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FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ● VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES - Explique a função do sistema respiratório: As quatro funções primárias do sistema respiratório são: 1. Troca de gases entre a atmosfera e o sangue. O corpo traz o O2 e o distribui para os tecidos, eliminando o CO2 produzido pelo metabolismo. 2. Regulação homeostática do pH do corpo. Os pulmões podem alterar o pH corporal retendo ou eliminando seletivamente o CO2. 3. Proteção contra patógenos e substâncias irritantes inaladas. Assim como todos os outros epitélios que têm contato com o meio externo, o epitélio respiratório é bem suprido com mecanismos de defesa que aprisionam e destroem substâncias potencialmente nocivas antes que elas possam entrar no corpo. 4. Vocalização. O ar move-se através das pregas vocais, criando vibrações usadas para falar, cantar e outras formas de comunicação. A respiração celular refere-se à reação intracelular do oxigênio com moléculas orgânicas para produzir dióxido de carbono, água e energia na forma de ATP. A respiração externa é o movimento de gases entre o meio externo e as células do corpo. A respiração externa pode ser subdividida em quatro processos integrados: 1. A troca de ar entre a atmosfera e os pulmões. Este processo é conhecido como ventilação, ou respiração. Inspiração (inalação) é o movimento do ar para dentro dos pulmões. Expiração (exalação) é o movimento de ar para fora dos pulmões. Os mecanismos pelos quais a ventilação ocorre são chamados coletivamente de mecânica da respiração. 2. A troca de O2 e de CO2 entre os pulmões e o sangue. 3. O transporte de O2 e CO2 pelo sangue. 4. A troca de gases entre o sangue e as células. - Quais as diferenças estruturais e funcionais existem entre as partes superior e inferior do sistema respiratório? O sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: o trato respiratório superior, que consiste em boca, cavidade nasal, faringe e laringe, e o trato respiratório inferior, que é formado pela traqueia, pelos dois brônquios principais, suas ramificações e pelos pulmões. Condução do ar: nariz → faringe → laringe → traqueia →brônquios primários →brônquios lobares → segmentares → bronquíolos → transição entre as vias aéreas e o epitélio de troca do pulmão. Durante a respiração, as vias aéreas superiores e os brônquios fazem mais do que simplesmente servirem de passagem para o ar. Eles desempenham um papel importante no condicionamento do ar antes que ele alcance os alvéolos. O condicionamento possui três componentes: 1. Aquecimento do ar à temperatura do corpo (37°C), de modo que a temperatura corporal não mude e os alvéolos não sejam danificados pelo ar frio. 2. Adiciona vapor de água até o ar atingir a umidade de 100%, de modo que o epitélio de troca úmido não seque. 3. Filtra material estranho, de modo que vírus, bactérias e partículas inorgânicas não alcançam os alvéolos. PORÇÃO CONDUTORA: Nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. A filtração do ar ocorre na traqueia e nos brônquios. Tanto a traquéia quanto os brônquios são revestidos com um epitélio ciliado, cujos cílios são banhados por uma camada de solução salina. A camada de muco é secretada pelas células caliciformes no epitélio. Os cílios batem com um movimento ascendente que move o muco continuamente em direção à faringe, criando o que é chamado de movimento mucociliar (“escada rolante” mucociliar). O muco contém imunoglobulinas que podem atuar sobre muitos patógenos. Uma vez que o muco chega até a faringe, ele pode ser expelido (expectorado) ou deglutido. No muco deglutido, o ácido do estômago e as enzimas destroem os microrganismos restantes. A secreção da camada salina aquosa sob o muco é essencial para o movimento mucociliar funcional. A solução salina é produzida pelas células epiteliais quando o Cl é secretado para o lúmen por canais de ânions apicais que atraem Na para o lúmen através da via paracelular. O movimento de soluto do LEC para o lúmen cria um gradiente osmótico, e, assim, a água segue os íons em direção à via aérea. O canal CFTR, cujo mau funcionamento provoca a fibrose cística, é um dos canais iônicos encontrados na superfície apical do epitélio. CAVIDADE NASAL Em seu interior há dobras → conchas nasais → forçam o ar a turbilhonar. Teto das fossas nasais → células sensoriais → sentido do olfato. Funções: filtrar, umedecer e aquecer o ar. Situa-se imediatamente posterior ao nariz externo. Na respiração, o ar entra na cavidade nasal passando pelas narinas. A cavidade nasal é revestida com dois tipos de mucosas: (1) Pequena lâmina de mucosa olfatória perto do teto da cavidade nasal (abriga os receptores olfatórios); (2) Mucosa