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APG 12 - Vascularização dos Membros Inferiores

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@jumorbeck 
A aorta e seus ramos 
↠ As artérias sistêmicas transportam sangue oxigenado 
do coração para os capilares dos órgãos por todo o 
corpo. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ A aorta, a maior artéria do corpo, sai do coração, faz 
um arco superiormente e depois desce ao longo da face 
anterior dos corpos das vértebras até a parte inferior do 
abdome. Ao longo de seu curso, a aorta se divide nas 
seguintes partes: parte ascendente da aorta, arco da aorta 
e parte descendente da aorta. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Parte descendente da aorta: continuando do arco da 
aorta, a parte descendente da aorta segue na face 
posterior do coração e inferiormente, anterior aos corpos 
das vértebras torácicas e lombares. Ela possui duas partes: 
a torácica e a abdominal. 
↠ A parte torácica da aorta passa pelo diafragma no nível 
da vértebra T XII e entra na cavidade abdominal como 
parte abdominal da aorta, anterior aos corpos vertebrais 
lombares na linha média. Ela termina no nível da vértebra 
L IV, onde se subdivide nas artérias ilíacas comuns direita 
e esquerda, que suprem a pelve e os membros inferiores. 
(MARIEB, 7ª ed.) 
Artérias dos membros inferiores 
↠ No nível da articulação sacroilíaca na cavidade pélvica, 
cada artéria ilíaca comum bifurca em dois ramos: a artéria 
ilíaca interna, que supre principalmente os órgãos da 
pelve, e a artéria ilíaca externa, que supre o membro 
inferior. (MARIEB, 7ª ed.) 
Artéria ilíaca externa 
↠ As artérias ilíacas externas direita e esquerda 
transportam sangue para os membros inferiores. 
(MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Originando-se nas artérias ilíacas comuns da pelve, 
cada artéria ilíaca externa desce ao longo da linha 
arqueada do ilío, emite alguns ramos pequenos para a 
parede anterior do abdome e entra na coxa passando 
abaixo do ponto médio do ligamento inguinal. A partir 
desse local, a artéria ilíaca externa passa a se chamar 
artéria femoral. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Na sequência, a ilíaca externa se torna a artéria femoral 
na coxa, a artéria poplítea posterior ao joelho e as artérias 
tibiais anterior e posterior nas pernas. (TORTORA, 14ª ed.) 
 
Artéria femoral 
↠ A artéria femoral desce verticalmente pela região 
medial da coxa até o fêmur e ao longo da superfície 
anterior dos músculos adutores. Superiormente, a artéria 
desce pelo trígono femoral, uma região na parte proximal 
da coxa delimitada pelo músculo sartório lateralmente e 
pelo músculo adutor longo medialmente. Inferiormente, a 
artéria femoral passa por uma fenda no músculo adutor 
magno (o hiato do adutor) e emerge na face posterior e 
distal do fêmur como artéria poplítea. (MARIEB, 7ª ed.) 
Embora a parte superior da artéria femoral esteja confinada em uma 
formação tubular de fáscia densa, ela é relativamente superficial e não 
conta com a proteção de qualquer musculatura sobrejacente. Essa 
falta de proteção torna a parte proximal da artéria femoral em um 
local conveniente para tomar a pulsação ou aplicar pressão a fim de 
parar o sangramento de uma hemorragia distal no membro, mas 
também a torna suscetível à lesão. (MARIEB, 7ª ed.) 
No cateterismo cardíaco, insere-se um cateter através de um vaso 
sanguíneo, que é avançado até os grandes vasos para acessar uma 
câmara do coração. O cateter muitas vezes contém um instrumento 
de medição ou outro dispositivo em sua ponta. Para alcançar o lado 
esquerdo do coração, o cateter é inserido na artéria femoral e passado 
para a aorta até as artérias coronárias ou câmara cardíaca. (TORTORA) 
 
@jumorbeck 
 
↠ Várias artérias surgem da artéria femoral na região da 
coxa. O maior ramo, que emerge superiormente e se 
chama femoral profunda (ou artéria profunda da coxa), é 
a principal fornecedora de sangue para os músculos da 
coxa: adutores, posteriores da coxa e quadríceps. 
(MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Os ramos proximais da artéria femoral profunda são 
as artérias circunflexas femorais medial e lateral, que 
circundam o colo e a diáfise superior do fêmur. (MARIEB, 
7ª ed.) 
A artéria circunflexa medial é o principal vaso para a cabeça do fêmur. 
Se uma fratura do quadril romper essa artéria, o tecido ósseo da 
cabeça do fêmur degenera. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Um longo ramo descendente da artéria circunflexa 
femoral lateral segue ao longo da face anterior do 
músculo vasto lateral, suprido por ela. (MARIEB, 7ª ed.) 
Artéria poplítea 
↠ A artéria poplítea, a continuação inferior da artéria 
femoral, situa -se na fossa poplítea (a região posterior ao 
joelho), uma região profunda que oferece proteção 
contra lesões. Você pode sentir um pulso poplíteo se 
flexionar a sua perna no joelho e empurrar seus dedos 
vigorosamente na fossa poplítea. (MARIEB, 7ª ed.) 
 
