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Geografia Humana_PDF

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Prévia do material em texto

Euzélia Maria Gomes Oliveira 
José Nelson do Nascimento Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GEOGRAFIA HUMANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª Edição 
Sobral/2018 
 
 
 
Palavra dos Professores autores 
Sobre os autores 
Ambientação à disciplina 
Trocando ideias com os autores 
 Problematizando 
 
 
População 
Fatores de Influência na Distribuição da População 
O processo de Urbanização do Território brasileiro 
 
UNIDADE II: GEOGRAFIA ECONÔMICA NO BRASIL E NO MUNDO 
 
Atividades Econômicas do Brasil 
Blocos econômicos mundiais 
 
UNIDADE III: GLOBALIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E 
SUBDESENVOLVIMENTO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO 
Globalização 
Países considerados Desenvolvidos e em desenvolvimento 
As cidades globalizadas ou mundiais 
 
Leitura obrigatória 
Revisando 
Autoavaliação 
Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
Sumário
UNIDADE I: DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Type your text
 
 
Palavra dos Professores autores 
 
Caro (a) estudante, 
 
 Este livro apresenta de forma sintética a essência da compreensão da 
dinâmica da população brasileira, e sua organização ao longo do processo 
histórico e os fatores que contribuem para a organização e sistematização da 
população no território. 
 Não, podemos deixar de contextualizar os conceitos de população e de 
território, uma vez que ambos estão inseridos no espaço geográfico, 
movimentando a dialética da organização e distribuição da sociedade 
brasileira, muito embora esse movimento seja dependente dos fatores 
econômicos e políticos que passam a influenciar nos limites do território. 
 Neste quesito, conhecer a organização e distribuição da população no 
território brasileiro é uma prática geográfica, levando os leitores a ambientação 
do fazer geográfico no espaço, a reflexão do social e do natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre os autores 
 
 
JOSÉ NELSON DO NASCIMENTO NETO, é graduado em 
Geografia na modalidade de licenciatura pela Universidade 
Estadual Vale do Acaraú-UVA, atualmente cursa o 
Mestrado Acadêmico em Geografia pelo Programa MAG-
UVA. 
 
 
 
 EUZÉLIA MARIA GOMES OLIVEIRA é graduada em 
História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), 
conclusão em 2009, pós-graduada em História e Geografia 
pela faculdade Kúrios, conclusão em 2013 e pós-graduanda 
em Gestão. É professora da rede estadual do Ceará, 
lecionando as disciplinas de História e Geografia nas turmas 
de Ensino Médio e Professora visitante do programa PARFOR UVA e 
Orientadora Educacional do curso de História à Distância no UNINTA EAD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambientação à Disciplina 
 
Prezados alunos (a), neste momento estamos dando início à disciplina 
de Geografia Humana com carga horária de 30 horas/aulas vinculada ao 
programa da matriz curricular do curso de História na modalidade a distância 
do UNINTA EAD. 
Esta disciplina tem como intenção proporcionar noções básicas dos 
conteúdos de Geografia, no que se refere à dinâmica da população Brasileira, 
economia do Brasil e as relações existentes entre o crescimento e o 
desenvolvimento econômico, para isso o estudante deve estar atento a 
realidade local e global, uma vez que os fatores de ordem natural e social do 
globo passam a influenciar os locais, dinamizando assim, o comportamento da 
sociedade. 
Como professor, sabemos que o processo de ensino e aprendizagem do 
conteúdo perpassa para além da fronteira dos livros apresentados na 
bibliográfica citada, onde carece do aluno uma busca constante de outras 
fontes para que o mesmo possa construir o seu próprio caminhar, vendo outros 
olhares sobre a Geografia Humana, neste sentido, como proposição de livro 
que possa contribuir significativamente para a compreensão da realidade 
Brasileira, elencamos: 
O Brasil: Território e Sociedade no início do Século XXI. Para isso 
cabe ao nosso aluno, instigar conhecer o Brasil pelos olhos de Milton Santos 
ao regionalizar o Brasil e sintetizar as dinâmicas existente no território. 
 
 
 
 
 
SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. (Orgs). O Brasil: Território 
e Sociedade no início do Século XXI. Ed, Record. São Paulo. 2001.
Vídeos de apresentação: https://vimeo.com/288369006
https://vimeo.com/288369006
 
 
Trocando ideias com os autores 
 
 
Sugerimos que leia a obra: Geografia Humana: 
Sociedade, Espaço e Ciências Sociais, organizado por 
GREGORY, Pedro, MARTIN, Ron e SMITH, Graham. A 
obra apresenta de forma consistente elementos para se 
pensar a sociedade, sendo um deles a globalização e os 
desafios das nações estados frente ao ambientalismo, 
identidades culturais e a política de Estado Nação. 
GREGORY, Pedro, MARTIN, Ron e SMITH, Graham. Geografia Humana: 
Sociedade, Espaço e Ciências Sociais, 
 
Contemplando as leituras, propomos o livro Geografia da 
Fome: o Dilema Brasileiro: Pão ou Aço, por Josué de 
Castro, uma obra rica sobre o dilema da Fome da 
sociedade confrontando com o progresso e o modelo do 
sistema capitalista e subsequentemente a distribuição de 
alimento, a obra indicada está em sua 10° Edição, sendo a 
sua última atualização em 2010. 
 
CASTRO, Josué. GEOGRAFIA DA FOME o dilema brasileiro: pão ou aço. 
10° Edi. Ed. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 2010. 
 
 
Após Leitura, contempla-se com a indicação de um resumo simples das obras 
para ser debatido em sala e/ou virtualmente na plataforma. 
 
 
 
 
 
Problematizando 
 
Imagine que você está se deslocando para o Supermercado em sua 
cidade e ao longo do Percurso se depara com uma rua de restaurante jogando 
comida fora e mais a frente próxima ao supermercado com pessoas catando 
comida no lixo do supermercado. 
 
Qual a sua reflexão? Iremos fazer alguns apontamentos objetivando ajudá-lo 
diante desse cenário imaginário e ao mesmo tempo real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DINÂMICA DA POPULAÇÃO 
BRASILEIRA 
1 
 
Conhecimentos 
Conhecer a dinâmica da organização da população; 
Identificar os elementos que são utilizados para subsidiar um planejamento da 
população. 
 
 
Habilidades 
Compreender a organização da população. 
 
 
Atitudes 
Refletir sobre os fenômenos e/ou fatores que contribuíram para distribuição 
espacial da população no Brasil; 
Analisar os fluxos migratórios de distribuição da população e entender a (re) 
organização da população Brasileira; 
 
 
 
 
 
 
 
 
População 
 No Dicionário Brasileiro o Globo de (1998) a palavra população tem o 
significado de “Habitantes de um país, de uma região, de uma localidade; 
conjunto de indivíduos da mesma condição ou profissão; (fig.) grande número 
de animais”. Sendo, assim, ao falarmos sobre a população podemos 
compreender que perpassa por um entendimento quantitativa vinculada ao 
princípio matemática, a soma de indivíduos. 
 Quando nos deslocamos para a compreensão da dinâmica populacional 
e por sua vez, buscamos captar em síntese a distribuição da população no 
território brasileiro, torna-se imprescindível conhecer o que é o conceito de 
população para deixar claro qual a sua importância e sua finalidade, assim, 
população é o conjunto numérico de indivíduos, é um termo intimamente ligada 
a princípio matemática onde a compreensão da população passa por uma 
visão ligada a relação de agente sociais que se desempenham em uma função 
na sociedade. 
 Pensando assim, o processo histórico de formação do território Brasileiro 
passa por algumas fases que são eixos impulsionadores e influenciadores da 
miscigenação, por estes fatos em curso na sociedade Brasileira acaba 
coexistindo uma heterogeneidade da sociedade, sendo moldadas e conduzidas 
por meio dos padrões normativos de religião, cultural e economia que passam 
a ser influenciados e ao longo do tempo a caracterizar a sociedade brasileira. 
 Vale mencionar que existem alguns modelos que são utilizados paraquantificar a população e sobre esses dados passam a planejar políticas 
ligadas a melhorias na qualidade de vida, dentre os instrumentos relacionados 
podemos identificar abaixo os que podem ser constatados, são eles: 
 Taxa de Natalidade; 
 Taxa de Mortalidade; 
 Taxa de Fecundidade; 
 Mortalidade Infantil; 
 Expectativa de Vida; 
 Crescimento Vegetal. 
 
