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A NOVA CULTURA DE TRABALHO: Não fique para trás EM ASSOCIAÇÃO COM A: A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 2 O ambiente de trabalho digital transcende o espaço. É uma experiência oferecida através de dispositivos conectados, aplicativos e uma quantidade impressionante de informações, ampliando os limites geográficos, temporais e da inteligência humana. Mas esse ambiente de trabalho não se materializará se os funcionários não tiverem os meios digitais para colaborar e criar. A transformação digital já está redefinindo a forma como vivemos e trabalhamos. Até 2018, a IDC prevê que a transformação digital estará no centro da estratégia corporativa dos CEOs de dois terços das empresas presentes na lista Global 2000. O ambiente de trabalho do futuro será uma rede sem fronteiras de sistemas ciberfísicos, aprendizagem de máquina e assistentes cognitivos. Essa transformação digital afetará todas as partes da organização. Ela exige a adoção universal de novas ferramentas, e não uma solução limitada e específica. O desafio consistirá em descobrir como colocar a tecnologia empresarial nas mãos de cada funcionário em um ambiente integrado, seguro e intuitivo, que enriqueça a criatividade e a colaboração. Isso começa com a adoção de tendências no ambiente de trabalho que promovam uma cultura que torne o trabalho inspirador para todos. RESUMO A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 3 • Os funcionários buscam por um senso de propósito e uma conexão clara com a missão da empresa. • Há um afastamento das tarefas rotineiras e das decisões hierárquicas rumo a uma forma de operação que exige que cada funcionário seja criativo, pense de forma crítica e colabore com os demais. • Pela primeira vez na história da humanidade, há cinco gerações na população ativa, com a projeção de que a geração Y (millennials) corresponda a 50% dessa população até 2020.1 • A força de trabalho está cada vez mais diversa e móvel, com indivíduos trabalhando em vários locais e através de múltiplos dispositivos ao longo do expediente. Eles esperam que os dispositivos da empresa funcionem de forma tão integrada e intuitiva quanto os dispositivos voltados a consumidores. • Esses dispositivos são extremamente potentes. O smartphone médio de hoje é milhões de vezes mais poderoso do que toda a potência computacional combinada da NASA em 1969.2 • O trabalho em equipe é essencial. As organizações estão mais interligadas, o que ajuda a gerenciar o maior fluxo de informações e a descobrir insights com mais facilidade. • As pessoas têm novas expectativas de como e por que trabalhar, e procuram espaços de trabalho físicos e digitais que transmitam a sensação de serem inclusivos e abertos, onde seja fácil compartilhar, se conectar e colaborar. • As equipes e os dados estão mais distribuídos globalmente do que nunca. O tráfego internacional de dados aumentou 45 vezes desde 2005. • Com os recursos certos, as pessoas podem descobrir e se conectar com os melhores conhecimentos disponíveis, sem limites geográficos ou físicos. • Quase a metade dos empregadores estão sofrendo com a perda de produtividade devido a vagas não preenchidas.3 O déficit de habilidades gerará novas formas de recrutamento, treinamento e trabalho. • As redes sociais e a conectividade onipresente promovem maior transparência, ajudando pessoas e empresas a serem mais ágeis para responder rapidamente às novas informações e necessidades do mercado. • O foco das organizações é manter um ambiente seguro e protegido e se resguardar de ameaças cibernéticas. INTRODUÇÃO 1 Hauser, Leslie, Shastri, Neil e Weiss, Reuben. Managing Millennials: Changing Perspectives for a Changing Workforce. Aon Hewitt, outubro de 2016: http://respond.aonhewitt.com/managing_millennials_ whitepaper 2 Kaku, Michio. Physics of the Future: How Science Will Shape Human Destiny and Our Daily Lives by the Year 2100. Allen Lane. Maio de 2011: http://knopfdoubleday.com/2011/03/14/your-cell-phone/ 3 Uma pesquisa da CareerBuilder com a Harris Poll, publicada em abril de 2017, descobriu que 55% dos empregadores observaram efeitos negativos em seus negócios devido a vagas desocupadas por muito tempo, 45% informaram perda de produtividade