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Euzélia Maria Gomes Oliveira José Nelson do Nascimento Neto GEOGRAFIA HUMANA 1ª Edição Sobral/2018 Palavra dos Professores autores Sobre os autores Ambientação à disciplina Trocando ideias com os autores Problematizando População Fatores de Influência na Distribuição da População O processo de Urbanização do Território brasileiro UNIDADE II: GEOGRAFIA ECONÔMICA NO BRASIL E NO MUNDO Atividades Econômicas do Brasil Blocos econômicos mundiais UNIDADE III: GLOBALIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO Globalização Países considerados Desenvolvidos e em desenvolvimento As cidades globalizadas ou mundiais Leitura obrigatória Revisando Autoavaliação Bibliografia Sumário UNIDADE I: DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Type your text Palavra dos Professores autores Caro (a) estudante, Este livro apresenta de forma sintética a essência da compreensão da dinâmica da população brasileira, e sua organização ao longo do processo histórico e os fatores que contribuem para a organização e sistematização da população no território. Não, podemos deixar de contextualizar os conceitos de população e de território, uma vez que ambos estão inseridos no espaço geográfico, movimentando a dialética da organização e distribuição da sociedade brasileira, muito embora esse movimento seja dependente dos fatores econômicos e políticos que passam a influenciar nos limites do território. Neste quesito, conhecer a organização e distribuição da população no território brasileiro é uma prática geográfica, levando os leitores a ambientação do fazer geográfico no espaço, a reflexão do social e do natural. Sobre os autores JOSÉ NELSON DO NASCIMENTO NETO, é graduado em Geografia na modalidade de licenciatura pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, atualmente cursa o Mestrado Acadêmico em Geografia pelo Programa MAG- UVA. EUZÉLIA MARIA GOMES OLIVEIRA é graduada em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), conclusão em 2009, pós-graduada em História e Geografia pela faculdade Kúrios, conclusão em 2013 e pós-graduanda em Gestão. É professora da rede estadual do Ceará, lecionando as disciplinas de História e Geografia nas turmas de Ensino Médio e Professora visitante do programa PARFOR UVA e Orientadora Educacional do curso de História à Distância no UNINTA EAD. Ambientação à Disciplina Prezados alunos (a), neste momento estamos dando início à disciplina de Geografia Humana com carga horária de 30 horas/aulas vinculada ao programa da matriz curricular do curso de História na modalidade a distância do UNINTA EAD. Esta disciplina tem como intenção proporcionar noções básicas dos conteúdos de Geografia, no que se refere à dinâmica da população Brasileira, economia do Brasil e as relações existentes entre o crescimento e o desenvolvimento econômico, para isso o estudante deve estar atento a realidade local e global, uma vez que os fatores de ordem natural e social do globo passam a influenciar os locais, dinamizando assim, o comportamento da sociedade. Como professor, sabemos que o processo de ensino e aprendizagem do conteúdo perpassa para além da fronteira dos livros apresentados na bibliográfica citada, onde carece do aluno uma busca constante de outras fontes para que o mesmo possa construir o seu próprio caminhar, vendo outros olhares sobre a Geografia Humana, neste sentido, como proposição de livro que possa contribuir significativamente para a compreensão da realidade Brasileira, elencamos: O Brasil: Território e Sociedade no início do Século XXI. Para isso cabe ao nosso aluno, instigar conhecer o Brasil pelos olhos de Milton Santos ao regionalizar o Brasil e sintetizar as dinâmicas existente no território. SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. (Orgs). O Brasil: Território e Sociedade no início do Século XXI. Ed, Record. São Paulo. 2001. Vídeos de apresentação: https://vimeo.com/288369006 https://vimeo.com/288369006 Trocando ideias com os autores Sugerimos que leia a obra: Geografia Humana: Sociedade, Espaço e Ciências Sociais, organizado por GREGORY, Pedro, MARTIN, Ron e SMITH, Graham. A obra apresenta de forma consistente elementos para se pensar a sociedade, sendo um deles a globalização e os desafios das nações estados frente ao ambientalismo, identidades culturais e a política de Estado Nação. GREGORY, Pedro, MARTIN, Ron e SMITH, Graham. Geografia Humana: Sociedade, Espaço e Ciências Sociais, Contemplando as leituras, propomos o livro Geografia da Fome: o Dilema Brasileiro: Pão ou Aço, por Josué de Castro, uma obra rica sobre o dilema da Fome da sociedade confrontando com o progresso e o modelo do sistema capitalista e subsequentemente a distribuição de alimento, a obra indicada está em sua 10° Edição, sendo a sua última atualização em 2010. CASTRO, Josué. GEOGRAFIA DA FOME o dilema brasileiro: pão ou aço. 10° Edi. Ed. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 2010. Após Leitura, contempla-se com a indicação de um resumo simples das obras para ser debatido em sala e/ou virtualmente na plataforma. Problematizando Imagine que você está se deslocando para o Supermercado em sua cidade e ao longo do Percurso se depara com uma rua de restaurante jogando comida fora e mais a frente próxima ao supermercado com pessoas catando comida no lixo do supermercado. Qual a sua reflexão? Iremos fazer alguns apontamentos objetivando ajudá-lo diante desse cenário imaginário e ao mesmo tempo real. DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 1 Conhecimentos Conhecer a dinâmica da organização da população; Identificar os elementos que são utilizados para subsidiar um planejamento da população. Habilidades Compreender a organização da população. Atitudes Refletir sobre os fenômenos e/ou fatores que contribuíram para distribuição espacial da população no Brasil; Analisar os fluxos migratórios de distribuição da população e entender a (re) organização da população Brasileira; População No Dicionário Brasileiro o Globo de (1998) a palavra população tem o significado de “Habitantes de um país, de uma região, de uma localidade; conjunto de indivíduos da mesma condição ou profissão; (fig.) grande número de animais”. Sendo, assim, ao falarmos sobre a população podemos compreender que perpassa por um entendimento quantitativa vinculada ao princípio matemática, a soma de indivíduos. Quando nos deslocamos para a compreensão da dinâmica populacional e por sua vez, buscamos captar em síntese a distribuição da população no território brasileiro, torna-se imprescindível conhecer o que é o conceito de população para deixar claro qual a sua importância e sua finalidade, assim, população é o conjunto numérico de indivíduos, é um termo intimamente ligada a princípio matemática onde a compreensão da população passa por uma visão ligada a relação de agente sociais que se desempenham em uma função na sociedade. Pensando assim, o processo histórico de formação do território Brasileiro passa por algumas fases que são eixos impulsionadores e influenciadores da miscigenação, por estes fatos em curso na sociedade Brasileira acaba coexistindo uma heterogeneidade da sociedade, sendo moldadas e conduzidas por meio dos padrões normativos de religião, cultural e economia que passam a ser influenciados e ao longo do tempo a caracterizar a sociedade brasileira. Vale mencionar que existem alguns modelos que são utilizados paraquantificar a população e sobre esses dados passam a planejar políticas ligadas a melhorias na qualidade de vida, dentre os instrumentos relacionados podemos identificar abaixo os que podem ser constatados, são eles: Taxa de Natalidade; Taxa de Mortalidade; Taxa de Fecundidade; Mortalidade Infantil; Expectativa de Vida; Crescimento Vegetal. Destacamos o nosso interesse ao pontuar os seguintes elementos em razão de estarem vinculados ao estudo da população que são observados e também aplicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), podendo os mesmos serem acessados através do seguinte link >http://www.ibge.gov.br/home/<, que ao serem organizado e sistematizados esse dados passam a subsidiar políticas de gestão de governo federal no território, que podem ser desenvolvidas para contribuir para a formação da sociedade, esses dados estão disponíveis no seguinte link de acesso e podem ser consultados através de >http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/< tendo em vista a realidade que hora se apresenta e a necessidade da dinâmica da sociedade. Diante dessas informações compreende-se que a matemática é uma disciplina que acompanha a compreensão dos estudos geográficos e para nível