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Sistemas Imune e Hematológico

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Sistemas Imune e Hematológico
Saúde: Estado de perfeita adaptação do organismo, no ambiente físico, psíquico e social.
Doença: Estado de falta de adaptação. É uma alteração orgânica, geralmente constatada a partir de alterações, na função (sintomas) de um órgão ou tecido, decorrentes de alterações bioquímicas e morfológicas, causadas por um agente agressor ou agressão.
Homeostase= Perfeito Equilíbrio: Caso tenha desvio nessa situação de
equilíbrio, ocorrem adaptações celulares.
Adaptação: Capacidade da célula de se renovar e renovar suas funções.
Lesão: Conjunto de alterações morfológicas, podendo ser reversível ou irreversível.
Alterações Reversível > Caso o estimulo agressor, seja retirado ou cesse, as células retornam ao seu estado normal, funcional e morfologicamente.
Alterações Irreversível > Com o tempo a célula não pode se recuperar, levando a morte celular.
Causas comuns lesões celular: Hipóxia (ausência de oxigênio), Agentes físicos (traumas, radiação, choque, temperatura...), Agentes químicos e drogas, Agentes infecciosos, Reações imunológicas, Distúrbios genéticos e Desiquilíbrio nutricional
Morte Celular: Pode ser Necrose ou Apoptose.
Necrose > Rompimento da membrana plasmática, ocorre o vazamento do liquido celular, e dos componentes que causam processo inflamatório que contamina as células vizinhas. A substancia Creatina Quinase, é um dos produtos extravasados no momento da necrose, podendo ser feitos exames para diagnostico.
Apoptose > A via de morte celular programada e controlada intracelularmente através da ativação de enzimas. A membrana plasmática permanece intacta, apresenta alteração estrutural para o processo fagocitário, onde serão digeridas.
Tipos de NECROSE:
1. Necrose de coagulação: Ocorre devido a uma hipóxia ou isquemia em qualquer tecido, *Exceto nos tecidos cerebrais*. A forma do tecido é mantida integra por alguns dias, com textura firme devido a desnaturação de enzimas.
2. Necrose por liquefação: Devido a infecção por agentes biológicos ou por isquemia ou hipóxia, no tecido cerebral. As células mortas são rapidamente fagocitadas e digeridas formando uma massa residual amorfa, composta por pus.
3. Necrose Canceosa: O tecido necrosado adquire aparência semelhante a queijo, geralmente encontrada nos casos de tuberculose. A região comprometida é friável e branca.
4. Necrose por gangrena: Desenvolve a partir de um ferimento causado por agente externo e geralmente ocorre nas extremidade do corpo, em locais que sofrem de isquemia.
5. Necrose Gamosa: Que se trata de uma variação da necrose de coagulação. O tipo mais raro, encontrado em lesões associadas a sífilis. Tem aspecto elástico, como borracha.
Alterações Celulares
· Alteração no tamanho da célula.
Hipotrofia > Redução no volume celular, preservação do padrão morfofuncional, redução da capacidade funcional.
Atrofia fisiológica: redução do volume de órgãos pelo processo normal de envelhecimento. Ex: timo e órgãos linfóides na puberdade; útero e mamas na menopausa.
Atrofia patológica: redução de volume dos órgãos além do limite normal. Pode ser por: Inanição > desnutrição; Desuso > musculatura imobilizada ou desnervada; Vascular > diminuição da circulação; > Endócrina > Falta de fatores hormonais estimulantes; Compressão > tumores, cistos que comprime a circulação de um órgão, diminuindo a oxigenação.
Hipertrofia > Aumento do volume celular, condição reversível. Causas: aumento da demanda funcional e da massa muscular.
 
· Alteração no número da célula.
Hipoplasia >  diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos (pele, músculos, etc.). A diminuição de um tecido em um determinado órgão ou parte do corpo, afeta o local tornando-se menor e mais leve que o normal.
Hiperplasia > crescimento de um tecido ou órgão pelo aumento do número de células.
Hipoplasia do pulmão direito: é possível observar que houve um desenvolvimento incompleto do órgão, ou seja ele não atingiu o seu tamanho normal.
· 
· Alterações no número de células e na diferenciação celular.