Se um clínico não conseguir sentir o pulso poplíteo, a artéria femoral 
pode estar estenosada pela aterosclerose. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ A artéria poplítea emite várias artérias do joelho 
(geniculares) que circundam a articulação do joelho como 
arcos horizontais. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Logo abaixo da cabeça da fíbula, a artéria poplítea se 
divide nas artérias tibiais anterior e posterior. (MARIEB, 7ª 
ed.) 
Artéria tibial anterior 
↠ A artéria tibial anterior segue através do 
compartimento muscular anterior da perna, descendo ao 
longo da membrana interóssea lateral à tíbia e emitindo 
ramos para os músculos extensores ao longo do seu 
trajeto. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ No tornozelo, ela se transforma na artéria dorsal do pé 
que, na base dos ossos metatarsais, dá origem à artéria 
arqueada e emite ramos menores distais ao longo dos 
metatarsos. A parte terminal da dorsal do pé penetra na 
 
@jumorbeck 
planta do pé, onde forma a extremidade medial do arco 
plantar. (MARIEB, 7ª ed.) 
A artéria dorsal do pé é superficial e a sua pulsação pode ser palpada 
no espaço proximal entre o primeiro e o segundo metatarsal (ponto 
de pulsação do pé). A ausência dessa pulsação pode indicar que o 
suprimento sanguíneo para a perna é inadequado. A verificação de 
rotina do pulso do pé é indicada para os pacientes reconhecidamente 
com prejuízo circulatório nas pernas e para os pacientes que estão 
se recuperando de cirurgia na perna ou na coxa. (MARIEB, 7ª ed.) 
 
Artéria tibial posterior 
↠ A artéria tibial posterior, desce pela parte 
posteromedial da perna diretamente abaixo do músculo 
sóleo. Na parte proximal, ela emite um grande ramo, a 
artéria fibular, que desce ao longo da face medial da fíbula. 
(MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Juntas, as artérias tibial posterior e fibular suprem os 
músculos flexores na perna, e as artérias fibulares, os 
músculos fibulares. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Inferiormente, a artéria tibial posterior passa 
posteriormente ao maléolo medial da fíbula, onde sua 
pulsação pode ser palpada. No lado medial do pé, ela se 
divide nas artérias plantares medial e lateral, que suprem 
a planta do pé. A artéria plantar contribui para a formação 
do arco plantar, de onde se originam as artérias 
metatarsais e digital para os dedos dos pés. (MARIEB, 7ª 
ed.) 
RAMO DESCRIÇÃO E RAMOS REGIÕES IRRIGADAS 
ARTÉRIAS ILÍACAS 
COMUNS 
Emergem da parte 
abdominal da aorta, 
aproximadamente 
no nível da vértebra 
L IV. Cada artéria 
ilíaca comum dá 
origem a dois 
ramos: as artérias 
ilíaca interna e ilíaca 
externa. 
Músculos da parede 
pélvica, órgãos 
pélvicos, órgãos 
genitais externos e 
membros inferiores. 
ARTÉRIAS ILÍACAS 
INTERNAS 
Principais artérias da 
pelve. Começam na 
bifurcação das 
artérias ilíacas 
comuns 
anteriormente à 
articulação 
sacroilíaca. Se 
dividem em divisões 
anterior e posterior. 
Músculos da parede 
pélvica, órgãos 
pélvicos, nádegas, 
órgãos genitais 
externos e 
músculos mediais da 
coxa. 
ARTÉRIAS ILÍACAS 
EXTERNAS 
Maiores do que as 
artérias internas. 
Começam na 
bifurcação das 
artérias ilíacas 
Parede inferior do 
abdome, músculo 
cremaster no 
homem e ligamento 
redondo do útero 
comuns. Descem ao 
longo da margem 
medial do músculo 
psoas maior 
seguindo a margem 
pélvica, passam 
posteriormenteà 
parte média dos 
ligamentos inguinais 
e tornam-se 
artérias femorais 
quando passam sob 
o ligamento inguinal 
e entram na coxa. 
na mulher, e 
membro inferior. 
ARTÉRIAS FEMORAIS Continuações das 
artérias ilíacas 
externas no ponto 
em que elas entram 
na coxa. No trígono 
femoral da parte 
superior das coxas 
são superficiais, 
juntamente com a 
veia e o nervo 
femorais. Passam 
sob o músculo 
sartório à medida 
que descem ao 
longo das faces 
anteromediais da 
coxa e seguem em 
direção à 
extremidade distal 
da coxa, onde 
atravessam uma 
abertura no tendão 
do músculo adutor 
magno para 
terminar na face 
posterior do joelho, 
onde se tornam as 
artérias poplíteas. 
Músculos da coxa 
(quadríceps 
femoral, 
adutores e 
isquiotibiais), fêmur 
e 
ligamentos e 
tendões em torno 
da 
articulação do 
joelho. 
ARTÉRIAS POPLÍTEAS Continuação das 
artérias femorais na 
fossa poplítea. 
Descem até a 
margem inferior 
dos 
músculos poplíteos, 
onde se dividem 
em artérias tibial 
anterior e tibial 
posterior. 
Músculos da coxa 
distal, pele da região 
do 
joelho, músculos da 
parte proximal da 
perna, articulação 
do joelho, fêmur, 
patela, 
tíbia e fíbula. 
ARTÉRIAS TIBIAIS 
ANTERIORES 
Descendem da 
bifurcação das 
artérias poplíteas na 
margem distal do 
músculo poplíteo. 
Menores do que as 
artérias tibiais 
posteriores; passam 
sobre a membrana 
interóssea da tíbia 
e fíbula para descer 
ao longo do 
compartimento 
Tíbia, fíbula, 
músculos anteriores 
da perna, 
músculos dorsais do 
pé, ossos tarsais, 
ossos 
metatarsais e 
falanges. 
 