de entendimento iremos aprofundar alguns pontos que são fundamentais para o entendimento pedagógico da pesquisa, a saber: Importante saber que a taxa de natalidade é um dado estatístico que evidência o quantitativo populacional nascidos em durante um determinado gestão e no planejamento da sociedade. Adiante apresentamos um quadro sobre a Taxa de mortalidade, confira abaixo. O controle da taxa de mortalidade da população é fundamental para confrontar os dados referentes ao quantitativo de nascidos versos a quantidade Taxa de Natalidade: N° de Nascidos x 1000 (%) ou 100 (%) População Total População Total período fazendo com que se possam ter bases solidas para contribuir na Taxa de Mortalidade: N° de Mortos x 1000 (%) ou 100 (%) Type your text http://www.ibge.gov.br/home/%3c http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/%3c de mortos durante certo período em análise, neste caso vale informar que a taxa de mortalidade não deve ultrapassar a taxa de natalidade em função de ser ter uma dinâmica interna da população, que para esse caso gera a diminuição da população de uma determinada localidade, região, ou país, neste quesito um determinado país para que possa crescer e desenvolver economicamente e socialmente precisaria manter a taxa de mortalidade em controle. Adiante expomos a fórmula para a taxa de fecundidade. Sobre a taxa de fecundidade o termo é relacionado ao período reprodutivo ideal para a mulher ter filhos, neste caso, é uma classificação realizada para determinar qual o período em que a mulher tem menos condições de correr riscos de vida e do beber, gerando assim uma segurança durante o período de gestação, além de estar relacionado a possibilidades de pesquisas, descobertas e o uso da tecnologia para qualificar os serviços de saúde, principalmente relacionados ao período de parto. Além do mais é possível pensar e planejar melhor a gestão dos hospitais para que se possa ter um acesso digno e a saúde durante esse processo de gestação. Esse cálculo serve para ter uma dimensão da quantidade de nascidos que morrem antes de completar 1 ano de vida, também, serve para ter uma dimensão de diagnóstico sobre as possibilidades de doenças que ocasionaram a morte da criança e serve para planejar melhor o processo de pré-natal, atendimento e assistência as gestantes em processo e também aos recém- nascidos, valorizando assim, o desenvolvimento da vida. A seguir apresentamos a expectativa de vida da população. Taxa de Fecundidade: media de número de filhos das mulheres entre 15 e 45 anos. anos. Mortalidade Infantil: número de crianças que morreram antes de comtemplar 1 ano de vida, medida a cada 100 ou a cada 1000 crianças nascidas. Em relação à expectativa de vida da população refere-se a uma média que a população residente de um determinado país pode alcançar em razão da relação existente entre a quantidade de mortos de um determinado local por meio de uma média aritmética que tem como resultado final a taxa média da expectativa de vida. No caso da população brasileira tem se um valor de 74.6 anos/meses de idade o mesmo referente ao ano de 2012 conforme o IBGE. O crescimento vegetativo serve para ter uma noção entre a diferença de nascidos e mortos, sendo um elemento fundamental, pois, ao passo que exerce-se um aumento no números de mortos subsequentemente temos que a população residente tende a diminuir, o seu tamanho, gerando problemas de diminuição que associado com os elementos sociais e econômicos passam a interferir na estrutura econômica. Já, em relação ao excedente de nascidos de um país, tende a gerar problemas de políticas públicas, pois se necessita de um acompanhamento das fases de desenvolvimento da sociedade, porém, afirma-se a importância de se ter gestão e planejamento voltado a atender essa dinâmica populacional, em razão da possibilidade de acentuar os problemas sociais. Diante dessa compreensão, podemos ressaltar que a ausência em políticas públicas efetivas que possam dar assistência, entre o acesso e a estrutura básica da sociedade (educação, saúde e segurança e emprego) onde a sua ausência acarreta uma série de problemas sociais que podem ser sentidos e percebidos tantos nos espaços urbanos e rurais gerando assim, uma crise perante a dinâmica da distribuição da população que recai na Expectativa de Vida: Idade média que a população alcança. Crescimento Vegetativo: Diferente entre o número de nascidos e o número de mortos. dependência, portanto o assistencialismo é crônico e não aderi a abertura de políticas efetivas e autossustentáveis. Diante do problema mencionado anteriormente, existe subsequentemente uma deficiência no acesso aos serviços básicos pela sociedade mais carente, sendo por tanto um fato aderente em uma pluralidade de espaços, sendo, portanto, os mais básicos, o acesso à moradia, a saúde e ao emprego ao perpassar pelo seguinte tripé, a estrutura da distribuição da população, da estrutura da econômica e acesso à educação, sendo elementos interligados no processo de formação e distribuição da dinâmica populacional. Acarretando em um mal uso na natureza, em razão do processo de ocupação. Na atualidade, o crescimento populacional urbano mundial apresenta graves crises, de ordem adversas seja ele voltado ao mercado imobiliário ou mesmo em relação ao acesso a moradia nos grandes, médio e pequenos centros urbanos. Atentar para essa problemática mundial é despertar para a sensibilidade da dignidade humana, dos princípios da cidadania e do bem-estar social. Entender a fundo esse problema de acesso a moradia nos centros urbanos parte da compreensão do modelo de como se originou o processo de distribuição espacial da população brasileira, e para prosseguir nesta linha a história nos permite aprofundar a dinâmica estrutural da população no Brasil. Segundo Damiani (2009) a definição dos diferentes fatores dessa distribuição populacional também sugere o caminho da superação de uns em relação aos outros. O que permite relacionar os fatores que influenciam na distribuição da população evidencia que existia uma questão, seja de ordem natural, social e ou econômica, que passam a influenciar positivamente uma sobre a outra, gerando problemas adversos. Elencamos aqui alguns períodos que fixaram a distribuição da população no território brasileiro, partimos do ano de 1500, desencadeando-se para o ciclo do algodão e do gado, e outro momento vem das migrações internas como se podeobservar na própria construção de Brasilia e os fluxos migratórios do Nordeste para a região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, certamente para estes períodos podem nos permitir entender melhor como se comportava a população e por que razões têm tantas problemáticas no espaço urbano em distintas escalas de análise, local, regional, inter-regional, nacional ou internacional. Pensando no período colonial em 1500, o Brasil vivenciava uma fase de “descoberta” do território que viria mais a frente a modificar toda a estrutura de sociedade existente aqui, certamente a forma como se deu o processo de dominação influi em outros elementos da história desse povo, encontra-se assim, o próprio desenvolvimento. No ano de 1500, quando se tem início no processo de Urbanização Brasileira, constata-se que a sociedade que deslocaram para as Américas, despunha de um padrão formal de vida Urbana já cimentado pela sociedade Europeia, certamente isso influenciou na maneira deles se comportarem no períodos das expedições, razão pela qual a população residentes, que será denominada de Índios, em justificativa de pensamento Europeu de se chegar até a Índia para realizar relações comerciais, a troca de produtos marca a forma comercial existente, vale saber que o processo histórico permitiu identificar várias lacunas de problemas, sociais que interferiu no modo de vida da população e que permanecem atuais. Não teremos aqui nesse momento de Brasil colônia uma concentração urbana da população pelo contrário não se tinha ideia o que era modo de vida urbano, temos uma população que vivia na zona rural, no interior do Brasil continental e se relacionava harmonicamente com a natureza, caminhando ainda neste pensamento Carrara (2014, p, 4) aponta a necessidade de considera três variáveis: a população portuguesa, a economia açucareira, responsáveis pela quase totalidade da demanda de escravos africanos, e a capacidade de incorporação de índios a sociedade colonial. Diante desse contexto partimos para uma compreensão da miscigenação da população resultado de uma mistura de etnias e culturas, em razão da dinâmica do processo de colonização do Brasil, que foi desenvolvida pelos Portugueses, e que se