 
 
Destacamos o nosso interesse ao pontuar os seguintes elementos em 
razão de estarem vinculados ao estudo da população que são observados e 
também aplicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 
podendo os mesmos serem acessados através do seguinte link 
>http://www.ibge.gov.br/home/<, que ao serem organizado e sistematizados 
esse dados passam a subsidiar políticas de gestão de governo federal no 
território, que podem ser desenvolvidas para contribuir para a formação da 
sociedade, esses dados estão disponíveis no seguinte link de acesso e podem 
ser consultados através de >http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/< 
tendo em vista a realidade que hora se apresenta e a necessidade da dinâmica 
da sociedade. 
 Diante dessas informações compreende-se que a matemática é uma 
disciplina que acompanha a compreensão dos estudos geográficos e para nível 
de entendimento iremos aprofundar alguns pontos que são fundamentais para 
o entendimento pedagógico da pesquisa, a saber: 
 
 
 
 
 Importante saber que a taxa de natalidade é um dado estatístico que 
evidência o quantitativo populacional nascidos em durante um determinado 
gestão e no planejamento da sociedade. Adiante apresentamos um quadro 
sobre a Taxa de mortalidade, confira abaixo. 
 
 
 
 
O controle da taxa de mortalidade da população é fundamental para 
confrontar os dados referentes ao quantitativo de nascidos versos a quantidade 
Taxa de Natalidade: N° de Nascidos x 1000 (%) ou 100 (%) 
População Total 
 
População Total 
 
período fazendo com que se possam ter bases solidas para contribuir na 
Taxa de Mortalidade: N° de Mortos x 1000 (%) ou 100 (%)
Type your text
http://www.ibge.gov.br/home/%3c
http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/%3c
 
 
de mortos durante certo período em análise, neste caso vale informar que a 
taxa de mortalidade não deve ultrapassar a taxa de natalidade em função de 
ser ter uma dinâmica interna da população, que para esse caso gera a 
diminuição da população de uma determinada localidade, região, ou país, 
neste quesito um determinado país para que possa crescer e desenvolver 
economicamente e socialmente precisaria manter a taxa de mortalidade em 
controle. Adiante expomos a fórmula para a taxa de fecundidade. 
 
 
 
 
 Sobre a taxa de fecundidade o termo é relacionado ao período 
reprodutivo ideal para a mulher ter filhos, neste caso, é uma classificação 
realizada para determinar qual o período em que a mulher tem menos 
condições de correr riscos de vida e do beber, gerando assim uma segurança 
durante o período de gestação, além de estar relacionado a possibilidades de 
pesquisas, descobertas e o uso da tecnologia para qualificar os serviços de 
saúde, principalmente relacionados ao período de parto. Além do mais é 
possível pensar e planejar melhor a gestão dos hospitais para que se possa ter 
um acesso digno e a saúde durante esse processo de gestação. 
 
 
 
 Esse cálculo serve para ter uma dimensão da quantidade de nascidos 
que morrem antes de completar 1 ano de vida, também, serve para ter uma 
dimensão de diagnóstico sobre as possibilidades de doenças que ocasionaram 
a morte da criança e serve para planejar melhor o processo de pré-natal, 
atendimento e assistência as gestantes em processo e também aos recém-
nascidos, valorizando assim, o desenvolvimento da vida. A seguir 
apresentamos a expectativa de vida da população. 
 
Taxa de Fecundidade: media de número de filhos das mulheres 
entre 15 e 45 anos. 
anos. 
 
Mortalidade Infantil: número de crianças que morreram antes de 
comtemplar 1 ano de vida, medida a cada 100 ou a cada 1000 crianças 
nascidas. 
 
 
 
 
 
 
 Em relação à expectativa de vida da população refere-se a uma média 
que a população residente de um determinado país pode alcançar em razão da 
relação existente entre a quantidade de mortos de um determinado local por 
meio de uma média aritmética que tem como resultado final a taxa média da 
expectativa de vida. No caso da população brasileira tem se um valor de 74.6 
anos/meses de idade o mesmo referente ao ano de 2012 conforme o IBGE. 
 
 
 
 O crescimento vegetativo serve para ter uma noção entre a diferença de 
nascidos e mortos, sendo um elemento fundamental, pois, ao passo que 
exerce-se um aumento no números de mortos subsequentemente temos que a 
população residente tende a diminuir, o seu tamanho, gerando problemas de 
diminuição que associado com os elementos sociais e econômicos passam a 
interferir na estrutura econômica. 
Já, em relação ao excedente de nascidos de um país, tende a gerar 
problemas de políticas públicas, pois se necessita de um acompanhamento das 
fases de desenvolvimento da sociedade, porém, afirma-se a importância de se 
ter gestão e planejamento voltado a atender essa dinâmica populacional, em 
razão da possibilidade de acentuar os problemas sociais. 
 Diante dessa compreensão, podemos ressaltar que a ausência em 
políticas públicas efetivas que possam dar assistência, entre o acesso e a 
estrutura básica da sociedade (educação, saúde e segurança e emprego) onde 
a sua ausência acarreta uma série de problemas sociais que podem ser 
sentidos e percebidos tantos nos espaços urbanos e rurais gerando assim, 
uma crise perante a dinâmica da distribuição da população que recai na 
Expectativa de Vida: Idade média que a população alcança. 
 
Crescimento Vegetativo: Diferente entre o número de nascidos e o 
número de mortos. 
 
 
 
dependência, portanto o assistencialismo é crônico e não aderi a abertura de 
políticas efetivas e autossustentáveis. 
 Diante do problema mencionado anteriormente, existe 
subsequentemente uma deficiência no acesso aos serviços básicos pela 
sociedade mais carente, sendo por tanto um fato aderente em uma pluralidade 
de espaços, sendo, portanto, os mais básicos, o acesso à moradia, a saúde e 
ao emprego ao perpassar pelo seguinte tripé, a estrutura da distribuição da 
população, da estrutura da econômica e acesso à educação, sendo elementos 
interligados no processo de formação e distribuição da dinâmica populacional. 
Acarretando em um mal uso na natureza, em razão do processo de ocupação. 
Na atualidade, o crescimento populacional urbano mundial apresenta 
graves crises, de ordem adversas seja ele voltado ao mercado imobiliário ou 
mesmo em relação ao acesso a moradia nos grandes, médio e pequenos 
centros urbanos. Atentar para essa problemática mundial é despertar para a 
sensibilidade da dignidade humana, dos princípios da cidadania e do bem-estar 
social. 
 Entender a fundo esse problema de acesso a moradia nos centros 
urbanos parte da compreensão do modelo de como se originou o processo de 
distribuição espacial da população brasileira, e para prosseguir nesta linha a 
história nos permite aprofundar a dinâmica estrutural da população no Brasil. 
 Segundo Damiani (2009) a definição dos diferentes fatores dessa 
distribuição populacional também sugere o caminho da superação de uns em 
relação aos outros. O que permite relacionar os fatores que influenciam na 
distribuição da população evidencia que existia uma questão, seja de ordem 
natural, social e ou econômica, que passam a influenciar positivamente uma 
sobre a outra, gerando problemas adversos. 
 Elencamos aqui alguns períodos que fixaram a distribuição da população 
no território brasileiro, partimos do ano de 1500, desencadeando-se para o 
ciclo do algodão e do gado, e outro momento vem das migrações internas 
como se podeobservar na própria construção de Brasilia e os fluxos 
migratórios do Nordeste para a região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, 
 
 
certamente para estes períodos podem nos permitir entender melhor como se 
comportava a população e por que razões têm tantas problemáticas no espaço 
urbano em distintas escalas de análise, local, regional, inter-regional, nacional 
ou internacional. 
 Pensando no período colonial em 1500, o Brasil vivenciava uma fase de 
“descoberta” do território que viria mais a frente a modificar toda a estrutura de 
sociedade existente aqui, certamente a forma como se deu o processo de 
dominação influi em outros elementos da história desse povo, encontra-se 
assim, o próprio desenvolvimento. 
 No ano de 1500, quando se tem início no processo de Urbanização 
Brasileira, constata-se que a sociedade que deslocaram para as Américas, 
despunha de um padrão formal de vida Urbana já cimentado pela sociedade 
Europeia, certamente isso influenciou na maneira deles se comportarem no 
períodos das expedições, razão pela qual a população residentes, que será 
denominada de Índios, em justificativa de pensamento Europeu de se chegar 
até a Índia para realizar relações comerciais, a troca de produtos marca a 
forma comercial existente, vale saber que o processo histórico permitiu 
identificar várias lacunas de problemas, sociais que interferiu no modo de vida 
da população e que permanecem atuais. 
 Não teremos aqui nesse momento de Brasil colônia uma concentração 
urbana da população pelo contrário não se tinha ideia o que era modo de vida 
urbano, temos uma população que vivia na zona rural, no interior do Brasil 
continental e se relacionava harmonicamente com a natureza, caminhando 
ainda neste pensamento Carrara (2014, p, 4) aponta a necessidade de 
considera três variáveis: a população portuguesa, a economia açucareira, 
responsáveis pela quase totalidade da demanda de escravos africanos, e a 
capacidade de incorporação de índios a sociedade colonial. 
 Diante desse contexto partimos para uma compreensão da 
miscigenação da população resultado de uma mistura de etnias e culturas, em 
razão da dinâmica do processo de colonização do Brasil, que foi desenvolvida 
pelos Portugueses, e que se encontravam diversos grupos indígenas, e 
 