@jumorbeck 
muscular anterior 
da perna; tornam-
se as 
artérias dorsais do 
pé no tornozelo. No 
dorso do pé, as 
artérias dorsais do 
pé emitem um 
ramo transverso no 
primeiro osso 
cuneiforme medial 
chamado artérias 
arqueadas, que 
passam 
lateralmente sobre 
as bases dos ossos 
metatarsais. Das 
artérias arqueadas 
rami Ecam-se as 
artérias metatarsais 
dorsais, que passam 
ao longo dos ossos 
metatarsais. As 
artérias metatarsais 
dorsais terminam 
dividindo-se em 
artérias digitais 
dorsais, que passam 
para os dedos dos 
pés. 
ARTÉRIAS TIBIAIS 
POSTERIORES 
Continuações 
diretas das artérias 
poplíteas, 
descendem da 
bifurcação das 
artérias poplíteas. 
Descem pelo 
compartimento 
muscular posterior 
da perna 
profundamente ao 
M. sóleo. 
Passam 
posteriormente ao 
maléolo medial na 
extremidade distal 
da perna e curvam-
se para 
a frente em direção 
à face plantar dos 
pés; passam 
profundamente ao 
retináculo flexor do 
lado medial do pé e 
terminam 
ramificando-se em 
artérias plantar 
medial e plantar 
lateral. 
Dão origem às 
artérias fibulares no 
terço superior da 
perna, onde correm 
lateralmente à 
medida que 
descem pelo 
Compartimentos 
musculares 
posterior e 
lateral da perna, 
músculos plantares 
do pé, 
tíbia, fíbula, ossos do 
tarso, metatarsais e 
das falanges. 
compartimento 
lateral da perna. As 
menores artérias 
plantares 
mediais passam ao 
longo da face 
medial da planta do 
pé e as maiores 
artérias plantares 
laterais angulam-se 
em direção à face 
lateral da planta do 
pé e se unem ao 
ramo das artérias 
dorsais do pé para 
formar o arco 
plantar. O arco 
começa na base do 
quinto osso 
metatarsal e 
se estende 
medialmente ao 
longo dos ossos 
metatarsais. 
Conforme o arco 
cruza o pé, emite 
as artérias 
metatarsais 
plantares, que 
passam ao longo da 
face plantar dos 
ossos 
metatarsais. Estas 
artérias terminam 
dividindo-se em 
artérias digitais 
plantares, que 
passam para os 
artelhos. 
 
Veias 
Embora a maioria das veias acompanhe as artérias correspondentes, 
existem algumas diferenças importantes nas distribuições das artérias 
e veias: (MARIEB, 7ª ed.) 
➢ Enquanto apenas uma artéria sistêmica sai do coração - a 
aorta que sai do ventrículo esquerdo - três grandes veias 
entram no átrio direito do coração: as veias cavas superior 
e inferior e o seio coronário. 
➢ Todas as artérias de tamanho médio são de localização 
profunda e são acompanhadas por veias profundas, 
frequentemente de nome similar. Além disso, as veias 
também são encontradas logo abaixo da pele, 
desacompanhadas de qualquer artéria.. Essas veias 
superficiais são clinicamente importantes porque 
proporcionam locais para retirar sangue ou estabelecer 
uma via intravenosa. Sua localização superficial também as 
torna suscetíveis a cortes ou lesões. 
➢ Frequentemente, duas ou mais veias paralelas drenam uma 
região do corpo em vez de uma única veia maior. Em 
algumas regiões, várias veias anastomosam e formam um 
plexo venoso. 
 