encontravam diversos grupos indígenas, e posterior trouxeram os africanos, que advinham de diversas parte, demostram claramente que a distribuição da população brasileira viria a acarretar problemas adversos de acesso a moradia e a qualidade de vida, nesse sentido o modelo de sociedade existente naquele período possibilitou a criação do modelo urbano que tempos depois vinha a concentrar uma grande parcela da população. O desenho do território brasileiro que passaria a ser (re)construído em razão da dinâmica populacional brasileira, certamente o fluxo populacional, teve resposta no status de sociedade primitiva que cultiva a natureza passa assim ser organizar e a se desenvolver em função das relações comerciais de produtos e de pessoas, como se verifica com os tráfego de africanos que vinha para trabalhar na produção agrícola principalmente a cana-de-açúcar posteriormente vinha a consolidar uma estrutura urbana que não se tinha noção da dinâmica e da problemáticas que passariam a conviver no mesmo espaço, como a própria descriminação e o preconceito em relação a cultura e o modo de viver do outro. Sendo, assim, a figura 1 abaixo, ilustra de forma simbólica a distribuição espacial da população por toda a superfície terrestre do território Brasileiro que passa a incorporar e aceitar a presença do imigrante europeu, africano e passa a refletir na questão da ocupação e distribuição do território, seja ele no espaço urbano ou rural, ocasionando assim uma série de problemas, dentre eles está à relação entre a má distribuição da renda e sucessivamente a ausência e dependência da renda, para adquirir produtos de utilidades básicas, como alimentos, vestimentas e medicamentos, de ao serem ausentes nas mesas e nas famílias passam a gerar problemas adversos e negativos. Figura 1: Miscigenação da População Brasileira. Fonte: http://www.coladaweb.com/cultura/formacao-cultural-brasileira. Acesso em 28 de Novembro de 2016. Ainda caminhando nesse entendimento Bayliss-Smith e Owens (1966 p,138) nos afirmam que “é igualmente certo que nunca é a explicação completa e, na verdade, limitar a população não é necessariamente um elemento importante para qualquer solução.”, sendo assim, no pensamento do autor não é a população o responsável propriamente pela solução dos problemas seja ele de ordem ambiental e ou de ordem social, mas sim, a relação estrutural do modelo econômico vigente associada ao modelo de política de governo atuante no mundo, as raízes do problema não está somente no acúmulo populacional mas sim, está relacionado ao modelo de desenvolvimento socioeconômico empregado. A miscigenação influência na formação cultural do país, neste sentido, podemos pontuar a relação existente entre o crescimento demográfico e de certa forma os tipos de cultura de cada Estado da Federação em suas 27 unidades. Porém, nosso enfoque caminha no sentido mais numérico, a reflexão sobre a identidade cultural que é imprescindível pode ser e deve ser contextualizada com mais verticalidade em sala de aula, neste sentido ao perfilar sobre esses elementos encontramos as raízes que concentra na dimensão territorial e continental em sua expansão de 8.515.767,049 km², e com 5.570 municípios conforme o IBGE (2016), essas informações podem consultadas no seguinte link >http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm< http://www.coladaweb.com/cultura/formacao-cultural-brasileira http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm%3c bem como outras informações referente ao assunto, ademais o que se concretizou na distribuição populacional para o censo de 2010, poderá ser melhor entendida conforme o quadro 1 abaixo que retrata especificamente sobre a distribuição da população. População e distribuição relativa (%) para o Brasil e as Grandes Regiões 2000/2010 Brasil e Grandes Regiões População Distribuição Relativa 2000 2010 2000 2010 Brasil 169.799.170 190.755.799 100,0 100,0 Norte 12.900.704 15.864.454 7,6 8,3 Nordeste 47.741.711 53.081.950 28,1 27,8 Sudeste 72.412.411 80.364.410 42,6 42,1 Sul 25.107.616 27.386.891 14,8 14,4 Centro-Oeste 11.636.728 14.058.094 6,9 7,4 Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2000/2010). Embora o crescimento demográfico apresentado no quadro seja referente ao período compreendido entre 2000 a 2010, percebe-se a importância de contextualizar os dados de cunho quantitativo, esses dados não servem apenas para expressar o crescimento populacional das regiões e do Brasil, mas entender qual a importância que esses números a mais exercem impactando a qualidade de vida da população seja ela de forma negativa ou positiva deve ser compreendida assim, subsequentemente passam a influenciar nos problemas ambientais, econômicos e sociais. Comparando os dados sobre a demografia do país no período entre 2000 e 2010 observamos um crescimento populacional de 20.956,629 habitantes, e considerando ainda o mesmo período para a região do Nordeste esses dados representam o seguinte um total de 5.340,239 habitantes a mais, o que evidência um crescente populacional constante e necessita pensar e sucessivamente organização e planejar a distribuição da população. Segundo Andrade (2005) o Nordeste apresenta 19% do território brasileiro, uma população equivalente a 22% da população do país, mesmo mantendo-se um crescimento para a região Centro-Oeste e Sudeste ela ainda vem crescendo, pois de 1950 a 2001, aumentou de 17.900.000 habitantes para 48.400.796 habitantes relevando assim, um crescimento regional superior ao do nacional.Fatores de Influência na Distribuição da População Adentramos neste momento sobre a configuração e a distribuição da população Brasileira que classificada em pirâmide etária se refere e corresponde a uma classificação da população conforme a classe de idade e grupo de sexo, o gráfico pode ser verificado na figura 2 abaixo. Figura: 02 Fonte: IBGE (2010). O gráfico apresentado anteriormente é classificado pela faixa etária de zero a mais de 100 anos, sendo separado por sexo, de um lado classificado os homens de cor azul pertencente ao lado direito e do outro lado o esquerdo com a cor azul clara referente a mulheres. Detalhando o gráfico, escolhemos para observação a lado direito o classificado com os homens onde podemos observar a distribuição da população Brasileira apresenta sua porcentagem concentrada 4.6% com a classificação de idade entre 10 a 14 anos e de 4.4% com a classificação de idade de 25 a 29 anos, o que neste quesito exige por parte do governo um maior investimento na educação e subsequentemente na formação cultura dos jovens, razão pela qual demanda um planejamento integral. Com relação às mulheres, observando ainda no gráfico 2, a maior classificação em porcentagem está classificado em 4.4% com 10 a 14 anos e 4.5 com 25 a 29 anos, o que neste caso, também (re)afirma a necessidade de uma política voltada a juventude, porém, em relação à influência na participação econômica do país, os jovens de 20 anos a mais certamente participam mais ativamente e efetivamente na economia. A seguir na figura 03, encontramos a pirâmide etária para a região do Nordeste, que é distribuída entre a relação idade e sua distribuição por sexo da população, podendo permitir analisar e entender melhor a organização da população Nordestina na última década. Figura: 03 Fonte: IBGE (2010). Conforme o gráfico, as informações referentes a distribuição da população classificada pelo sexo masculino têm-se a seguinte situação a porcentagem de 5,0% classificado entre 10 a 14 anos que vai até 4,4% que é referente a 25 a 29 anos de idade, o que ao nos referi aos elementos da economia, saúde e educação exige por parte do governo uma política estrutural para prepara a seguridade da cidadania na participação da economia e na formação da sociedade. Para a classificação referente a mulher constata-se conforme o gráfico anterior que as máximas de porcentagem estão situadas entre 4,9% que compreende a distribuição da população entre 10 a 14 anos de idade e 4,6% com a idade de 25 a 29 anos, o que também, destaca a importância de um planejamento e subsequentemente uma política voltada ao desenvolvimento dos jovens, garantindo às condições mínimas para sua estrutura social e econômica. Em seguida é apresentado um mapa do Brasil com a distribuição da população residente, e respectivamente sua concentração, assim, pode ser verificada de forma mais detalhada as regiões administrativas e consequentemente as cidades polos e média da população. Fonte: IBGE (2010) Ao observarmos o gráfico anterior, compreendemos visualmente a concentração e distribuição da população na região Sudeste e Sul, com fixos direcionados