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Fisioterapia Aquática em Neurologia

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FACULDADE SANTO ANTÔNIO
COLEGIADO DE FISIOTERAPIA
LAURIELE SANTOS ARAÚJO (5/10)
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA (5/10)
NATYANE SANTOS OLIVEIRA (5/10)
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA (5/10)
FISIOTERAPIA AQUÁTICA EM NEUROLOGIA
ALAGOINHAS – BA
09/2021
LAURIELE SANTOS ARAÚJO (5/10)
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA (5/10)
NATYANE SANTOS OLIVEIRA (5/10)
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA (5/10)
FISIOTERAPIA AQUÁTICA EM NEUROLOGIA
Trabalho apresentado na Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas no componente curricular Fisioterapia Aquática, sob a orientação da Profa. Esp. Midiã Oliveira Lima.
ALAGOINHAS – BA
09/2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................5-8
2.1. Fisioterapia Aquática em Neurologia..................................................................5
2.1.1. Técnicas da Fisioterapia Aquática.................................................................5
2.1.2. Propriedades da Água................................................................................5-6
2.1.3. Objetivos da Fisioterapia Aquática em Neurologia........................................6
2.1.4. Disfunções Neurológicas mais Comuns.....................................................6-7
2.2. Doença de Parkinson (DP)..............................................................................7-8
2.3. Fisioterapia Aquática na Doença de Parkinson..................................................8
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................9-10
1. INTRODUÇÃO
A Fisioterapia Aquática ou Hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que utiliza as propriedades da água como aliado, promovendo efeitos fisiológicos e sendo benéfica para a reabilitação, principalmente em pacientes neurológios, apesar de ser utilizada para tratamento de outras patologias também (BIASOLI, 2006). Ademais, esse recurso utiliza algumas técnicas, são elas: Bad Ragaz, Halliwick e Watsu, cada uma com suas especificidades e benéficas para reabilitação, logo, essas técnicas devem trabalhar o individuo como todo, para haver uma melhora global (HENRIQUES, 2002).
Outrossim, o principal objetivo da Fisioterapia Aquática (FA) em pacientes neurológicos é proporcionar melhor qualidade de vida (QV); independência; e melhora da capacidade funcional e sensorial (COSTA, 2018). Portanto, o objetivo deste trabalho foi identificar os efeitos da Fisioterapia Aquática em pacientes neurológicos, especificamente, na Doença de Parkinson. Dessa forma, foi possível notar através de revisão da literatura melhoras significativas do uso da Hidroterapia na vida dos parkinsonianos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Fisioterapia Aquática em Neurologia
As doenças neurológicas são recorrentes em todo mundo, afetando milhares de pessoas em todo ano. Para a reabilitação dessas doenças neurológicas, são utilizadas algumas técnicas de tratamento, como a Fisioterapia Aquática ou Hidroterapia. Segundo Candeloro (2006), a Fisioterapia Aquática é um recurso fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos cinesiológicos e fisiológicos, baseado em imergir o paciente em uma piscina aquecida, com o objetivo de ajudar na reabilitação ou na prevenção de alterações funcionais.
2.1.1. Técnicas da Fisioterapia Aquática ou Hidroterapia
Esse recurso fisioterapêutico utiliza algumas técnicas, sendo elas: Bad Ragaz, Halliwick e Watsu. A primeira delas, Bad Ragaz, utiliza as propriedades da água, como: turbulência e hidrodinâmica. Com ela é possível reestabelecer os movimentos anatômicos, biomecânicos e fisiológicos das articulações e dos músculos, melhorando a amplitude de movimento (ADM), força e condicionamento físico, e a sua aplicação é individualizada. Além disso, faz uso de alguns meios, como boias e flutuadores. Por conta dessa utilização, essa técnica ficou conhecida, como método de anéis. (CUNHA, 2002).
A técnica Halliwick é inspirada nos princípios de hidrostática, hidrodinâmica e mecânica dos corpos. Para tanto, essa técnica tem o objetivo principal de facilitar o movimento equilíbrio e estabilidade postural. Ademais, mostra ao paciente a alegria de estar na água, para isso não utilizam flutuadores, e é aplicada de maneira individual. Já a técnica Watsu consiste na flutuação em água morna, para o relaxamento e alongamento muscular (CUNHA, 2002).
2.1.2. Propriedades da Água
Assim, como foi citado acima, a Fisioterapia Aquática utiliza as propriedades da água para atingir seu objetivo de tratamento, são elas:
A força de empuxo ou de flutuação é a força de sentido oposto a gravidade, ela é utilizada como resistência ao movimento, sobrecarga natural, estímulo à flutuação periférica, fortalecimento da musculatura respiratória, facilitação do retorno venoso e participantes do efeito massageador da água. A densidade relativa, que determina a capacidade de flutuação de um objeto ou corpo; tensão superficial, que atua como resistência ao movimento; pressão hidrostática, que é a pressão exercida pela água no objeto nela imerso, essa pressão promove aumento da pressão pleural, diurese e aumento do débito cardíaco; e por fim, impacto, que na água os exercícios têm menor impacto (BIASOLI, 2006).