Metaplasia > é uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja epitelial ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular. Ex: o epitélio pseudoestratificado colunar ciliar, com células caliciformes, do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação pela fumaça do cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso.
Causas das Lesões Celulares 
· Falta de oxigênio: 
Isquemia > Falta de fornecimento sanguíneo para um tecido devido a uma obstrução (arterosclerose, patologia que causa a formação de placas de gordura e tecido fibroso nas paredes internas dos vasos, causando obstrução.)
A isquemia resulta em falta de glicose e oxigênio nas células do tecido (hipóxia).
Hipóxia > Baixo teor de oxigênio nos tecidos. As células cerebrais são extremamente sensíveis a perda de oxigênio, algumas destas células começam a morrer após cinco minutos de privação.
Anóxia > é um estado de privação total do oxigênio dentro dos tecidos ou dos órgãos
· Agentes físicos:
Trauma mecânico, temperatura +-, P.A. , radiação, choques.
· Agentes químicos:
Glicose/sal +-, venenos, CO, álcool, narcóticos.
· Agentes infecciosos.
Virus, bactérias, protozoários, fungos.
· Doenças Autoimunes
O sistema imunológico pode atacar e destrói células sadias do individuo.
· Distúrbios genéticos 
Defeitos gerados nas proteínas funcionais e DNA 
· Desiquilíbrio nutricional
Afeta energia da célula, causando disfunção em seu metabolismo. Tanto a falta como o excesso de nutrientes pode gerar defeitos nas células.
Tipo de espécie reativas de oxigênio: são radicais livres derivados do oxigênio e produzidas durante processo de respiração celular nas mitocôndrias, sendo degradadas e removidas pelo sistema de defesa da célula.A lesão ocorre quando o sistema de defesa falha e aumenta os radicais dentro das células, causando degradação das moléculas importantes para sua sobrevivência iniciando um estresse oxidativo.
Estresse oxidativo: é como se denomina a situação de excesso de radicais livres em comparação com o sistema protetor intrínseco de cada célula.O sistema protetor cumpre o papel de proteger a estrutura celular de efeitos maléficos como este, causado pela presença do oxigênio em nosso corpo. Os elétrons livres presentes na molécula de oxigênio dão origem aos chamados radicais livres, estes, quando produzidos em excesso, são prejudiciais ao nosso organismo.
Radicais livres: são moléculas cujos átomos possuem um número ímpar de elétrons. Esta molécula incompleta é capaz de capturar elétrons de proteínas que compõem a célula, para recuperar o número par. Assim se inicia uma reação em cadeia. A molécula desfalcada se torna um novo radical e vai em busca de um elétron da molécula vizinha, e assim por diante.
O problema é que não se tira ou acrescenta elétrons em uma molécula sem alterar as suas características. Deste processo podem surgir produtos tóxicos para a célula. E esta célula “intoxicada” pode dar origem a males como Parkinson, catarata, senilidade, Alzheimer, degeneração muscular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e até alguns tipos de câncer.
Antioxidantes: são substâncias que têm a capacidade de proteger as células contra os efeitos dos radicais livres produzidos pelo organismo. Eles também podem favorecer o aumento da imunidade e a prevenção de várias doenças. Os antioxidantes mais conhecidos são as vitaminas A, C e E, que têm a capacidade de atrasar e até de inibir a oxidação celular, que é um processo natural que acontece em nosso corpo, e de auxiliar na regulação de radicais livres.
Esteatose: lesão celular pelo acumulo de lipídeos no interior da célula. Se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior do fígado, coração , rins e músculos. O acumulo de triglicerídeos causa graves lesões com perda significativa de suas funções , quando se torna agudo pode levar morte celular e falência do órgão comprometido , levando o paciente a óbito. Causas: Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo eabuso de álcool.
Tecido sanguíneo: tecido líquido formado por diferentes tipos de células suspensas no plasma. Ele circula por todo nosso corpo, através das veias e artérias. As veias levam o sangue dos órgãos e tecidos para o coração, enquanto as artérias levam o sangue do coração para os órgãos e tecidos. Já as células, recebem sangue através de vasos sanguíneos de menor porte denominados de arteríolas, vénulas e capilares. Em um adulto circulam, em média, seis litros de sangue.