respiratório, reveste a maioria das vias de condução aérea. PORÇÃO RESPIRATÓRIA: Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Nos pulmões, os menores brônquios formam os bronquíolos, pequenas passagens flexíveis com uma parede formada por músculo liso. Os bronquíolos continuam ramificando-se (divisões 12-23) até que os bronquíolos respiratórios formem uma transição entre as vias aéreas e o epitélio de troca do pulmão. O diâmetro da via aérea torna-se progressivamente menor da traqueia até os bronquíolos, porém, como as vias aéreas individuais ficam mais estreitas, o seu número aumenta geometricamente. - Explique por que se deve respirar preferencialmente pelo nariz em vez de pela boca. O ar inalado é aquecido pelo calor do corpo e umedecido pela água evaporada do revestimento mucoso das vias aéreas. Sob condições normais, quando o ar alcança a traqueia, ele foi condicionado a 100% de umidade e 37°C. A respiração pela boca não é tão eficaz em aquecer e umedecer o ar como a respiração pelo nariz. Se você se exercita ao ar livre em um clima muito frio, pode sentir uma dor em seu peito, que resulta de respirar ar frio pela boca. ● LARINGE, TRAQUEIA E BRÔNQUIOS: - Identifique a traqueia e os componentes dos brônquios: O ar entra no trato respiratório superior através da boca e do nariz e passa pela faringe, uma passagem comum para os alimentos, para os líquidos e para o ar. Da faringe, o ar flui através da laringe para a traqueia. A laringe contém as pregas vocais, faixas de tecido conectivo que são tensionadas e vibram para criar o som quando o ar passa por elas. A traqueia é um tubo semiflexível mantido aberto por 15 a 20 anéis cartilaginosos em forma de C. Esses anéis se estendem para dentro do tórax, onde se ramificam em um par de brônquios primários, um brônquio para cada pulmão. Nos pulmões, os brônquios ramificam-se repetidamente em brônquios progressivamente menores. Como a traqueia, os brônquios são tubos semirrígidos sustentados por cartilagem. TRAQUEIA É um tubo flexível à laringe e entra no mediastino terminando na parte média do tórax e divide-se em dois brônquios principais (brônquios primários ou de primeira ordem). Está localizada anteriormente ao esôfago e se estende desde a laringe até a margem superior da vértebra T5. → Tubo fibrocartilaginoso formado por anéis incompletos; → Anéis cartilaginosos; → Origem dos brônquios; → Bifurca-se na sua região inferior; →Termina dividindo-se em brônquios principais direito e esquerdo. - Descreva a estrutura e a função da árvore brônquica: BRÔNQUIOS Brônquios na parte de condução: Os brônquios principais são os maiores da árvore bronquial que se ramificam para dentro dos pulmões. Os dois brônquios principais são ramos da traqueia no mediastino. Essa bifurcação ocorre mais ou menos no nível da T7. Como o brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o esquerdo, um objeto inspirado acidentalmente — como um botão ou uma bola de gude — tende mais a se alojar no brônquio principal direito. → Brônquio principal direito: Largo Curto Verticalizado → Brônquio principal esquerdo: Mais estreito Mais largo Mais horizontalizado Nos pulmões, os brônquiosramificam-se de modo constante e dão origem à árvore traqueobronquial. Observe que os ramos da árvore traqueobronquial são componentes da raiz de cada pulmão. Cada brônquio principal (primário) divide-se em brônquios lobares secundários, dois à esquerda e três à direita, e cada um deles supre um lobo do pulmão. Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares. Além dos brônquios segmentares terciários, há 20 a 25 gerações de bronquíolos condutores ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores. Os bronquíolos condutores transportam ar, mas não têm glândulas nem alvéolos. Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, caracterizados por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersas, que se originam de suas luzes. PARÊNQUIMA PULMONAR: zona de transição (realiza funções condutoras e respiratórias bronquíolos respiratórios e ductos alveolares) + zona respiratória (somente alvéolos; função exclusivamente respiratória). ALVÉOLOS Os alvéolos são os locais onde ocorrem as trocas gasosas. Os alvéolos, agrupados nas extremidades dos bronquíolos terminais, constituem a maior parte do tecido pulmonar. A sua função primária é a troca gasosa entre eles e o sangue. Cada pequeno alvéolo é composto de uma única camada de epitélio. Dois tipos de células epiteliais são encontrados nos alvéolos. Cerca de 95% da área superficial alveolar é utilizada para a troca de gases e é formada por células alveolares tipo I. Essas células são muito delgadas, então os gases se difundem rapidamente através delas. A célula alveolar tipo II, menor e mais espessa, sintetiza e