2.1.3. Objetivos da Fisioterapia Aquática em Neurologia
São diversos os objetivos da Fisioterapia Aquática nas doenças neurológicas, entre eles podemos citar alguns possíveis por meio da propriedade da água, a flutuação, são eles: alívio do peso corporal (o paciente consegue realizar movimentos que não são possíveis no solo); o alívio do peso sobre as articulações (o fisioterapeuta pode estar utilizando também a profundidade e equipamentos adequados, para ser possível a melhora da sensibilidade); e o aumento da amplitude do movimento articular em cada uma das articulações comprometidas e prevenção (BIASOLI, 2006).
Além disso, existem outros benefícios, como: a melhora da postura; melhora do funcionamento do sistema cardiovascular, gastrointestinal, pulmonar, urinário; ajuste do tônus muscular; melhora da condição motora; melhora a espasticidade; além dos benefícios psicológicos e psicossociais, contudo, independência funcional e melhora significativa na qualidade de vida (QV) (ORSINI et al., 2009).
2.1.4. Disfunções Neurológicas mais Comuns
As disfunções neurológicas mais comuns que são tratadas por meio da Fisioterapia Aquática (FA) são: Doença de Parkinson, (DP), Acidente Vascular Encefálico (AVE), Traumatismo Cranioencefálico, Lesão Medular, Paralisia Cerebral, Polineuropatias, Lesão dos Nervos Periféricos, Esclerose Múltipla e outras doenças desmielinizantes e Lesão de Plexo Braquial (BIASOLI, 2006).
De modo geral, a hidroterapia atua nessas patologias citadas acima, afim de restaurar as amplitudes de movimento (ADMs), reduzir a espasticidade, melhorar o equilíbrio e a coordenação motora, ortostatismo, independência funcional, melhorar o padrão respiratório, reeducar os reflexos posturais, entre outros objetivos (BIASOLI, 2006).
2.2. Doença de Parkinson (DP)
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, que acomete mais as pessoas acima de 65 anos de idade, com incidência maior em homens (SAITO, 2011). 
Ainda não se sabe a etiologia dessa doença, porém, é notória a diminuição e/ou degeneração dos neurônios situados na substância negra (SN), que são produtores de dopamina (neurotransmissor responsável pelo transporte de informações para o corpo), a diminuição desse neurotransmissor resulta em prejuízos motores, neurais e sensitivos (PARKINSON ASSOCIAÇÃO BRASIL, 2021).
Os principais sinais e sintomas desses parkinsonianos são: tremor ao repouso, bradicinesia (lentidão de reflexos e movimentos), rigidez muscular, movimentos involuntários, alterações na marcha, instabilidade postural e dificuldade de equilíbrio. Ademais, podem apresentar alteraçõesneurais, como depressão, demência e isolamento; também alterações musculoesqueléticas, como encurtamento e fraqueza muscular; e alterações sensitivas, como sensibilidade plantar (MELLO, 2010).
Por meio da Fisioterapia Aquática alguns desses sinais e sintomas citados acima, podem ser tratados através de técnicas na piscina terapêutica, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao parkinsoniano, além disso, melhorando a sua capacidade funcional, sensorial, e ainda, melhorando a sua independência para realização das atividades da vida diária (AVDs) (SILVA, 2013).
Para que o objetivo fisioterapêutico seja alcançado, é imprescindível uma boa avaliação, para que isso seja possível, é necessária a utilização das escalas de avaliação da DP, existem várias que permitem avaliar a funcionalidade, a motricidade, a mentalidade e a qualidade de vida (QV) do paciente. Além disso, monitoram a progressão/regressão da doença e a eficácia/não eficácia dos tratamentos (MELLO, 2010).
As principais escalas utilizadas pelos fisioterapeutas são: Escala de Hoehn e Yahr (HY), avalia incapacidade e indica o estado geral dos indivíduos com DP; Escala de Atividade de Parkinson (PAS), caracteriza problemas funcionais; Questionário de Doença de Parkinson (PDQ-39), caracteriza a percepção do indivíduo em relação a sua da qualidade de vida (MELLO, 2010).
2.3. Fisioterapia Aquática na Doença de Parkinson
A Fisioterapia Aquática (FA) é um recurso terapêutico usado como tratamento para parkinsonianos, em que utiliza a água aquecida e suas propriedades realizando exercícios para melhora da funcionalidade, da motricidade, da coordenação e da cognição dos pacientes. Ademais, essa imersão hídrica proporciona aumento dos níveis de dopamina (SILVA, 2013).