 
posterior trouxeram os africanos, que advinham de diversas parte, demostram 
claramente que a distribuição da população brasileira viria a acarretar 
problemas adversos de acesso a moradia e a qualidade de vida, nesse sentido 
o modelo de sociedade existente naquele período possibilitou a criação do 
modelo urbano que tempos depois vinha a concentrar uma grande parcela da 
população. 
 O desenho do território brasileiro que passaria a ser (re)construído em 
razão da dinâmica populacional brasileira, certamente o fluxo populacional, 
teve resposta no status de sociedade primitiva que cultiva a natureza passa 
assim ser organizar e a se desenvolver em função das relações comerciais de 
produtos e de pessoas, como se verifica com os tráfego de africanos que vinha 
para trabalhar na produção agrícola principalmente a cana-de-açúcar 
posteriormente vinha a consolidar uma estrutura urbana que não se tinha 
noção da dinâmica e da problemáticas que passariam a conviver no mesmo 
espaço, como a própria descriminação e o preconceito em relação a cultura e o 
modo de viver do outro. 
 Sendo, assim, a figura 1 abaixo, ilustra de forma simbólica a distribuição 
espacial da população por toda a superfície terrestre do território Brasileiro que 
passa a incorporar e aceitar a presença do imigrante europeu, africano e passa 
a refletir na questão da ocupação e distribuição do território, seja ele no espaço 
urbano ou rural, ocasionando assim uma série de problemas, dentre eles está à 
relação entre a má distribuição da renda e sucessivamente a ausência e 
dependência da renda, para adquirir produtos de utilidades básicas, como 
alimentos, vestimentas e medicamentos, de ao serem ausentes nas mesas e 
nas famílias passam a gerar problemas adversos e negativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Miscigenação da População Brasileira. 
 
Fonte: http://www.coladaweb.com/cultura/formacao-cultural-brasileira. Acesso em 28 de Novembro de 2016. 
 
Ainda caminhando nesse entendimento Bayliss-Smith e Owens (1966 
p,138) nos afirmam que “é igualmente certo que nunca é a explicação 
completa e, na verdade, limitar a população não é necessariamente um 
elemento importante para qualquer solução.”, sendo assim, no pensamento do 
autor não é a população o responsável propriamente pela solução dos 
problemas seja ele de ordem ambiental e ou de ordem social, mas sim, a 
relação estrutural do modelo econômico vigente associada ao modelo de 
política de governo atuante no mundo, as raízes do problema não está 
somente no acúmulo populacional mas sim, está relacionado ao modelo de 
desenvolvimento socioeconômico empregado. 
 A miscigenação influência na formação cultural do país, neste sentido, 
podemos pontuar a relação existente entre o crescimento demográfico e de 
certa forma os tipos de cultura de cada Estado da Federação em suas 27 
unidades. Porém, nosso enfoque caminha no sentido mais numérico, a reflexão 
sobre a identidade cultural que é imprescindível pode ser e deve ser 
contextualizada com mais verticalidade em sala de aula, neste sentido ao 
perfilar sobre esses elementos encontramos as raízes que concentra na 
dimensão territorial e continental em sua expansão de 8.515.767,049 km², e 
com 5.570 municípios conforme o IBGE (2016), essas informações podem 
consultadas no seguinte link 
>http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm<
http://www.coladaweb.com/cultura/formacao-cultural-brasileira
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm%3c
 
 
bem como outras informações referente ao assunto, ademais o que se 
concretizou na distribuição populacional para o censo de 2010, poderá ser 
melhor entendida conforme o quadro 1 abaixo que retrata especificamente 
sobre a distribuição da população. 
População e distribuição relativa (%) para o Brasil e as Grandes Regiões 
2000/2010 
 
Brasil e 
Grandes 
Regiões 
População Distribuição Relativa 
2000 2010 2000 2010 
Brasil 169.799.170 190.755.799 100,0 100,0 
Norte 12.900.704 15.864.454 7,6 8,3 
Nordeste 47.741.711 53.081.950 28,1 27,8 
Sudeste 72.412.411 80.364.410 42,6 42,1 
Sul 25.107.616 27.386.891 14,8 14,4 
Centro-Oeste 11.636.728 14.058.094 6,9 7,4 
Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2000/2010). 
 
Embora o crescimento demográfico apresentado no quadro seja 
referente ao período compreendido entre 2000 a 2010, percebe-se a 
importância de contextualizar os dados de cunho quantitativo, esses dados não 
servem apenas para expressar o crescimento populacional das regiões e do 
Brasil, mas entender qual a importância que esses números a mais exercem 
impactando a qualidade de vida da população seja ela de forma negativa ou 
positiva deve ser compreendida assim, subsequentemente passam a 
influenciar nos problemas ambientais, econômicos e sociais. 
 Comparando os dados sobre a demografia do país no período entre 
2000 e 2010 observamos um crescimento populacional de 20.956,629 
habitantes, e considerando ainda o mesmo período para a região do Nordeste 
esses dados representam o seguinte um total de 5.340,239 habitantes a mais, 
o que evidência um crescente populacional constante e necessita pensar e 
sucessivamente organização e planejar a distribuição da população. 
 Segundo Andrade (2005) o Nordeste apresenta 19% do território 
brasileiro, uma população equivalente a 22% da população do país, mesmo 
 
 
mantendo-se um crescimento para a região Centro-Oeste e Sudeste ela ainda 
vem crescendo, pois de 1950 a 2001, aumentou de 17.900.000 habitantes para 
48.400.796 habitantes relevando assim, um crescimento regional superior ao 
do nacional.Fatores de Influência na Distribuição da População 
Adentramos neste momento sobre a configuração e a distribuição da 
população Brasileira que classificada em pirâmide etária se refere e 
corresponde a uma classificação da população conforme a classe de idade e 
grupo de sexo, o gráfico pode ser verificado na figura 2 abaixo. 
Figura: 02 
 
Fonte: IBGE (2010). 
 
 O gráfico apresentado anteriormente é classificado pela faixa etária de 
zero a mais de 100 anos, sendo separado por sexo, de um lado classificado os 
homens de cor azul pertencente ao lado direito e do outro lado o esquerdo com 
a cor azul clara referente a mulheres. Detalhando o gráfico, escolhemos para 
 
 
observação a lado direito o classificado com os homens onde podemos 
observar a distribuição da população Brasileira apresenta sua porcentagem 
concentrada 4.6% com a classificação de idade entre 10 a 14 anos e de 4.4% 
com a classificação de idade de 25 a 29 anos, o que neste quesito exige por 
parte do governo um maior investimento na educação e subsequentemente na 
formação cultura dos jovens, razão pela qual demanda um planejamento 
integral. 
 Com relação às mulheres, observando ainda no gráfico 2, a maior 
classificação em porcentagem está classificado em 4.4% com 10 a 14 anos e 
4.5 com 25 a 29 anos, o que neste caso, também (re)afirma a necessidade de 
uma política voltada a juventude, porém, em relação à influência na 
participação econômica do país, os jovens de 20 anos a mais certamente 
participam mais ativamente e efetivamente na economia. 
 A seguir na figura 03, encontramos a pirâmide etária para a região do 
Nordeste, que é distribuída entre a relação idade e sua distribuição por sexo da 
população, podendo permitir analisar e entender melhor a organização da 
população Nordestina na última década. 
Figura: 03 
 
Fonte: IBGE (2010). 
 
 
 Conforme o gráfico, as informações referentes a distribuição da 
população classificada pelo sexo masculino têm-se a seguinte situação a 
porcentagem de 5,0% classificado entre 10 a 14 anos que vai até 4,4% que é 
referente a 25 a 29 anos de idade, o que ao nos referi aos elementos da 
economia, saúde e educação exige por parte do governo uma política estrutural 
para prepara a seguridade da cidadania na participação da economia e na 
formação da sociedade. 
 Para a classificação referente a mulher constata-se conforme o gráfico 
anterior que as máximas de porcentagem estão situadas entre 4,9% que 
compreende a distribuição da população entre 10 a 14 anos de idade e 4,6% 
com a idade de 25 a 29 anos, o que também, destaca a importância de um 
planejamento e subsequentemente uma política voltada ao desenvolvimento 
dos jovens, garantindo às condições mínimas para sua estrutura social e 
econômica. 
 Em seguida é apresentado um mapa do Brasil com a distribuição da 
população residente, e respectivamente sua concentração, assim, pode ser 
verificada de forma mais detalhada as regiões administrativas e 
consequentemente as cidades polos e média da população. 
 