secreta uma substância química conhecida como surfactante. O surfactante mistura-se com o líquido fino que reveste o alvéolo para ajudar os pulmões quando eles se expandem durante a respiração. As células tipo II também ajudam a minimizar a quantidade de líquido presente nos alvéolos, transportando solutos e água para fora do espaço aéreo alveolar. A associação íntima dos alvéolos com uma extensa rede de capilares demonstra a estreita ligação entre os sistemas circulatório e respiratório. Os vasos sanguíneos preenchem 80 a 90% do espaço entre os alvéolos, formando uma “camada” quase contínua de sangue que está em contato íntimo com os alvéolos cheios de ar. Essas células são muito delgadas, então os gases se difundem rapidamente através delas. Na maior parte da área de troca, uma camada de membrana basal funde o epitélio alveolar ao endotélio do capilar. Na área restante, somente uma pequena quantidade de líquido intersticial está presente. - Miguel, criança de 2 anos, deu entrada no Hospital Nair Alves De Souza em Paulo Afonso/BA com histórico de perda de peso e problemas respiratórios associados à infecções respiratórias. O médico plantonista solicitou uma cultura do lavado brônquico em que se observou muco espesso e desidratado infectado por bactérias. Dona Joana, mãe da criança, relata que seu filho apresenta um suor extremamente salgado. - Qual o provável diagnóstico de Miguel? O provável diagnóstico de Miguel é fibrose cística. - Explique o mecanismo fisiológico da doença. A filtração do ar ocorre na traqueia e nos brônquios. Tanto na traquéia quanto os brônquios são revestidos com um epitélio ciliado, cujos cílios são banhados por uma camada de solução salina. A solução salina é produzida pelas células epiteliais quando o Cl- é secretado para o lúmen por canais de ânions apicais que atraem Na + para o lúmen através da via para celular. O movimento de soluto do LEC para o lúmen cria um gradiente osmótico, e, assim, a água segue os íons em direção a via aérea. O canal CFTR, cujo mau funcionamento provoca a fibrose cística, é um dos canais iônicos encontrados na superfície apical do epitélio. Uma camada viscosa de muco flutua sobre os cílios para prender a maior parte das partículas inaladas e com tamanho superior a 2 microm. A camada de muco é secretada pelas células caliciformes no epitélio. Os cílios batem com um movimento ascendente que move o muco continuamente em direção a faringe, criando o que é chamado de movimento mucociliar (“escada rolante” mucociliar). O muco contém imunoglobulinas que podem atuar sobre muitos patógenos. Uma vez que o muco chega até a faringe, ele pode ser expelido (expectorado) ou deglutido. No muco deglutido, o ácido do estômago e as enzimas destroem os microrganismos restantes. A secreção da camada salina aquosa sob o muco é essencial para o movimento mucociliar funcional. Na doença fibrose cística, por exemplo, a secreção inadequada de íons diminui o transporte de líquido nas vias aéreas. Sem a camada de solução salina, os cílios ficam presos no muco espesso e viscoso, perdendo a capacidade de movimentar-se. O muco não pode ser eliminado, e as bactérias colonizam as vias aéreas, resultando em infecções pulmonares recorrentes. A fibrose cística (FC) é uma doença autossômica recessiva letal, com manifestações clínicas sistêmicas, que afetam e comprometem o funcionamento do sistema digestivo, reprodutor e, principalmente, respiratório. É causada por mutações no gene CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator), que é responsável por codificar um canal de cloreto presente na membrana apical das células epiteliais. Na literatura já foram descritas mais de 2000 mutações neste gene, uma vez que, a mutação F508del é a mais recorrente, aproximadamente 90% dos caucasianos são acometidos. - Como Miguel deverá ser tratado? A descoberta recente de compostos capazes de corrigir os defeitos do gene CFTR indica que o reparo de mutações específicas deste canal é possível e pode ser realizado tanto em relação ao DNA, RNA e, sobretudo, à proteína. Os fármacos VX-809 (Lumacaftor®) e VX-770 (Ivacaftor®) encontram-se atualmente disponíveis para pacientes em países desenvolvidos, e apresentam estudos com resultados significativos e com benefícios aos pacientes. Atualmente, foram desenvolvidos fármacos moduladores da CFTR, que corrigem a função deficiente na FC e promovem melhoras no fenótipo dos pacientes fibrocísticos. Suporte multidisciplinar abrangente ∙ Antibióticos, fármacos inaláveis para secreções finas das vias respiratórias e manobras físicas para clarificar as secreções das vias respiratórias ∙ Inalação com broncodilatadores e, às vezes, corticoides para os responsivos ∙ Em geral, suplementação com vitaminas e enzimas pancreáticas ∙ Dieta com alto teor calórico (às vezes exigindo alimentação suplementar por sonda enteral) ∙ Em pacientes com mutações específicas, um potenciador de RTFC ou a combinação de um corretor e potenciadores de RTFC. - Relacione os itens com os seus efeitos nos bronquíolos: histamina, adrenalina, acetilcolina, aumento da pco2 broncoconstrição, broncodilatação e sem efeito. Agentes como histamina, acetilcolina, tromboxano A2, prostaglandina F2 e leucotrienos (LTB4, LTC4 e LTD4) são liberados pelas células residentes (p. ex., mastócitos, células epiteliais das vias aéreas) e pelas células recrutadas (p. ex., neutrófilos, eosinófilos) em resposta a diversos gatilhos, como os alérgenos e as infecções virais. Esses agentes agem diretamente sobre a musculatura lisa das vias aéreas, produzindo constrição e aumento da resistência das vias aéreas. O controle direto dos bronquíolos pelas fibras nervosas simpáticas é relativamente fraco porque poucas dessas fibras penetram nas porções centrais do pulmão. Entretanto, a árvore brônquica é muito mais exposta à norepinefrina e à epinefrina, liberadas na corrente sanguínea pela estimulação simpática da medula da glândula adrenal. Ambos os hormônios, especialmente a epinefrina, por causa de sua maior estimulação dos receptores beta-adrenérgicos, causam dilatação da árvore brônquica. Um aumento da PCO2 provoca a vasodilatação dos bronquíolos, uma fraca constrição da artéria pulmonar e a dilatação das artérias sistêmicas.● PULMÕES Órgãos vitais da respiração, promovem as trocas gasosas pela íntima relação entre o ar inspirado e o sangue venoso nos capilares pulmonares. Estão contidos na cavidade pleural Forma cônica Apresenta um ápice superior e uma base inferior Face costal, mediastinal e diafragmática Os pulmões são separados um do outro pelo mediastino. Cada pulmão tem: a. Um ápice, a extremidade superior arredondada do pulmão que ascende acima do nível da costela I até a raiz do pescoço; recoberto pela cúpula da pleura; b. Uma base, a face inferior côncava do pulmão, oposta ao ápice, que acomoda a cúpula ipsilateral do diafragma e se apoia nela; c. Dois ou três lobos, criados por uma ou duas fissuras; d. Três faces: costal, mediastinal e diafragmática; e. Três margens: anterior, inferior e posterior. O pulmão direito apresenta fissuras oblíqua direita e horizontal, que o dividem em três lobos direitos: superior, médio e inferior. O pulmão direito é maior e mais pesado do que o esquerdo, porém é mais curto e mais largo, porque a cúpula direita do diafragma é mais alta e o coração e o pericárdio estão mais voltados para a esquerda. A margem anterior do pulmão direito é relativamente reta. O pulmão esquerdo tem uma única fissura oblíqua esquerda, que o divide em dois lobos esquerdos, superior e inferior. A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca profunda, uma impressão deixada pelo desvio do ápice do coração para o lado esquerdo. Essa impressão situa-se principalmente na face antero-inferior do lobo superior e costuma moldar a parte mais inferior e anterior do lobo superior, transformando-a em um processo estreito e linguiforme, a língula, que se estende abaixo da incisura cardíaca e desliza para dentro e para fora do recesso costomediastinal durante a inspiração e a expiração. - Qual é a função da pleura? Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso formado por duas membranas contínuas: a pleura visceral, que reveste toda a superfície pulmonar, formando sua face externa brilhante, e a pleura parietal, que reveste as cavidades pulmonares. A cavidade pleural — o espaço virtual entre as camadas de pleura — contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra, durante a respiração. A pleura visceral (pleura pulmonar) está apta ao pulmão e aderida a todas as suas superfícies, inclusive as fissuras horizontal e oblíqua. Ela torna a superfície do pulmão lisa e escorregadia, permitindo o livre movimento sobre a pleura parietal. A pleura visceral é contínua com a pleura parietal no hilo do pulmão, onde estruturas que formam a raiz do pulmão (p. ex., o brônquio e os vasos pulmonares) entram e saem. A pleura parietal reveste as cavidades pulmonares, aderindo, assim, à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma. É mais espessa do que a pleura visceral. A pleura parietal tem três partes — costal, mediastinal e diafragmática — e a cúpula da pleura (pleura cervical). Cada pulmão é rodeado por um saco pleural de parede dupla, cujas membranas forram o interior do tórax e cobrem a superfície externa dos pulmões. Cada membrana pleural, ou pleura, é formada por muitas camadas de tecido conectivo elástico e um grande número de capilares. As camadas opostas da membrana pleural são mantidas unidas por uma fina camada de