@jumorbeck 
Veias cavas e seus principais tributários 
↠ As veias cavas superior e inferior, as duas maiores 
veias do corpo, desembocam diretamente no átrio direito 
do coração. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Veia cava superior: recebe o sangue sistêmico de 
todas as regiões do corpo superiores ao diafragma, 
excluindo as paredes do coração. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Veia cava inferior: que sobe ao longo da parede 
posterior da cavidade abdominal e é o vaso sanguíneo 
mais largo do corpo, devolve ao coração o sangue 
proveniente de todas as regiões do corpo inferiores ao 
diafragma. (MARIEB, 7ª ed.) 
Drenagem venosa do membro inferior 
↠ O membro inferior tem veias superficiais e profundas: 
as veias superficiais estão situadas no tecido subcutâneo 
e seguem independentemente das artérias 
correspondentes e as veias profundas situam-se 
profundamente à fáscia muscular e acompanham todas 
as grandes artérias. As veias superficiais e profundas têm 
válvulas, que são mais numerosas nas veias profundas. 
(MOORE, 7ª ed.) 
↠ As veias que drenam os membros inferiores são 
profundas ou superficiais. (MARIEB, 7ª ed.) 
Veias superficiais do membro inferior 
↠ As duas principais veias superficiais no membro inferior 
são as veias safenas magna e parva.. A maioria das 
tributárias não tem nome. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ A veia safena magna é formada pela união da veia 
dorsal do hálux e o arco venoso dorsal do pé.. A veia 
safena magna: (MOORE, 7ª ed.) 
➢ Ascende anteriormente até o maléolo medial; 
➢ Segue posteriormente ao côndilo medial do 
fêmur (cerca de quatro dedos posteriormente à 
margem medial da patela); 
➢ Anastomosa-se livremente com a veia safena 
parva; 
➢ Atravessa o hiato safeno na fáscia lata; 
➢ Desemboca na veia femoral. 
Importância médica das veias safenas 
A veia safena magna é o vaso utilizado com mais frequência em 
pontes da artéria coronária (revascularização do miocárdio). Aqui, deve 
-se observar que, quando suturar essa veia em uma artéria coronária, 
o cirurgião precisa orientá-la de modo que o fluxo sanguíneo vá abrir, 
ao invés de fechar, suas válvulas. (MARIEB, 7ª ed.) 
 
↠ A veia safena magna tem 10 a 12 válvulas, que são mais 
numerosas na perna do que na coxa. Essas válvulas 
geralmente estão localizadas logo abaixo das veias 
perfurantes. As veias perfurantes também têm válvulas. 
(MOORE, 7ª ed.) 
As válvulas venosas são projeções de endotélio com seios valvulares 
caliciformes cujo enchimento vem de cima. Quando os seios estão 
cheios, as válvulas ocluem a luz da veia, evitando, assim, o refluxo distal 
de sangue e tornando o fluxo unidirecional. O mecanismo valvular 
também divide a coluna de sangue na veia safena em segmentos 
menores, reduzindo a pressão retrógrada. Os dois efeitos facilitam o 
trabalho da bomba musculovenosa para superar a força da gravidade 
e reconduzir o sangue ao coração. (MOORE, 7ª ed.) 
As veias safenas são mais propensas a enfraquecer e se tornar 
varicosas do que quaisquer outras veias no membro inferior, já que 
são mal sustentadas pelo tecido circundante. Além disso, quando as 
válvulas começam a falhar nas veias de um membro inferior, as 
contrações normais dos músculos da perna podem espremer o 
sangue para fora das veias profundas e impulsioná-lo para as veias 
superficiais através das anastomoses entre esses dois grupos de veias. 
Esse influxo de sangue intumesce e enfraquece as veias safenasainda 
mais. (MARIEB, 7ª ed.) 
↠ Enquanto ascende na perna e na coxa, a veia safena 
magna recebe várias tributárias e comunica-se em vários 
locais com a veia safena parva. (MOORE, 7ª ed.) 
 