 
 Fonte: IBGE (2010) 
 
 
 Ao observarmos o gráfico anterior, compreendemos visualmente a 
concentração e distribuição da população na região Sudeste e Sul, com fixos 
direcionados para a região Centro-Oeste e Nordeste, e por último a região 
Norte do país que apresenta espacialmente a menos concentração 
populacional. 
 Conforme o gráfico, a legenda traz, as informações de até 1 hab/km² a 
acima de 500 hab/km² que estão espacialmente distribuídos no território 
Brasileiro, porém, existe a presença da máxima acima de 500 hab/km² nas 
capitais de todos os Estados da Federação. 
Neste quesito Santo (2013, p, 44) ao se referir sobre os novos espaços 
que se especializam no território, nos remete: 
As especializações do território, do ponto de vista da produção 
material, assim criadas, é a raiz das complementaridades regionais: 
há uma nova geografia regional que se desenha, na base da nova 
divisão territorial do trabalho que se impõe. 
 Dentro da dinâmica populacional existe há de se considerar atualmente 
que os fluxos migratórios da população acompanham o eixo estrutural de 
saúde, trabalho e educação, principalmente entre a Capital e as cidades de 
porte médio especializada no interior dos Estados Brasileiros, o que passa a 
configurar uma nova dinâmica populacional em relação aos de secas 
direcionadas para a região Sul, Sudeste e Norte, que imperava a possibilidade 
de uma vida melhor para as famílias. 
O processo de urbanização no território brasileiro 
 O processo de urbanização no território brasileiro teve início no final do 
século XIX, com o começo gradativo da industrialização no país. Entretanto, só 
após os anos 1930 que a presença das indústrias tornou-se mais intensiva e a 
urbanização passou a intensificar-se. Em meados do século XX houve um 
incremento graças ao intenso êxodo rural que foi ocasionado pela mecanização 
das atividades produtivas no meio rural, o que acabou desencadeando uma 
onda de desemprego no campo e provocando a grande leva de migrantes em 
direção as principais cidades brasileiras com o objetivo de encontrar melhores 
condições de vida. 
 
 
 O período em que o Brasil, passou a ter pela primeira vez, uma 
população predominantemente urbana foi na década de 1960, ou seja, a maior 
parte dos habitantes estava concentrada nas cidades. Ao compararmos, 
atualmente, mais de 80% dos habitantes do território brasileiro residem em 
cidades, sendo distribuídos a maioria em grandes centros urbanos e nas 
capitais, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e 
outras. Pois, além de um processo acelerado no êxodo rural, a urbanização 
brasileira também contou com um intensivo processo de metropolização, 
ocasionando a concentração das populações nas grandes metrópoles. 
 Esses fatores são considerados responsáveis pela desigualdade tanto 
em tamanho das cidades e número de habitantes e até mesmo em níveis de 
avanço econômico e ofertas de infraestrutura no desenvolvimento do espaço 
urbano brasileiro. A maior parte dos habitantes esta situada na Região 
Sudeste, dessa forma, ela possui as maiores taxas de urbanização, com 
ênfase para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram mais 
de 90% de seus habitantes em cidades. 
Já a região Norte e algumas áreas pertencentes à região Nordeste 
apresentam números bem mais modestos nesse sentido. Identificamos como 
estados menos urbanizados do Brasil: Pará, Maranhão e Piauí, comparando a 
outros que apresentam números pouco maiores, porém, com índices 
populacionais baixos, o que torna suas cidades menores em relação a termos 
demográficos, por exemplo, do Acre e de Roraima. 
Outro estado com pouca população e que apresenta elevada 
urbanização é Goiás, isso devido à grande quantidade de pessoas habitando a 
região metropolitana de Goiânia e o Distrito Federal. Sendo assim, como os 
dois estados do Sudeste acima mencionados, o território goiano tem cerca de 
90% composto por populações urbanas, porém, o seu número total de 
habitantes é de apenas seis milhões e meio de pessoas aproximadamente, 
observa-se que bem menos do que a capital paulista, que atualmente já 
ultrapassa os onze milhões de habitantes. 
 
 
Deve-se a densidade populacional mais elevada na região Sudeste às 
significativas heranças econômicas e estruturais oriundas dos ciclos produtivos 
anteriores, com destaque para o do período do auge cafeeiro da história da 
econômica do Brasil. Por esses fatores, é nessa região que se encontram as 
duas únicas cidades globais do país, são elas: São Paulo e Rio de Janeiro, e 
juntas, formam uma megalópole, que é ponto de intensa aglomeração urbana, 
com movimentos de níveis internacionais e elevado alcance produtivo. 
Por outro lado, atrás das duas cidades globais encontramos as 
metrópoles nacionais, as quais são responsáveis por estabelecer articulaçõesintensivas chegando a praticamente todo o território nacional. São: Belo 
Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Brasília entre outras. Enquanto 
isso, temos também as metrópoles regionais, como Campinas, Goiânia, 
Manaus, Florianópolis e outras que integram o todo do território brasileiro. 
Depois de longos ciclos de urbanização, instalação de indústrias, êxodo 
rural e metropolização vistos ao longo do século XX, no início e até a segunda 
década do século XXI, houve a demarca de um gradativo processo de 
descentralização, com o crescimento das metrópoles de médio porte e para as 
cidades consideradas de médio porte houve a desmetropolização, que é 
quando as cidades passam a receber uma maior carga de habitantes por conta 
dos investimentos, indústrias, empregos. Entretanto, não é certo pensar que as 
grandes metrópoles brasileiras perderam a importância, ao invés disso, suas 
estruturas seguem modernizando-se e passando de cidades industriais a 
centros burocráticos. 
 
 
 
 
GEOGRAFIA ECONÔMICA DO 
BRASIL 
2 
 
Conhecimentos 
Conhecer as atividades econômicas no espaço nacional; 
Identificar os elementos que são utilizados para subsidiar um desenvolvimento. 
 
 
Habilidades 
Compreender a organização das atividades econômicas da população 
brasileira. 
 
 
 
Atitudes 
Refletir sobre os fenômenos e/ou fatores que contribuíram para a organização 
das atividades econômicas no Brasil; 
Analisar os fluxos migratórios e os fatores que estimularam o êxodo rural entre 
ouros fatores. 
 
 
 
 
 
 
Atividades Econômicas do Brasil 
 Atividades econômicas são um conjunto de elementos que passam a 
integrar o sistema econômico e que passam pela relação existente entre o eixo 
da produção, produto e o mercado consumidor, e passa a desenhar o fluxo de 
mercado existente na superfície terrestre no território brasileiro onde buscamos 
a partir deste momento compreender a síntese da realidade brasileira. 
 Ao compreendemos que a organização espacial da produção é 
associada ao tripé existente entre o mercado local, nacional e internacional e 
que da mesma formam passam a dinamizar o campo geográfico por meio da 
análise, sendo a mesma percebida ao longo da alteração da paisagem de 
forma mais concreta com o surgimento de mercadinhos ou mesmo uma 
simples troca ou venda de produto ao nosso entorno, tais fatos por mais 
simples que parecem acabam por desempenhar um significado na escala de 
atuação e no movimento e fluxo de produtos e mercadorias. 
 Martin (1966) descreve a importância da economia ao longo da história 
sobre a base do ponto de vista de análise da ciência geográfica, dada à 
importância que: “A Geografia econômica tenha existido como subdisciplina 
identificável por quase um século, somente a partir da Segunda Guerra Mundial 
é que sua história intelectual foi mais cuidadosamente modelada pela 
economia”. 
 O próprio processo histórico da Geografia relata a importância da 
Geografia Econômica como uma subdisciplina, porém, além do mais, o 
interesse aqui é compreender a relação da economia por meio de fatores que 
passam a influenciar na modelagem da sociedade, interferindo de forma 
positiva ou negativa sobre um determinado fator (investimentos públicos e/ou 
privados), seja de forma mais concreta no surgimento de um comércio qualquer 
em um bairro que passam a ter uma dinâmica própria influenciando na 
organização local. 
Aponta Gregory (1966, p,93) que todos nós, habitualmente, atribuímos 
sentido a lugares, espaços e paisagens em nossa vida diária de diferentes 
maneiras e para diversos propósitos e estas “ geografias populares” pessoais e 
 
 
públicas são importantes (...). Sendo, assim, o pensar geográfico articulado 
com as bases econômicas passam a influenciar sobre o comportamento da 
sociedade, de um grupo e ou de uma comunidade. 
O território Brasileiro que ao longo do seu processo histórico passou por 
diversas fases e que influenciou no modelo econômico vigente, por meio das 
trocas de produtos, para esse entendimento trazemos as palavras de Furtado 
(1984 p, 6) o início da ocupação econômica do território brasileiro é em boa 
medida uma consequência da pressão exercida sobre Portugal e Espanha 
pelas demais nações europeias. Ao passo que os europeus ao fixarem suas 
bases militares no litoral e iniciaram por sua vez todo o processo de 
interiorização do continente, surgia assim, uma simetria sobre a formação 
economia e territorial do Brasil. 
As relações de mercado, que no início do processo de “colonização” 
teve suas bases pela relação produto, troca e mercadoria, fez do modelo 
econômico no primeiro momento estreitar as possibilidades de conhecer sua 
inserção na economia do mundo por meio dos Europeus. 
Certamente o que vinha a ser extrair da natureza como fonte de 
produção de poder e dominação de território foi através do ciclo do ouro, do 
café e a própria cana-de-açúcar. A partir dessa cadeia produtiva que alicerçou 
as bases da economia primaria, fez por meio do intenso uso dos recursos 
naturais a dificuldade de permanecer concomitantemente com o mesmo 
produto ao longo de uma temporada, fez ainda a despertar para a necessidade 
de se percebe a disponibilidade do solo em desenvolver determinadas culturas 
ou atividades específicas. 
 