· Levar oxigênio e nutrientes para as células;
· Retirar dos tecidos as sobras das atividades celulares (como gás carbônico produzido na respiração celular);
· Conduzir hormônios pelo organismo.
· Defesa do organismo
· Coagulação do sangue
As células do sangue tem vida curta – 120 dias.
Composição do Sangue: O sangue parece um líquido homogêneo, no entanto, com a observação por microscópio pode-se verificar que ele é heterogêneo, sendo composto por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma. 
Plasma: corresponde até 60% do volume do sangue, é a parte líquida onde ficam suspensos os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A quantidade de cada componente pode variar conforme o sexo e idade da pessoa. É um líquido de cor amarela e corresponde a mais da metade do volume do sangue. Ele é constituído por grande quantidade de água onde encontram-se dissolvidos os nutrientes (glicose, lipídios, aminoácidos, proteínas, sais minerais e vitaminas), o gás oxigênio e hormônios, e os resíduos produzidos pelas células, como gás carbônico e outras substâncias que devem ser eliminadas do corpo.
Plaquetas: também chamadas de trombócitos, não são células, mas fragmentos celulares. A sua principal função está relacionada ao processo de coagulação sanguínea. Quando há um ferimento, com rompimento de vasos sanguíneos, as plaquetas aderem às áreas lesadas e produzem uma rede de fios extremamente finos que impedem a passagem das hemácias e retém o sangue.
Glóbulos Vermelhos: também chamado de hemácias, são células em maior quantidade nos humanos. Possuem a forma de um disco côncavo de ambos os lados e não possuem núcleo.
Eles são produzidos pela medula óssea, ricos em hemoglobina, uma proteína cujo pigmento vermelho dá a cor característica ao sangue. Ela tem a propriedade de transportar o oxigênio, desempenhando papel fundamental na respiração.
Glóbulos Brancos:  também chamados de leucócitos são produzidos na medula óssea. São células de defesa do organismo que pertencem ao sistema imunológico. Eles destroem os agentes estranhos, como bactérias, vírus e as substâncias tóxicas que atacam nosso organismo. Os leucócitos são maiores que as hemácias, porém, a quantidade deles no sangue é bem menor. Quando o organismo é atacado por agentes estranhos, o número de leucócitos aumenta significativamente.Além disso, também possuem papel importante na coagulação do sangue. No sangue há diversos tipos de leucócitos com diferentes formatos, tamanhos e formas de núcleo: neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos e linfócitos.
· Neutrófilos: têm como principal função fagocitar bactérias e outros microrganismos que invadem nosso corpo.
· Monócitos: circulam pela corrente sanguínea até chegar aos locais de destino, onde sofrem diferenciação e passam a desempenhar funções específicas. Representam a forma imatura do macrófago. 
·  Basófilos: desempenha papel na vigilância imunológica (como a detecção e destruição de cânceres em estágio muito inicial) e no reparo de feridas. Os basófilos podem liberar histamina e outros mediadores e participam do início das reações alérgicas.
· Eosinófilos: são responsáveis por fagocitar e eliminar complexos de antígenos com anticorpos que aparecem em casos de alergia.
·  Linfócitos: são divididos em três principais grupos: linfócitos B, linfócitos T e células NK (que participam da resposta inata).  Os linfócitos B os principais responsáveis pela chamada imunidade humoral e os únicos produtores de imunoglobulinas (ou também conhecidos como anticorpos), enquanto os linfócitos T são os principais responsáveis pela chamada imunidade celular e podem tanto ativar os linfócitos B (são os linfócitos T auxiliares ou T CD4) quanto eliminar diretamente agentes patogênicos, como vírus e bactérias (chamados linfócitos citotóxicos ou T CD8).
Doenças no Sangue: Existe uma variedade de doenças que atingem o sangue. As disfunções sanguíneas mais comuns incluem: anemia, distúrbios hemorrágicos (como a hemofilia, por exemplo), coágulos sanguíneos e os cânceres no sangue (leucemia, linfoma e mieloma).