e 29% deles não conseguiram ampliar os negócios porque não podiam contratar os profissionais necessários. O que está promovendo a mudança na cultura de trabalho? NESTE ESTUDO, EXPLORAREMOS A TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DE QUATRO TEMAS: 1 2 3 4 A promoção da criatividade na era do ser humano evoluído Um enxame ágil: o trabalho em equipe na empresa digital A plataforma integrada: habilitando a força de trabalho a qualquer hora e em qualquer lugar Segurança em primeiro lugar: proteção na empresa sem fronteiras A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 4 A PROMOÇÃO DA CRIATIVIDADE NA ERA DO SER HUMANO EVOLUÍDO Ultrapassamos o ponto em que podemos gerar lucros e crescer apenas com ganhos de eficiência. A próxima onda da vantagem competitiva virá da inovação e da criatividade. Enquanto isso, a automação está redefinindo muitas profissões tradicionais, liberando os funcionários para trabalhar de maneiras novas. As capacidades cognitivas têm potencial para abrir um universo de conhecimento e capacidades de modelagem em vários campos. As ferramentas certas podem automatizar tarefas, habilitar a criatividade, revelar insights e conectar atividades e experiências em qualquer dispositivo. Com a automação, muitos trabalhos de rotina estão desaparecendo, diz George Westerman, pesquisador principal da Iniciativa sobre economia digital do MIT. Isso abrirá caminho para nos concentrarmos na inovação e na criatividade em vez do trabalho repetitivo. Imagine vendedores que não precisam mais anotar pedidos ou preencher formulários de despesas; em vez disso, eles poderão se concentrar no relacionamento com os clientes. Ou engenheiros de produção que podem exercer sua criatividade para melhorar produtos e processos em vez de solucionar problemas operacionais secundários. Ou profissionais de recursos humanos que podem melhorar o envolvimento e o desenvolvimento dos funcionários em vez de cuidar de papelada ou gerenciar a conformidade. “Essas novas tecnologias — aprendizagem de máquina, mobilidade, Internet das Coisas — possibilitam novas formas de trabalho que eram impossíveis no passado”, diz Westerman. “É preciso repensar tudo, não só fazer alguns ajustes.” Tom Davenport, professor de tecnologia e gestão da informação no Babson College, estudou o papel da automação na administração de ativos. Os consultores-robôs são muito hábeis em tarefas de rotina, tais como o aproveitamento de perdas fiscais e o rebalanceamento de carteiras. Mas eles não são tão bons em psicologia. “O melhor sistema é um híbrido de humanos e máquinas que libera o consultor para fazer o que faz melhor: ser um orientador financeiro”, diz ele. A pergunta que a maioria das organizações deve fazer é: “Que valor estamos agregando ao mundo?”, diz Davenport. “Se uma máquina pode fazer o mesmo trabalho para nós e para nosso concorrente, como podemos adicionar a centelha da criatividade humana?”, pergunta ele. Acrescentar criatividade, imaginação e insight será o principal diferencial (e o principal desafio) de toda organização na era do ser humano evoluído. A tecnologia nos dá mais opções e ferramentas mais sofisticadas. Mas o que a maioria de nós quer é reduzir a complexidade, ter uma ASSISTA TOM DAVENPORT DISCUTIR SUA PESQUISA AQUI. “Se uma máquina pode fazer o mesmo trabalho para nós e para nosso concorrente, como podemos adicionar a centelha da criatividadehumana?” TOM DAVENPORT, PROFESSOR EMÉRITO DE TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO, BABSON COLLEGE interface intuitiva para conseguir o que for necessário a qualquer momento. Para a Gartner, é a mudança das “pessoas alfabetizadas em tecnologia” para a “tecnologia alfabetizada em pessoas”. A mudança da cultura do trabalho exigirá o equilíbrio entre oferecer as melhores ferramentas hoje e construir uma infraestrutura que possa acomodar a inteligência, a segurança e o poder analítico da revolução ciberfísica que já está acontecendo. A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 5 A força de trabalho do futuro precisará: • Visualizar terabytes de informação • Priorizar tarefas • Gerar modelos de resultados • Inovar e criar a uma velocidade nunca antes imaginada • Colaborar com colegas, especialistas externos e sistemas