COMPREENDER A INFLUÊNCIA DA 
ALTITUDE NAS CONDIÇÕES RESPIRATÓRIAS E 
SUA ADAPTAÇÃO (CURVA DE SATURÇÃO DA 
HEMOGLOBINA) 
Á medida que a altitude aumenta, a pressão 
atmosférica diminui e menos moléculas de oxigênio 
estão disponíveis no ar mais rarefeito. 
Combinação Reversível de Oxigênio com 
Hemoglobina 
A química da hemoglobina mostra que a molécula 
de oxigênio se combina frouxamente e de 
maneira reversível com a porção heme da 
hemoglobina. Quando a Po2 é alta, como nos 
capilares pulmonares, o oxigênio se liga à 
hemoglobina, mas quando a Po2 é baixa, como 
nos capilares teciduais, o oxigênio é liberado da 
hemoglobina. Essa é a base de quase todo 
transporte de oxigênio dos pulmões para os 
tecidos. 
Quando a hemoglobina sai dos alvéolos ela esta 
super carregada de oxigênio com uma PO2 de 
100 e com uma saturação de 97% das 
hemoglobinas. À medida que esse sangue vai 
sendo levada para as células, a PO2 da célula vai 
estar menor (o que permite a difusão) em torno 
de 40, e a taxa de saturação da hemoglobina cai 
para 75%. Ou seja, a hemoglobina liberou uma 
taxa de 22% de oxigênio para a célula. 
Já numa célula muscular em exercício físico, a 
pressão dessa célula vai estar muito menor, em 
torno de 20mmHg, com uma taxa de saturação 
de 30%. Então a liberação de o2 nessa célula vai 
ser muito maior, em torno de 70% que estava na 
hemoglobina. 
 
Os fatores que deslocam a curva de saturação 
para a direita, facilitam a liberação de oxigênio. 
Pois na mesma pressão parcial, ele diminui a 
saturação, ou seja, aumenta a liberação do O2. 
Na presença de CO2, a hemoglobina libera o 02 
para se ligar ao CO2. Esse efeito é conhecido 
como Efeito Bohr, aumentando a captação do 02 
nos pulmões e a liberação desse gás para o 
tecido. 
Além disso, o aumento do H+ livre no sangue 
reduz o pH, e isso faz deslocar a curva para a 
direita. Desse modo, a hemoglobina libera mais 
O2 para poder se ligar aos H+ livres. 
O 2-3BPG é um produto do desvio da glicólise e 
contem duas moléculas de fosfato ligado aos 3 
carbonos da molécula. A hemoglobina ao ver isso, 
entende que tem que liberar O2 para poder se 
ligar a essa substância deixando-a mais estável. 
Já o CO, ele se liga fortemente a hemoglobina e 
estabiliza ela, fazendo com que ela não libre o 
O2. Isso desloca a curva para a esquerda, ou seja, 
numa pressão de 40mmHg ela libera 25% ao 
invés dos 70% na curva normal. Por isso na 
intoxicação com o monóxido de carbono a pessoa 
pode ser levada a morte, pois a hemoglobina 
acaba sendo impedida de levar o O2 as demais 
células. 
 
 
OBJETIVO 5 – CORRELACIONAR A ACIDOSE E 
ALCALOSE COM A OXIGENAÇÃO (EQUILIBRIO 
ÁCIDO-BASE DO CORPO) 
O pH normal do sangue arterial é de 7,4, 
enquanto o pH do sangue venoso e dos líquidos 
intersticiais é de cerca de 7,35, devido às 
quantidades extras de dióxido de carbono (CO.,) 
liberadas pelos tecidos para formar H.2C03 
nesses líquidos. Sendo o pH normal do sangue 
arterial de 7,4, considera-se que uma pessoa 
apresente acidose quando o pH cai abaixo deste 
valor, e que a pessoa apresente alcalose quando 
o pH está acima de 
7,4. O limite mínimo de pH no qual a pessoa pode 
viver, por poucas horas, está em torno de 6,8, e o 
limite superior, em torno de 8,0. 
A segunda linha de defesa, o sistema respiratório, 
age em questão de minutos eliminando o CO., e, 
portanto, H2C03 do corpo. 
O sistema-tampão do bicarbonato consiste em 
solução aquosa contendo dois ingredientes: (1) 
um ácido fraco, H2C03, e (2) um sal bicarbonato, 
como o NaHCCQ. O H2C03 é formado no corpo 
pela reação do C02 com 
H2O. 
Controle por Feedback da Concentração de H+ 
pelo Sistema Respiratório. 
Como a maior concentração de H+ 
estimula a respiração, e já que o aumento da 
ventilação alveolar diminui a concentração de H+, 
o sistema respiratório age como controlador por 
feedback negativo típico da concentração de H+ 
Ou seja, sempre que a concentração de H+ 
aumenta acima do normal, o sistema respiratório 
é estimulado e a ventilação alveolar aumenta, o 
que diminui a Pco2 no líquido extracelular e 
reduz a concentração de H+ de volta aos valores 
normais. Por outro lado, se a concentração de H+ 
cai abaixo da normal, o centro respiratório é 
inibido, a ventilação alveolar diminui, e a 
concentração de H+ aumenta de volta aos valores 
normais.

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