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TRABALHO AV1
Formule os requisitos para a aplicação do princípio da insignificância e as consequências jurídicos-penais de sua aplicação.
O princípio da insignificância, ou principio da bagatela ou preceito de bagatelar, tem como objetivo de excluir a tipicidade penal, sendo assim, não considerar o ato praticado como um crime, ou seja, a aplicação desse principio resulta na absolvição do réu.
Os requisitos utilizados no principio da insignificância é a mínima conduta do agente, sem periculosidade social da ação, o pequeno grau de reprovação do comportamento e a inexpressividade jurídica provocada.
No caso narrado, a aplicação justificada pois o Direito Penal não se deve ocupar por condutas que não possuir lesão significativa a bens jurídicos. Foi aplicado na concepção do Nullum crimen nula poena sine iuria, ou seja, não há crime sem dano , sem gravidade esperada para a incidência da pena criminal, pois os objetos do furto foram restituídos.
De acordo com o jurista Luiz Flávio Gomes a infração de bagatelar expressa o fato de ninharia de pouca relevância, em outras palavras, é uma conduta ou ataque ao bem jurídico tão irrelevante que não requer intervenção penal.
O fato insignificante deve ficar reservado para outras áreas do Direito (civil, administrativo, trabalhista, etc...)
A incidência do Direito penal não é justificada sobre o fato verdadeiramente insignificante.
Analise a seguinte situação relacionando os elementos fundamentais da teoria da norma jurídico-penal com técnicas de interpretação e integração da lei penal: Durante um concurso público Roberto foi surpreendido enquanto copiava as respostas do candidato do seu lado. Acionados os fiscais, Roberto foi levado até́ a presença da autoridade policial. Por não haver crime específico para essa situação, mas por entender que o caso era grave, o delegado de polícia resolveu indiciar Roberto por estelionato, tipo que, segundo ele, estava mais próximo da conduta praticada. Diante da situação hipotética fundamente se está correta a solução encontrada pelo delegado.
Ao meu entendimento, mediante a ação de copiar as respostas de um candidato ao lado um concurso publico ilicitamente, não se encaixaria no crime de estelionato pois o outro candidato não foi induzido ao erro.
Nesse caso, o candidato fraudulento deveria ser enquadrado no crime contra a fé pública, prevista no Art 311-A do CP no qual tipifica o crime de fraudes em certames de interesse público, como a conduta daquele que utiliza ou divulga, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de concurso público, avaliação ou exames públicos, processo seletivo para ingressar no ensino superior e exame ou processo seletivo previstos em lei. 
Esse crime não apresenta a possibilidade, da aplicação do princípio da insignificância no delito fraudes em certames de interesse público, devido ao entendimento do STF em que diz que pelo fato do bem violado ser a fé pública acarreta em ser interpretado como um bem intangível e que corresponde à confiança que a população deposita nos certames de interesse público.
O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Já o sujeito passivo pode ser: A União; o Estado; o município; outra instituição que, embora não seja um ente integrante da Federação, promove certames de interesse público; ou a empresa que organiza o certame.

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