cognitivos As ferramentas digitais certas podem inspirar criatividade e inovação por: • Funcionar em linguagem natural e através da voz, toque e olhar • Intensificar a aprendizagem constante • Visualizar informações de novas maneiras • Expressar ideias convincentes com aplicativos inteligentes • Descobrir e desenvolver o trabalho e a experiência de outros 88% dos profissionais que podem controlar onde e como trabalham e que têm a liberdade de escolher um espaço de trabalho adequado à sua tarefa atual (trabalho concentrado ou trabalho colaborativo) dizem se sentir ALTAMENTE ENGAJADOS E SATISFEITOS COM SEUS TRABALHOS.4 As organizações continuam a se beneficiar da automação e da inteligência artificial (AI); o MIT estima haver uma REDUÇÃO DE 85% NO TEMPO DE INATIVIDADE DOS TRABALHADORES quando estes colaboram com robôs.5 A automação agregará até 1,4% por ano ao c escimento total da produtividade nos próximos 50 anos. É mais do que a máquina a vapor, os primórdios da robótica e a TI nas eras anteriores.6 TRATAR FUNCIONÁRIOS COMO CLIENTES Em um mundo transformado por tecnologias digitais, pelo aumento da transparência e pela demanda crescente por profissionais talentosos e por aqueles com habilidades em constante evolução, a experiência do funcionário se tornará uma dimensão cada vez mais importante na hora de competir pela força de trabalho e engajá-la, diz a Deloitte University Press em um relatório de 2017 sobre as tendências do capital humano.7 A marca e a reputação perante os funcionários (a história que eles contam sobre suas experiências) serão um diferencial crítico. Criar uma experiência convidativa e produtiva será igualmente importante para profissionais terceirizados, temporários e autônomos. 4 Engagement and the Global Workplace: Key findings to amplify the performance of people, teams and organizations, 27 de maio de 2016: https://info.steelcase.com/global-employee-engagement-workplace- report?utm_campaign=2016-WPR-Campaign-En&utm_medium=Print&utm_source=Ad#engagement. 5 Knight, Will. “How Human-Robot Teamwork Will Upend Manufacturing”, MIT Technology Review, 16 de setembro de 2014: http://www.technologyreview.com/news/530696/how-human-robot-teamwork-will- upend-manufacturing/ 6 Harnessing Automation for a Future that Works, McKinsey Global Institute, janeiro de 2017: http://www.mckinsey.com/global-themes/digital-disruption/harnessing-automation-for-a-future-that-works 7 Rewriting the rules for the digital age: 2017 Deloitte global human capital trends, 2017: pg. 60, https://dupress.deloitte.com/content/dam/dup-us-en/articles/HCTrends_2017/DUP_Global-Human-capital- trends_2017.pdf 88% 85% A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 6 UM ENXAME ÁGIL: O TRABALHO EM EQUIPE NA EMPRESA DIGITAL Colaboração é conectar as pessoas quando e onde elas precisam trabalhar juntas. Mas também é remover barreiras espaciais e tecnológicas. Em muitos aspectos, a colaboração é o oposto da burocracia e o antídoto para a organização dividida em silos. No relatório da McKinsey Quarterly de julho de 2017 sobre a mudança na cultura de trabalho, analistas explicam que, como as mudanças são imprevisíveis, quanto mais contexto você oferecer aos seus funcionários, mais capazes eles serão de tomar as decisões certas diante de mudanças. Construir mecanismos melhores de colaboração é uma maneira de conseguir isso, diz a McKinsey.8 O ritmo de mudança e inovação nem sempre permite desenvolver equipes de modos tradicionais. A Gartner define um novo estilo de trabalho chamado “swarming” (“formação de enxame”), caracterizado como uma onda de atividade coletiva composta por todas as pessoas possivelmente disponíveis e capazes de agregar valor. O swarming é uma resposta ágil ao aumento observado na necessidade de ações específicas, pois as atividades específicas continuam a substituir as situações estruturadas e burocráticas. Os swarms (“enxames”) se formam rapidamente, atacam um problema ou oportunidade e, depois, se dissipam com rapidez.9 As melhores ferramentas de reunião virtual não são necessariamente aquelas com mais recursos extras; as melhores são aquelas que eliminam barreiras, não criam obstáculos e permitem que pessoas e equipes retomem o trabalho do ponto onde pararam. Para incentivar