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Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Vitaminas Docente: Dr. Aline Raquel Voltan Discentes: Bruno Ludovico, Daniela Prado, Ester Paiva, Gustavo Manzan, Rebeca Alvarenga e Sara Luiza. Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Sumário Introdução ............................................................................................................................. 3 Tipos de Vitaminas: ................................................................................................................ 4 Vitamina A: ......................................................................................................................... 4 Vitaminas do Complexo B ................................................................................................... 5 1. Vitamina B1 (tiamina): ............................................................................................... 5 2. Vitamina B2 (riboflavina): .......................................................................................... 7 3. Niacina ou vitamina B3: ............................................................................................. 8 4. Vitamina B5 ou Ácido Pantotênico: ......................................................................... 10 5. Vitamina B6 ou Piridoxina: ....................................................................................... 11 6. Vitamina B7 ou biotina: ........................................................................................... 12 7. Vitamina B9 ou ácido fólico: .................................................................................... 13 8. Vitamina B12 ou Cobalamina: .................................................................................. 14 Vitamina C ........................................................................................................................ 16 Atividade antioxidante da Vitamina C: ........................................................................... 17 Funções: ........................................................................................................................ 17 A vitamina C sintética é tão boa quanto a vitamina natural? ......................................... 19 Vitamina D ........................................................................................................................ 20 O que é a vitamina D? .................................................................................................... 20 Onde encontrar? ............................................................................................................ 21 A vitamina D é encontrada sob duas formas distintas, as quais são equivalentes do ponto de vista biológico: ................................................................................................ 21 Funções da vitamina D no organismo ............................................................................ 22 Deficiência de vitamina D .............................................................................................. 23 Vitamina E – Alfa tocoferol ............................................................................................... 23 As fontes naturais de vitamina E são sementes e óleos vegetais. .................................. 24 Vitamina K ........................................................................................................................ 25 Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde INTERAÇÃO DA VITAMINA K COM ANTICOAGULAÇÃO ORAL ......................................... 27 CICLO DA VITAMINA K ................................................................................................... 27 Recomendações............................................................................................................. 28 Referências Bibliográficas .............................................................................................. 29 Introdução O trabalho é responsável por apresentar as Vitaminas, o qual se divide em: principais tipos de vitaminas, sua importância e funções. ⮚ O que são vitaminas? As vitaminas são nutrientes importantes para o nosso organismo. São de extrema importância para o bom funcionamento do nosso organismo, principalmente, porque ajuda a evitar muitas doenças. São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação diariamente. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, a dieta deve ser sempre equilibrada e variada. ● Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas. ● Avitaminose: Carência extrema ou total de vitaminais. ● Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas. ● Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz de sintetizar vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D). ● Complexo vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas. Suas principais propriedades envolvem dois mecanismos importantes: o de coenzima (substância necessária para o funcionamento de certas enzimas que catalisam reações no organismo) e o de antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres). ⮚ Classificação: ● Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras. São encontradas em alimentos essencialmente lipídicos. Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais. ● Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água. Fazendo parte deste grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Apresentam menos problemas de Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pelas vias urinárias. Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação tecidual. As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no metabolismo celular. Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante. Tipos de Vitaminas: Vitamina A: ● A vitamina A ou retinol é lipossolúvel, ou seja, uma vitamina solúvel em gordura, e pode ser encontrado em tecidos de animais sob a forma de retinóides ou como pró vitaminas em tecidos vegetais sob a forma de carotenoides. Fonte: https://www.infoescola.com/bioquimica/vitamina-a/ ● Atua contra os danos dos radicais livres, já que é um antioxidante, e de forma indireta, ela retarda o envelhecimento. Fonte: https://radicaislivres97.wordpress.com/2013/05/26/introducao-aos- antioxidantes/ ● Vitamina A ativa pode ser encontrada nos animais, é denominada como retinol, como ela é pré-formada, ela pode ser usada diretamente pelo corpo ● O betacaroteno, outra forma de vitamina A, pode ser encontrada em frutas e verduras coloridas na forma de carotenoides, que são convertidos em retinolpelo organismo. https://www.infoescola.com/bioquimica/vitamina-a/ https://radicaislivres97.wordpress.com/2013/05/26/introducao-aos-antioxidantes/ https://radicaislivres97.wordpress.com/2013/05/26/introducao-aos-antioxidantes/ Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde ● A sua deficiência pode causar cegueira noturna, espessamento da córnea e até mesmo cegueira, além disso também é relacionada com problemas de sensibilidade ao glúten, síndrome do intestino permeável, doença inflamatória intestinal e distúrbios pancreáticos. ● Uma curiosidade é que alcoólatras ou pessoas que fazem uso abusivo e frequente de álcool podem ter deficiência dessa vitamina, já que a toxiadade cria baixos níveis da vitamina A. ● Tem papel fundamental: 1. Saúde da visão (prevenção da degeneração macular, que é uma das principais causas da cegueira por velhice); 2. Função neurológica; 3. Construção de ossos fortes; 4. Controla as diabetes tipo 2 (vitamina pode ajudar a normalizar os níveis de açúcar no sangue); 5. Regulação genética (facilita a diferenciação e desenvolvimento celular, e consequentemente previne o câncer, pois os mecanismos moleculares do ácido retinóico, de acordo com estudos, pode controlar o crescimento de células cancerígenas); 6. Função imunológica (genes responsáveis pela resposta imune são coordenados pela vitamina A, ou seja, ela é imprescindível para lutar contra o câncer, gripes, resfriados comuns e doenças autoimunes; além de ser um antioxidante poderoso que impulsiona o sistema imunológico); 7. Saúde da pele (ajuda na cicatrização de feridas, combate ao câncer de pele e a acne, ajuda na produção de colágeno que mantem a pele jovem); 8. Saúde capilar; 9. Combate a inflamação (propriedades antioxidantes que neutralizam os radicais livres e assim causam menos danos nos tecidos e nas células, além de prevenir alergias alimentares e doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson). ● É muito bom consumir doses controladas de vitamina A, porem seu excesso pode ser prejudicial ao corpo, pois a suplementação isolada ou a combinação com outros antioxidantes pode levar a defeitos congênitos, maior densidade óssea, problemas hepáticos, sintomas de toxidade (pele seca, dor nas articulações, vômitos, cefaleias). Vitaminas do Complexo B São um conjunto de vitaminas hidrossolúveis que, com exceção da vitamina B12, o corpo não possui a capacidade de armazenar. As vitaminas do complexo B auxiliam no bom funcionamento do organismo desempenhando o papel de coenzimas em várias reações. 1. Vitamina B1 (tiamina): a. O que é a vitamina B1 ou tiamina? Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde A tiamina foi a primeira vitamina a ter a estrutura química determinada e por conta disso foi nomeada como vitamina B1. Esse micronutriente foi identificado pela primeira vez no farelo de arroz pelo químico polonês Casimir Funk. Além disso, Funk relatou em seus artigos que o micronutriente recém descoberto era a cura para uma doença que assolava humanos e animais, a beribéri. A forma fisiologicamente ativa é a tiamina pirofosfato (TPP), essencial para reações de descarboxilação, para algumas reações catalisadas por transferases, para o metabolismo energético normal dos carboidratos e para reações da transcetolase na via da hexose monofosfato. b. Onde encontrar? A vitamina B1 pode ser encontrada em todos os alimentos porem com diferença de concentração sendo as principais fontes carne bovina, aves, suínos, leguminosas, vegetais, gérmen de trigo, melaço, levado de cerveja, cereais integrais e sementes oleaginosas. Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte: https://i.pinimg.com/564x/55/26/79/552679ecc521589da0e9924717593b29.jpg c. Deficiência da vitamina B1: A deficiência da vitamina b1 no organismo pode ser associada ao alcoolismo e também a uma maior ingestão calórica. Além disso a sua deficiência severa pode levar ao desenvolvimento de beribéri. C1. Psicose de Wernicke-Korsakoff: Geralmente vista em pacientes alcoólatras, essa condição pode causar perda de apetite, constipação e enjoo que pode progredir para depressão, neuropatia periférica, tremores, confusão mental, ataxia e perda de coordenação ocular. C2. Beribéri: é causada pela deficiência severa de tiamina e essa condição pode ser chamada de “seca” (sem retenção de líquidos) ou “úmida” (associada à insuficiência cardíaca), ela pode causar falta de apetite, fraqueza, caibras, prisão de ventre, palpitações e problemas de memória. 2. Vitamina B2 (riboflavina): a. O que é a riboflavina ou vitamina B2? “A riboflavina é formada por um anel isoaloxazina com uma cadeia ribitol, denominada 7,8 dimetil-10-isoaloxazina. Na natureza, ela pode ser encontrada na forma livre como FMN e FAD. Em tecidos biológicos, é encontrada principalmente como FAD, em menor extensão como FMN e como grupos prostéticos de flavoproteínas responsáveis por processos de oxido-redução.” Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte:https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/vitamina-b2- riboflavina.jpg b. Função da vitamina B2? As formas fisiologicamente ativas da riboflavina desempenha um papel de extrema importância no organismo pois agem como coenzimas para uma grande variedade de flavoproteínas respiratórias. Além disso a vitamina B2 atua como cofator redox no metabolismo gerador de energia, sendo essencial para a formação dos eritrócitos, a neoglicogênese e na regulação das enzimas da tireoide. c. Onde se encontra vitamina B2? A riboflavina pode ser encontrada de duas formas: livre ou na forma de FMN e FAD ligada a proteína. No leite e nos ovos pode ser encontrado uma grande quantidade de riboflavina livre já em outros alimentos como fígado, carne vermelha e branca e queijo ela é encontrada na forma de FMN e FAD ligada a proteína. Fonte: https://i.pinimg.com/564x/ef/e0/19/efe019fe618c1653c2259e4ddccdee22.jpg d. A deficiência da riboflavina: A falta de riboflavina no organismo pode causar estomatite angular, inflamação no canto da boca, glossite, inflamação na língua e dermatite de descamação. Além disso a deficiência de B2 pode causar alguns níveis de fotofobia. 3. Niacina ou vitamina B3: a. O que é niacina? Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Niacina é um termo genérico para ácido nicotínico e a nicotinamida que são dois nucleotídeos pirimídicos que atuam como precursores da coenzima NAD e de sua forma fosforilada NADP. Fonte:https://3.bp.blogspot.com/Us3_DoetLfM/Vrj0bZN35VI/AAAAAAAAB9k/gy7_8C GkZvI/s1600/IMG_2075.jpgb. Onde pode ser encontrada? Os alimentos ricos nesta vitamina são levedura, carnes magras de bovinos e de aves, fígado, leite, gema de ovos, cereais integrais, vegetais de folhas (brócolis, espinafre), aspargos, cenoura, batata-doce, frutas secas, tomate, abacate. Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte: https://i.pinimg.com/564x/d4/ed/03/d4ed039dc476014197104d1b0925e05b.jpg c. Função da vitamina B3: A niacina participa do ciclo do ácido cítrico por isso é importante nas reações de produção de energia celular, participam da síntese de hormônios adrenocorticais a partir da acetil coenzima A, na deidrogenação do local etílico e na conversão de ácido láctico em ácido pirúvico. Essa vitamina traz como benefício a saúde a redução de triglicérides e colesterol, auxilia no funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico. d. Deficiência de B3: “A deficiência de niacina inicialmente produz glossite superficial, mas pode progredir para pelagra, que é caracterizada por dermatite, lesões de pele semelhantes a queimaduras solares nas áreas corporais expostas ao sol e a pressão, além de diarreia e demência.” 4. Vitamina B5 ou Ácido Pantotênico: a. O que é a vitamina B5? O ácido pantotênico é composto pelo ácido pantóico ligado a uma subunidade beta- alanina, por ligação peptídica. Fonte: https://www.blogdovestibular.com/wp- content/uploads/2017/09/Quest%C3%A3o-Vitamina-B5-Suprema.png b. Função? “Auxilia na formação de células vermelhas do sangue e na desintoxicação química. Previne degeneração de cartilagens e ajuda na construção de anticorpos.” c. Onde encontrar o ácido pantotenico? “Está presente em carnes, ovos, leite, grãos integrais e inteiros, amendoim, levedura, vegetais (brócolis), algumas frutas (abacate), ovário de peixes de água fria, geleia real.” https://i.pinimg.com/564x/d4/ed/03/d4ed039dc476014197104d1b0925e05b.jpg https://www.blogdovestibular.com/wp-content/uploads/2017/09/Quest%C3%A3o-Vitamina-B5-Suprema.png https://www.blogdovestibular.com/wp-content/uploads/2017/09/Quest%C3%A3o-Vitamina-B5-Suprema.png Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte: https://i.pinimg.com/564x/aa/0b/d4/aa0bd4e73cbe6891fe46178d701c51c3.jpg 5. Vitamina B6 ou Piridoxina: a. O que é a vitamina B6? A vitamina B6 é uma mistura de piridoxina, piridoxal, piridoxamina e seus 5′-fosfatos. Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/vitaminas_hidro.pdf b. Função? A vitamina B6 e os seus componentes participam como cofator no metabolismo dos aminoácidos e também da reação da fosforilase do glicogênio. Além disso esse complexo que forma a vitamina B6 participa da síntese, metabolismo, interconversão dos aminoácidos e para a síntese dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina. c. Onde encontrar a piridoxina? Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Cereais integrais, semente de girassol, feijões (soja, amendoim, feijão), aves, peixes, frutas (banana, tomate, abacate) e vegetais (espinafre). Fonte: https://i.pinimg.com/564x/be/f5/ca/bef5ca67fbaae2dcf65aeaebbc5ab256.jpg d. Deficiência de vitamina B6? “A deficiência de vitamina B6, em sua forma mais branda, causa irritabilidade, nervosismo e depressão, progredindo na deficiência severa para neuropatia periférica, convulsões e coma. A deficiência severa está associada também à anemia sideroblástica.” 6. Vitamina B7 ou biotina: a. O que é a vitamina B7? “A estrutura da biotina é formada por dois anéis, sendo um com grupo ureído e o outro contendo cadeia lateral formada por átomo de enxofre e ácido valérico na cadeia lateral.” Normalmente ela é sintetizada pela flora intestinal. https://i.pinimg.com/564x/be/f5/ca/bef5ca67fbaae2dcf65aeaebbc5ab256.jpg Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f9/Biotin_structure_JA.png b. Função? “A biotina age como um cofator essencial para acetilCoA, propionil-CoA, beta- metilcrotonil-Coa e enzimas piruvato carboxilase, importantes na síntese de ácidos graxos, no catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada e na via gliconeogênica. A biotina também tem papel na regulação da expressão gênica.’ c. Onde encontrar a biotina? Pode ser encontrada em carne de aves, fígado, rins, gema de ovo, couve-flor e ervilha. Fonte: https://i.pinimg.com/564x/27/42/2a/27422a1dbc7e1bab7ec294a9f2145c6f.jpg d. Deficiência de biotina? Os sintomas da deficiência de biotina incluem depressão, alucinações, dor muscular e dermatite. 