@jumorbeck 
 
↠ As tributárias das faces medial e posterior da coxa 
costumam se unir para formar uma veia safena acessória. 
Quando presente, essa veia é a principal comunicação 
entre as veias safenas magna e parva. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ Além disso, vasos bem grandes, as veias cutâneas 
lateral e anterior, originam-se de redes venosas na parte 
inferior da coxa e entram na veia safena magna 
superiormente, logo antes de sua entrada na veia femoral. 
Perto de seu fim, a veia safena magna também recebe 
as veias circunflexa ilíaca superficial, epigástrica superficial 
e pudenda externa. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ A veia safena parva origina-se na face lateral do pé, a 
partir da união da veia dorsal do quinto dedo com o arco 
venoso dorsal. A veia safena parva: (MOORE, 7ª ed.) 
➢ Ascende posteriormente ao maléolo lateral 
como uma continuação da veia marginal lateral; 
➢ Segue ao longo da margem lateral do tendão 
do calcâneo; 
➢ Inclina-se em direção à linha mediana da fíbula e 
penetra na fáscia muscular; 
➢ Ascende entre as cabeças do músculo 
gastrocnêmio; 
➢ Drena para a veia poplítea na fossa poplítea. 
 
Várias veias perfurantes atravessam a fáscia muscular para desviar 
sangue das veias superficiais para as veias profundas. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ Embora as veias safenas recebam muitas tributárias, 
seus diâmetros se mantêm razoavelmente constantes no 
trajeto de ascensão no membro. Isso é possível porque 
o sangue recebido pelas veias safenas é continuamente 
desviado dessas veias superficiais na tela subcutânea para 
as veias profundas, situadas internamente à fáscia 
muscular, através de muitas veias perfurantes. (MOORE, 
7ª ed.) 
↠ As veias perfurantes penetram na fáscia muscular 
perto do local onde se originam das veias superficiais e 
têm válvulas que permitem o fluxo sanguíneo apenas das 
veias superficiais para as veias profundas. (MOORE, 7ª ed.) 
 
 
@jumorbeck 
↠ As veias perfurantes atravessam a fáscia muscular em 
um ângulo oblíquo, de modo que, quando os músculos se 
contraem e a pressão aumenta no interior da fáscia 
muscular, as veias perfurantes são comprimidas. A 
compressão também impede o fluxo sanguíneo das veias 
profundas para as veias superficiais. Esse padrão de fluxo 
sanguíneo venoso – da região superficial para a profunda 
– é importante para o retorno venoso apropriado do 
membro inferior, porque permite que as contrações 
musculares impulsionem o sangue em direção ao 
coração contra a força da gravidade (bomba 
musculovenosa). (MOORE, 7ª ed.) 
Veias profundas do membro inferior 
↠ As veias profundas acompanham todas as grandes 
artérias e seus ramos. Em vez de ocorrerem como uma 
veia única nos membros (embora muitas vezes sejam 
ilustradas e denominadas como uma veia única), as veias 
acompanhantes geralmente são pares, muitas vezes 
interconectadas, situadas ao lado da artéria que 
acompanham. Estão contidas na bainha vascular com a 
artéria, cujas pulsações também ajudam a comprimir e 
deslocar o sangue nas veias. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ Embora o arco venoso dorsal drene basicamente pelas 
veias safenas, as veias perfurantes penetram na fáscia 
muscular, formando e suprindo continuamente uma veia 
tibial anterior no compartimento anterior da perna. As 
veias plantares medial e lateral da face plantar do pé 
formam as veias tibiais posteriores e fibulares, situadas 
posteriormente aos maléolos medial e lateral. (MOORE, 7ª 
ed.) 
↠ As três veias profundas da perna fluem para a veia 
poplítea posterior ao joelho, que se torna a veia femoral 
na coxa. As veias que acompanham as artérias 
perfurantes da artéria femoral profunda drenam sangue 
dos músculos da coxa e terminam na veia femoral 
profunda, que se une à parte terminal da veia femoral. 
(MOORE, 7ª ed.) 
↠ A veia femoral segue profundamente ao ligamento 
inguinal para se tornar a veia ilíaca externa. Em vista do 
efeito da gravidade, o fluxo sanguíneo é mais lento 
quando uma pessoa fica parada de pé. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ Durante o exercício, o sangue recebido pelas veias 
profundas proveniente das veias superficiais é 
impulsionado por contração muscular para as veias 
femorais e, depois, para as veias ilíacas externas. As 
válvulas competentes impedem o refluxo. (MOORE, 7ª 
ed.) 
↠ As veias profundas são mais variáveis e se 
anastomosam com frequência muito maior do que as 
artérias que acompanham. Tanto as veias superficiais 
quanto as veias profundas podem ser ligadas, se 
necessário. (MOORE, 7ª ed.) 
 