Fonte: Google Imagens, 2017. 
 
 
 
Esse processo histórico que ao longo do tempo passa a influenciar uma 
modelo estrutura de economia baseada na relação da extração de produtos 
primário e que passa a ser inserido num círculo econômico que vinculado a 
uma teia de mercado e consumo, acaba por exercer amplamente a competição 
entre si no próprio sistema econômico, e que ao mesmo tempo passa a 
desenvolver estratégias de proteção entre mercado e empresas, ou produtos e 
mercadorias, sendo assim, nos preocupa compreender de forma mais sintética 
a organização econômica do globo, para a partir dessa realidade focar no 
processo econômico do Brasil. 
Quais os reflexos dessa estrutura econômica no mercado Brasileiro? 
 
 
A estrutura da organização econômica do mundo reflete na estrutura 
econômica do território nacional, quando o Brasil passa a configurar uma 
moeda de mercado, seja pelo aspecto de proteção de mercado interno que 
tentar resguardar a gestão econômica do país, ou mesmo em função de tentar 
inibir a recessão econômica em função das constantes quedas de valores que 
coexiste no mercado mundial dentro deste entendimento existe a relação dos 
pontos positivos e negativos. Assim podemos apontar estes pontos da seguinte 
forma: 
Pontos Positivos: 
 Renda 
 Consumo 
 Variedade de Produtos 
 
Pontos Negativos 
 Preço Final do Produto 
 Qualidade 
 Moeda de Troca 
 
 
 
 Com base na apresentação dos pontos positivos e negativos podemos 
perceber o quanto é importante compreender e analisar a economia no Brasil 
seja ela em escala local, regional ou global. Atentar para a realidade da 
produção e o movimento do sistema é fundamental para entender a influência 
dos fatores econômicos no nosso cotidiano. Vejamos abaixo a imagem que 
ilustra o processo em que o produto percorre em todo o território nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como observado, quando um produto saí do estoque, o mesmo passa a 
ser lançado no mercado em outra fase, em razão da necessidade do 
consumidor e de sua renda esse produto é comprado, neste processo de 
compra de produto pela renda o mercado passa a sentir a demanda existente 
entre a oferta e a demanda e passa a impulsionar o funcionamento do sistema, 
este processo é visivelmente observado na prateleira de um supermercado. 
Tipo de 
Produto 
Consumo 
Renda 
Mercado 
Brasil 
 
 
Para fortalecer a economia a nível internacional alguns países se unem para 
criar blocos econômicos que facilitem o processo de compra e venda de 
mercadoria. É sobre esses blocos que falaremos agora. 
Blocos Econômicos mundiais 
 Os blocoseconômicos são ferramentas estratégias desenvolvidas entre 
empresas e o Estado, caracterizando neste caso como acordos diplomáticos 
intergovernamentais que tem como intuito ampliar as relações econômicas 
mundiais entre os países, e por essa razão, passam a diminuir de modo 
gradual taxas e ou impostos, sobre produtos específicos em circulação entre os 
diversos territórios. 
Quadro 02: Principais Blocos Econômicos do Mundo. 
Blocos Ano de Criação Países Membros 
Alca 9 de Dez 1994 34 países 
Asean 8 de Ago 1967 12 Países 
Apec 1989 21 Países 
União Europeia 1957 28 Países 
Nafta 1 de Jan 1994 4 Países 
Mercosul 1991 12 Países 
Fonte: Wikipédia, 2016. 
 
Neste contexto abaixo podemos observar na figura 01, as relações de 
mercado que estão organizadas e distribuídas no mundo conforme os blocos 
econômico 
 
 
 
 
 
Figura 01: Organização dos Blocos Econômicos Internacionais. 
 
 
 
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico#/media/File:800px-ActiveBlocs_2008.PNG 
 
 Antes de adentrarmos propriamente nas características de cada bloco 
econômico, destacamos a sua importância vamos falar um pouco sobre os 
blocos mais importantes no mundo, são eles: 
 União Europeia: 
 Corresponde a uma aliança tanto econômica como políticas entre 28 
países membros independentes que estão localizados em sua maioria na 
Europa. A origem da União Europeia dar-se respectivamente na Comunidade 
Europeia do Carão e do Aço – CECA e na Comunidade Econômica Europeia – 
CEE, contando apenas com seis países por volta do ano de 1975. 
 Para que se chegassem aos seus 28 países membros, surgiram alguns 
elementos que potencializaram a conquista de novos territórios por meio da 
associação de países membros e em função da influência de ordem política 
que crescia concomitante em razão dos novos membros. Um dos fatores que 
influíram para compreender o Tratado de Maastricht que foi instituído a União 
Europeia em 1993. Seguidamente pelo Tratado de Lisboa em 2009. 
 Para que coexistisse um funcionamento da aliança surgiu um sistema de 
compreende-se e integra-se a organização dos países membros, cabe aqui 
compreender o Sistema de Instituições Supranacionais, associado a decisões 
intergovernamentais entre os países membros. Além, da Comissão Europeia, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico#/media/File:800px-ActiveBlocs_2008.PNG
 
 
o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça e o 
Banco Central, além do Parlamento Europeu são eleito a cada cinco anos. 
. Por meio da institucionalização onde foi concedido o direito o acesso ao 
Mercado Comum, sendo gerido por meio de leis aplicáveis a todos os 
associados dos países membros. Sendo que o principal objetivo da política da 
União Europeia é assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e 
capital, que compreender os assuntos referentes ao campo do comércio, 
agricultura e desenvolvimento regional. 
 NAFTA 
O presente tratado é um acordo que contempla os seguintes países 
membros são eles: Canadá, México e Estados Unidos e o Chile como 
associado, têm, como objetivo desenvolver o comércio, com a redução de 
custo entre troca de mercadorias entre os países membros, A organização 
NAFTA passou a revigorar no dia 01 de Janeiro de 1994. Porém, no ano de 
1998, os países Estados Unidos das Américas e o Canadá, assinaram o 
Acordo de Liberalização Econômica, onde passou a ampliar o raio de 
abrangência de Canadá, no dia 13 de Agosto de 1992, o NAFTA recebe por 
meio de adesão o México. 
 Vale mencionar que a atual estrutura do NAFTA entra em vigor em 1992, 
com prazo de 15 anos com as barreiras alfandegárias entre os três países. Por 
ser um comércio de dimensão regional na América do Norte contribuiu para a 
economia do México a enfrentar a concorrência Japonesa e da União Europeia. 
O tratado abrangeu a eliminação de restrições ao comércio, nas categorias de 
veículos automotores, computadores e agricultura. Além de proteger os direitos 
de propriedade intelectual como patentes e registro de marcas. Podendo 
incluir aí, como uma expansão do Tratado de Livre comércio Canadá, Estados 
Unidos de 1989. O NAFTA acaba sendo um tratado sob as leis internacionais, 
não infringindo as leis nacionais. 
 Como finalidade do bloco econômico, o artigo 102 expõe: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chile
https://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1994
 
 
 Eliminar as barreiras alfandegárias (imposto de importação), e facilitar o 
movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países 
membros; 
 Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre 
comércio; 
 Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países 
participantes; 
 Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de 
propriedade intelectual no território de cada um dos participantes; 
 Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste 
tratado, para sua administração conjunta e para a resolução de disputas; 
 Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e 
multilateral para expandir e realçar os benefícios deste acordo. 
Em síntese, o tratado busca ampliar o mercado entre os países membros, por 
meio dos fatores de produção máxima interna, sendo possível somente com as 
especializações no território dos países membros. Ademais, tornar o dólar 
como moeda única nas operações de transações comerciais. 
 Apec - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico 
 É um bloco econômico que foi criado no ano de 1989 com 21 países 
membros que estão localizados no Círculo do Pacífico, onde visam diminuir as 
taxas para o livro comércio entre a região Ásia Pacífico e respectivamente após 
os surgimentos dos Blocos Comerciais regionais em outros territórios do globo 
terrestre, onde representa ameaças de mercado, principalmente com a 
potência do Japão em razão de sua tecnologia. 
 Compreende atualmente um importante potencial econômico pela 
posição geográfica, razão que a faz investir na produção de indústrias de todos 
os países membros. Outro elemento importante é que a APEC, desenvolve nos 
conceitos de Padrões de Vida e respectivamente os níveis de Ensino de seus 
países membros, valorizando um sentimento de desenvolvimento 
compartilhado. 
 