7. Vitamina B9 ou ácido fólico: a. O que é? “O ácido fólico (ácido pteroil glutâmico) tem um número de derivados conhecidos coletivamente como folatos.” https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f9/Biotin_structure_JA.png https://i.pinimg.com/564x/27/42/2a/27422a1dbc7e1bab7ec294a9f2145c6f.jpg Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/85/Folicacid2.png b. Função? O ácido fólico é necessário para a síntese de DNA. Além disso, a vitamina B9 é essencial nas células em rápido processo de divisão já que exerce uma função fundamental na síntese de timina e purimidas. c. Onde encontrar? Suas fontes incluem folhas verdes, fígado, carnes, peixes, cereais integrais e leguminosas. Fonte: https://i.pinimg.com/564x/b0/54/82/b05482a4688b28b5b0879569a0e313dc.jpg d. Deficiência? “O distúrbio mais comum que ocorre como resultado da deficiência de ácido fólico é anemia macrocítica ou megaloblástica, cujas manifestações clínicas são muito semelhantes as da anemia induzida por vitamina B12.” 8. Vitamina B12 ou Cobalamina: a. O que é? “A vitamina B12 (cobalamina) tem uma complexa estrutura em anel similar ao sistema de porfirina do grupamento heme, porém é mais hidrogenada. O ferro localizado no centro do anel do grupamento heme é substituído pelo íon cobalto (Co 3+ ). Essa é a única função conhecida do cobalto no corpo. Essencial para a quelação do íon cobalto, um anel dimetilbenzimidazol também faz parte da molécula ativa.” A vitamina B12 é sintetizada somente por microrganismo, como as bactérias, além disso, ela é ausente em todas as plantas e concentrada no fígado dos animais. https://i.pinimg.com/564x/b0/54/82/b05482a4688b28b5b0879569a0e313dc.jpg Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidadede Rio Verde Fonte: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/vitamina-b12.jpg b. Função? A função da vitamina B12 está diretamente relacionada com o ácido fólico. Sua função é de coenzima e também atua como cofator na reação de síntese de metionina a partir d metilação da homocisteína. c. Onde encontrar a cobalamina? Pode ser encontrada nos seguintes alimentos: fígado, rins, carnes, peixes, ovos, leite e queijo. https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/vitamina-b12.jpg Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Fonte: https://i.pinimg.com/564x/08/0a/c5/080ac5e009f2da472f8c4eed5654d698.jpg d. Deficiência? A falta de vitamina B12 no organismo é relacionada a anemia megaloblástica, ou seja, a deficiência dessa vitamina no organismo pode causar diminuição na produção de glóbulos vermelhos, prejudicar o funcionamento das células nervosas e prejudicar o equilíbrio hormonal. Vitamina C A vitamina C é hidrossolúvel e atua como agente redutor. Sua forma ativa é o ácido ascórbico, que é oxidado durante a transferência de equivalentes redutores, produzindo ácido desidroascórbico. https://i.pinimg.com/564x/08/0a/c5/080ac5e009f2da472f8c4eed5654d698.jpg Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Atividade antioxidante da Vitamina C: Funções: • A Vitamina C participa da regeneração de outra vitamina antioxidante — o α- tocoferol e também participa da síntese de colágeno e adrenalina, da esteroidogênese, da degradação da tirosina, da formação de ácidos biliares, assim como da síntese de l-carnitina e de neurotransmissores. Melhora a absorção de ferro não heme e participa do metabolismo mineral ósseo. • Sua principal função é manter cofatores metálicos em seus menores estados de valência, como, por exemplo, Fe 2+ e Cu 2+ . Na síntese de colágeno, é requisitada especificamente para a hidroxilação da prolina. Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde • A vitamina C é necessária para, entre outras coisas, a hidroxilação da prolina e da lisina no colágeno. Absorção de Vitamina C pelo organismo: • A vitamina C é absorvida no intestino por transporte mediado por um carreador e dependente de sódio. É reabsorvida nos túbulos proximais renais. Progressivamente, mais vitamina C é excretada na urina à medida que sua ingestão aumenta. Os seres humanos não conseguem sintetizar ácido ascórbico, pelo que este é um nutriente essencial. Deficiência de Vitamina C: • A deficiência de vitamina C causa escorbuto e compromete a função imune A deficiência de vitamina C causa síntese defeituosa de colágeno. • O escorbuto é uma doença caracterizada pela degeneração do tecido conectivo, sendo que sua manifestação em estágio avançado inclui inúmeras pequenas hemorragias causadas por vasos sanguíneos frágeis, perda dos dentes, difícil cicatrização de feridas e reabertura de feridas antigas, dor e degeneração dos ossos, e, no final, falência cardíaca. Casos mais brandos de deficiência de vitamina C são acompanhados de fadiga, irritabilidade e aumento da gravidade das infecções do trato respiratório. • A incapacidade de manter a matriz óssea, em associação à desmineralização, resulta em osteoporose. A deficiência de vitamina C resultante no quadro clínico completo do escorbuto é atualmente rara, com exceção dos idosos. • Formas mais brandas de deficiência de vitamina C são mais comuns, e suas manifestações incluem o aparecimento de hematomas e petéquias (pequenas hemorragias pontuais debaixo da pele). A função imune também fica comprometida. Essa redução na imunocompetência tem sido a base do fornecimento de megadosagens de vitamina C para a prevenção do resfriado comum e também pelo seu papel na prevenção do câncer. • A vitamina C é certamente necessária para a função leucocitária normal, e os níveis de vitamina C dos leucócitos caem abruptamente durante o estresse causado por trauma ou infecção. Os indivíduos mais idosos se encontram em risco aumentado de deficiência, bem como os fumantes e crianças alimentadas com leite em pó ou fervido. Não existe evidência de que a vitamina C em excesso seja tóxica. Teoricamente, como ela é metabolizada em oxalato, existe risco de desenvolvimento de cálculos renais de oxalato em indivíduos suscetíveis. No entanto, isso não foi substanciado na prática. • No escorbuto, doença provocada pela deficiência de vitamina C, o colágeno sintetizado não forma fibras adequadamente. Isso resulta em lesões na pele, fragilidade nos vasos sanguíneos e ulcerações difíceis de curar, sintomas dessa doença, provocada por deficiência de vitamina, que acaba sendo fatal. Características: • A vitamina C é lábil: é facilmente destruída por oxigênio, íons metálicos, pH aumentado, calor e luz. Os citrinos, frutos de bagas, tomates e pimentões são fontes ricas em vitamina C. Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde • A vitamina C é o antioxidante por excelência nos sistemas biológicos. Três vitaminas antioxidantes, A, C e E, fornecem a terceira linha de defesa contra os danos oxidativos. Essas vitaminas, sobretudo a vitamina C (ascorbato); • Os radicais de vitaminas C e E produzidos nessa reação são espécies estáveis quanto à ressonância e não reativos; eles não propagam os danos por radicais e são enzimaticamente reciclados, por exemplo, pela desidroascorbato redutase. • A vitamina C reduz radicais superóxido e peroxila, mas também tem um papel especial na redução e reciclagem da vitamina E. Em resposta ao estresse oxidativo grave a vitamina C recicla a vitamina E, de forma que a concentração da vitamina E é mantida constante na fase lipídica até que toda a vitamina C tenha sido consumida. Esses antioxidantes atuam juntos para inibir as reações de peroxidação de lipídios nas lipoproteínas do plasma e nas membranas A vitamina C sintética é tão boa quanto a vitamina natural? • Uma alegação manifestada por alguns fornecedores de alimentos naturais é a de que as vitaminas obtidas de fontes naturais são mais saudáveis do que as obtidas por Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde síntese química. Por exemplo, o ácido L-ascórbico (vitamina C) puro extraído dos frutos da roseira silvestre seria melhor do que o ácido L-ascórbico puro produzido pela indústria química. Curiosidades sobre a Vitamina C: • A vitamina C é encontrada em uma grande variedade de frutas e vegetais. Até 1800, entretanto, ela estava ausente nos alimentos desidratados e outros suprimentos alimentares estocados para o inverno ou para longas viagens. O escorbuto foi registrado pelos egípcios em 1500 a.C., e descritoem escritos de Hipócrates, que datam do quinto século a.C. Entretanto, ele não tornou-se uma notícia pública até as viagens de descobrimento europeias de 1500 a 1800. O escorbuto permanece sendo um problema ainda hoje, não somente em regiões remotas onde os alimentos nutritivos são escassos, mas, surpreendentemente, nos campi de universidades americanas. Os únicos vegetais consumidos pelos estudantes são aqueles em saladas refogadas, e os dias passam sem que esses jovens consumam frutas frescas. Um estudo de 1998, com 230 estudantes da Arizona State University, revelou que 10% deles tinham sérias deficiências de vitamina C, e dois estudantes tinham níveis de vitamina C tão baixos que provavelmente tinham escorbuto. Somente metade dos estudantes nessa pesquisa consumia a quantidade diária recomendada de vitamina C. Vitamina D O que é a vitamina D? Fonte: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/vitamina-D2- calciferol.jpg Vitamina D é um termo adotado para referir-se a uma molécula que apresenta quatro anéis de colesterol. Apesar de ser conhecida como uma vitamina, esse nutriente orgânico é bem diferente das outras substâncias desse tipo, uma vez que é produzido no nosso corpo e não obtido apenas na nossa alimentação. A substância, portanto, pode ser considerada um hormônio. https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/nutrientes.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-hormonio.htm Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Onde encontrar? A principal forma de ativar a vitamina D no organismo é através da exposição solar. Pode ser encontrada ainda em alguns poucos alimentos, como peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau e cogumelos secos. Leite, ovos e fígado bovino também têm a vitamina, mas em menor quantidade. Entretanto, para suprir a necessidade diária de vitamina D, é necessário o consumo de grandes quantidades desses alimentos. Por isso, a principal fonte no nosso organismo vem da sua síntese na pele, por ação da luz solar. Fone: https://www.dicasdetreino.com.br/wp-content/uploads/2018/05/Alimentos- ricos-em-Vitamina-D-para-complementar-sua-Dieta.jpg A vitamina D é encontrada sob duas formas distintas, as quais são equivalentes do ponto de vista biológico: ● Ergocalciferol ou vitamina D2: é uma forma encontrada em plantas e fungos. Pode ser conseguida na alimentação, sendo absorvida no intestino delgado. ● Colecalciferol ou vitamina D3: é uma forma encontrada em fontes de origem animal. Além disso, ela é sintetizada na nossa pele pela ação dos raios ultravioleta B (UVB). Esses raios, em contato com os queratinócitos e fibroblastos, convertem o 7- dehidrocolesterol em pré-vitamina D3 e, posteriormente, em vitamina D3. Um fato curioso é que pessoas de pele negra apresentam certa limitação à penetração dos raios ultravioleta, desse modo, pode ocorrer nelas uma menor produção da vitamina D. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/intestino-delgado.htm Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde As duas formas de vitamina D, após sua ingestão ou formação na pele, estão na forma inativa, e, para tornarem-se ativas, necessitam passar por dois processos de hidroxilação. O primeiro ocorre no fígado, e o segundo ocorre nos rins. É nesse último órgão que a forma ativa será realizada. Fonte: https://files.passeidireto.com/14474f2a-82f7-4d6d-af0e- 352e00c1fb50/14474f2a-82f7-4d6d-af0e-352e00c1fb50.jpeg Funções da vitamina D no organismo A vitamina D apresenta papel importante no funcionamento adequado do nosso organismo. Sem dúvidas, uma das principais funções atribuídas a ela é o seu papel no metabolismo do cálcio e da formação óssea. Não obstante, a vitamina D está envolvida também em outros processos fisiológicos, sendo sua deficiência relacionada, por exemplo, com o desenvolvimento de diabetes melito tipo 1, alergia alimentar, neoplasias, entre outros. A vitamina D é também um importante modulador do nosso sistema imune. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-figado.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm https://brasilescola.uol.com.br/doencas/diabetes-mellitus.htm https://brasilescola.uol.com.br/doencas/neoplasia.htm Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Deficiência de vitamina D A deficiência de vitamina D é uma situação relativamente comum na população e pode apresentar como causas: exposição solar inadequada, síndromes de má absorção, obesidade, maior pigmentação da pele, e uso de alguns medicamentos. ● Vale salientar que existe muita discussão a respeito de qual seria o nível ideal de vitamina D no organismo. De acordo com a publicação “Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia”, o valor desejável para população saudável até 60 anos é acima de 20 ng/mL A deficiência da vitamina D está relacionada com uma diminuição da absorção de cálcio, desencadeando uma redução na mineralização óssea. Pode provocar raquitismo em crianças e osteomalácia em adolescentes e adultos. O raquitismo pode causar baixa estatura, redução no crescimento e deformidades esqueléticas. A osteomalacia, por sua vez, pode ser assintomática, mas também pode provocar dor nos ossos e fraqueza muscular. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, não é indicada a suplementação generalizada de vitamina D. Ainda de acordo com a sociedade, os benefícios do tratamento com essa vitamina são mais evidentes nas populações com risco para desenvolver a sua deficiência, como idosos e pessoas com síndromes de má absorção intestinal. Obs.: Vale salientar que, em excesso, a vitamina D pode provocar intoxicação. Desse modo, quando fizer a suplementação, é fundamental seguir as recomendações médicas, além disso, é importante que nunca ocorra a automedicação. Uma das consequências do uso exagerado dessa vitamina é a hipercalcemia, que é um aumento dos níveis de cálcio no sangue responsável por desencadear, por exemplo, perda da função renal. Vitamina E – Alfa tocoferol https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sangue.htm Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde As fontes naturais de vitamina E são sementes e óleos vegetais. Fonte: https://www.cpt.com.br/saude/vitamina-e-importancia-fontes-de-alimentos- valores-nutricionais-carencia-e-excesso ● É considerada um antioxidante natural de membrana e é lipossolúvel, ou seja, está associada a estruturas que possuem lipídios em sua composição: membranas, lipoproteínas e depósitos de gordura. Ela é absorvida com outros lipídios e não possui um transportador específico. Na circulação está associada a lipoproteínas. A má absorção de lipídios reduz os níveis de vitamina E no corpo e a longo prazo pode-se notar problemas neurológicos associados. A deficiência de vitaminaE em prematuros pode levar a anemia hemolítica, trombocitose e edema. Há poucas evidências de problemas associados a vitamina E em excesso. Ainda, em outras espécies está associado a formação dos espermatozoides e na implantação do óvulo https://www.cpt.com.br/saude/vitamina-e-importancia-fontes-de-alimentos-valores-nutricionais-carencia-e-excesso https://www.cpt.com.br/saude/vitamina-e-importancia-fontes-de-alimentos-valores-nutricionais-carencia-e-excesso Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Vitamina K Dentre as vitaminas lipossolúveis encontra-se a vitamina K, que foi descoberta em 1929 por Henrik Dam num estudo com galinhas, no qual pôde observar a hemorragia como sinal característico de uma dieta livre de gorduras. Posteriormente, em 1935, foi relatado por Dam que o sintoma era aliviado pela ingestão de uma substância solúvel em gordura, a qual denominou vitamina K ou vitamina da coagulação. A designação vitamina K deriva da primeira letra da palavra dinamarquesa koagulation. Em 1939, Dam e Doisy isolaram-na da alfafa, determinando sua estrutura: 2 metil-3phytyl-1,4naftoquinona. A vitamina K encontra-se em alimentos animais e vegetais, com a maior concentração em folhas verde escura. As formas da vitamina K são: - Filoquinona (vitamina K1) que é a forma predominante, presente nos vegetais, sendo os óleos vegetais e as hortaliças suas fontes mais significativas. - Dihidrofiloquinona (dK), formada durante a hidrogenação comercial de óleos vegetais. - Menaquinona (vitamina K2), sintetizada por bactérias, podendo variar de MK4 a MK13 (série de vitaminas designadas MK-n, sendo n o número de resíduos isoprenóides). Presente em produtos animais e alimentos fermentados. - Menadiona (vitamina K3) que é um composto sintético a ser convertido em K2 no intestino. A vitamina K é absorvida no intestino delgado e transportada pelas vias linfáticas. Necessita de um fluxo normal de bile e suco pancreático, além de um teor adequado de gordura na dieta. Alguns fatores podem interferir na absorção como a fisiologia do indivíduo, doenças específicas, má absorção gastrintestinal, secreção biliar, estado nutricional, ingestão insuficiente das fontes dessa vitamina, uso de anticoagulantes cumarínicos, nutrição parenteral total (NPT) e ingestão de megadoses de vitaminas A e E (antagonistas da vitamina K). As maiores lipoproteínas carreadoras da vitamina K são os triglicérides, explicando a relação entre filoquinona e triglicérides plasmáticos. Independentemente da dose consumida, 20% é excretada pela urina em três dias, enquanto que entre 40 e 50% pelas fezes. Esse catabolismo mostra a rápida depleção das reservas hepáticas em pessoas com dieta pobre em vitamina K. A menor concentração plasmática encontra-se na terceira década de vida para ambos os sexos, sendo aumentada após esse período. Os indivíduos acima de 60 anos (principalmente as mulheres) apresentam concentrações maiores que os abaixo de 40 anos. Isso pode se dever ao fato de que as pessoas da terceira idade consomem mais filoquinona que os de 20 a 50 anos. Foi relatado que os ossos podem agir como repositores de filoquinona e menaquinona em pessoas idosas. A deficiência da vitamina K é detectada através de sintomas como hemorragias, equimoses, melena, hematúria, hematêmese e osteoporose. A vitamina K atua como co-fator para a carboxilação de resíduos específicos de ácido glutâmico para formar o ácido gama carboxiglutâmico (Gla), aminoácido presente nos Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde fatores de coagulação (fatores II, VII, IX e X) e que se apresenta ligado ao cálcio, podendo, ainda, regular a disposição do elemento cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina. A osteocalcina (proteína do osso) é uma das mais freqüentes proteínas não-colagenosas na matriz extracelular do osso. Sua dosagem no sangue constitui importante marcador biológico da atividade osteoblástica. Há evidências de que a vitamina K seja importante no desenvolvimento precoce do esqueleto e na manutenção do osso maduro sadio. Quanto à coagulação sanguínea, ocorre a transformação do fibrinogênio em fibrina insolúvel com a interferência de uma enzima proteolítica (trombina), que se origina da protrombina (fator II), através de fatores dependentes da vitamina K: a pró-convertina (fator VII), o fator anti-hemofílico B (fator IX) e o fator Stuart (fator X). A vitamina K influi, ainda, na síntese de proteínas presentes no plasma, rins e talvez outros tecidos. A carboxilação da vitamina K está envolvida, portanto, na homeostase, metabolismo ósseo e crescimento celular. Estudos prévios mostraram efeitos inibitórios do crescimento de várias células neoplásicas (mieloma – human myeloma cell lines e non-myelomatous cell lines), provocados pela vitamina K2 e redução do risco de eventos mutagênicos na fase de proliferação celular rápida em fetos e recém-nascidos pré-termos. Alguns estudos apontam a hipovitaminose K como responsável pela hemorragia retroplacentária de abortamentos habituais. Nas pessoas saudáveis em jejum, a concentração de vitamina K plasmática (filoquinona) é menor que 1 ng/ml (1 ng/ml = 2,2 nmol/l), não existindo proteína carregadora específica. Medidas como a dosagem da vitamina K plasmática podem ser utilizadas, porém, os métodos disponíveis não são práticos para uma avaliação rotineira. A concentração da filoquinona plasmática não se correlaciona adequadamente com o estado nutricional da vitamina K, pois é dependente da ingestão recente da vitamina em 24 horas. A excreção urinária de Gla, proteína induzida pela deficiência ou antagonismo de vitamina K, e a osteocalcina pouco carboxilada – under carboxylated osteocalcin (ucOc) - são os indicadores do estado nutricional. A ucOc é o marcador, mais sensível, no antagonismo à vitamina K resultante da inibição da enzima epóxi-redutase (pelo tratamento com a varfarina), que produz efeito diverso na produção de proteínas por diferentes tecidos, juntamente com o déficit na ingestão de vitamina K, em que a osteocalcina circulante parece ser a primeira proteína Gla a aparecer no plasma, na forma descarboxilada. Quanto aos alimentos ricos em vitamina K, o grupo dos vegetais folhosos verde escuro contém a maior concentração, como, por exemplo, espinafre, brócolis e alguns tipos de alface, variando de 0,03-440 µgK1/100 g de alimento. A preparação de creme de espinafre foi considerada uma das maiores fontes, contendo 292 µgK1/100 g de alimento. As segundas maiores fontes de filoquinona são os óleos e gorduras (0,3-193 µgK1/100 g de alimento). Por isso, ao serem acrescentados aos alimentos ou preparações, ocorre aumento da vitamina K. A manteiga pode conter até 10 µg em 100 g, enquanto que os óleos vegetais de canola e soja de 127-193 µg por 100 g. Os óleos de soja, canola, algodão e oliva têm maiores teores de vitamina K1 que os de amendoim e de milho. As gorduras derivadas de óleos vegetais como a margarina, maionese e temperos para salada contêm mais Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde filoquinona comparada à gordura de origem animal, como a manteiga, por exemplo. Os produtos fermentados àbase de soja contêm quantidades importantes. Os fast foods como hambúrgueres, pizzas, sanduíches de frango ou de peixe e petiscos contêm altos teores de filoquinona (5,9 a 19,3 µg/100 g) comparados às demais carnes, assim como os produtos processados que contêm óleo ou gordura como panquecas, wafles e lanches matinais que também contêm alta concentração. A dK é encontrada em altas doses nos nuggets de frango e tender (15,9 e 20 µgdK/100 g, respectivamente), sendo também identificada em fórmulas infantis preparadas com gorduras (30-60 µgdK/100 g de alimento) INTERAÇÃO DA VITAMINA K COM ANTICOAGULAÇÃO ORAL As drogas antivitamina K (AVK), cumarínicas ou anticoagulantes orais, como por exemplo a mais comumente usada varfarina (composto 4-hidroxicumarina), são administradas, às vezes, por mais de 60 anos, como profiláticas e para tratamento de fenômenos tromboembólicos, inibindo a enzima hepática vitamina K epóxi-redutase, os fatores II, VII, IX e X e proteínas C e S. CICLO DA VITAMINA