VEIAS PROFUNDAS DESCRIÇÃO E 
TRIBUTÁRIAS 
REGIÕES 
DRENADAS 
VEIAS ILÍACAS 
COMUNS 
Formadas pela 
união das veias 
ilíacas interna e 
externa 
anteriormente às 
articulações 
sacroilíacas 
anteriores; 
anastomosam-se na 
altura da vértebra L 
V para formar a 
veia cava inferior. A 
veia 
ilíaca comum direita 
é muito mais curta 
do que a esquerda 
e também é mais 
vertical, visto que a 
veia cava inferior 
encontra-se à 
direita da linha 
mediana. 
Pelve, órgãos 
genitais 
externos e 
membros 
inferiores. 
VEIAS ILÍACAS 
EXTERNAS 
Acompanham as 
artérias ilíacas 
Parede inferior do 
abdome 
 
@jumorbeck 
internas. Começam 
nos ligamentos 
inguinais como 
continuações 
das veias femorais. 
Terminam 
anteriormente às 
articulações 
sacroilíacas, onde se 
unem às veias 
ilíacas internas para 
formar as veias 
ilíacas comuns. 
anteriormente, 
músculo 
cremaster nos 
homens e 
órgãos genitais 
externos e 
membro inferior. 
VEIAS FEMORAIS Acompanham as 
artérias femorais e 
são continuações 
das veias poplíteas 
ligeiramente 
superiores ao 
joelho, onde as 
veias passam 
através de uma 
abertura no 
músculo adutor 
magno. Recebem as 
veias femorais 
profundas e 
veias safenas 
magna pouco antes 
de penetrar na 
parede abdominal. 
Passam por baixo 
do 
ligamento inguinal e 
entram na região 
abdominopélvica 
para se tornarem as 
veias ilíacas 
externas. 
Pele, linfonodos, 
músculos e ossos 
da coxa, 
e órgãos genitais 
externos. 
VEIAS POPLÍTEAS Formadas pela 
união entre as veias 
tibiais anterior e 
posterior na 
extremidade 
proximal da 
perna; ascendem 
pela fossa poplítea 
com as artérias 
poplíteas e nervo 
tibial. Terminam 
onde 
passam através da 
janela no músculo 
adutor magno e 
passam para a 
frente do joelho 
para se 
tornarem as veias 
femorais. Também 
recebem sangue 
de veias safena 
parva e tributárias, 
que 
correspondem a 
ramos da artéria 
poplítea. 
Articulação e pele 
do 
joelho, músculos e 
ossos 
em torno da 
articulação 
do joelho. 
VEIAS TIBIAIS 
POSTERIORES 
Começam 
posteriormente ao 
maléolo medial na 
união das veias 
plantar medial e 
lateral da 
face plantar do pé. 
Ascendem pela 
perna com a artéria 
tibial posterior e o 
nervo tibial 
profundamente ao 
músculo sóleo. 
Unem-se às veias 
tibiais posteriores 
por volta de dois 
terços 
do trajeto até a 
perna. Unem-se às 
veias tibiais 
anteriores próximo 
do topo da 
membrana 
interóssea para 
formar as veias 
poplíteas. Na face 
plantar do pé, as 
veias digitais 
plantares se 
unem para formar 
as veias metatarsais 
plantares, que são 
paralelas aos ossos 
metatarsais. 
Estas, por sua vez, 
se unem para 
formar arcos 
plantares venosos 
profundos. As veias 
plantares medial e 
lateral emergem 
dos arcos plantares 
venosos profundos. 
Pele, músculos e 
ossos da 
face plantar do pé, 
e pele, 
músculos e ossos 
das 
faces posterior e 
lateral 
da perna. 
VEIAS TIBIAIS 
ANTERIORES 
Emergem no arco 
venoso dorsal e 
acompanham a 
artéria tibial anterior. 
Ascendem 
profundamente ao 
músculo tibial 
anterior na face 
anterior da 
membrana 
interóssea. 
Atravessam a 
abertura na 
extremidade 
superior da 
membrana 
interóssea para se 
juntar às 
veias tibiais 
posteriores e 
formar as veias 
poplíteas. 
Dorso do pé, 
tornozelo, 
face anterior da 
perna, 
joelho e articulaçãotibiofibular. 
 