para a região Centro-Oeste e Nordeste, e por último a região Norte do país que apresenta espacialmente a menos concentração populacional. Conforme o gráfico, a legenda traz, as informações de até 1 hab/km² a acima de 500 hab/km² que estão espacialmente distribuídos no território Brasileiro, porém, existe a presença da máxima acima de 500 hab/km² nas capitais de todos os Estados da Federação. Neste quesito Santo (2013, p, 44) ao se referir sobre os novos espaços que se especializam no território, nos remete: As especializações do território, do ponto de vista da produção material, assim criadas, é a raiz das complementaridades regionais: há uma nova geografia regional que se desenha, na base da nova divisão territorial do trabalho que se impõe. Dentro da dinâmica populacional existe há de se considerar atualmente que os fluxos migratórios da população acompanham o eixo estrutural de saúde, trabalho e educação, principalmente entre a Capital e as cidades de porte médio especializada no interior dos Estados Brasileiros, o que passa a configurar uma nova dinâmica populacional em relação aos de secas direcionadas para a região Sul, Sudeste e Norte, que imperava a possibilidade de uma vida melhor para as famílias. O processo de urbanização no território brasileiro O processo de urbanização no território brasileiro teve início no final do século XIX, com o começo gradativo da industrialização no país. Entretanto, só após os anos 1930 que a presença das indústrias tornou-se mais intensiva e a urbanização passou a intensificar-se. Em meados do século XX houve um incremento graças ao intenso êxodo rural que foi ocasionado pela mecanização das atividades produtivas no meio rural, o que acabou desencadeando uma onda de desemprego no campo e provocando a grande leva de migrantes em direção as principais cidades brasileiras com o objetivo de encontrar melhores condições de vida. O período em que o Brasil, passou a ter pela primeira vez, uma população predominantemente urbana foi na década de 1960, ou seja, a maior parte dos habitantes estava concentrada nas cidades. Ao compararmos, atualmente, mais de 80% dos habitantes do território brasileiro residem em cidades, sendo distribuídos a maioria em grandes centros urbanos e nas capitais, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e outras. Pois, além de um processo acelerado no êxodo rural, a urbanização brasileira também contou com um intensivo processo de metropolização, ocasionando a concentração das populações nas grandes metrópoles. Esses fatores são considerados responsáveis pela desigualdade tanto em tamanho das cidades e número de habitantes e até mesmo em níveis de avanço econômico e ofertas de infraestrutura no desenvolvimento do espaço urbano brasileiro. A maior parte dos habitantes esta situada na Região Sudeste, dessa forma, ela possui as maiores taxas de urbanização, com ênfase para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram mais de 90% de seus habitantes em cidades. Já a região Norte e algumas áreas pertencentes à região Nordeste apresentam números bem mais modestos nesse sentido. Identificamos como estados menos urbanizados do Brasil: Pará, Maranhão e Piauí, comparando a outros que apresentam números pouco maiores, porém, com índices populacionais baixos, o que torna suas cidades menores em relação a termos demográficos, por exemplo, do Acre e de Roraima. Outro estado com pouca população e que apresenta elevada urbanização é Goiás, isso devido à grande quantidade de pessoas habitando a região metropolitana de Goiânia e o Distrito Federal. Sendo assim, como os dois estados do Sudeste acima mencionados, o território goiano tem cerca de 90% composto por populações urbanas, porém, o seu número total de habitantes é de apenas seis milhões e meio de pessoas aproximadamente, observa-se que bem menos do que a capital paulista, que atualmente já ultrapassa os onze milhões de habitantes. Deve-se a densidade populacional mais elevada na região Sudeste às significativas heranças econômicas e estruturais oriundas dos ciclos produtivos anteriores, com destaque para o do período do auge cafeeiro da história da econômica do Brasil. Por esses fatores, é nessa região que se encontram as duas únicas cidades globais do país, são elas: São Paulo e Rio de Janeiro, e juntas, formam uma megalópole, que é ponto de intensa aglomeração urbana, com movimentos de níveis internacionais e elevado alcance produtivo. Por outro lado, atrás das duas cidades globais encontramos as metrópoles nacionais, as quais são responsáveis por estabelecer articulaçõesintensivas chegando a praticamente todo o território nacional. São: Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Brasília entre outras. Enquanto isso, temos também as metrópoles regionais, como Campinas, Goiânia, Manaus, Florianópolis e outras que integram o todo do território brasileiro. Depois de longos ciclos de urbanização, instalação de indústrias, êxodo rural e metropolização vistos ao longo do século XX, no início e até a segunda década do século XXI, houve a demarca de um gradativo processo de descentralização, com o crescimento das metrópoles de médio porte e para as cidades consideradas de médio porte houve a desmetropolização, que é quando as cidades passam a receber uma maior carga de habitantes por conta dos investimentos, indústrias, empregos. Entretanto, não é certo pensar que as grandes metrópoles brasileiras perderam a importância, ao invés disso, suas estruturas seguem modernizando-se e passando de cidades industriais a centros burocráticos. GEOGRAFIA ECONÔMICA DO BRASIL 2 Conhecimentos Conhecer as atividades econômicas no espaço nacional; Identificar os elementos que são utilizados para subsidiar um desenvolvimento. Habilidades Compreender a organização das atividades econômicas da população brasileira. Atitudes Refletir sobre os fenômenos e/ou fatores que contribuíram para a organização das atividades econômicas no Brasil; Analisar os fluxos migratórios e os fatores que estimularam o êxodo rural entre ouros fatores. Atividades Econômicas do Brasil Atividades econômicas são um conjunto de elementos que passam a integrar o sistema econômico e que passam pela relação existente entre o eixo da produção, produto e o mercado consumidor, e passa a desenhar o fluxo de mercado existente na superfície terrestre no território brasileiro onde buscamos a partir deste momento compreender a síntese da realidade brasileira. Ao compreendemos que a organização espacial da produção é associada ao tripé existente entre o mercado local, nacional e internacional e que da mesma formam passam a dinamizar o campo geográfico por meio da análise, sendo a mesma percebida ao longo da alteração da paisagem de forma mais concreta com o surgimento de mercadinhos ou mesmo uma simples troca ou venda de produto ao nosso entorno, tais fatos por mais simples que parecem acabam por desempenhar um significado na escala de atuação e no movimento e fluxo de produtos e mercadorias. Martin (1966) descreve a importância da economia ao longo da história sobre a base do ponto de vista de análise da ciência geográfica, dada à importância que: “A Geografia econômica tenha existido como subdisciplina identificável por quase um século, somente a partir da Segunda Guerra Mundial é que sua história intelectual foi mais cuidadosamente modelada pela economia”. O próprio processo histórico da Geografia relata a importância da Geografia Econômica como uma subdisciplina, porém, além do mais, o interesse aqui é compreender a relação da economia por meio de fatores que passam a influenciar na modelagem da sociedade, interferindo de forma positiva ou negativa sobre um determinado fator (investimentos públicos e/ou privados), seja de forma mais concreta no surgimento de um comércio qualquer em um bairro que passam a ter uma dinâmica própria influenciando na organização local. Aponta Gregory (1966, p,93) que todos nós, habitualmente, atribuímos sentido a lugares, espaços e paisagens em nossa vida diária de diferentes maneiras e para diversos propósitos e estas “ geografias populares” pessoais e públicas são importantes (...). Sendo, assim, o pensar geográfico articulado com as bases econômicas passam a influenciar sobre o comportamento da sociedade, de um grupo e ou de uma comunidade. O território Brasileiro que ao longo do seu processo histórico passou por diversas fases e que influenciou no modelo econômico vigente, por meio das trocas de produtos, para esse entendimento trazemos as palavras de Furtado (1984 p, 6) o início da ocupação econômica do território brasileiro é em boa medida uma consequência da pressão exercida sobre