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Saúde Ambiental e Epidemiologia A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes das doenças ou das condições relacionadas à saúde em populações especificadas. Os estudos epidemiológicos incluem a vigilância, análise e experimentação dos fatores físicos, biológicos, sociais, culturais e comportamentais que influenciam a saúde. Atribui-se também a epidemiologia o desenvolvimento de estudos para o controle dos problemas de saúde. Segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS do Ministério da Saúde (2016), em 2015 foram notificados 56 casos de AIDS entre pessoas indígenas e 23 óbitos por AIDS. A vulnerabilidade social dos povos indígenas é composta por uma combinação de aspectos internos e externos. Internamente, as práticas culturais de cunho ritualístico, cosmético ou curativo (escarificações, tatuagens, sangrias, entre outros) podem propiciar a transmissão do HIV e outras, assim como a não existência de uma cultura de preservativo, e recorrência de práticas poligâmicas. Pode-se destacar como vantagens para este tipo de estudo o baixo custo, simplicidade analítica, alto potencial descritivo e rapidez de coleta acompanhada de facilidade na representatividade de uma população. Porém existem limitações, onde a associação entre a exposição da doença não seja a mesma detectada referente à época de realização do estudo e também não é um levantamento que abrange a incidência, assim, não determina risco absoluto e duração da doença. Ainda como desvantagem do delineamento epidemiológico transversal pode-se destacar a coleta do dado não estar concomitante sobre a exposição e desfecho em um único momento no tempo.
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