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Reconhecimento de paternidade post mortem

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, 
INTERDITOS E AUSENTES DESTA COMARCA DE XXXX O MINISTÉRIO PÚBLICO DO 
ESTADO XXXX. 
 
 
 
TIAGO SILVEIRA, brasileiro, solteiro, portador do RG n.º ..... e do CPF n.º xx, 
residente e domiciliado na Rua xx, n.º xx, Bairro xx, Cidade xxx, Estado xx, por 
intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo - doc. 01), 
com escritório profissional sito à Rua xx, nº xx, Bairro xx, Cidade xx, Estado xx, onde 
recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência propor 
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE "POST MORTEM" 
 
em face de RONALDO PEREIRA , brasileiro,, profissional da área de ....., 
portador (a) do RG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado na Rua ....., n.º 
....., Bairro ....., Cidade ....., Estado pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos 
DOS FATOS 
A Sra. Mara Silveira, genitora de TIAGO SILVEIRA, conviveu com o falecido 
RONALDO PEREIRA, por 04 (quatro) anos, que iniciou em 1886 e depois de vários 
desentendimentos, o casal decidiu-se separar com Mara mudando de cidade. 
Logo depois do Término, Mara descobriu que estava gravida, sendo que seu 
filho Tiago Silveira nasceu no dia 10 de agosto de 1990. 
Instaurado o procedimento por esta Coordenadoria Cível do Ministério Público, 
ficou impossibilitado de promover a oitiva do Investigado, como determina o 
procedimento previsto § 1º do art. 2º, da Lei nº 8.560/92, em razão do óbito do mesmo 
comprovado pela referida certidão de óbito anexada a esta inicial. 
O SR. RONALDO PEREIRA faleceu no estado de casado e deixou outros dois 
filhos, Sandra Santos Pereira e Renan Santos Pareira, salvo a Investigante, seus 
herdeiros legais junto com sua viúva Ruth Santos. 
DO DIREITO 
A Lei Civil brasileira concede a Ação de Investigação de Paternidade aos filhos 
não reconhecidos, contra os pais, ou seus herdeiros, como no presente caso, para 
demandar o reconhecimento da filiação. O art. 363, do Código Civil revogado, sem 
similar no novo Código, elencava entre as hipóteses que fundamenta a ação 
investigatória de paternidade post mortem: “I – se ao tempo da concepção a mãe 
estava concubinada com o pretendido pai”. 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer o Ministério Público: 
a) O processamento da presente ação em segredo de Justiça, ex vi do previsto no art. 
115, II, do Código de Processo Civil; 
 b) Citação dos herdeiros do “de cujus”, acima nominados e qualificados, por meio de 
mandado, para, querendo, contestarem a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, 
arcando, caso contrário, com a decretação da revelia, a produzir, na espécie, o efeito 
da desnecessidade de sua intimação para posteriores atos; 
 c) A intimação do ilustre representante do Ministério Público, que atua junto a esse 
Juízo, para acompanhar todos os atos a serem praticados; 
e) A dispensa do pagamento das custas processuais iniciais, por tratar-se de pessoa 
carente e a ação promovida pelo Ministério Público. 
 f) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente, prova 
testemunhal, com a oitiva das pessoas adiante arroladas; pericial, por meio de exame 
na impressão digital do D.N.A., através de sistema H.L.A., ou, na impossibilidade, 
através do sistema ABO, QH e MNS; e, ainda, prova documental, por meio de 
fotografias, cartas, bilhetes, dentre outros que acompanham este petitório, bem, como 
o depoimento pessoal da genitora da Investigante, a qual já foi ouvida no Parquet, 
conforme declarações anexa.. 
Valor da Causa: Para efeitos meramente fiscais, dá-se à causa o valor de R$ 260,00 
(duzentos e sessenta reais). 
 
Nestes termos, pede e aguarda deferimento. 
xxxxr, xx, 16 de setembro de 2021. 
Advogado 
OAB Nº

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