o trabalho em equipe e o swarming, a plataforma de comunicação unificada deve contar com compartilhamento de arquivos, videoconferência, funções de bate-papo e mídias sociais empresariais. Nenhuma organização pode se dar ao luxo de ignorar as oportunidades de colaboração espontânea e reuniões planejadas. Espaços físicos convidativos podem incentivar a colaboração, sejam espaços abertos com uma superfície atraente para utilizar ou salas de conferência e “huddle rooms” (pequenas salas de reunião com soluções de colaboração) que podem acomodar reuniões presenciais e virtuais. Andrew Davis, analista sênior da Wainhouse Research, estima haver entre 30 e 50 milhões de huddle rooms no mundo inteiro, e que acessibilidade de custos, autoatendimento e facilidade de uso são os principais fatores para a adoção de vídeo nessas salas.10 Naturalmente, as melhores huddle rooms terão telas de escala arquitetônica que permitam que uma ideia esboçada no tablet em uma cafeteria seja levada para um ambiente de computação em grupo. O VIRTUAL O FÍSICO 8 Goran, Julie, LaBerge, Laura e Srinivasan, Ramesh. “Culture for a digital age”, McKinsey Quarterly, julho de 2017: http://www.mckinsey.com/business-functions/digital-mckinsey/our-insights/culture-for-a-digital-age 9 Austin, Tom. “Watchlist: Continuing Changes in the Nature of Work, 2010-2020”, Gartner, 30 de março de 2010: https://www.gartner.com/doc/1331624/overview-watchlist-continuing-changes-nature 10 Ginn, Anne Marie. “The digital workplace calls for a tech overhaul”, European CEO, 28 de julho de 2017: https://www.europeanceo.com/business-and-management/the-digital-workplace-calls-for-a-tech-overhaul/ “Isso só funciona se todos colaborarem como se estivessem sob o mesmo teto, e a tecnologia elimina o teto”. JAMES LUDWIG, VICE-PRESIDENTE DE DESIGN E ENGENHARIA GLOBAL, STEELCASE A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 7 A colaboração não se destina apenas aos seres humanos. No futuro, mais pessoas colaborarão com robôs, assistentes digitais e inteligência artificial para desempenhar seus trabalhos com eficácia. Operários de fábricas já estão treinando robôs e trabalhando ao lado deles. O setor de transporte rodoviário de cargas está introduzindo a automação para complementar os condutores humanos. Para qualquer fabricante, as ferramentas de design digital eliminam a necessidade de ficar enviando e recebendo protótipos físicos, o que reduz substancialmente o tempo de desenvolvimento do produto. As ferramentas de colaboraçãoprecisarão se desenvolver em torno desses sistemas ciberfísicos. A impressionante velocidade de mudança em todo o cenário empresarial está subvertendo os modelos de negócios e impulsionando a colaboração entre setores e funções. Pense nas parcerias extraordinárias entre startups de tecnologia para compartilhamento de caronas e as três maiores montadoras de Detroit. Ou a parceria surpreendente da Microsoft com a Amazon para integrar suas assistentes digitais Cortana e Alexa.11 Ou a parceria da Salesforce.com com a Philips Healthcare para construir uma plataforma de colaboração para médicos e pacientes.12 Para manter a agilidade diante da convergência, as ferramentas de colaboração precisam funcionar em um vasto universo de parcerias em potencial. O CIBERFÍSICO O UNIVERSAL O trabalho costumava seguir um movimento linear, explica James Ludwig, vice-presidente de design e engenharia global da Steelcase, empresa de design de escritórios. Havia um processo que passava de um departamento a outro. Hoje, porém, ele vê uma mudança rumo à “colaboração radical”, com equipes se debruçando sobre o trabalho em iniciativas altamente colaborativas, tentando ter tantas iterações quanto possível em um determinado período. “Isso só funciona se todos colaborarem como se estivessem sob o mesmo teto”, explica ele. “E a tecnologia elimina o teto”. Para serem eficazes, as ferramentas de colaboração devem ser intuitivas, interoperáveis, seguras e facilmente provisionadas conforme a necessidade. E devem funcionar em qualquer ambiente necessário. FUNDAMENTOS DA COLABORAÇÃO PARA A EMPRESA DIGITAL 1 2 3 4 5 Proporcionar espaços físicos e digitais para que as equipes possam se reunir e criar Conectar todo mundo com comunidades que envolvam toda