líquido pleural, cujo volume total é de somente cerca de 25 a 30 ml em um homem de 70 kg. O resultado é parecido com um balão cheio de ar (o pulmão) circundado por um balão cheio de água (o saco pleural). A maioria das ilustrações exagera o volume do líquido pleural, mas você pode dimensionar a sua espessura se imaginar 25 ml de água espalhados uniformemente sobre a superfície de uma garrafa de 3 litros de refrigerante. O líquido pleural tem vários propósitos: primeiro, ele cria uma superfície úmida e escorregadia para que as membranas opostas possam deslizar uma sobre a outra enquanto os pulmões se movem dentro do tórax; segundo, ele mantém os pulmões aderidos à parede torácica. LÍQUIDO PLEURAL Cria uma superfície úmida e escorregadia para as membranas; Mantém os pulmões aderidos à parede torácica; - O que é pneumotórax? A pressão intrapleural no fluido da cavidade pleural é normalmente subatmosférica surge durante o desenvolvimento fetal - pulmões são forçados a se estirarem, a fim de se adaptarem ao maior volume da caixa torácica, mas também possuem um recolhimento elástico que tenta puxar “para dentro” (pressão intrapleural subatmsférica de aproximadamente -3mmHg). À medida que a inspiração prossegue, a tendência é que a pressão intrapleural fique ainda mais negativa (-6mmHg), pois a tendência de recolhimento elástico dos pulmões fica ainda maior quando eles são “obrigados” a expandirem. Pneumotórax é o ar que entra na cavidade pleural (já que a pressão é subatmosférica), normalmente devido a perfuração da pleura parietal. - Explique o movimento diafragmático e torácico durante a inspiração e a expiração. EXPANSÃO E CONTRAÇÃO PULMONARES: Movimento de subida e descida do diafragma para aumentar ou diminuir a cavidade torácica. Elevação e depressão das costelas para aumentar e diminuir o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica. INSPIRAÇÃO Durante a inspiração, o volume torácico aumenta quando certos músculos esqueléticos da caixa torácica e o diafragma se contraem. Quando o diafragma contrai, ele desce em direção ao abdome. Na respiração tranquila, o diafragma move-se cerca de 1,5 cm, aumentando o volume torácico. A contração do diafragma causa de 60 a 75% da modificação do volume inspiratório durante uma respiração espontânea normal. O movimento da caixa torácica cria os 25 a 40% restantes da modificação do volume. Durante a inalação, os músculos intercostais externos e escalenos contraem e tracionam as costelas para cima e para fora. O movimento das costelas durante a inspiração tem sido comparado a uma ação de alavanca, que eleva toda a caixa torácica (as costelas movem-se para cima e para longe da coluna), e também com um movimento de alça de balde, uma vez que há um aumento da distância lateral entre as paredes do balde (as costelas movem-se para fora). A combinação desses dois movimentos amplia a caixa torácica em todas as direções. À medida que o volume torácico aumenta, a pressão diminui, e o ar flui para dentro dos pulmões. ⇒Processo ativo ⇒Expansão da caixa torácica ⇒Diafragma e músculos intercostais ⇒Diafragma ↓ e ↑ das costelas ⇒Volume de ar ↑ EXPIRAÇÃO Ao final da inspiração, os impulsos dos neurônios motores somáticos para os músculos inspiratórios cessam, e os músculos relaxam. A retração elástica dos pulmões e da caixa torácica leva o diafragma e as costelas para as suas posições originais relaxadas, da mesma maneira que um elástico esticado retorna ao seu tamanho original quando é solto. Devido ao fato de a expiração durante a respiração em repouso envolver a retração elástica passiva, em vez da contração muscular ativa, ela é chamada de expiração passiva. Tempo 2 a 4 segundos: expiração. Como os volumes pulmonares e torácicos diminuem durante a expiração, a pressão de ar nos pulmões aumenta, atingindo cerca de 1 mmHg acima da pressão atmosférica. A pressão alveolar é agora maior do que a pressão atmosférica, de modo que o fluxo de ar se inverte, e o ar se move para fora dos pulmões. Tempo 4 segundos. No final da expiração, o movimento de ar cessa quando a pressão alveolar novamente se iguala à pressão atmosférica. O volume pulmonar atinge o seu valor mínimo dentro do ciclo respiratório. Nesse ponto, o ciclo respiratório terminou e está pronto para ser iniciado novamente com a próxima respiração. Alterações no fluxo sanguíneo pulmonar ; - Propriedades dos capilares; ⇒ Fatores que influenciam o trabalho respiratório - Complacência pulmonar: • Complacência é o grau de expansão que os pulmões experimentampara cada unidade de aumento de pressão transpulmonar. • Complacência descreve a distensibilidade pulmonar, ou seja, é a facilidade com que um objeto pode ser deformado. Elasticidade é a habilidade de retornar à sua posição de repouso após ser estirado. - Tensão superficial: • Tensão superficial criada por uma fina camada de líquido localizada entre as células alveolares e o ar. • A tensão superficial ocorre devido às ligações de hidrogênio entre as moléculas de água. - Surfactante: • Reduz a tensão superficial do líquido alveolar; • Produzido pelas células alveolares tipo 2; • Formados por uma mistura contendo proteínas e fosfolipídios; • Atua como um detergente. - Relacione os volumes e capacidades pulmonares às suas respectivas características. 