Sistema Imunológico
Antígenos: são qualquer substância que o sistema imunológico consiga reconhecer e assim estimular uma resposta imunológica. Se os antígenos forem percebidos como perigosos (por exemplo, se puderem causar uma doença) eles podem estimular uma resposta imunológica no organismo. Os antígenos podem estar em bactérias, vírus, outros micro-organismos, parasitas ou células cancerígenas. Os antígenos podem ainda existir de forma autônoma, como o pólen ou as moléculas de alimentos, por exemplo.
Órgãos imunitários primários: Nestes órgãos ocorre a produção dos linfócitos:
· Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de produção dos elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.
· Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função é o promover o desenvolvimento dos linfócitos T.
Órgãos imunitários secundários : Nestes órgãos é iniciada a resposta imune
· Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles realizam a filtragem da linfa.
· Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose, destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células sanguíneas mortas.
· Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos.
· Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos brancos.
· Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.
Imunidade inata: imunidade natural é assim denominada porque está presente desde o nascimento e não precisa ser aprendida através da exposição de um invasor. Assim, ela oferece uma resposta imediata a invasões estranhas. Entretanto, seus componentes tratam todos os invasores estranhos basicamente do mesmo modo. Eles reconhecem somente um número limitado de substâncias de identificação (antígenos) nos invasores estranhos.
Imunidade adaptativa: Existem dois tipos de imunidade adquirida: a Humoral e a Celular
Imunidade adquirida humoral: compreende então a produção de
anticorpos pelos linfócitos B. Mecanismos de ação deste tipo de imunidade ocorrem em
ambiente extracelular; Antígeno x anticorpo.
Imunidade adquirida celular: compreende a ativação de Linfócitos citotóxicos ou CD8+. Mecanismos de ação deste tipo de imunidade ocorrem em ambiente intracelular. Indução de apoptose.
Anticorpos: são glicoproteínas, também chamadas de imunoglobulinas, que possuem como principal função garantir a defesa do organismo. Essas glicoproteínas de defesa atuam de diferentes formas para evitar que uma partícula invasora cause danos à saúde. Elas podem ser encontradas no plasma, em compartimentos citoplasmáticos, na superfície de algumas células, no líquido intersticial e até mesmo no leite materno. Os anticorpos são produzidos por plasmócitos, que se formam após a diferenciação de um leucócito chamado de linfócito B. A produção de anticorpos ocorre após a estimulação do linfócito por determinado antígeno, como um vírus ou uma bactéria. Após sua produção, os anticorpos começam a interagir com os antígenos para garantir a defesa do organismo. Vale destacar que normalmente ocorre uma interação maior entre o anticorpo e o antígeno que causou sua produção, entretanto, pode haver a interação com outros antígenos (reações cruzadas).
Os anticorpos podem interagir com o antígeno de diversas formas. As principais são:
·Opsonização: O anticorpo liga-se ao antígeno e forma um complexo antígeno-anticorpo, que ajuda a induzir a fagocitose;
· Neutralização: Processo que torna as moléculas invasoras inofensivas;
· Ativação do complemento: Ocorre a ativação de proteínas que causam a ruptura da membrana de organismos invasores.
Memória imunológica: A memória imunológica é responsável pela defesa do nosso organismo em longo prazo. Quando somos expostos a um agente causador de uma doença, desencadeamos uma resposta do nosso sistema imune. Durante essa ação, temos a formação de células de memória, as quais podem sobreviver por vários anos. Quando somos expostos novamente à mesma ameaça, a resposta do nosso sistema imune é ainda mais rápida e mais forte, devido à ação dessas células de memória.
Soros: podem ser definidos como uma imunidade passiva e temporária em que são injetados anticorpos já prontos contra determinado antígeno. É utilizado após o contato com o antígeno, uma vez que são injetados anticorpos prontos, sendo, portanto, uma forma de cura
Vacinas: a imunização é ativa e duradoura, pois são administrados antígenos mortos ou atenuados a fim de que o próprio organismo produza anticorpos contra aquele agente. A vacina é utilizada como uma forma de prevenção, uma vez que a imunização é mais duradoura e nosso próprio organismo produz anticorpos contra a ação de um determinado antígeno ao qual ainda não fomos expostos.
Via de entrada de patógenos
· Via Respiratória: Gotículas (microrganismos >5µ); Aerossóis (microrganismo <5µ).