a empresa Dar às pessoas flexibilidade e domínio sobre como elas trabalham juntas Abordar as necessidades de cada grupo em diferentes projetos e estilos de trabalho Abrir canais de comunicação por toda a organização, desde a linha de frente até o CEO 11 Alexa Meet Cortana, Cortana Meet Alexa: Amazon and Microsoft collaborate to help Alexa and Cortana talk to each other, 30 de agosto de 2017: http://www.businesswire.com/news/home/20170830005357/en/ 12 Fórum Econômico Mundial. Digital Transformation of Industries: Digital Enterprise, janeiro de 2016: pg. 25: https://www.weforum.org/reports/digital-transformation-of-industries A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 8 A PLATAFORMA INTEGRADA: HABILITANDO A FORÇA DE TRABALHO A QUALQUER HORA E EM QUALQUER LUGAR Nossa experiência digital é pulverizada. Ela não mais acontece em uma só máquina, ela viaja conosco. Esperamos que ela funcione em todos os dispositivos nos quais tocamos e, em um futuro muito próximo, iremos interagir com sensores e sistemas inteligentes. Usuários e sistemas terão cada vez menos tolerância a atrasos e panes. Ao mesmo tempo, as informações de sensores e câmeras criarão mais informações do que um humano pode processar de uma só vez. Abraçar essa rica telemetria, experimentar as vantagens da aprendizagem de máquina e habilitar a criatividade humana são partes da transformação digital que está acontecendo agora. Em sua essência, a transformação digital gira em torno da capacidade de organizações (e seus líderes e funcionários) se adaptarem às mudanças velozes criadas pelas tecnologias digitais em evolução, explica Gerald C. Kane, professor de sistemas de informação na Carroll School of Management do Boston College.13 “O desafio é que o abismo entre o que é tecnologicamente possível e o que as empresas realmente estão fazendo está aumentando”, diz Kane. A maioria das organizações ainda está executando várias plataformas para acomodar sistemas operacionais diversos, mas muitos dos dispositivos usados agora podem operar em um sistema de gerenciamento integrado. Soluções pontuais e fragmentadas não acompanharão o potencial da verdadeira transformação digital em toda a empresa. Ao mesmo tempo, para aproveitar as funcionalidades da aprendizagem de máquina, as organizações precisarão de ferramentas de gerenciamento, segurança e desenvolvimento para gerenciar os recursos de dados como uma unidade coesa, não uma série divergente. A futura moeda corrente dos negócios será a capacidade de converter dados em inteligência com o objetivo final de infundir capacidades cognitivas, tais como o reconhecimento computadorizado de imagens e a compreensão de linguagens naturais, em aplicações empresariais. Para que a inteligência de máquina funcione da melhor forma possível, um dos fatores mais importantes é eliminar tecnologias e plataformas de processos antigas, diz Westerman, do MIT. “É muito difícil modernizar as operações e torná-las ágeis e eficientes se você não tiver visibilidade direta de seus processos de negócios”, explica. Isso é um desafio para qualquer pessoa responsável pela TI de uma grande empresa. Como você transforma os sistemas herdados, integra o gerenciamento de dispositivos e preserva a segurança e a integridade dos dados enquanto mantém os usuários finais não apenas produtivos, mas criativos? Da diretoria a usuários isolados, a transformação digital diz respeito a uma mudança cultural tanto quanto diz respeito à tecnologia. “Pensar nisso como um problema tecnológico é o jeito errado de começar”, diz Westerman. “É melhor pensar em como você pode aprimorar a experiência do cliente, melhorar suas operações ou possibilitar novas formas de trabalhar; assim, você encontrará as tecnologias certas para concretizar essas mudanças”, explica. 