 
Constitui os seus objetivos: 
 Estimular o comércio de produtos e serviços entre os países membros; 
 Redução das tarifas alfandegárias e taxas de importação e exportação 
nas relações comerciais entre os países membros. 
 
 ALCA - Área de Livre Comércio das Américas 
A área de livre comércio foi criada pelos Estados Unidos, no governo de 
Bill Clinton, durante a Cúpula das Américas, em 09 de Dezembro de 1994, 
onde tinha como objetivo eliminar as barreiras alfandegárias entre 34 países 
americanos, onde passaria a formar uma área de livre comércio. 
Como estratégia principal para a ALCA, era de eliminar 
progressivamente as barreiras comerciais, onde passaria a ser isentar as 
tarifas alfandegárias, para grande parte dos itens do comércio entre todos os 
países associados. Além, de contemplar a associação do NAFTA e do 
Mercosul, onde passaria a controlar uma grande parcela do PIB do mundo, 
uma proposta ambiciosa de mercado. 
Entre as dificuldades de implementação da ALCA compreende a 
desigualdade econômica entre os Estados Unidos e os demais países 
membros. Uma vez que o projeto passou a ser recusado pelos governos 
Latino-Americanos em 2005, na 4º Cúpula das Américas. 
 ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático 
 Compõem de uma organização regional de Estados situados no Sudeste 
asiático, onde foram instituída em 8 de Agosto de 1967, por meio do decreto de 
Declaração de Bangkok, a mesma organizaçãocontempla a associação de 12 
países membros. 
 Entre os objetivos da (ASEAN), compreende o desenvolver o 
crescimento econômico, em subsequentemente articular a paz e a estabilidade 
regional entre os países membros. Recentemente, ações de alianças políticas 
entre os países do mundo ocidental e dos países asiáticos não membros, vem 
 
 
contribuindo para a potencialização da associação e consequentemente 
desenvolver o seu raio de abrangência econômica. 
 MERCOSUL: Mercado Comum do Sul. 
 O processo histórico de formação do (MERCOSUL), compreende a data 
de 26 de Março de 1991 onde foi denominado por Tratado de Assunção, 
passou a representar o bloco econômico da América do Sul, onde são 
compostos por cinco pais membros e outros cincos associados, sendo eles, 
para países membros Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai e para 
os países associados temos: Chile, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. 
 Umas das etapas planejadas e implantadas como política de mercado 
entre os membros, foi a Zona de Livre Comércio criada em 1995, sendo uma 
política instalada para contribuir com a circulação de produtos entre o círculo 
territorial do Mercosul. 
Figura 02: Mapa de Localização dos países do Mercosul. 
 
Fonte: http://www.suapesquisa.com/uploads/site/156x133_mapamercosul.jpg (2016). 
 
 
http://www.suapesquisa.com/uploads/site/156x133_mapamercosul.jpg
 
 
GLOBALIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO 
E SUBDESENVOLVIMENTO NO 
ESPAÇO GEOGRÁFICO 
3 
 
Conhecimentos 
Conhecer como se deu o processo de globalização; 
Identificar os fatores significativos que são utilizados para subsidiar um 
planejamento e desenvolvimento dos países; 
 
 
Habilidades 
Compreender a organização do espaço urbano brasileiro; 
 
 
Atitudes 
Refletir sobre os fenômenos e/ou fatores que contribuíram para organização do 
espaço urbano no Brasil; 
Analisar os fluxos migratórios de distribuição da população e entender a (re) 
organização da população Brasileira; 
 
 
 
 
 
 
 
Globalização 
 
 Para melhor analisar o mundo sob todas as dimensões, faz-se 
necessário fazer referência ao fenômeno da Globalização, que vem sendo 
bastante difundidos e até repetido que algumas vezes se torna difícil distinguir 
nacionalmente o que são os componentes econômicos, políticos, sociais e é 
claro, cultural. 
A globalização é algo que se encontra em destaque nos meios de 
comunicação e, principalmente, no que tange a Geografia. No entanto, muitas 
análises relacionadas ao tema são pouco esclarecedoras e acabam gerando 
certa dificuldade de compreensão acerca do assunto. Para David Harvey 
(2005, p. 80); “a globalização pode ser vista como um processo capitalista”. 
O processo de globalização é um fenômeno oriundo do modelo 
econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico 
por meio das ligações econômicas, políticas, sociais e culturais em âmbito 
global. Mas, esse processo ocorre em distintas escalas e apresenta 
consequências diferentes entre os países, sendo que as nações ricas as 
principais beneficiadas por esse fenômeno, pois, entre outros fatores, elas 
conseguem expandir seu mercado consumidor por intermédio de suas 
empresas, as transnacionais. 
 Alguns autores fazem comparações sobre o processo de globalização, 
ligando a um processo antigo, como por exemplo, dizer que no período das 
Grandes Navegações já tínhamos globalização. Na verdade esse pensamento 
torna-se equivocado, por que esse processo desenvolve atualmente os mais 
diversos elementos e não permite ficar preso a acontecimentos do passado, 
mas, essas descobertas da época permitiram o avanço e progresso do todo até 
chegarmos nesse grau de evolução. 
 No decorrer dos tempos, na construção histórica, as sociedades criaram, 
inventaram, copiaram e deram origens a novas ideias, novos conceitos, 
somando hábitos, símbolos, costumes, signos que permitiram a construção de 
processos que fazem possível as relações dos indivíduos entre si, com o 
espaço e o tempo. Gerando novas saberes e novas culturas. São 
 
 
representações que os povos fazem de si próprios, no tempo e no espaço que 
fundamentam a estruturação da formação social. 
 O fenômeno da globalização é visto como uma fase nova da história, um 
momento que representa a atualidade, como afirma Milton Santos “A 
globalização é um fenômeno novo na sociedade humana”. Esse processo nos 
conduziu a um avanço significativamente acelerado, pois nos deu acesso às 
novas tecnologias da informação, com o surgimento de novos modelos de 
organização espacial, novas formas de uso dos territórios, fazendo assim uma 
inovação no todo em relação ao gerenciamento. 
 Milton Santos nos diz que estamos diante da produção de algo novo, ele 
fala da revolução, Técnico-Científico-Informacional, que nos permite fazer uma 
interpretação da globalização e seu impacto na sociedade atual. Em 
corroboração a isso temos o desenvolvimento de vários sistemas de 
comunicação que alavancaram novos tipos de relações pessoais, sociais e de 
negócios. 
Acrescente expansão dos sistemas de comunicação por satélites, 
informática, transportes e telefonia também impulsionaram o aparato técnico e 
estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em escala 
mundial gerando novas relações globais que envolviam todos os continentes. 
Esse processo surge como consequência da Terceira Revolução Industrial, que 
ficou conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional, já que por 
meio dos avanços tecnológicos obtidos se tornou possível promover uma maior 
integração econômica e cultural entre regiões e nações distintas de diferentes 
pontos do planeta. Podemos dizer que os sistemas de informação são 
essenciais ao processo de globalização. 
 Muitas foram as vantagens para a sociedade em geral, porém as mais 
beneficiadas por esse processo gigantesco são as empresas transnacionais, 
uma vez que esse fenômeno permite que elas continuem com suas matrizes 
em uma nação/país (desenvolvido), mas atuem com suas filiais em outros 
países (em desenvolvimento), permitindo a expansão do seu mercado 
consumidor. Estas respectivas empresas se aproveitam da mão de obra de 
baixo custo, além de benefícios como incentivos fiscais (isenção de imposto, 
 
 
doação de terreno, etc.) ofertados pelos governos dos países em 
desenvolvimento, buscando o aumento da lucratividade. 
Além desses fatores econômicos e sociais, o processo de globalização 
também interfere nos aspectos socioculturais das distintas populações. O 
grande eixo de informações oriundas por meio de programas televisivos e, 
principalmente, pelo fluxo Internet, exerce influência nos modos de vida e 
hábitos humanos. A instalação de novas redes, como por exemplo: a de 
fastfood é outro elemento que pode intervir numa mudança nos costumes 
locais. Entretanto, elementos da cultura local perduram em meio a população, 
promovendo, assim, a diferenciação entre as culturas existentes. 
 A Globalização, na atualidade, tem o comando das grandes 
multinacionais ou transnacionais e do neoliberalismo. Sendo assim, grandes 
corporações fazem suas instalações em vários países subdesenvolvidos em 
busca de matéria-prima em abundância e mão de obra de baixo custo. Essa 
mão de obra barata não encontra alternativas, então se sujeita a receber 
baixos salários, o que, acaba ocasionando de modo geral, a miséria em todo 
mundo. 
 A partir desse momento apresentaremos as seguintes empresas para 
análise e como ela ou os produtos delas estão presentes no nosso dia a dia, 
interferindo diretamente no modo de vida das pessoas e transformando cada 
vez mais a sociedade consumista. Entre elas destacamos a Coca-Cola, 
Petrobrás e Samsung. 
COCA-COLA 
O refrigerante de cola “Coca Cola” é a bebida mais vendida 
mundialmente. A marca internacionalizou a produção, pois produz o produtode 
forma concentrada, que depois de pronto é vendido para engarrafadores locais, 
os quais são licenciados pela Coca-Cola em todo o mundo. São os 
engarrafadores locais, que detêm contratos de total exclusividade territorial 
com a renomada empresa, eles colocam a bebida concentrada em vasilhames 
como: latas e garrafas junto com água filtrada e adoçantes. Este modelo de 
produção existe hoje graças ao processo de globalização da economia. 
 