 
@jumorbeck 
VEIAS SUPERFICIAS DESCRIÇÃO E 
TRIBUTÁRIAS 
REGIÕES DRENADAS 
VEIAS SAFENAS 
MAGNAS 
Veias mais longas 
do corpo; 
ascendem do pé à 
virilha na tela 
subcutânea. 
Começam na 
extremidade medial 
dos arcos venosos 
dorsais do pé. Os 
arcos venosos 
dorsais são redes 
de 
veias do dorso do 
pé formadas pelas 
veias digitais dorsais, 
que coletam sangue 
dos dedos dos 
pés, e depois se 
unem em pares 
para formar as veias 
metatarsais dorsais, 
que correm 
paralelamente aos 
ossos metatarsais. 
Quando as veias 
metatarsais dorsais 
chegam ao pé, se 
combinam para 
formar os arcos 
venosos dorsais. 
Passam 
anteriormente ao 
maléolo medial da 
tíbia e então 
superiormente ao 
longo da face 
medial da perna e 
coxa 
imediatamente 
abaixo 
da pele. Recebem 
tributárias dos 
tecidos super Eciais 
e também se 
conectam às veias 
profundas. 
Esvaziam-se nas 
veias femorais na 
região inguinal. 
Tecidos 
tegumentares e 
músculos 
superficiais dos 
membros inferiores, 
região inguinal e 
parede 
inferior do abdome. 
VEIAS SAFENAS 
PARVAS 
Começam na face 
lateral dos arcos 
venosos dorsais do 
pé. Passam 
posteriormente ao 
maléolo 
lateral da fíbula e 
ascendem 
profundamente à 
pele ao longo da 
face posterior da 
perna. 
Esvaziam-se nas 
veias poplíteas na 
fossa poplítea, 
Tecidos 
tegumentares e 
músculos 
superficiais do 
pé e face posterior 
da 
perna. 
posteriormente ao 
joelho. Contêm 9 a 
12 
válvulas. Podem se 
comunicar com as 
veias safenas 
magnas na parte 
proximal da perna. 
 
Retorno Venoso 
↠ O retorno venoso, o volume de sangue que flui de 
volta ao coração pelas veias sistêmicas, é consequente à 
pressão produzida pelo ventrículo esquerdo por meio das 
contrações do coração. Embora pequena, a diferença de 
pressão entre as vênulas, em média de aproximadamente 
16 mmHg, e o ventrículo direito, 0 mmHg, normalmente 
é suficiente para provocar o retorno venoso para o 
coração. (TORTORA, 2016) 
↠ Se a pressão no átrio ou ventrículo direito aumentar, 
o retorno venoso irá diminuir. Uma das causas do 
aumento da pressão no átrio direito é uma valva 
atrioventricular direita incompetente, com 
extravasamento, que possibilita a regurgitação, refluxo, de 
sangue quando os ventrículos se contraem. O resultado 
é a diminuição no retorno venoso e o acúmulo de sangue 
no lado venoso da circulação sistêmica. (TORTORA, 2016) 
↠ Uma característica singular das veias é a presença de 
válvulas em todos os segmentos venosos, as quais se 
encontram mais desenvolvidas nas extremidades 
inferiores. As válvulas venosas nada mais são que 
protrusões da túnica íntima das paredes venosas para o 
lúmen do vaso. Cada uma delas é formada por tecido 
fibroso, denso, revestida por endotélio, e orientada de 
modo a permitir o fluxo sanguíneo anterógrado. Porém, 
fechando totalmente o vaso quando o fluxo tende a se 
tornar retrógrado. Sendo assim, as válvulas são 
importantes estruturas direcionadoras do fluxo sanguíneo 
nas veias. (MARGARIDA, 2018) 
↠ Um mecanismo funcional que ajuda no retorno do 
sangue venoso para o coração é o movimento normal 
do corpo e dos membros, por exemplo, durante a 
caminhada. A oscilação do membro move o sangue nesse 
membro e as válvulas venosas asseguram que esse 
sangue se mova apenas na direção adequada. (MARIEB, 
2018) 
↠ De acordo com a lei de Frank-Starling, o volume 
sistólico aumenta quando o volume diastólico final 
aumenta. O volume diastólico final é, em geral, 
 
@jumorbeck 
determinado pelo retorno venoso, que é a quantidade de 
sangue que retorna ao coração pela circulação venosa. 
(SILVERTHORN, 2017) 
↠ Além do coração, dois outros mecanismos 
“bombeiam” o sangue da parte inferior do corpo de volta 
ao coração: (1) a bomba de músculo esquelético e (2) a 
bomba respiratória. Ambas as bombas dependem das 
válvulas existentes nas veias. (TORTORA, 2016) 
Bomba de músculo esquelético 
↠ A bomba do músculo esquelético é assim denominada 
devida às contrações do músculo esquelético que 
espremem as veias, particularmente nas pernas, 
comprimindo-as e empurrando o sangue em direção ao 
coração. Durante exercícios que envolvem os membros 
inferiores, o músculo esquelético ajuda a bombear o 
sangue de volta para o coração. Durante os períodos em 
que se está imóvel, sentado ou em pé, a bomba do 
músculo esquelético não auxilia no retorno venoso. 
(SILVERTHORN, 2017) 
 