13 Kane, Gerald. “Digital Transformation is a Misnomer”. MIT-Sloan Management Review, 7 de agosto de 2017: http://sloanreview.mit.edu/article/digital-transformation-is-a-misnomer/ “É muito difícil modernizar as operações e torná-las ágeis e eficientes se você não tiver visibilidade direta de seus processos de negócios.” GEORGE WESTERMAN, PESQUISADOR PRINCIPAL, INICIATIVA SOBRE ECONOMIA DIGITAL DO MIT A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 9 Um sistema integrado de gerenciamento de dispositivos pode trazer economias em hardware e aplicativos, com dispositivos e aplicativos que inspiram criatividade e colaboração. Mas, mais do que isso, um sistema integrado pode facilitar a visualização e a proteção do fluxo de dados de todas as fontes relevantes. A inteligência artificial será incorporada a grande parte da nossa tecnologia, desde veículos autônomos e equipamentos de construção até controles de fábricas e sistemas hospitalares. As tecnologias de segurança emergentes, como a conteinerização, podem proteger os dados e aplicativos de empresas se um dispositivo for perdido ou roubado. Grande parte da computação que está atualmente na nuvem será aproximada do dispositivo ou máquina – no limite da nuvem. Pense em um veículo autônomo. O atraso ou a latência no processamento de cada entrada sensorial significaria tempos de resposta muito grandes, ou seja, ele seria muito lento para ser seguro no trânsito. INTELIGÊNCIA SEGURANÇA O LIMITE LISTA DE VERIFICAÇÃO DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DE TI 1 2 3 4 5 Implantação de autoatendimento Gerenciamento e suporte baseados em nuvem Atualizações previsíveis e unificadas Telemetria avançada Redução de custos A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 10 SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR: PROTEÇÃO NA EMPRESA SEM FRONTEIRAS Com a superação dos limites geográficos, os profissionais acessam aplicativos e dados onde quer que estejam. Ao mesmo tempo, na atividade digital da maioria dos funcionários, fica difícil distinguir pessoal de profissional. Para garantir a segurançados dados e sistemas empresariais, é preciso ter uma estratégia de segmentação e proteção na camada apropriada. A perda de informações é a consequência mais cara do cibercrime, seguida pela interrupção dos negócios e pela perda de produtividade. O desafio é proteger os dados do cliente, os dados da empresa e a propriedade intelectual sem prejudicar a produtividade. Uma maneira de fazer isso é tirar a segurança das mãos dos usuários, já que a maioria deles não tem tanta consciência da segurança, diz Larry Ponemon, fundador do Ponemon Institute, um grupo de pesquisa sobre cibersegurança. Muitas empresas adotam a política “Wi-Fi público é proibido” e confiam que os usuários irão cumpri-la. Mas a maioria de nós só quer fazer o próprio trabalho quando for preciso, onde quer que estejamos naquele momento. Não queremos ser proibidos de fazer logon na rede corporativa a partir do supermercado ou do aeroporto só porque ela não é segura. “Em vez de confiar na integridade e capacidade do indivíduo de cumprir uma política que ignora a realidade, temos os meios para criar um protocolo de segurança que se ajusta ao usuário”, diz Ponemon. “O sistema pode ser projetado para ativar o módulo de segurança relevante para as circunstâncias sempre que o usuário fizer logon”, explica ele. Por exemplo, se o usuário fizer logon em um local potencialmente inseguro, o sistema poderá implementar protocolos de segurança através da identificação do dispositivo, do usuário, da localização e da rede à qual ele está conectado. Também é possível executar análises sobre uma rede específica e determinar a posição do usuário em relação a outros usuários na área. Em vez de confiar na conformidade do usuário, esse sistema pode permitir que os usuários trabalhem com a maior segurança possível onde quer que estejam. A Forrester Research chama isso de “modelo de segurança de confiança zero”, que combina visibilidade e análise da rede com a preservação da produtividade. FUNDAMENTOS DE UM MODELO DE SEGURANÇA DE CONFIANÇA ZERO PERMANENTEMENTE ATIVO • A segurança pode ser gerenciada em um nível granular • Assim que o dispositivo é inscrito, o perfil de segurança apropriado para o usuário em questão pode ser aplicado automaticamente • As cercas geográficas permitem acessar determinados dados e aplicativos somente em áreas seguras, como escritórios domésticos • A microssegmentação pode ajustar a segurança com base no usuário, na localização ou no tipo de dado • A conteinerização pode criptografar recursos empresariais e permitir que eles sejam executados somente em um navegador seguro • Atualizações e patches podem ser enviados