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Exame físico dos linfonodos

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Exame físico dos linfonodos
O exame físico geral inclui a investigação sistemática dos linfonodos superficiais. A avaliação dos linfonodos profundos só é possível com exames de imagem.
Grupo ganglionar da cabeça e do pescoço
· Dividem-se segundo sua localização topográfica.
· Na região cervical, os linfonodos são classificados em 6 níveis, dentro dos triângulos anatômicos do pescoço.
· Na região da base do crânio e na face estão localizadas as seguintes cadeias ganglionares: occipital, pré auricular, retroauricular, parotídea e faciais/bucais.
Grupo ganglionar dos membros superiores
· Linfonodos axilares
· Linfonodos epitrocleanos
Grupo ganglionar dos membros inferiores
· Linfonodos das virilhas
· Linfonodos poplíteos
Grupo ganglionar do tórax
Grupo ganglionar do abdome
Semiotécnica
O exame dos linfonodos se faz por meio da inspeção e da palpação, um método complementando o outro.
Inspeção
Deve ser feita sempre com boa iluminação, abrangendo homogeneamente a região examinada, que deve estar despida. O lado contralateral deve ser sempre comparado.
Palpação
Realizada com as polpas digitais e a face ventral dos dedos médios, indicador e polegar. 
No caso da extremidade cervical, ajusta-se a cabeça em uma posição que relaxe os músculos do pescoço, inclinando levemente a cabeça para o lado que se deseja examinar.
Os linfonodos cervicais são mais facilmente palpáveis com o examinador posicionado atrás do paciente. Os linfonodos da cadeia jugular são mais bem examinados apreendendo-se o músculo esternocleidomastóideo entre o polegar e os dedos indicador e médio de uma das mãos.
Complementa-se o exame utilizando as polpas digitais da mão direita para a palpação dos linfonodos do nível I. para o exame dos grupos ganglionares do nível V, com a mão esquerda segura-se delicadamente a cabeça do paciente, em ligeira rotação, utilizando-se as polpas digitais da mão direita executa-se movimentos circulares, delicadamente, na região correspondente aos linfonodos.
A palpação dos linfonodos das cadeias bucal, parotídea, pré-auricular, retroauricular e occiptal deve ser feita por compressão bidigital, utilizando-se a polpa dos dedos indicador e médio, executando-se movimentos giratórios.
Para a palpação dos linfonodos axilares, retropeitorais e epitrocleanos, o examinador deve se colocar à frente do paciente. Com o paciente em pé ou sentado, o examinador segura gentilmente o membro superior do lado a ser examinado, ligeiramente fletido, com a mão heteróloga. A fossa axilar será examinada com a mão heteróloga, em posição de garra. Deve-se executar deslizamento suave com a pele contra o gradil dorsal da região axilar e infra-axilar, na região anterior, medial e posterior da fossa axilar.
A palpação dos linfonodos é realizada com o examinador em frente ao paciente, e, com a mão em pinça, procede-se à compressão e ao deslizamento em toda a face posterior acessível do músculo grande peitoral.
A palpação dos linfonodos epitrocleanos se faz em continuação à palpação dos linfonodos axilares e retropeitorais. Para isso, mantém-se o membro superior do paciente em flexão, segurando o antebraço com a mão heteróloga. Com a mão contrária, em posição de “pinça”, procede-se à compressão e ao deslizamento da goteira epitrocleana. Geralmente, apenas um linfonodo é palpável neste local.
O paciente deve estar deitado, com a região a ser examinada despida, sendo a palpação dos linfonodos inguinais ou crurais feita com os dedos do examinador em extensão, deslizando suavemente, em movimentos circulares ou lineares.
A palpação dos linfonodos poplíteos é realizada com o paciente em decúbito ventral, com a perna semifletida. O examinador mantém os dedos estendidos ou em garra. Cumpre ressaltar que os linfonodos desta região raramente são palpáveis.
Características semiológicas
Em condições normais, os linfonodos são individualizados, móveis, indolores e têm consistência borrachosa.
 
Localização.
Tamanho ou volume: normalmente variam de 0,5 a 2,5 cm. Linfonodos palpáveis podem ser normais em adultos, sendo bem individualizados, móveis e indolores.
Coalescência: junção de dois ou mais linfonodos formando massa de limites imprecisos. É determinada por processo inflamatório ou neoplásico da cápsula dos linfonodos acometidos que os une firmemente.
Consistência: pode estar duro ou amolecido, com flutuação ou não. A primeira é própria dos processos neoplásicos ou inflamatórios com fibrose. Quando mole e/ou com flutuação, indica, em geral, processo inflamatório e/ou infeccioso com formação purulenta.
Mobilidade: com palpação deslizante ou, se possível, fixando-o entre o polegar e o indicador, procura-se deslocar o linfonodo, o qual pode ser móvel ou estar aderido aos planos profundos. Esses caracteres indicam comprometimento capsular com as estruturas adjacentes.
Sensibilidade: o linfonodo pode estar doloroso ou não. Geralmente, as adenopatias infecciosas bacterianas agudas são dolorosas, podendo acompanhar-se de outras características inflamatórias. São pouco dolorosos nos processos infecciosos crônicos e, em geral, indolores nas infecções virais e nos processos parasitários. Os linfonodos metastáticos, além de consistência pétrea, são indolores. Os linfonodos leucêmicos ou linfomatosos são indolores ou levemente doloridos.
Alteração da pele: observar a presença de sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor), e de fistulização, descrevendo se o tipo de secreção que flui pela fístula.
Adenomegalias e esplenomegalia
O primeiro passo consiste em analisar as características semiológicas dos linfonodos alterados. 
O segundo passo é determinar se o comprometimento dos linfonodos é localizado, ou seja, apenas um ou mais linfonodos de um grupo apresentam sinais de anormalidades, ou se é generalizado (nesse caso, três ou mais grupos de linfonodos são palpáveis).

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