1. Volume Corrente: Volume de ar inspirado e expirado em uma respiração normal; 2. Volume Residual: Volume que permanece nos pulmões ao final de uma expiração forçada; 3. Capacidade Vital: Soma do volume corrente, volume de reserva inspiratório e volume de reserva expiratório; 4. Capacidade pulmonar total : Soma da capacidade vital com o volume residual; 5. Capacidade inspiratória: Quantidade de ar que uma pessoa pode inspirar partindo de uma expiração normal e enchendo ao máximo os pulmões. - Descreva o transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Os gases que entram nos capilares primeiramente se dissolvem no plasma. Todavia, os gases dissolvidos representam apenas uma pequena parte do oxigênio que será fornecido às células. Os glóbulos vermelhos, ou eritrócitos, têm um papel fundamental em garantir que o transporte de gás entre o pulmão e as células seja suficiente para atender às necessidades celulares. Sem a hemoglobina nos eritrócitos, o sangue não seria capaz de transportar uma quantidade suficiente de oxigênio para sustentar a vida. A hemoglobina transporta mais do que 98% do oxigênio e liga-se reversivelmente. A hemoglobina (Hb) é um tetrâmero de quatro cadeias proteicas globulares (globinas), cada uma centrada em torno de um grupamento heme contendo ferro. O átomo de ferro central de cada grupo heme pode ligar-se reversivelmente a uma molécula de oxigênio. A interação ferro-oxigênio é uma ligação fraca que pode ser facilmente rompida sem alterar a hemoglobina ou o oxigênio com quatro grupamentos heme por molécula de hemoglobina, uma molécula de hemoglobina tem o potencial de se ligar a quatro moléculas de oxigênio. A hemoglobina ligada ao oxigênio é conhecida como oxi-hemoglobina (HbO2). À medida que a concentração de O2 livre aumenta, mais oxigênio liga-se à hemoglobina, e, assim, a equação desloca-se para a direita, produzindo mais HbO2. Se a concentração de O2 diminui, a equação desloca-se para a esquerda. A hemoglobina libera o oxigênio, e a quantidade de oxi-hemoglobina diminui. No sangue, o oxigênio livre para se ligar à hemoglobina está dissolvido no plasma e é indicado pela pressão de O2 plasmática. A quantidade de oxigênio que se liga à hemoglobina depende de dois fatores: a pressão de O2 no plasma que circunda os eritrócitos e o número de locais disponíveis para a ligação à Hb. CO2 O transporte dos gases no sangue inclui a remoção de dióxido de carbono, bem como o fornecimento de oxigênio às células. O dióxido de carbono é um subproduto da respiração celular e é potencialmente tóxico, se não for excretado (removido do corpo). A PCO2 elevada (hipercapnia )faz o pH diminuir, situação conhecida como acidose. Extremos de pH interferem com as ligações de hidrogênio das moléculas e podem desnaturar proteínas. Níveis anormalmente elevados de PCO2 também deprimem a função do sistema nervoso central, causando confusão, coma e até mesmo morte. Por essas razões, o CO2 deve ser removido, tornando a homeostasia do CO2 uma importante função do sistema respiratório. O dióxido de carbono é mais solúvel nos fluidos corporais do que o oxigênio, porém as células produzem muito mais CO2 do que a capacidade de solubilização plasmática desse gás. Apenas cerca de 7% do CO2 está dissolvido no plasma do sangue venoso. O restante, aproximadamente 93%, difunde-se para os eritrócitos, sendo que 23% desse conteúdo se liga à hemoglobina (HbCO2) e 70% são convertidos em bicarbonato (HCO3). - Quais são os fatores que afetam a ligação do O2 a Hb? Qualquer fator que mude a conformação da proteína hemoglobina pode afetar a sua capacidade de ligação ao oxigênio. Nos seres humanos, as alterações fisiológicas do pH, da temperatura e da pressão plasmática alteram a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio. As alterações na afinidade de ligação são refletidas pelas mudanças na forma da curva de saturação HbO2. Um fator adicional que afeta a ligação oxigênio-hemoglobina é o 2,3-bifosfoglicerato (2,3-BPG; 2,3-DPG), um composto intermediário da via da glicólise. A hipóxia crônica (períodos prolongados de oxigênio baixo) desencadeia um aumento na produção de 2,3-BPG nos eritrócitos. A concentração aumentada de 2,3-BPG diminui a afinidade da HbO2 e desloca a