K Para que os fatores II, VII, IX, X, proteínas C e S se tornem ativos é necessário que ocorra a gama carboxilação do ácido glutâmico, possibilitando assim a adesão dessas proteínas aos fosfolípides de superfície, acelerando o processo de coagulação. A vitamina K em forma reduzida (KH2) atua como co-fator essencial para o processo da gama carboxilação dos fatores de coagulação. Neste processo, a KH2 é oxidada a epóxi-vitamina K e a seguir retorna a KH2 pela ação de duas redutases, completando o ciclo da vitamina K. A varfarina inibe a ação das duas redutases, reduzindo a quantidade de vitamina KH2 disponível, limitando o processo de carboxilação (Figura 1). https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482-50042006000600007&script=sci_arttext#fig1 Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482- 50042006000600007&script=sci_arttext Recomendações As AVK são recomendadas no tratamento de tromboses arteriais e venosas, embolia pulmonar, doenças cardiovasculares, uso de válvulas cardíacas metálicas e síndrome antifosfolípide, a qual representa o grupo de pacientes que requerem mais intensivamente a terapia de anticoagulação oral. A monitoração é realizada pela medida do tempo de protrombina (TP) expresso pela IRN, demonstrando a eficácia do tratamento anticoagulante. O controle da ação da varfarina, baseado na IRN é de difícil controle devido às freqüentes variações nos níveis de anticoagulação, causadas por fatores intrínsecos como a carga genética relacionada ao metabolismo da droga, idade e capacidade de absorção da vitamina K e de fatores extrínsecos como a dieta alimentar, interação medicamentosa, estilo de vida e presença de co-morbidades. Os fatores responsáveis pela redução da resposta do IRN ao cumarínico são edema, resistência hereditária à cumarina, hiperlipemia, hipotireoidismo e síndrome nefrótica. A dosagem do anticoagulante deve ser individualizada de acordo com a sensibilidade do indivíduo à droga conforme indicado pelo IRN. O objetivo desta intervenção medicamentosa é estabelecer a faixa terapêutica do IRN que compreende entre 2 e 3, na grande maioria dos estudos clínicos, minimizando o risco de hemorragias, sem elevar os riscos trombóticos. Portadores de disfunção hepática são mais susceptíveis aos cumarínicos por terem produção deficiente de fatores de coagulação, assim como estados hipermetabólicos que ampliam a ação da varfarina, doenças consuptivas, insuficiência renal e aumento da ingestão de álcool. Em idosos há um aumento da disponibilidade da droga pela redução da concentração de albumina sérica e redução do metabolismo hepático, facilitando sua ação. A idade acima de 75 anos apresenta riscos aumentados de hemorragia intracraniana. Na gestação, a exposição à varfarina deve ser evitada no primeiro trimestre (entre a 6ª e 12ª semanas) por atravessar a placenta e poder causar a embriopatia varfarínica (caracterizada pela hipoplasia nasal e/ou a não consolidação das epífises), além de anomalias do sistema nervoso central (SNC). No período pós-parto, pode-se retornar ao uso, pois, segundo alguns estudos, a varfarina não é encontrada no leite materno. METABOLISMO E ABSORÇÃO A varfarina é metabolizada no fígado por meio da hidroxilação e conjugação realizadas por enzimas microssomais. É absorvida por completo, chegando à circulação sanguínea nas primeiras quatro horas, iniciando o efeito anticoagulante em 24 horas. Universidade de Rio Verde – UniRV, Campus Aparecida Turma: A, med. XIII Docente: Dr. Aline Raquel Voltan FAMED 1º Período MORFOFUNCIONAL I - BIOQUÍMICA UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia BIOQUÍMICA Universidade de Rio Verde Referências Bibliográficas https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitamina-d.htm https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/A- import%C3%A2ncia-da-vitamina-D.aspx https://studos.com.br/biostudos- vitaminas/#:~:text=Vitaminas%20s%C3%A3o%20compostos%20org%C3%A2nicos%20e ,esse%20composto%20em%20quantidades%20suficientes. KLACK, Karin; CARVALHO, Jozélio Freire de. Vitamina K: metabolismo, fontes e interação com o anticoagulante varfarina. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 46, n. 6, p. 398-406, Dec. 2006 . https://funcionaisnutraceuticos.com.br/upload_arquivos/201612/201612036720300 1481552689.pdf RUBERT, A. et al. Vitaminas do complexo B: uma breve revisão. Jovens pesquisadores, v.7, n. 1, p. 30-45,.2017. São Paulo: Guanabara Koogan, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. BAYNES, J.W. DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Médica. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • DAVID L. NELSON; MICHAEL M. COX. Título: Princípios de bioquímica de lehninger. Título original: Lehninger principles of biochemistry. 6/ED. 2014. • Bioquímica Médica - 4ª Ed. 2015 - Baynes, John W.; H. Dominiczak, Marke https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitamina-d.htm https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/A-import%C3%A2ncia-da-vitamina-D.aspx https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/A-import%C3%A2ncia-da-vitamina-D.aspx https://studos.com.br/biostudos-vitaminas/#:~:text=Vitaminas%20s%C3%A3o%20compostos%20org%C3%A2nicos%20e,esse%20composto%20em%20quantidades%20suficientes https://studos.com.br/biostudos-vitaminas/#:~:text=Vitaminas%20s%C3%A3o%20compostos%20org%C3%A2nicos%20e,esse%20composto%20em%20quantidades%20suficientes https://studos.com.br/biostudos-vitaminas/#:~:text=Vitaminas%20s%C3%A3o%20compostos%20org%C3%A2nicos%20e,esse%20composto%20em%20quantidades%20suficientes https://funcionaisnutraceuticos.com.br/upload_arquivos/201612/2016120367203001481552689.pdf https://funcionaisnutraceuticos.com.br/upload_arquivos/201612/2016120367203001481552689.pdf
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