 
No Brasil, visando o público infanto-juvenil, uma forte estratégia é o 
colecionismo, os itens mais colecionados são os anúncios originais de época, 
garrafas, latas, tampinhas, pôsteres e réplicas. Apesar do impacto não ser algo 
tão forte como nos Estados Unidos, Canadá e França. Temos semelhanças 
entre os itens, pois são praticamente os mesmos no mundo inteiro, com 
pequenas diferenças culturais que beneficiam as propagandas e os slogans 
que são criados em cada país. 
PETROBRAS 
 Outro exemplo de empresa globalizada é a PETROBRAS, esta é 
considerada uma empresa brasileira de grande porte, pois se trata de 
uma organização de capital aberto, ou seja, sociedade anônima, e tem como 
acionista majoritário o Governo. É uma empresa estatal que apresenta 
uma economia mista. Sua sede situada no estado do Rio de Janeiro opera 
atualmente em 25 países caracterizando sua internacionalização. Está 
posicionada como a 28ª maior empresa do mundo em relação à receita. 
Atuando no segmento energia com prioridade nas áreas de exploração, 
produção, refinaria, transportação de petróleo e seus derivados e é claro, a 
comercialização. 
SAMSUNG 
Este último exemplo refere-se a uma corporação transnacional que 
atualmente atua em diversos ramos ligados a área de tecnologia da 
informação com sua sede situada em Seul, Coreia do Sul. A Samsung (em 
coreano 삼성그룹, Samseong Geurup) é reconhecida como a mais prestigiosa 
firma pertencente à Coreia do Sul, contratando e mantendo em seus 
funcionários muitas das pessoas consideradas as mais inteligentes e 
talentosas do país, chegando a 25% dos seus empregados com grau de 
doutorado. 
 Percebemos, portanto com estes exemplos os impactos da globalização 
no nosso cotidiano, através dos produtos que consumimos, dos serviços 
prestados e também na geração de empregos que ultrapassa os países de 
origens das marcas. A Globalização econômica intensificou-se no mundo a 
partir de meados do século XX com a III Revolução Industrial, chamada 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_do_Sul
 
 
também de Revolução Técnico-Científica, trazendo fortes mudanças na 
sociedade, entretanto, vincula-se à exclusão social a partir do momento em que 
a expansão em massa dos meios tecnológicos e de informação não consegue 
atingir de forma democrática toda a população do planeta, favorecendo o 
acúmulo de riqueza para os mais ricos e consequentemente, a emancipação 
social dos mais pobres. 
 O Desenvolvimento dos países dá-se através das mudanças, dos 
avanços, do progresso, da evolução e do crescimento do todo que pode ser 
visto através do Índice de desenvolvimento Humano (IDH) de cada país. O IDH 
mostra em termos quantitativos e também qualitativos a realidade em que cada 
nação se encontra, podendo assim ser comparada a outras para medir seu 
grau de desenvolvimento, sendo assim, quanto mais próximo IDH deu um país, 
mais desenvolvido ele é. 
 O IDH é um índice que pode ser usado como comparação entre os 
países, possibilitando-os a medir o grau de desenvolvimento econômico e 
também a qualidade de vida oferecida a população. Anualmente é elaborado 
um relatório do IDH, organizado pelo (PNUD) Programa das Nações para o 
Desenvolvimento. 
Países considerados desenvolvidos e em 
desenvolvimento. 
 Ao longo do processo histórico, nos deparamos com uma construção do 
pensamento em que a ideia de Desenvolvimento, Crescimento e 
Subdesenvolvimento venham a modernizar a sociedade. Nesse contexto, o 
processo de desenvolvimento social e econômico tende a refletir no bem estar 
geral da sociedade, sendo assim ao ouvirmos informações ou notícias de 
países distintos e empresas diversas sobre o seu desempenho individual onde 
ocasionam implicações de forma positiva e também negativa na sociedade. 
 Um país para ser considerado desenvolvido, precisa apresentar de 
acordo com a quantidade de habitantes de determinado espaço, a qualidade de 
vida dessas pessoas, como está sua integração ao meio ambiente e claro, 
 
 
quais as intervenções feitas ou que podem ser realizadas para a melhoria da 
nação apresentada. 
 Os países desenvolvidos como já foi mencionado, são aqueles que 
apresentam um satisfatório nível de qualidade social, que percebemos através 
da alta renda per capita e o bem estar. Para isso devem ter um bom nível 
educacional, melhores níveis de educação, mais igualdade de oportunidades, 
saúde de qualidade e um elevado consumo por parte da população. O que lhes 
permite um crescimento de uma forma mais homogênea, igualitária e podemos 
dizer mais satisfatória. 
 Assim, esses países são adequados a uma lógica mundial/globo que é 
pensar o processo de acúmulo do capital em países desenvolvidos. Temos 
vários exemplos de países nesta condição, vamos ressaltar alguns de acordo 
com as informações fornecidas pelo PNUD 2016 (Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento), os quais foram divulgados em 2017. 
Ressaltando que foram usados como critérios de cálculos: expectativa de vida, 
renda per capta e escolaridade populacional, ou seja, pelo IDH. 
 
Os dez Países Mais Desenvolvidos do Mundo e respectivos índices de 
IDH (dados do Pnud 2016 com dados de 2015) 
 
1º Noruega 0,949 
2º Austrália 0,939 
3º Suíça 0,939 
4º Alemanha 0,926 
5º Dinamarca 0,925 
6º Cingapura 0,925 
7º Holanda 0,924 
8º Irlanda 0,923 
9º Islândia 0,921 
10º Canadá 0,920 
10º Estados Unidos 0,920 
 Fonte: Wikipédia 
 
 
 Nos países desenvolvidos é comum encontrar: trabalho formal, 
empregos, produtos, circulação de produtos, serviços como saúde e educação 
garantindo a população, proporcionando qualidade de vida a todos ou a grande 
maioria. Também é possível observar uma organização financeira, dólar, euro, 
entre outras moedas na busca de atender a padrões de organização territorial 
dos países para proteger as empresas e se expandir econômica e socialmente. 
 
 A posição do Brasil em relação aos demais países, mesmo tendo 
avançado significativamente nos últimos anos, em 2015 estacionou e se 
encontra na posição do 79° lugar, o mundo, numa posição ainda bem distante 
dos países mais desenvolvidos do mundo, pois o seu IDH é de: 0, 754, um 
número bem abaixo do primeiro classificado, que é a Noruega. 
 Já os países em processo de desenvolvimento apresentam populações 
com condições precárias na qualidade de vida e ainda sofrem com deficiências 
em áreas como educação e saúde. A renda familiar costuma ser muito baixa, 
sem deixar de mencionar o desemprego, trabalho informal, falta de serviços 
básicos, o que acaba implicando no bem estar da sociedade em geral. Com 
todos esses fatores negativos, o IDH dessas nações é médio ou até mesmo 
baixo. 
 Esses países possuem características relativas a significativos 
problemas sociais que geram expressiva desigualdade social, com uma 
capacidade limitada de autonomia e um lento desenvolvimento. Há nações que 
priorizam o crescimento econômico, pois entendem que o desenvolvimento 
deve ser o objetivo principal deixam a desejar as questões sociais, causando 
insatisfação social por ficarem em segundo plano. 
 Fazendo uma comparação com o Brasil, podemos observar que sua 
posição é uma das melhores em relação ao Produto Interno Bruto mundial,enquanto possui indicadores sociais bastante preocupantes, causando 
inclusive uma significativa insatisfação da sociedade brasileira. 
 Configura-se como um problema gerado nesse processo a dependência 
econômica sofrida pelos países menos favorecidos de recursos em relação aos 
 
 
países mais ricos, situações vivenciadas também na colonização e no 
Imperialismo. Essas nações acabam por não apresentar condições de ofertar 
uma situação social digna as populações, em relação à infraestrutura, 
educação, moradia e saúde, colaborando para o aumento da exclusão social. 
 