automaticamente com um sistema unificado de gerenciamento de dispositivos • Um sistema de gerenciamento de dispositivos baseado em nuvem pode ajudar a localizar um dispositivo perdido ou iniciar a limpeza remota de todos os dados e aplicativos corporativos “Em vez de confiar na integridade e capacidade do indivíduo de cumprir uma política que ignora a realidade, temos os meios para criar um protocolo de segurança que se ajusta ao usuário.” LARRY PONEMON, FUNDADOR, PONEMON INSTITUTE A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 11 No nível da empresa, há uma série de ferramentas novas que podem reforçar a defesa cibernética. A automação, a aprendizagem de máquina e a AI (inteligência artificial) trazem um grande benefício potencial para a segurança, diz Ponemon. As empresas já estão investindo em análises do comportamento de usuários que podem identificar atividades incomuns ou práticas negligentes. “Mas a maioria das empresas não tem recursos nem pessoas qualificadas para rastrear todos os problemas potenciais antes que seja tarde demais”, diz ele. “Não podemos nos dar ao luxo de correr atrás de problemas potenciais para, no fim, descobrir que estávamos errados”, acrescenta. As análises avançadas e a AI podem ajudar a identificar e priorizar as vulnerabilidades que precisam de atenção imediata. Ao mesmo tempo, a previsão é de que cumprir regulamentações cada vez mais rígidas em todas as jurisdições irá ficar cada vez mais complexo – e dispendioso. A conformidade terá de ser automatizada para ser eficaz. LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA PARA TODA A EMPRESA • Proteger aplicativos, dados e dispositivos • Frustrar ameaças sofisticadas • Implantar a aprendizagem de máquina para identificar e bloquear ameaças em constante evolução • Desenvolver capacidades cognitivas para ajudar a priorizar potenciais vulnerabilidades e falhas de segurança • Gerenciar o arquivamento, a governança e a descoberta de dados • Acelerar e otimizar a conformidade normativa, tal como o GDPR A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 12 A transformação digital está mudando a cultura de trabalho. A tecnologia necessária para prosperar nessa nova cultura será abrangente, intuitiva e atraente, capacitando os usuários para criar e produzir com seus melhores potenciais. CONCLUSÃO “FORÇA DE TRABALHO GLOBAL: A NOVA CULTURA DE TRABALHO” LEIA MAIS SOBRE “FORÇA DE TRABALHO GLOBAL: A NOVA CULTURA DE TRABALHO” AQUI: https://resources.office.com/en-us-landing-Modern-Workplace-EP402-Video.html A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 13 A Forbes Insights e a Microsoft agradecem às seguintes pessoas por seu tempo e conhecimento. • Tom Davenport, Professor Emérito de Tecnologia e Gestão da Informação, Babson College • Larry Ponemon, Fundador, Ponemon Institute • George Westerman, Pesquisador Principal, Iniciativa sobre economia digital do MIT AGRADECIMENTOS © 2017 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados. Este documento é fornecido no estado em que se encontra. As informações e opiniões expressas neste documento, incluindo URLs e outras referências a sites da Internet, podem mudar sem aviso prévio. Ao usá-las, você assume todos os riscos. Este documento não proporciona direito legal à propriedade intelectual de nenhum produto da Microsoft. Você pode copiar e usar este documento para fins internos de referência. A NOVA CULTURA DE TRABALHO: NÃO FIQUE PARA TRÁS | FORBES INSIGHTS COPYRIGHT © 2017 | 14 SOBRE A FORBES INSIGHTS A Forbes Insights é a iniciativa de pesquisa estratégica e liderança de pensamento da Forbes Media, uma empresa global de mídia, branding e tecnologia cujas plataformas combinadas alcançam mensalmente quase 94 milhões de tomadores de decisões de negócios em todo o mundo. Aproveitando bancos de dados exclusivos de executivos de nível sênior da comunidade Forbes, a Forbes Insights conduz pesquisas sobre diversos tópicos para posicionar as marcas como líderes de pensamento e promover o envolvimento das partes interessadas. Os resultados das pesquisas são apresentados em vários formatos digitais, impressos e presenciais, e ampliados por todas as plataformas sociais e de mídia da Forbes. 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