Portugal e Espanha pelas demais nações europeias. Ao passo que os europeus ao fixarem suas bases militares no litoral e iniciaram por sua vez todo o processo de interiorização do continente, surgia assim, uma simetria sobre a formação economia e territorial do Brasil. As relações de mercado, que no início do processo de “colonização” teve suas bases pela relação produto, troca e mercadoria, fez do modelo econômico no primeiro momento estreitar as possibilidades de conhecer sua inserção na economia do mundo por meio dos Europeus. Certamente o que vinha a ser extrair da natureza como fonte de produção de poder e dominação de território foi através do ciclo do ouro, do café e a própria cana-de-açúcar. A partir dessa cadeia produtiva que alicerçou as bases da economia primaria, fez por meio do intenso uso dos recursos naturais a dificuldade de permanecer concomitantemente com o mesmo produto ao longo de uma temporada, fez ainda a despertar para a necessidade de se percebe a disponibilidade do solo em desenvolver determinadas culturas ou atividades específicas. Fonte: Google Imagens, 2017. Esse processo histórico que ao longo do tempo passa a influenciar uma modelo estrutura de economia baseada na relação da extração de produtos primário e que passa a ser inserido num círculo econômico que vinculado a uma teia de mercado e consumo, acaba por exercer amplamente a competição entre si no próprio sistema econômico, e que ao mesmo tempo passa a desenvolver estratégias de proteção entre mercado e empresas, ou produtos e mercadorias, sendo assim, nos preocupa compreender de forma mais sintética a organização econômica do globo, para a partir dessa realidade focar no processo econômico do Brasil. Quais os reflexos dessa estrutura econômica no mercado Brasileiro? A estrutura da organização econômica do mundo reflete na estrutura econômica do território nacional, quando o Brasil passa a configurar uma moeda de mercado, seja pelo aspecto de proteção de mercado interno que tentar resguardar a gestão econômica do país, ou mesmo em função de tentar inibir a recessão econômica em função das constantes quedas de valores que coexiste no mercado mundial dentro deste entendimento existe a relação dos pontos positivos e negativos. Assim podemos apontar estes pontos da seguinte forma: Pontos Positivos: Renda Consumo Variedade de Produtos Pontos Negativos Preço Final do Produto Qualidade Moeda de Troca Com base na apresentação dos pontos positivos e negativos podemos perceber o quanto é importante compreender e analisar a economia no Brasil seja ela em escala local, regional ou global. Atentar para a realidade da produção e o movimento do sistema é fundamental para entender a influência dos fatores econômicos no nosso cotidiano. Vejamos abaixo a imagem que ilustra o processo em que o produto percorre em todo o território nacional. Como observado, quando um produto saí do estoque, o mesmo passa a ser lançado no mercado em outra fase, em razão da necessidade do consumidor e de sua renda esse produto é comprado, neste processo de compra de produto pela renda o mercado passa a sentir a demanda existente entre a oferta e a demanda e passa a impulsionar o funcionamento do sistema, este processo é visivelmente observado na prateleira de um supermercado. Tipo de Produto Consumo Renda Mercado Brasil Para fortalecer a economia a nível internacional alguns países se unem para criar blocos econômicos que facilitem o processo de compra e venda de mercadoria. É sobre esses blocos que falaremos agora. Blocos Econômicos mundiais Os blocoseconômicos são ferramentas estratégias desenvolvidas entre empresas e o Estado, caracterizando neste caso como acordos diplomáticos intergovernamentais que tem como intuito ampliar as relações econômicas mundiais entre os países, e por essa razão, passam a diminuir de modo gradual taxas e ou impostos, sobre produtos específicos em circulação entre os diversos territórios. Quadro 02: Principais Blocos Econômicos do Mundo. Blocos Ano de Criação Países Membros Alca 9 de Dez 1994 34 países Asean 8 de Ago 1967 12 Países Apec 1989 21 Países União Europeia 1957 28 Países Nafta 1 de Jan 1994 4 Países Mercosul 1991 12 Países Fonte: Wikipédia, 2016. Neste contexto abaixo podemos observar na figura 01, as relações de mercado que estão organizadas e distribuídas no mundo conforme os blocos econômico Figura 01: Organização dos Blocos Econômicos Internacionais. Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico#/media/File:800px-ActiveBlocs_2008.PNG Antes de adentrarmos propriamente nas características de cada bloco econômico, destacamos a sua importância vamos falar um pouco sobre os blocos mais importantes no mundo, são eles: União Europeia: Corresponde a uma aliança tanto econômica como políticas entre 28 países membros independentes que estão localizados em sua maioria na Europa. A origem da União Europeia dar-se respectivamente na Comunidade Europeia do Carão e do Aço – CECA e na Comunidade Econômica Europeia – CEE, contando apenas com seis países por volta do ano de 1975. Para que se chegassem aos seus 28 países membros, surgiram alguns elementos que potencializaram a conquista de novos territórios por meio da associação de países membros e em função da influência de ordem política que crescia concomitante em razão dos novos membros. Um dos fatores que influíram para compreender o Tratado de Maastricht que foi instituído a União Europeia em 1993. Seguidamente pelo Tratado de Lisboa em 2009. Para que coexistisse um funcionamento da aliança surgiu um sistema de compreende-se e integra-se a organização dos países membros, cabe aqui compreender o Sistema de Instituições Supranacionais, associado a decisões intergovernamentais entre os países membros. Além, da Comissão Europeia, https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico#/media/File:800px-ActiveBlocs_2008.PNG o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça e o Banco Central, além do Parlamento Europeu são eleito a cada cinco anos. . Por meio da institucionalização onde foi concedido o direito o acesso ao Mercado Comum, sendo gerido por meio de leis aplicáveis a todos os associados dos países membros. Sendo que o principal objetivo da política da União Europeia é assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capital, que compreender os assuntos referentes ao campo do comércio, agricultura e desenvolvimento regional. NAFTA O presente tratado é um acordo que contempla os seguintes países membros são eles: Canadá, México e Estados Unidos e o Chile como associado, têm, como objetivo desenvolver o comércio, com a redução de custo entre troca de mercadorias entre os países membros, A organização NAFTA passou a revigorar no dia 01 de Janeiro de 1994. Porém, no ano de 1998, os países Estados Unidos das Américas e o Canadá, assinaram o Acordo de Liberalização Econômica, onde passou a ampliar o raio de abrangência de Canadá, no dia 13 de Agosto de 1992, o NAFTA recebe por meio de adesão o México. Vale mencionar que a atual estrutura do NAFTA entra em vigor em 1992, com prazo de 15 anos com as barreiras alfandegárias entre os três países. Por ser um comércio de dimensão regional na América do Norte contribuiu para a economia do México a enfrentar a concorrência Japonesa e da União Europeia. O tratado abrangeu a eliminação de restrições ao comércio, nas categorias de veículos automotores, computadores e agricultura. Além de proteger os direitos de propriedade intelectual como patentes e registro de marcas. Podendo incluir aí, como uma expansão do Tratado de Livre comércio Canadá, Estados Unidos de 1989. O NAFTA acaba sendo um tratado sob as leis internacionais, não infringindo as leis nacionais. Como finalidade do bloco econômico, o artigo 102 expõe: https://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Chile https://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_janeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/1994 Eliminar as barreiras alfandegárias (imposto de importação), e facilitar o movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países membros; Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre comércio; Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países participantes; Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território de cada um dos participantes; Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, para sua administração conjunta e para a resolução de disputas; Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e realçar os benefícios deste acordo. Em síntese, o tratado busca ampliar o mercado entre os países membros, por meio dos fatores de produção máxima