curva de saturação para a direita. Subir a uma grande altitude e anemia são duas situações que aumentam a produção de 2,3-BPG. -Porcentagem de saturação de hemoglobina refere-se à porcentagem dos sítios de ligação disponíveis que estão ligados ao oxigênio. HEMATOSE TROCA DE GASES NOS PULMÕES E NOS TECIDOS A respiração é o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões. Uma vez que o ar atinge os alvéolos, os gases individuais, como oxigênio e o CO2, difundem-se do espaço alveolar para a corrente sanguínea. Lembre-se que a difusão é o movimento de uma molécula de uma região de maior concentração para uma de menor concentração. - Mudanças patológicas que afetam a troca gasosa Redução na área de superfície alveolar disponível para a troca gasosa; Aumento na espessura da membrana alveolar; Aumento na distância de difusão entre o espaço aéreo dos alvéolos e o sangue. - Explique a alcalose respiratória; A alcalose respiratória ocorre como resultado da hiperventilação, quando a ventilação alveolar aumenta sem um aumento concomitante da produção metabólica de CO2. Consequentemente, a pressão de CO2 plasmática cai (em vermelho), ocorrendo alcalose quando a equação é deslocada para a esquerda: A redução na concentração de CO2 desloca o equilíbrio para a esquerda, e tanto a concentração plasmática de H+ como a de HCO3- caem. Níveis plasmáticos de HCO3- reduzidos durante a alcalose indicam distúrbio respiratório. A causa clínica primária da alcalose respiratória é a ventilação artificial excessiva. Felizmente, essa condição é facilmente corrigida pelo ajuste no ventilador. A causa fisiológica mais comum de alcalose respiratória é a hiperventilação histérica causada por ansiedade. Quando essa é a causa, os sintomas neurológicos causados pela alcalose podem ser parcialmente revertidos, fazendo o paciente respirar dentro de um saco de papel. Fazendo isso, o paciente volta a respirar o CO2 exalado, um processo que aumenta a pressão arterial e corrige o problema. Como essa alcalose tem causa respiratória, a única compensação disponível para o corpo é renal. O bicarbonato filtrado não é reabsorvido no túbulo proximal e é secretado no néfron distal. A combinação da excreção de HCO3- e reabsorção de H+ no néfron distal reduz a carga corporal do tampão HCO3- e aumenta a carga de H+, o que ajuda a corrigir a alcalose. - Explique a atuação do sistema nervoso simpático e parassimpático no sistema respiratório. A respiração é automática e está sob o controle do sistema nervoso central (SNC). O sistema nervoso periférico (SNP) inclui componentes sensoriais e motores. O SNP conduz e integra sinais do ambiente para o SNC. Neurônios sensoriais e motores do SNP transmitem sinais entre a periferia e o SNC. Neurônios motores somáticos inervam músculos esqueléticos e neurônios autônomos inervam músculos lisos, cardíacos e glândulas. O pulmão é inervado pelo sistema nervoso autônomo do SNP, que está sob controledo SNC. Existem quatro distintos componentes do sistema nervoso autônomo: parassimpático: constrição; simpático: relaxamento; não-adrenérgico não-colinérgico inibitório: relaxamento; não-adrenérgico não-colinérgico estimulatório: constrição. Estimulação do sistema parassimpático leva à constrição das vias aéreas, à dilatação de vasos sanguíneos e ao aumento da secreção glandular. Estimulação do sistema simpático causa relaxamento das vias aéreas, constrição dos vasos sanguíneos e inibição da secreção glandular. Não existe inervação motora voluntária no pulmão e nem existem fibras nociceptivas. Fibras nociceptivas são encontradas apenas na pleura. - Explique o controle reflexo da ventilação. Quais são as localizações das áreas responsáveis pela respiração no bulbo e na ponte? A respiração é um processo rítmico que normalmente ocorre sem o pensamento consciente. Contudo, os músculos esqueléticos não são capazes de se contrair espontaneamente (como o músculo cardíaco), precisa ser iniciada pelos neurônios motores somáticos, os quais são controlados pelo sistema nervoso central. A contração do diafragma e de outros músculos é iniciada por uma rede de neurônios no tronco encefálico, que dispara potenciais de ação espontaneamente sendo influenciados por estímulos sensoriais, principalmente a partir de quimiorreceptores que detectam CO2, O2 E H+. Os neurônios respiratórios do BULBO controlam músculos inspiratórios e expiratórios. O núcleo do trato solitário (NTS) contém o grupo respiratório dorsal (GRD) de neurônios que controlam principalmente os músculos da inspiração e vão via nervos frênicos para o diafragma e via nervos intercostais para os músculos, de lá também recebem informação sensorial de quimiorreceptores e mecanorreceptores periféricos através dos nervos vago e glossofaríngeo. O grupo