Funciona do seguinte modo: 
➢ Na posição ortostática, tanto as válvulas venosas 
mais próximas do coração, válvulas proximais, 
quanto aquelas mais distantes, válvulas distais, 
nesta parte do membro inferior estão abertas, 
e o sangue flui para cima em direção ao 
coração. (TORTORA, 2016) 
➢ A contração dos músculos das pernas, como 
quando você fica na ponta dos pés ou dá um 
passo, comprime a veia. A compressão empurra 
o sangue através da válvula proximal, em uma 
ação chamada ordenha. Ao mesmo tempo, a 
válvula distal do segmento não comprimido se 
fecha conforme um pouco de sangue é 
empurrado contra ela.. (TORTORA, 2016) 
➢ Logo após o relaxamento muscular, a pressão 
cai na seção previamente comprimida da veia, o 
que faz com que a válvula proximal se feche. A 
válvula distal agora se abre porque a pressão 
arterial no pé está mais elevada do que na perna, 
e a veia se enche com o sangue que vem do 
pé. A válvula proximal então reabre. (TORTORA, 
2016) 
As pessoas que estão imobilizadas em decorrência de uma lesão ou 
doença não têm essas contrações de músculos da perna. Como 
resultado, seu retorno venoso é mais lento e elas podem desenvolver 
problemas de circulação. (TORTORA, 2016) 
Bomba respiratória 
↠ Também é baseada na compressão e descompressão 
alternadas das veias. Durante a inspiração, o diafragma se 
move para baixo, o que provoca uma diminuição da 
pressão na cavidade torácica e um aumento da pressão 
na cavidade abdominal. Como resultado, as veias 
abdominais são comprimidas, e um maior volume de 
sangue se move das veias abdominais comprimidas para 
as veias torácicas não comprimidas e então para dentro 
do átrio direito. Quando as pressões se invertem durante 
a expiração, as válvulas das veias evitam o refluxo do 
sangue das veias torácicas para as veias abdominais. 
(TORTORA, 2016) 
Silverthorn entende serem três os fatores que afetam o retorno 
venoso, incluindo a inervação simpática. 
Inervação simpática das veias. 
A constrição das veias devida à atividade simpática é o terceiro fator 
que afeta o retorno venoso. Quando ocorre constrição das veias, seu 
volume diminui, empurrando mais sangue para dentro do coração. 
Com um volume ventricular maior no início da próxima contração, o 
ventrículo contrai com mais força, enviando mais sangue para o lado 
arterial da circulação. Desse modo, a inervação simpática das veias 
permite que o corpo redistribua parte do sangue venoso para a parte 
arterial da circulação. (SILVERTHORN, 2017) 
Varizes ou Veias Varicosas 
↠ Quando as válvulas nas veias se tornam ineficientes, o 
resultado são as veias varicosas. As veias deformam e 
incham com o sangue acumulado, e a drenagem venosa 
desacelera consideravelmente. 15% de todos os adultos 
sofrem de veias varicosas, geralmente nos membros 
inferiores. As mulheres são afetadas com mais frequência 
do que os homens. O membro inferior esquerdo é mais 
 
@jumorbeck 
suscetível às veias varicosas do que o direito. (MARIEB, 
2018) 
↠ Muitas vezes, a veia safena magna e suas tributárias 
tornam-se varicosas (tão dilatadas que as válvulas não se 
fecham). As varizes são comuns nas partes 
posteromediais do membro inferior e causam 
desconforto. (MOORE, 7ª ed.) 
↠ Na veia saudável, as válvulas permitem o fluxo 
sanguíneo em direção ao coração (B) e impedem o fluxo 
retrógrado (C). Nas varizes (D), as válvulas são 
incompetentes em razão da dilatação ou rotação e não 
funcionam mais adequadamente. Consequentemente, o 
sangue flui em sentido inferior nas veias, provocando o 
surgimento devarizes. (MOORE, 7ª ed.) 
 
↠ As veias varicosas podem ser hereditárias, mas 
também ocorrem nas pessoas cujas ocupações exijam 
que elas fiquem de pé na mesma posição por muito 
tempo, como é o caso dos balconistas de lojas, 
cabeleireiros, dentistas e profissionais de enfermagem. 
Nas pernas imóveis, o sangue venoso drena tão 
lentamente que acumula, estica as paredes venosas e as 
válvulas e faz que essas válvulas falhem. (MARIEB, 2018) 
Referências: 
AIRES, Margarida de Mello Fisiologia / Margarida de Mello 
Aires. - 5. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2018. 
MARIEB, Elaine. Anatomia humana. Tradução Lívia Cais, 
Maria Silene de Oliveira e Luiz Cláudio Queiroz. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2014. 
SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma 
abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / 
Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; tradução Ana 
Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
MOORE, Anatomia Orientada para a Clínica, 7ª ed., Rio de 
Janiero: Guanabara Koogan, 2014.

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