interna, sendo possível somente com as especializações no território dos países membros. Ademais, tornar o dólar como moeda única nas operações de transações comerciais. Apec - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico É um bloco econômico que foi criado no ano de 1989 com 21 países membros que estão localizados no Círculo do Pacífico, onde visam diminuir as taxas para o livro comércio entre a região Ásia Pacífico e respectivamente após os surgimentos dos Blocos Comerciais regionais em outros territórios do globo terrestre, onde representa ameaças de mercado, principalmente com a potência do Japão em razão de sua tecnologia. Compreende atualmente um importante potencial econômico pela posição geográfica, razão que a faz investir na produção de indústrias de todos os países membros. Outro elemento importante é que a APEC, desenvolve nos conceitos de Padrões de Vida e respectivamente os níveis de Ensino de seus países membros, valorizando um sentimento de desenvolvimento compartilhado. Constitui os seus objetivos: Estimular o comércio de produtos e serviços entre os países membros; Redução das tarifas alfandegárias e taxas de importação e exportação nas relações comerciais entre os países membros. ALCA - Área de Livre Comércio das Américas A área de livre comércio foi criada pelos Estados Unidos, no governo de Bill Clinton, durante a Cúpula das Américas, em 09 de Dezembro de 1994, onde tinha como objetivo eliminar as barreiras alfandegárias entre 34 países americanos, onde passaria a formar uma área de livre comércio. Como estratégia principal para a ALCA, era de eliminar progressivamente as barreiras comerciais, onde passaria a ser isentar as tarifas alfandegárias, para grande parte dos itens do comércio entre todos os países associados. Além, de contemplar a associação do NAFTA e do Mercosul, onde passaria a controlar uma grande parcela do PIB do mundo, uma proposta ambiciosa de mercado. Entre as dificuldades de implementação da ALCA compreende a desigualdade econômica entre os Estados Unidos e os demais países membros. Uma vez que o projeto passou a ser recusado pelos governos Latino-Americanos em 2005, na 4º Cúpula das Américas. ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático Compõem de uma organização regional de Estados situados no Sudeste asiático, onde foram instituída em 8 de Agosto de 1967, por meio do decreto de Declaração de Bangkok, a mesma organizaçãocontempla a associação de 12 países membros. Entre os objetivos da (ASEAN), compreende o desenvolver o crescimento econômico, em subsequentemente articular a paz e a estabilidade regional entre os países membros. Recentemente, ações de alianças políticas entre os países do mundo ocidental e dos países asiáticos não membros, vem contribuindo para a potencialização da associação e consequentemente desenvolver o seu raio de abrangência econômica. MERCOSUL: Mercado Comum do Sul. O processo histórico de formação do (MERCOSUL), compreende a data de 26 de Março de 1991 onde foi denominado por Tratado de Assunção, passou a representar o bloco econômico da América do Sul, onde são compostos por cinco pais membros e outros cincos associados, sendo eles, para países membros Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai e para os países associados temos: Chile, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. Umas das etapas planejadas e implantadas como política de mercado entre os membros, foi a Zona de Livre Comércio criada em 1995, sendo uma política instalada para contribuir com a circulação de produtos entre o círculo territorial do Mercosul. Figura 02: Mapa de Localização dos países do Mercosul. Fonte: http://www.suapesquisa.com/uploads/site/156x133_mapamercosul.jpg (2016). http://www.suapesquisa.com/uploads/site/156x133_mapamercosul.jpg GLOBALIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO 3 Conhecimentos Conhecer como se deu o processo de globalização; Identificar os fatores significativos que são utilizados para subsidiar um planejamento e desenvolvimento dos países; Habilidades Compreender a organização do espaço urbano brasileiro; Atitudes Refletir sobre os fenômenos e/ou fatores que contribuíram para organização do espaço urbano no Brasil; Analisar os fluxos migratórios de distribuição da população e entender a (re) organização da população Brasileira; Globalização Para melhor analisar o mundo sob todas as dimensões, faz-se necessário fazer referência ao fenômeno da Globalização, que vem sendo bastante difundidos e até repetido que algumas vezes se torna difícil distinguir nacionalmente o que são os componentes econômicos, políticos, sociais e é claro, cultural. A globalização é algo que se encontra em destaque nos meios de comunicação e, principalmente, no que tange a Geografia. No entanto, muitas análises relacionadas ao tema são pouco esclarecedoras e acabam gerando certa dificuldade de compreensão acerca do assunto. Para David Harvey (2005, p. 80); “a globalização pode ser vista como um processo capitalista”. O processo de globalização é um fenômeno oriundo do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio das ligações econômicas, políticas, sociais e culturais em âmbito global. Mas, esse processo ocorre em distintas escalas e apresenta consequências diferentes entre os países, sendo que as nações ricas as principais beneficiadas por esse fenômeno, pois, entre outros fatores, elas conseguem expandir seu mercado consumidor por intermédio de suas empresas, as transnacionais. Alguns autores fazem comparações sobre o processo de globalização, ligando a um processo antigo, como por exemplo, dizer que no período das Grandes Navegações já tínhamos globalização. Na verdade esse pensamento torna-se equivocado, por que esse processo desenvolve atualmente os mais diversos elementos e não permite ficar preso a acontecimentos do passado, mas, essas descobertas da época permitiram o avanço e progresso do todo até chegarmos nesse grau de evolução. No decorrer dos tempos, na construção histórica, as sociedades criaram, inventaram, copiaram e deram origens a novas ideias, novos conceitos, somando hábitos, símbolos, costumes, signos que permitiram a construção de processos que fazem possível as relações dos indivíduos entre si, com o espaço e o tempo. Gerando novas saberes e novas culturas. São representações que os povos fazem de si próprios, no tempo e no espaço que fundamentam a estruturação da formação social. O fenômeno da globalização é visto como uma fase nova da história, um momento que representa a atualidade, como afirma Milton Santos “A globalização é um fenômeno novo na sociedade humana”. Esse processo nos conduziu a um avanço significativamente acelerado, pois nos deu acesso às novas tecnologias da informação, com o surgimento de novos modelos de organização espacial, novas formas de uso dos territórios, fazendo assim uma inovação no todo em relação ao gerenciamento. Milton Santos nos diz que estamos diante da produção de algo novo, ele fala da revolução, Técnico-Científico-Informacional, que nos permite fazer uma interpretação da globalização e seu impacto na sociedade atual. Em corroboração a isso temos o desenvolvimento de vários sistemas de comunicação que alavancaram novos tipos de relações pessoais, sociais e de negócios. Acrescente expansão dos sistemas de comunicação por satélites, informática, transportes e telefonia também impulsionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em escala mundial gerando novas relações globais que envolviam todos os continentes. Esse processo surge como consequência da Terceira Revolução Industrial, que ficou conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional, já que por meio dos avanços tecnológicos obtidos se tornou possível promover uma maior integração econômica e cultural entre regiões e nações distintas de diferentes pontos do planeta. Podemos dizer que os sistemas de informação são essenciais ao processo de globalização. Muitas foram as vantagens para a sociedade em geral, porém as mais beneficiadas por esse processo gigantesco são as empresas transnacionais, uma vez que esse fenômeno permite que elas continuem com suas matrizes em uma nação/país (desenvolvido), mas atuem com suas filiais em outros países (em desenvolvimento), permitindo a expansão do seu mercado consumidor. Estas respectivas empresas se aproveitam da mão de obra de baixo custo, além de benefícios como incentivos fiscais (isenção de imposto, doação de terreno, etc.) ofertados pelos governos dos países em desenvolvimento, buscando o aumento da lucratividade. Além desses fatores econômicos e sociais, o processo de globalização também interfere