Por meio de uma revisão de literatura observou-se alguns benefícios da que a Fisioterapia Aquática (FA) ou Hidroterapia em parkinsonianos, como: melhora global no movimento dos membros, melhora na passada da marcha, no equilíbrio e postural, o ganho no grau de amplitude articular de movimento, embora não seja máxima (HENRIQUES, 2002).
Além da melhora na qualidade de vida (QV) que também é observada através da Hidroterapia, com um melhor resultado em pacientes com níveis graves (KICH, 2019). Essa melhora é observada devido às propriedades e o aquecimento da água, que promove relaxamento muscular, redução da dor e da tensão muscular (SILVA, 2013). Além do mais, é notável melhora da coordenação motora e da qualidade de sono (HAASE, 2017).
Outro achado considerável, é a comparação do exercício na água e no solo, nota-se que o resultado é semelhante, porém no ambiente aquático a capacidade funcional é maior. E esses tratamentos associados ajudam no equilíbrio na água e o paciente alcança maior capacidade (PALAMARA et al., 2017). Além de proporcionar um aumento da autoestima, devido o mesmo consegui realizar com maior facilidade os exercícios na água do que no solo.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com base na literatura recolhida para este trabalho, percebeu-se que a importância da Fisioterapia Aquática (FA) ou Hidroterapia no tratamento de pacientes acometidos por doenças neurológicas, esse recurso terapêutico promove inúmeros benefícios, como foram citados acima, que contribuem de forma significativa na melhora dos movimentos e da capacidade cognitiva desses pacientes, além de proporcionar independência no dia a dia e, consequentemente, uma melhora relevante na qualidade de vida. 
Ademais, é notória a melhora dos pacientes acometidos com a Doença de Parkinson (DP) que são tratados com a Hidroterapia, tanto no condicionamento físico, quanto no cognitivo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi alcançado.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIASOLI, Maria Cristina; CMC, Machado. Hidroterapia: aplicabilidades clínicas. Rev Bras Med, v. 63, n. 5, p. 225-37, 2006.
CANDELORO, Juliana Monteiro; CAROMANO, Fátima Aparecida. Discussão crítica sobre o uso da água como facilitação, resistência ou suporte na hidrocinesioterapia. Acta Fisiátrica, v. 13, n. 1, p. 7-11, 2006.
COSTA, Priscila Silva; BÔAS, Elaine Cristina Cartaxo Villas; DA FONSECA, Erika Pedreira. Efetividade do treino de marcha na água para pacientes com Doença de Parkinson: revisão sistemática. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 8, n. 4, p. 551-557, 2018.
CUNHA, Márcia Cristina Bauer. Relaxamento aquático em piscina aquecida, realizado através do método Ai Chi: nova abordagem hidroterapêutico para pacientes portadores de doenças neuromusculares. Fisioterapia Brasil, v. 3, n. 2, p. 79-84, 2002.
HAASE, Deisy Cristina Bem Venutti; MACHADO, Daniele Cruz; DE OLIVEIRA, Janaisa Gomes Dias. Atuação da fisioterapia no paciente com doença de Parkinson. Fisioterapia em Movimento, v. 21, n. 1, 2017.
HENRIQUES, Sylvia HFC. Programa de hidroterapia na reabilitação de um paciente portador da doença de Parkinson. Fisioterapia Brasil, v. 3, n. 2, p. 116-127, 2002.
KICH, Camila; BORGES, Loriane Francisca Tarnopolski; BORGES, Maria Eduarda Tarnopolski. O USO DA HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON-REVISÃO DE LITERATURA. O USO DA HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON-REVISÃO DE LITERATURA, p. 1-388–416, 2019.
MELLO, Marcella Patrícia Bezerra de; BOTELHO, Ana Carla Gomes. Correlação das escalas de avaliação utilizadas na doença de Parkinson com aplicabilidade na fisioterapia. Fisioterapia em Movimento, v. 23, p. 121-127, 2010.
ORSINI M et al. Hidroterapia para espasticidade na doença de Strumpell- Lorrain: relato de caso. Rev Neurocienc. 17 (1): 67-71, 2009.
PALAMARA, G. et al. Land Plus Aquatic Therapy Versus Land-Based Rehabilitation Alone for the Treatment of Balance Dysfunction in Parkinson Disease: A Randomized Controlled Study With 6-Month Follow-Up. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 98, n. 6, p. 1077–1085, 2017.
PARKINSON ASSOCIAÇÃO BRASIL. Parkinson: Tudo sobre Parkinson, 2021. Disponível em: <https://www.parkinson.org.br/sobre-parkinson>. Acesso em: 20 de ago. de 2021.
SAITO, Tane Christine. A Doença de Parkinson e Seus Tratamentos: uma revisão bibliográfica. Centro Universitário Filadélfia–UniFil/Londrina, 2011.
SILVA, Douglas Monteiro da et al. Efeitos da fisioterapia aquática na qualidade de vida de sujeitos com doença de Parkinson. Fisioterapia e Pesquisa, v. 20, p. 17-23, 2013.
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