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Distúrbios Cardiovasculares - Hipertensão arterial

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Enfermagem na saúde
do adulto 
DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES 
AULA 4
RESUMO 
Hipertensão Arterial
Doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, que compromete fundamentalmente o equilíbrio
dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos,
capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.
É definida como pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg e pressão diastólica superior a 90 mmHg, com
base em duas ou mais medidas. 
Divida em primaria e secundaria 
A PA pode ser classificada: 
- Primária: Sem causa identificável 
- Secundária: Causas identificáveis. Ex: estreitamento das artérias renais, doença parenquimatosa renal,
medicamentos, gestação, coarctação da aorta
São as primeiras causas de mortes no mundo
Os fatores de riscos são modificáveis e não modificáveis. 
- Não modificáveis: Predisposição genética 
- Modificáveis: tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), obesidade,
colesterol elevado e estresse.
 NORMAL
 LIMÍTROFE
 ESTÁGIO 1
 ESTÁGIO 2
PRESSÃO SISTÓLICA INFERIOR A 120 MMHG;
PRESSÃO DIASTÓLICA INFERIOR A 80 MMHG
PRESSÃO SISTÓLICA DE 120 A 139 MMHG;
PRESSÃO DIASTÓLICA DE 80 A 89MMHG
 PRESSÃO SISTÓLICA DE 140 A 159 MMHG;
PRESSÃO DIASTÓLICA DE 90 A 99MMHG
PRESSÃO SISTÓLICA ≥ 160 MMHG;
PRESSÃO DIASTÓLICA ≥ 100 MMHG.
A HAS é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares 
Associada a risco de morbidade ou mortalidades prematura 
Elevação da PA, provoca lesões nos vasos sanguíneos 
A pressão arterial é o produto do débito cardíaco (DC) pela resistência periférica.
A hipertensão arterial pode resultar no aumento do DC e\ou aumento da resistência periférica. O aumento dos
DC são comumente relacionado á expansão do volume vascular. 
É considerada multifatorial, pois pode haver varia causas.
Para que a PA aumente é necessário que ocorra alterações em um ou mais fatores que afetem a resistência
periférica ou o DC. 
Compreende o aumento da atividade do sistema nervoso simpático com reabsorção de sódio, cloreto e água,
atividade aumentada do sistema renina-angiotensina-aldosterona, ocorrendo a vasodilatação diminuída das
arteríolas e início da resistência à insulina
Fisiopatologia 
Manifestações Clinicas
O exame físico pode não revelar nenhuma anormalidade, a não ser a pressão arterial elevada 
Na hipertensão arterial grave, podem-se observar alterações na retina com hemorragias, exsudatos,
estreitamento das arteríolas, manchas algodonosas (pequenos infartos) e papiledema 
Em geral, os sintomas indicam lesão vascular relacionada com os órgãos supridos pelos vasos acometidos 
A doença arterial coronariana com angina e o infarto do miocárdio constituem consequências comuns 
Pode ocorrer hipertrofia ventricular esquerda; pode-se observar o desenvolvimento de IC 
Podem ocorrer alterações patológicas nos rins (nictúria e níveis aumentados de ureia sanguínea e creatinina) 
O comprometimento vascular encefálico pode levar a acidente vascular encefálico (AVE, ou ataque cerebral),
ataque isquêmico transitório (AIT), com sintomas de alterações na visão ou na fala, tontura, fraqueza, queda
súbita ou hemiplegia transitória ou permanente
História e exame físico, incluindo exame da retina 
Exames laboratoriais para avaliar a lesão dos órgãos, incluindo exame de urina, bioquímica do sangue (sódio,
potássio, creatinina, glicose em jejum e colesterol total e colesterol das lipoproteínas de alta densidade) 
Eletrocardiograma e ecocardiografia para avaliar hipertrofia ventricular esquerda 
Outros exames, como depuração da creatinina, nível de renina, exames de urina e proteína urinária de 24 h 
Avaliação dos fatores de risco, conforme defendido pelo Seventh Report of the Joint National Committee on
Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure (JNC 7). 
Avaliação e achados diagnósticos 
Manejo clínico
Evitar complicações e morte, mantendo a PA em 140/90 mmHg ou menos (130/80 mmHg para indivíduos com
diabetes melito ou com doença renal crônica).
Tratamento não farmacológico consiste em mudanças no estilo de vida.
No tratamento farmacológico utiliza-se medicamentos que reduzir a resistência periférica, volume sanguíneo
ou força e frequência da contração do miocárdio.
- Diuréticos e betabloqueadores (mais indicados, porém pode-se acrescentar de acordo com a condição do
paciente) 
- Iniciados com doses baixas, que são aumentadas de maneia gradual ate que a HAS seja controlada
 
Processo de Enfermagem- Brunner&Suddarth

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