nos aspectos socioculturais das distintas populações. O grande eixo de informações oriundas por meio de programas televisivos e, principalmente, pelo fluxo Internet, exerce influência nos modos de vida e hábitos humanos. A instalação de novas redes, como por exemplo: a de fastfood é outro elemento que pode intervir numa mudança nos costumes locais. Entretanto, elementos da cultura local perduram em meio a população, promovendo, assim, a diferenciação entre as culturas existentes. A Globalização, na atualidade, tem o comando das grandes multinacionais ou transnacionais e do neoliberalismo. Sendo assim, grandes corporações fazem suas instalações em vários países subdesenvolvidos em busca de matéria-prima em abundância e mão de obra de baixo custo. Essa mão de obra barata não encontra alternativas, então se sujeita a receber baixos salários, o que, acaba ocasionando de modo geral, a miséria em todo mundo. A partir desse momento apresentaremos as seguintes empresas para análise e como ela ou os produtos delas estão presentes no nosso dia a dia, interferindo diretamente no modo de vida das pessoas e transformando cada vez mais a sociedade consumista. Entre elas destacamos a Coca-Cola, Petrobrás e Samsung. COCA-COLA O refrigerante de cola “Coca Cola” é a bebida mais vendida mundialmente. A marca internacionalizou a produção, pois produz o produtode forma concentrada, que depois de pronto é vendido para engarrafadores locais, os quais são licenciados pela Coca-Cola em todo o mundo. São os engarrafadores locais, que detêm contratos de total exclusividade territorial com a renomada empresa, eles colocam a bebida concentrada em vasilhames como: latas e garrafas junto com água filtrada e adoçantes. Este modelo de produção existe hoje graças ao processo de globalização da economia. No Brasil, visando o público infanto-juvenil, uma forte estratégia é o colecionismo, os itens mais colecionados são os anúncios originais de época, garrafas, latas, tampinhas, pôsteres e réplicas. Apesar do impacto não ser algo tão forte como nos Estados Unidos, Canadá e França. Temos semelhanças entre os itens, pois são praticamente os mesmos no mundo inteiro, com pequenas diferenças culturais que beneficiam as propagandas e os slogans que são criados em cada país. PETROBRAS Outro exemplo de empresa globalizada é a PETROBRAS, esta é considerada uma empresa brasileira de grande porte, pois se trata de uma organização de capital aberto, ou seja, sociedade anônima, e tem como acionista majoritário o Governo. É uma empresa estatal que apresenta uma economia mista. Sua sede situada no estado do Rio de Janeiro opera atualmente em 25 países caracterizando sua internacionalização. Está posicionada como a 28ª maior empresa do mundo em relação à receita. Atuando no segmento energia com prioridade nas áreas de exploração, produção, refinaria, transportação de petróleo e seus derivados e é claro, a comercialização. SAMSUNG Este último exemplo refere-se a uma corporação transnacional que atualmente atua em diversos ramos ligados a área de tecnologia da informação com sua sede situada em Seul, Coreia do Sul. A Samsung (em coreano 삼성그룹, Samseong Geurup) é reconhecida como a mais prestigiosa firma pertencente à Coreia do Sul, contratando e mantendo em seus funcionários muitas das pessoas consideradas as mais inteligentes e talentosas do país, chegando a 25% dos seus empregados com grau de doutorado. Percebemos, portanto com estes exemplos os impactos da globalização no nosso cotidiano, através dos produtos que consumimos, dos serviços prestados e também na geração de empregos que ultrapassa os países de origens das marcas. A Globalização econômica intensificou-se no mundo a partir de meados do século XX com a III Revolução Industrial, chamada https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Seul https://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_do_Sul também de Revolução Técnico-Científica, trazendo fortes mudanças na sociedade, entretanto, vincula-se à exclusão social a partir do momento em que a expansão em massa dos meios tecnológicos e de informação não consegue atingir de forma democrática toda a população do planeta, favorecendo o acúmulo de riqueza para os mais ricos e consequentemente, a emancipação social dos mais pobres. O Desenvolvimento dos países dá-se através das mudanças, dos avanços, do progresso, da evolução e do crescimento do todo que pode ser visto através do Índice de desenvolvimento Humano (IDH) de cada país. O IDH mostra em termos quantitativos e também qualitativos a realidade em que cada nação se encontra, podendo assim ser comparada a outras para medir seu grau de desenvolvimento, sendo assim, quanto mais próximo IDH deu um país, mais desenvolvido ele é. O IDH é um índice que pode ser usado como comparação entre os países, possibilitando-os a medir o grau de desenvolvimento econômico e também a qualidade de vida oferecida a população. Anualmente é elaborado um relatório do IDH, organizado pelo (PNUD) Programa das Nações para o Desenvolvimento. Países considerados desenvolvidos e em desenvolvimento. Ao longo do processo histórico, nos deparamos com uma construção do pensamento em que a ideia de Desenvolvimento, Crescimento e Subdesenvolvimento venham a modernizar a sociedade. Nesse contexto, o processo de desenvolvimento social e econômico tende a refletir no bem estar geral da sociedade, sendo assim ao ouvirmos informações ou notícias de países distintos e empresas diversas sobre o seu desempenho individual onde ocasionam implicações de forma positiva e também negativa na sociedade. Um país para ser considerado desenvolvido, precisa apresentar de acordo com a quantidade de habitantes de determinado espaço, a qualidade de vida dessas pessoas, como está sua integração ao meio ambiente e claro, quais as intervenções feitas ou que podem ser realizadas para a melhoria da nação apresentada. Os países desenvolvidos como já foi mencionado, são aqueles que apresentam um satisfatório nível de qualidade social, que percebemos através da alta renda per capita e o bem estar. Para isso devem ter um bom nível educacional, melhores níveis de educação, mais igualdade de oportunidades, saúde de qualidade e um elevado consumo por parte da população. O que lhes permite um crescimento de uma forma mais homogênea, igualitária e podemos dizer mais satisfatória. Assim, esses países são adequados a uma lógica mundial/globo que é pensar o processo de acúmulo do capital em países desenvolvidos. Temos vários exemplos de países nesta condição, vamos ressaltar alguns de acordo com as informações fornecidas pelo PNUD 2016 (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), os quais foram divulgados em 2017. Ressaltando que foram usados como critérios de cálculos: expectativa de vida, renda per capta e escolaridade populacional, ou seja, pelo IDH. Os dez Países Mais Desenvolvidos do Mundo e respectivos índices de IDH (dados do Pnud 2016 com dados de 2015) 1º Noruega 0,949 2º Austrália 0,939 3º Suíça 0,939 4º Alemanha 0,926 5º Dinamarca 0,925 6º Cingapura 0,925 7º Holanda 0,924 8º Irlanda 0,923 9º Islândia 0,921 10º Canadá 0,920 10º Estados Unidos 0,920 Fonte: Wikipédia Nos países desenvolvidos é comum encontrar: trabalho formal, empregos, produtos, circulação de produtos, serviços como saúde e educação garantindo a população, proporcionando qualidade de vida a todos ou a grande maioria. Também é possível observar uma organização financeira, dólar, euro, entre outras moedas na busca de atender a padrões de organização territorial dos países para proteger as empresas e se expandir econômica e socialmente. A posição do Brasil em relação aos demais países, mesmo tendo avançado significativamente nos últimos anos, em 2015 estacionou e se encontra na posição do 79° lugar, o mundo, numa posição ainda bem distante dos países mais desenvolvidos do mundo, pois o seu IDH é de: 0, 754, um número bem abaixo do primeiro classificado, que é a Noruega. Já os países em processo de desenvolvimento apresentam populações com condições precárias na qualidade de vida e ainda sofrem com deficiências em áreas como educação e saúde. A renda familiar costuma ser muito baixa, sem deixar de mencionar o desemprego, trabalho informal, falta de serviços básicos, o que acaba implicando no bem estar da sociedade em geral. Com todos esses fatores negativos, o IDH dessas nações é médio ou até mesmo baixo. Esses países possuem características relativas a significativos problemas sociais que geram expressiva desigualdade social, com uma capacidade limitada de autonomia e um lento desenvolvimento. Há nações que priorizam o crescimento econômico, pois