As cidades globalizadas ou mundiais 
As cidades mundiais abrigam sedes de grandes impérios industriais e 
comerciais, as principais bolsas de valores, grandes universidades, os grandes 
centros de difusão de informação, técnicas medicinais, entre outros segmentos 
de forte relevância e Político por ser polo das principais instituições 
internacionais financeiras, como o BID, FMI, BIRD, OMC, e também outras 
organizações como a ONU, então, isso deixa claro que essas cidades além de 
estar no topo representam o palco das maiores decisões mundiais. Atualmente 
várias cidades estão inseridas nesses grupos, a grande maioria está nos 
países desenvolvidos, podemos destacar Nova Iorque, Tóquio, Frankfurt e 
Londres como importantes centros participantes de decisões 
políticoeconômicos. 
As diretorias das grandes empresas estão localizadas nas cidades de 
grande porte, onde são tomadas as maiores decisões em âmbito mundial, já 
que nessas potências encontram-se os significativos centros de tecnologias, os 
quais realizam a criação de novos softwares, modelos de carros e aviões. 
 Essas cidades deixaram de possuir em sua malha urbana as conhecidas 
chaminés das indústrias, também não tem mais a preocupação com a 
produção física ou pequenas produções. Passando essas responsabilidades às 
fábricas estão em outras cidades de menor importância “política”. As cidades 
mundiais estão classificadas em importância internacional e cidades de 
importância regional, que tem certa importância em seu continente. 
 
 
 
 
 
LISTA DAS 31 CIDADES COM MAIOR PIB DO MUNDO 
Posição 
em 
bilhões 
de US$ 
 Cidade País PIB 
1 Tóquio Japão $ 1479 
2 Nova York Estados Unidos $ 1406 
3 Los Angeles Estados Unidos $ 792 
4 Chicago Estados Unidos $ 574 
5 Londres Reino Unido $ 565 
6 Paris França $ 564 
7 Osaka Japão $ 417 
8 Cidade do 
México 
 México $ 390 
9 Filadélfia Estados Unidos $ 388 
10 São Paulo Brasil $ 388 
11 Washington DC Estados Unidos $ 375 
12 Boston Estados Unidos $ 363 
13 Buenos Aires Argentina $ 362 
14 Dallas Estados Unidos $ 338 
15 Moscovo Rússia $ 321 
16 Hong Kong Hong Kong $ 320 
17 Madrid FlagofSpain.svg 
Espanha 
$ 308 
18 Atlanta Estados Unidos $ 304 
19 San Francisco Estados Unidos $ 301 
20 Houston Estados Unidos $ 297 
21 Miami Estados Unidos $ 292 
22 Seul Coreia do Sul $ 291 
23 Toronto Canadá $ 253 
24 Detroit Estados Unidos $ 253 
25 Seattle Estados Unidos $ 235 
26 Xangai China $ 233 
27 Frankfurt am 
Main 
 Alemanha $ 221 
28 Singapura Singapura $ 215 
29 Sydney Austrália $ 213 
30 Mumbai Índia $ 209 
31 Rio de Janeiro Brasil $ 201 
Fonte: Wikipédia. Organizado por OLIVEIRA, E.M.G. 
 
 
 
 
 
 
Leitura obrigatória 
 
 
Em proposição, destacamos o Livro: Geografia: 
Conceitos e Temas, organizado por Iná Elias de Castro, 
Paulo Cesar da Costa Gomes e Roberto Lobato Corrêa. O 
presente livro descreve de forma minuciosa uma reflexão 
e atualização dos temas da Geografia Contemporânea, 
além de apresentar os conceitos de forma impar na 
compreensão da realidade atual. 
 
 
CASTRO, Iná Elias de, COSTA, Gomes Paulo Cesar da & CORRÊA, Roberto 
Lobato. Geografia: Conceito e Temas. Rio de Janeiro 2011. 
 
Após a leitura do livro, faça uma síntese crítica sobre o capítulo I: Espaço, um 
conceito chaves da geografia, por CORRÊA, Roberto Lobato. (P, 15-47). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisando 
 
Quando nós deslocamos para a compreensão da dinâmica populacional 
e por sua vez, buscamos captar em síntese a distribuição da população no 
território brasileiro, torna-se imprescindível conhecer o que é o conceito de 
população para deixar claro qual a sua importância e sua finalidade, assim, 
população é o conjunto numérico de indivíduos, é um termo intimamente ligado 
a princípio matemática onde a compreensão da população passa por uma 
visão ligada a relação de agente sociais que se desempenham em uma função 
na sociedade. 
 Pensando assim, o processo histórico de formação do território Brasileiro 
passa por algumas fases que são eixos impulsionadores e influenciadores da 
miscigenação, por estes fatos em curso na sociedade Brasileira acaba 
coexistindo uma heterogeneidade da sociedade, sendo moldadas e conduzidas 
por meio dos padrões normativos de religião, cultural e economia que passam 
a ser influenciados e ao longo do tempo a caracterizar a sociedade brasileira. 
 Vale mencionar que existem alguns modelos que são utilizados para 
quantificar a população e sobre esses dados passam a planejar políticas 
ligadas a melhorias na qualidade de vida, dentre os instrumentos relacionados 
podemos identificar abaixo os que podem ser constatados, são eles: 
 Taxa de Natalidade; 
 Taxa de Mortalidade; 
 Taxa de Fecundidade; 
 Mortalidade Infantil; 
 Expectativa de Vida; 
 Crescimento Vegetal. 
Na Geografia Humana conseguimos identificar e conhecer com maior 
clareza todos esses pontos e compreender como se formou e se desenvolveu 
o processo de industrialização e crescimento populacional do território urbano 
brasileiro. Em nível global podemos observar o desempenho das grandes 
potências denominadas cidades globais. 
 
 
Autoavaliação 
 
Questão 01: Conforme a leitura do texto, a população é um conceito que está 
associado a qual área do conhecimento? 
Questão 02: Segundo o texto, os processos de modificação da sociedade 
estão relacionados aos elementos que passam a influenciar na formação do 
indivíduo, quais elementos são esses? 
Questão 03: Os estudos sobre a população utilizam de alguns modelos que 
representam um padrão de bem-estar social para todos os seus residentes, 
sobre o modelo que melhor representa esse padrão é? 
Questão 04; Sobre a distribuição da população Brasileira e com base nos seus 
conhecimentos adquiridos em sua formação qual o Estado do Nordeste 
brasileiro que apresentam o maior número de Negros? 
Questão 05: O Estado do Ceará apresenta duas regiões metropolitanas, uma 
delas foi concentra recém-criada, localiza-se no interior do Estado, cite-a: 
Questão 06: Conforme o pensamento de Milton Santos (2013) descrito no 
texto sobre a especialização do território ao qual o mesmo passa a se 
desenvolver e se relacionar por meio de quê? 
Questão 07: Indique o conjunto de elementos que passam a integrar o sistema 
econômico e que passam pela relação existente entre o eixo da produção, 
produto e o mercado consumidor, e passa a desenhar o fluxo de mercado 
existente na superfície terrestre no território Brasileiro. 
Questão 08: O próprio processo histórico da Geografia relata a importância da 
Geografia Econômica como uma subdisciplina. Porém, qual é o interesse? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
 
ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o Homem no Nordeste: 
Contribuição ao Estudo da Questão Agrária no Nordeste. 7° Ed. Ed. 
Cortez, São Paulo, 2005. 
BAYLISS-SMITH, Tim e OWENS, Susan. Perspectivas em Geografia 
Humana. In: GREGOY, Derek; MARTIN, Ron e SMITH, Graham. Geografia 
Humana: sociedade, espaço e ciência social. Ed. Jorge Zahar. Rio de Janeiro, 
1966. 
CARRARA, Ângelo Alves. A população do Brasil, 1570 – 1700: uma revisão 
historiográfica. Disponível em: >http://www.scielo.br/pdf/tem/v20/pt_1980-
542X-tem-2014203619.pdf <, Acessado em 28, Nov. 2016. 
DAMIANI, Amélia Luísa. Populaçãoe Geografia. 9° Ed. Ed. Contexto, São 
Paulo, 2009. 
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 19 ed, Ed, Nacional, 
1920. 
FURTADO, CELSON. Formação Econômica do Brasil. 19°Ed. Ed. Nacional, 
São Paulo, 1920. 
GREGORY, Derek. Teoria Social e Geografia Humana. In: GRERORY, Derk, 
MARTIN, Ron e SMITH, Graham. (Orgs). Geografia Humana. Ed. Jorge Zahar, 
Rio de Janeiro, 1966. 
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, 2016. 
SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. 5° Ed. 3° reimpr. Editora da 
Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013. 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/tem/v20/pt_1980-542X-tem-2014203619.pdf
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