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ATIVIDADE -Saúde Coletiva

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ATIVIDADE 4: SISTEMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
ATIVIDADE 1: 
As ações de Vigilância Sanitária (VISA) devem promover e proteger a saúde da 
população e serem capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, da circulação de bens e da 
prestação de serviços de interesse da saúde. 
Combinando-se as competências atribuídas a cada uma das esferas de governo (União, 
Estados, DF e Municípios) com as atribuições comuns e os objetivos gerais do SUS, enunciados 
na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde, e enquadrando-as no esquema de limites 
pra o exercício dessas competências pelas entidades estatais, explique o papel de cada esfera 
de governo no desenvolvimento de ações e serviços de Vigilância Sanitária. 
 Esfera Federal: Identificação de problemas e definição de prioridades no âmbito nacional; 
papel estratégico e normativo; Manutenção da unicidade, respeitando a diversidade; Busca da 
equidade; Apoio e incentivo para o fortalecimento institucional e de práticas inovadoras de 
gestão estadual e municipal; Planejamento e desenvolvimento de políticas estratégicas nos 
campos de tecnologias, insumos e recursos humanos. 
 Esfera Estadual: Identificação de problemas e definição de prioridades no âmbito estadual; 
Promoção da regionalização; Estímulo à programação integrada; Apoio e incentivo ao 
fortalecimento institucional das secretarias municipais de saúde. 
 Esfera Municipal: Identificação de problemas e definição de prioridades no âmbito municipal; 
Planejamento de ações e serviços necessários nos diversos campos; Organização da oferta de 
ações e serviços públicos e contratação de privados (caso necessário). 
 
ATIVIDADE 2: 
O Código Sanitário do Estado de São Paulo (Lei 10.083/98) estabelece de maneira 
abrangente as atribuições da Vigilância no tocante aos resíduos sólidos. Por conta disto, o 
Centro de Vigilância Sanitária - CVS vem desenvolvendo instrumentos para regulamentar a Lei 
em suas várias aplicações, com ênfase em normas técnicas específicas, roteiros de inspeção e 
sistemas de informação. Tais iniciativas têm o propósito de dar suporte técnico e capacitar as 
instâncias regionais e municipais do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária - SEVISA, assim 
como informar e servir â população paulista em geral. 
Entre as ações do Centro de Vigilância Sanitária em resíduos sólidos, destacam-se as 
direcionadas aos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Eles são os gerados por serviços 
relacionados ao atendimento à saúde humana ou animal, tais como hospitais, clínicas médicas 
e odontológicas, laboratórios de análises clínicas, farmácias, drogarias, dentre muitos outros, 
que encerram diferentes riscos à saúde em razão de suas características microbiológicas 
químicas. 
Por sua capacidade de gerar impactos ao meio ambiente e riscos à saúde humana, o 
gerenciamento de RSS é entendido como assunto afeto aos órgãos de controle ambiental e 
Vigilância Sanitária. 
http://10.8.1.70/sitenovo/zip/LEI%2010083.pdf
Cite e explique as etapas do manejo do gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de 
saúde no tocante a prevenção e controle de doenças causadas por estes materiais. 
O manejo dos resíduos de serviços de saúde é o conjunto de ações voltadas ao gerenciamento 
dos resíduos gerados. Deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a 
geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: 
1-Segregação 
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as 
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 
2-Acondicionamento 
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem 
vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. Os resíduos sólidos devem ser 
acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento e impermeáveis 
Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes à 
punctura, ruptura e vazamento, e ao processo de descontaminação utilizado pelo laboratório. 
3 – Identificação 
Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos 
sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. 
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de 
transporte interno e externo, e os locais de armazenamento mdevem ser identificados de tal 
forma a permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, 
atendendo aos parâmetros referendados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras 
exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de 
resíduos. 
O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internacional de risco biológico, com rótulos 
de fundo branco, desenho e contornos pretos. 
O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da 
ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco. 
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante 
(trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da 
expressão “Rejeito Radioativo”. 
O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta 
o resíduo 
4 -Transporte Interno 
Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao 
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação 
para a coleta. 
 
5 - Armazenamento Temporário 
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em 
local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e 
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para 
coleta externa. Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos 
sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de 
acondicionamento. 
6- Tratamento 
O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou 
esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia 
comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou 
biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes 
nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente. 
 
7 - Armazenamento Externo 
Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em 
ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. Neste local não é 
permitido a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. 
8 – Coleta e Transporte Externos 
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade 
de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das 
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio 
ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. 
9-Disposição Final 
Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, 
obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de 
acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.

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