· Via Oral: água ou alimentos contaminados;
· Via Sexual: contato físico ou com secreções;
· Via de Contato Pela Epiderme: Direto (contato físico direto em ferimentos ou picadas/mordeduras de insetos ou outros seres); Indireto (contato com materiais contaminados);
Quando os patógenos penetram na pele, a imunidade inata entra em ação através de células fagocíticas. Se não for suficiente para eliminar o fagócito, entra em ação a imunidade adquirida.
Como fortalecer o sistema imunológico: Para melhorar o sistema imune é importante adotar hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercícios regularmente e uma alimentação balanceada, com alimentos ricos em vitamina C, selênio e zinco.
Neoplasia: também denominada de tumor, é um crescimento desordenado de células no organismo. Esse crescimento desordenado leva à formação de uma massa anormal de tecido. A maioria das células dos tecidos estão em constante multiplicação, até mesmo porque essa é uma forma de repor as células mortas. No entanto, esse crescimento é controlado por diversos fatores. Nas neoplasias, as células sofrem alterações e a sua proliferação passa a ser desordenada.
 Neoplasia benigna: também chamada de tumor benigno, caracteriza-se por apresentar células bem semelhantes às do tecido original, ou seja, apresentam diferenciação; crescem de forma lenta; são bem vascularizadas; comprimem os tecidos vizinhos, no entanto, não os infiltram. A migração dessas células só ocorre em caso de lesão ou rompimento do tecido.
Embora seja denominada de benigna, essa neoplasia também pode gerar complicações, pois comprime órgãos e vasos, além de poder causar a secreção em excesso de algumas substâncias, o que pode ser prejudicial. Um exemplo de neoplasia benigna que pode causar complicações severas são as pancreáticas, pois podem desencadear uma secreção excessiva de insulina, podendo levar a uma hipoglicemia fatal.
Neoplasia maligna: também chamada de tumor maligno ou câncer, caracteriza-se por um crescimento mais rápido do que a benigna e suas células são menos diferenciadas, o que faz com que muitas percam a sua função no tecido original. Como essas células apresentam uma redução das estruturas juncionais e moléculas de adesão, elas apresentam maior mobilidade, invadindo os tecidos adjacentes. Além de serem agressivas localmente, as neoplasias malignas podem também se propagar pelo organismo em um processo denominado de metástase, em que há a formação de uma nova massa tumoral a partir de uma primeira sem que haja, no entanto, continuidade entre elas. Isso ocorre porque as células da massa tumoral primária podem desprender-se e entrar na corrente sanguínea ou vasos linfáticos, deslocando-se pelo organismo e fixando-se em outro local, no qual dará origem a um novo tumor.
Causas de neoplasia: As neoplasias apresentam inúmeras causas, podendo ser desencadeadas por fatores genéticos ou ambientais. Esses fatores causam alterações em genes e proteínas, o que ocasiona proliferação, bem como a perda da diferenciação celular. As neoplasias benignas estão mais relacionadas com fatores genéticos. Dentre os fatores ambientais que podem desencadear neoplasias, principalmente as malignas, podemos destacar algumas substâncias químicas, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos presentes no cigarro, um dos principais causadores de câncer no pulmão; vírus, como o Papiloma Vírus Humano (HPV), causador de uma infecção sexualmente transmissível e um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento de câncer de colo de útero; além de radiações, como a ultravioleta, que pode desencadear o câncer de pele, quando ocorre uma exposição excessiva a ela. Alguns hábitos alimentares não saudáveis, consumo de álcool e uso de determinados medicamentos devem ser observados, pois também podem desencadear o desenvolvimento de neoplasias.
Tratamento da neoplasia: O tratamento das neoplasias varia conforme o tipo detectado. Geralmente, as neoplasias benignas não requerem tratamento, devendo ser apenas realizado o acompanhamento médico. No entanto, em alguns casos, como quando ocorre a compressão de determinados órgãos, uma cirurgia pode ser realizada. As neoplasias malignas podem ser tratadas por meio da realização de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, até mesmo, transplante, como o de medula óssea. O médico avaliará qual a melhor forma de tratamento, mediante o tipo de neoplasia, e o estado clínico do paciente, podendo, inclusive, fazer uso de mais de uma forma de tratamento. Todos esses tratamentos são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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