respiratório ventral (GRV) do bulbo contém o COMPLEXO PRÉ-BOTZINGER, que possui neurônios que disparam espontaneamente e podem atuar como o marca-passo básico do ritmo respiratório, e outras áreas que controlam os músculos utilizados na expiração ativa, além de músculos da laringe, faringe e língua para manterem as vias aéreas superiores abertas durante a respiração. Os neurônios da PONTE (GRP) integram informações sensoriais e interagem com neurônios bulbares para influenciar a ventilação e enviam sinais tônicos para as redes bulbares para a ajudar a coordenar um ritmo uniforme. O padrão rítmico da respiração surge de uma rede do tronco encefálico com neurônios que despolarizam automaticamente. A ventilação está sujeita à modulação contínua por vários reflexos associados a quimiorreceptores, mecanorreceptores e por centros encefálicos superiores. A rede neural do tronco encefálico que controla a respiração se comporta como um gerador de padrão central - atividade rítmica intrínseca que provavelmente é decorrente de neurônios marca-passo com potenciais de membrana instáveis. Quimiorreceptores periféricos – Quando as células especializadas tipo 1 ou células glomais nos corpos carotídeos são ativadas por uma diminuição na PO2 ou no pH ou por um aumento da pressão do CO2, elas desencadeiam um aumento reflexo da ventilação. Na maioria das circunstâncias normais, o oxigênio não é um fator importante na modulação da ventilação. No entanto, qualquer condição que reduza o pH plasmático ou aumente a PCO2 ativará as células glomais das carótidas e da aorta, aumentando a ventilação. As concentrações arteriais de oxigênio não desempenham um papel na regulação diária da ventilação, uma vez que os quimiorreceptores periféricos respondem apenas a mudanças críticas na arterial. No entanto, em condições fisiológicas incomuns, como a grande altitude, e em algumas condições patológicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a redução da arterial pode ser suficientemente baixa para ativar os quimiorreceptores periféricos. Os quimiorreceptores periféricos enviam para o SNC informações sensoriais sobre as mudanças na pressão de O2, no pH e na pressão de CO2 plasmática. Os corpos carotídeos nas carótidas são os quimiorreceptores periféricos primários. Eles estão localizados perto dos barorreceptores, estruturas envolvidas no controle reflexo da pressão arterial. Os quimiorreceptores centrais respondem a alterações na concentração de CO2 no líquido cerebrospinal. Os receptores centrais primários estão na superfície ventral do bulbo, perto dos neurônios envolvidos no controle respiratório. Além dos reflexos quimiorreceptores que ajudam a regular a ventilação, o corpo possui reflexos protetores que respondem a danos físicos ou à irritação do trato respiratório e à hiperinsuflação dos pulmões. O principal reflexo protetor é a broncoconstrição, mediada por neurônios parassimpáticos que inervam a musculatura lisa brônquica. Partículas inaladas ou gases nocivos estimulam receptores de irritação na mucosa das vias aéreas. Os receptores de irritação enviam sinais através de neurônios sensoriais para os centros integradores no sistema nervoso central que provocam a broncoconstrição. A resposta reflexa também inclui tosse e espirro. A respiração também pode ser afetada pela estimulação de partes do sistema límbico. Por essa razão, atividades emocionais e autonômicas, como medo e excitação, podem afetar o ritmo e a amplitude da respiração. Em algumas dessas situações, as vias neurais vão diretamente para os neurônios motores somáticos, desviando da rede de controle no tronco encefálico. Embora possamos alterar temporariamente nosso desempenho respiratório, não podemos suprimir os reflexos quimiorreceptores. Prender a respiração é um bom exemplo. Você pode prender a respiração voluntariamente até que a pressão de CO2 se eleve, ativando o reflexo quimiorreceptor, forçando-o a inspirar. Quimiorreceptores centrais – O controlador químico mais importante da ventilação é o dióxido de carbono, percebido tanto pelos quimiorreceptores periféricos quanto pelos quimiorreceptores centrais, localizados no bulbo. Esses receptores ajustam o ritmo respiratório, fornecendo um sinal de entrada contínuo para a rede de controle. Quando a arterial aumenta, o CO2 atravessa a barreira hematoencefálica e ativa os quimiorreceptores centrais. Esses receptores sinalizam para a rede neural de controle da respiração, provocando um aumento na frequência e na profundidade da ventilação, melhorando, assim, a ventilação alveolar e a remoção de CO2 do sangue. REFERÊNCIAS: TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana - uma abordagem integrada. 7° ed. Artmed, 2017.
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