entendem que o desenvolvimento deve ser o objetivo principal deixam a desejar as questões sociais, causando insatisfação social por ficarem em segundo plano. Fazendo uma comparação com o Brasil, podemos observar que sua posição é uma das melhores em relação ao Produto Interno Bruto mundial,enquanto possui indicadores sociais bastante preocupantes, causando inclusive uma significativa insatisfação da sociedade brasileira. Configura-se como um problema gerado nesse processo a dependência econômica sofrida pelos países menos favorecidos de recursos em relação aos países mais ricos, situações vivenciadas também na colonização e no Imperialismo. Essas nações acabam por não apresentar condições de ofertar uma situação social digna as populações, em relação à infraestrutura, educação, moradia e saúde, colaborando para o aumento da exclusão social. As cidades globalizadas ou mundiais As cidades mundiais abrigam sedes de grandes impérios industriais e comerciais, as principais bolsas de valores, grandes universidades, os grandes centros de difusão de informação, técnicas medicinais, entre outros segmentos de forte relevância e Político por ser polo das principais instituições internacionais financeiras, como o BID, FMI, BIRD, OMC, e também outras organizações como a ONU, então, isso deixa claro que essas cidades além de estar no topo representam o palco das maiores decisões mundiais. Atualmente várias cidades estão inseridas nesses grupos, a grande maioria está nos países desenvolvidos, podemos destacar Nova Iorque, Tóquio, Frankfurt e Londres como importantes centros participantes de decisões políticoeconômicos. As diretorias das grandes empresas estão localizadas nas cidades de grande porte, onde são tomadas as maiores decisões em âmbito mundial, já que nessas potências encontram-se os significativos centros de tecnologias, os quais realizam a criação de novos softwares, modelos de carros e aviões. Essas cidades deixaram de possuir em sua malha urbana as conhecidas chaminés das indústrias, também não tem mais a preocupação com a produção física ou pequenas produções. Passando essas responsabilidades às fábricas estão em outras cidades de menor importância “política”. As cidades mundiais estão classificadas em importância internacional e cidades de importância regional, que tem certa importância em seu continente. LISTA DAS 31 CIDADES COM MAIOR PIB DO MUNDO Posição em bilhões de US$ Cidade País PIB 1 Tóquio Japão $ 1479 2 Nova York Estados Unidos $ 1406 3 Los Angeles Estados Unidos $ 792 4 Chicago Estados Unidos $ 574 5 Londres Reino Unido $ 565 6 Paris França $ 564 7 Osaka Japão $ 417 8 Cidade do México México $ 390 9 Filadélfia Estados Unidos $ 388 10 São Paulo Brasil $ 388 11 Washington DC Estados Unidos $ 375 12 Boston Estados Unidos $ 363 13 Buenos Aires Argentina $ 362 14 Dallas Estados Unidos $ 338 15 Moscovo Rússia $ 321 16 Hong Kong Hong Kong $ 320 17 Madrid FlagofSpain.svg Espanha $ 308 18 Atlanta Estados Unidos $ 304 19 San Francisco Estados Unidos $ 301 20 Houston Estados Unidos $ 297 21 Miami Estados Unidos $ 292 22 Seul Coreia do Sul $ 291 23 Toronto Canadá $ 253 24 Detroit Estados Unidos $ 253 25 Seattle Estados Unidos $ 235 26 Xangai China $ 233 27 Frankfurt am Main Alemanha $ 221 28 Singapura Singapura $ 215 29 Sydney Austrália $ 213 30 Mumbai Índia $ 209 31 Rio de Janeiro Brasil $ 201 Fonte: Wikipédia. Organizado por OLIVEIRA, E.M.G. Leitura obrigatória Em proposição, destacamos o Livro: Geografia: Conceitos e Temas, organizado por Iná Elias de Castro, Paulo Cesar da Costa Gomes e Roberto Lobato Corrêa. O presente livro descreve de forma minuciosa uma reflexão e atualização dos temas da Geografia Contemporânea, além de apresentar os conceitos de forma impar na compreensão da realidade atual. CASTRO, Iná Elias de, COSTA, Gomes Paulo Cesar da & CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: Conceito e Temas. Rio de Janeiro 2011. Após a leitura do livro, faça uma síntese crítica sobre o capítulo I: Espaço, um conceito chaves da geografia, por CORRÊA, Roberto Lobato. (P, 15-47). Revisando Quando nós deslocamos para a compreensão da dinâmica populacional e por sua vez, buscamos captar em síntese a distribuição da população no território brasileiro, torna-se imprescindível conhecer o que é o conceito de população para deixar claro qual a sua importância e sua finalidade, assim, população é o conjunto numérico de indivíduos, é um termo intimamente ligado a princípio matemática onde a compreensão da população passa por uma visão ligada a relação de agente sociais que se desempenham em uma função na sociedade. Pensando assim, o processo histórico de formação do território Brasileiro passa por algumas fases que são eixos impulsionadores e influenciadores da miscigenação, por estes fatos em curso na sociedade Brasileira acaba coexistindo uma heterogeneidade da sociedade, sendo moldadas e conduzidas por meio dos padrões normativos de religião, cultural e economia que passam a ser influenciados e ao longo do tempo a caracterizar a sociedade brasileira. Vale mencionar que existem alguns modelos que são utilizados para quantificar a população e sobre esses dados passam a planejar políticas ligadas a melhorias na qualidade de vida, dentre os instrumentos relacionados podemos identificar abaixo os que podem ser constatados, são eles: Taxa de Natalidade; Taxa de Mortalidade; Taxa de Fecundidade; Mortalidade Infantil; Expectativa de Vida; Crescimento Vegetal. Na Geografia Humana conseguimos identificar e conhecer com maior clareza todos esses pontos e compreender como se formou e se desenvolveu o processo de industrialização e crescimento populacional do território urbano brasileiro. Em nível global podemos observar o desempenho das grandes potências denominadas cidades globais. Autoavaliação Questão 01: Conforme a leitura do texto, a população é um conceito que está associado a qual área do conhecimento? Questão 02: Segundo o texto, os processos de modificação da sociedade estão relacionados aos elementos que passam a influenciar na formação do indivíduo, quais elementos são esses? Questão 03: Os estudos sobre a população utilizam de alguns modelos que representam um padrão de bem-estar social para todos os seus residentes, sobre o modelo que melhor representa esse padrão é? Questão 04; Sobre a distribuição da população Brasileira e com base nos seus conhecimentos adquiridos em sua formação qual o Estado do Nordeste brasileiro que apresentam o maior número de Negros? Questão 05: O Estado do Ceará apresenta duas regiões metropolitanas, uma delas foi concentra recém-criada, localiza-se no interior do Estado, cite-a: Questão 06: Conforme o pensamento de Milton Santos (2013) descrito no texto sobre a especialização do território ao qual o mesmo passa a se desenvolver e se relacionar por meio de quê? Questão 07: Indique o conjunto de elementos que passam a integrar o sistema econômico e que passam pela relação existente entre o eixo da produção, produto e o mercado consumidor, e passa a desenhar o fluxo de mercado existente na superfície terrestre no território Brasileiro. Questão 08: O próprio processo histórico da Geografia relata a importância da Geografia Econômica como uma subdisciplina. Porém, qual é o interesse? Bibliografia: ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o Homem no Nordeste: Contribuição ao Estudo da Questão Agrária no Nordeste. 7° Ed. Ed. Cortez, São Paulo, 2005. BAYLISS-SMITH, Tim e OWENS, Susan. Perspectivas em Geografia Humana. In: GREGOY, Derek; MARTIN, Ron e SMITH, Graham. Geografia Humana: sociedade, espaço e ciência social. Ed. Jorge Zahar. Rio de Janeiro, 1966. CARRARA, Ângelo Alves. A população do Brasil, 1570 – 1700: uma revisão historiográfica. Disponível em: >http://www.scielo.br/pdf/tem/v20/pt_1980- 542X-tem-2014203619.pdf <, Acessado em 28, Nov. 2016. DAMIANI, Amélia Luísa. Populaçãoe Geografia. 9° Ed. Ed. Contexto, São Paulo, 2009. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 19 ed, Ed, Nacional, 1920. FURTADO, CELSON. Formação Econômica do Brasil. 19°Ed. Ed. Nacional, São Paulo, 1920. GREGORY, Derek. Teoria Social e Geografia Humana. In: GRERORY, Derk, MARTIN, Ron e SMITH, Graham. (Orgs). Geografia Humana. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1966. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, 2016. SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. 5° Ed. 3° reimpr. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013. http://www.scielo.br/pdf/tem/v20/pt_1980-542X-tem-2014203619.pdf http://www.scielo.br/pdf/tem/v20/pt_1980-542X-tem-2014203619.pdf
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