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Hipertensão arterial sistêmica (HAS)

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Universidade Tiradentes - Medicina P2
Hipertensão arterial
regulação da pressão e adaptação de mecanismos
● Feito geralmente na UTI,
indicados para pacientes com
instabilidade hemodinâmica e
uso de altas drogas vasoativas
● Quando há uma melhora ou
interrompimento da medição,
tira o equipamento
● Mais invasivo e fidedigno
● É feita através de um cateter na
artéria radial
● Risco de infeção
1ª som: sistólica (máxima)
Interrompimento do som: diástole
● Pressão arterial sistólica (PAS):
Durante a sístole cardíaca
atinge-se o valor máximo de
pressão, porque a entrada de
sangue nos vasos supera a
drenagem
● Pressão arterial diastólica
(PAD): O sangue armazenado
na câmera elástica (vasos) é
liberado, assegurando uma
queda suave da pressão arterial
até o seu nível mínimo
● Pressão arterial média (PAM):
É a medida da pressão que
tende a empurrar o sangue
através do sistema circulatório
Cálculo da PAM:
PAM=PAD+[(PAS-PAD)/3]
Ex: indivíduo normotenso
120x80 mmHg → PAM= 93,3 mmHg
● Num adulto jovem espera-se
entre 90 e 100 a pressão média
● Abaixo de 60 precisa
acompanhar
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● É uma doença crônica, não
transmissível, de natureza
multifatorial, assintomática (na
grande maioria dos casos) que
compromete fundamentalmente
o equilíbrio dos mecanismos
vasodilatadores e
vasoconstritores, levando a um
aumento da tensão sanguínea
nos vasos, capaz de
comprometer a irrigação
tecidual e provocar danos aos
órgãos por eles irrigados.
Classificação da PA, de acordo com a
medição casual ou no consultório, a
partir de 18 anos:
● A HA depende de interação
entre a predisposição genética
e fatores ambientais
● É acompanhada por alterações
funcionais do sistema nervoso
autônomo simpático, renais, do
sistema renina, angiotensina,
além de outros mecanismos
humorais e disfunção endotelial
● Adaptação cardiovascular: A
sobrecarga do sistema
cardiovascular leva a
alterações estruturais de
adaptação com estreitamento
do lúmen arteriolar e aumento
da relação entre a espessura da
média e da parede arterial
● Lesão dos órgãos-alvo
○ Coração: angina, infarto
do miocárdio, hipertrofia
do VE, insuficiência
cardíaca, morte súbita
○ Cérebro: Encefalopatia,
AVCI, AVCH
○ Rins: Doença
renovascular,
insuficiência renal
○ Vasos periféricos:
aneurisma, isquemias de
MMII, Claudicação
Investigação clínico laboratorial:
● Confirmar a elevação da
pressão arterial
● Avaliar lesões de órgãos-alvo
● Identificar fatores de risco para
doenças cardiovasculares
● Diagnosticar a etiologia da
hipertensão arterial
● Exame de urina: bioquímica e
sedimento
● Glicemia
● Colesterol total
Avaliação complementar:
● Monitoramento ambulatorial da
pressão arterial (MAPA)
● Ecocardiograma
● Teste de esforço (paciente com
risco coronariano)
● Radiografia de tórax
Fatores relacionados:
● História familiar
● Idade
● Raça
● Sal em pessoas predispostas
● Obesidade
● Diabetes
● Abuso de álcool
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● Vida sedentária
● Cigarros
● Estresse
Estratificação em grupos de acordo
com o fator de risco individual:
● Grupo A: Sem fatores de risco e
sem lesões em órgãos-alvo
● Grupo B: Presença de fatores de
risco (não incluindo diabetes) e
sem lesão em órgão-alvo
● Grupo C: Presença de lesão em
órgão-alvo, doença
cardiovascular clinicamente
identificável e/ou diabetes
Tratamento:
● Objetivo principal de redução
da morbidade e mortalidade
cardiovasculares do paciente
● Deve-se iniciar com a mudança
do estilo de vida, antes de se
iniciar a terapia com
medicamentos
● Tipos: diuréticos, inibidores
adrenérgicos, vasodilatadores
diretos, inibidores de enzima
conversora da angiotensina,
antagonistas dos canais de
cálcio, antagonistas do receptor
da angiotensina II.
Mudança no estilo de vida:
● Redução do peso
● Iniciar exercícios físicos
● Abandonar o cigarro
● Reduzir o consumo de álcool
● Reduzir o consumo de sal
● Reduzir o consumo de gordura
● Aumentar o consumo de frutas e
vegetais
● Menos estresse
● Controle da diabetes
●
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