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Benzodiazepínicos Farmacologia - SP3 Geral ● Primeiro (na amígdala) sempre vamos estimular o medo e a raiva, depois passa para depois regular a área de alegria, amorosidade ● Resposta noradrenérgica muito forte → por isso os sintomas somáticos signi�cativos, como: boca seca, aumenta PA, insônia (estímulo do sistema insular que nos deixa acordado). ● 1a LINHA de tratamento básico é com antidepressivos ○ Quando inicio com antidepressivo, tenho piora nas 2 primeiras semanas → por que eu quero aumentar a quantidade de serotonina na fenda sináptica e estimular os receptores pós sinápticos inibitórios. ○ Só que quando eu aumento essa quantidade de serotonina na fenda sináptica utilizando o antidepressivo, essa serotonina aumentada vai atuar em todos os tipos de receptores e como �siologicamente temos mais receptores excitatórios, terão predomínio da resposta desse; ○ Depois de 3-4 semanas teremos um equilíbrio, vai ocorrer a infrarregulação, diminuindo a quantidade de receptores pós sinápticos (devido ao estimular que está sendo muito intenso) e vou ter os receptores inibitórios quase na mesma proporção dos excitatórios. ● No transtorno da ansiedade generalizada e transtorno de pânico: ○ No manejo agudo geralmente uso de benzodiazepínicos (para sedação do paciente, como na síndrome do pânico onde a pessoa tem a sensação iminente de morte e ) ○ Alprazolam e clonazepam são os mais usados ○ Clonazepam → sublingual, efeito rápido (bom para transtorno do pânico) Transtorno de ansiedade generalizada ● O diagnóstico de Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) requer ansiedade e preocupação excessivas na maioria dos dias, por diversos eventos, durante pelo menos seis meses ● Deve haver pelo menos três dos seguintes sintomas: inquietação, fatigabilidade fácil, di�culdade em concentrar-se, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono ● Sintomas psicológicos e cognitivos: ansiedade excessiva, preocupações di�íceis de controlar, sensação de estar “ligado” ou extremamente tenso, di�culdade de concentração ou “brancos” ● Sintomas Físicos: inquietação, fadiga, tensão muscular, perturbação do sono e irritabilidade. ● Objetivos do tratamento: consistem em reduzir a gravidade, a duração e a frequência dos sintomas e melhorar a função global (às vezes até cura, mas aí envolve adesão ao tratamento não farmacológico também, o que é bem di�ícil de acontecer). ○ Tratamento é longo como o da depressão ○ Di�cilmente só com medicamento temos êxito (ex: caminhadas) ○ É importante a educação com técnicas de respiração e relaxamento (ex: yoga) ○ Fitoterápicos: Florais de Bach (caro porém bom) ■ Não causa sonolência, não causa dependência nem lentidão; ● O objetivo em longo prazo consiste em sintomas mínimos de ansiedade ou nenhum sintoma, ausência de prejuízo funcional, prevenção de recidiva e melhora da qualidade de vida. ● As modalidades não farmacológicas consistem em psicoterapia, aconselhamento em curto prazo, manejo do estresse, terapia cognitiva, meditação, terapia de suporte e exercícios. Idealmente, os pacientes com TAG devem fazer psicoterapia, isoladamente ou em associação com tratamento farmacológico. ● Fármacos associados a sintomas de ansiedade: ○ Sempre ver se essa ansiedade não é devido ao uso de uma substância (fármacos ou drogas de abuso). IRSN são uns que podem estar potencializando demais a atividade noradrenérgica. Antidepressivos IRSN são os mais comuns de dar transtorno de ansiedade 1a linha de tratamento → IRSN e ISRS 2a linha de tratamento → Benzodiazepínicos; e buspirona (a longo prazo) BUSPIRONA (Buspar® , Ansitec®) ● Trata-se de uma opção para pacientes que não respondem a outras terapias ansiolíticas ou para aqueles com história de abuso de álcool ou de substâncias. ● Não produz efeitos ansiolíticos rápidos ou “quando necessário”. ● Indicação: TAG ● Desvantagem: Tempo de latência de cerca de 1 a 2 semanas e tempo de meia vida curta. ○ Nos primeiros dias piora o quadro também e acalma as pessoas mas tem um tempo de latência de 2 a 3 semanas. ○ Não tem tanto os efeitos adversos como alteração de líbido. ● Boa alternativa aos benzodiazepínicos no tratamento prolongado da ansiedade generalizada. ● Praticamente não tem interação com o álcool, nem sedação tóxica. ● Agonista parcial de receptores pré-sinápticos 5HT1A: diminui a frequência de disparos dos neurônios serotoninérgicos do núcleo da rafe, inibindo a liberação de serotonina com consequentes efeitos ansiolíticos ○ Quando é estimulado, avisa ao neurônio pré para diminuição da liberação dos neurotransmissores ○ Agonista parcial: ativa o receptor mas a ligação não é perfeita → não vai ser signi�cativa ■ Dá uma estimulada porém fraca, então essa redução dos disparos dos neurônios serotoninérgicos não vai ser signi�cativa. ○ EX: Se na despolarização normal de um neurônio o normal era liberar na �bre pré era 100 moléculas de serotonina, com o agonista parcial vai fazer com que ele libere 70. ○ Por isso que ajuda, gere um pouco de efeito ansiolitico. ● Agonista de receptores pós-sinápticos 5HT1A (ação principal): (Quando a buspirona ativa os receptores 5ht1a, ela inibe inibe a adenilato ciclase (ligado à proteína Gi/G0 ) regulam (diminuindo) a velocidade de disparos das células nervosas, incluindo diminuição da liberação de dopamina. Também a�nidade pelos receptores dopamínicos D2 cerebrais ○ Principal ação. ○ 5HT1A em sua maioria é do tipo inibitório. ○ Adenilato ciclase é quem vai estimular a cascata do segundo mensageiro. ○ Diminui a velocidade de disparo tanto em �bras adrenérgicas e dopaminérgicas → a diminuição da liberação de dopamina em algumas áreas do cérebro, diminui a ativação do circuito da recompensa, do prazer, fazendo com que tenhamos uma certa diminuição da sensação do prazer (representa um EA). ○ Pode causar interferência no córtex motor pela a�nidade pelos receptores dopamínicos D2 cerebrais mas são poucos relatos ● Doses: 5 e 10 mg ○ Grande desvantagem: meia vida curta (por isso adm 3x/dia). ○ Precisa administrar 3x ao dia → para maioria dos pacientes é inviável (esquecem), por isso a adesão aos antidepressivos é maior; ● Contra indicações: glaucoma agudo, lactação. ● A buspirona é rapidamente absorvida por via oral, porém sofre extenso metabolismo de primeira passagem por reações de hidroxilação e desalquilação (CYP3A4), com formação de vários metabólitos ativos, não tendo problema nisso. ● Administrar com as refeições: aumenta a biodisponibilidade porque reduz o efeito da primeira passagem ● Efeitos adversos: constrição pupilar (di�culdade noturna de enxergar), tontura, sonolência, nervosismo (no início), zumbido, palpitações, desconforto gastrintestinal (bastante relatado pois toma várias vezes ao dia). ← Imagem ao lado: Ativa receptores pós sinápticos 5HT1 acoplado a uma proteína G inibitória não libera neurotransmissor → relaxa Grá�co: ● Quando tomo benzodiazepínico, a severidade da ansiedade despenca (é calmante), mas no dia que eu tiro, tenho crise na severidade de novo → abolido para o uso crônico, uso só para as crises agudas e usa JUNTO um antidepressivo ou buspirona. ● Antidepressivo e buspirona induzem para neurogênese, neuroplasticidade, por isso quando eu tiro eu não tenho crise rebote. Transtorno de ansiedade generalizada ● Os benzodiazepínicos constituem os fármacos de segunda linha para o transtorno de pânico, exceto quando é essencial obter uma resposta rápida. ● Com frequência, são utilizados concomitantemente com antidepressivos nas primeiras 4 a 6 semanas, a �m de obter uma resposta mais rápida aos ataques de pânico → enquanto o antidepressivo demora para fazer a resposta. Tem meia vida menor também. ● O alprazolam e o clonazepam são os benzodiazepínicos usados com mais frequência. ○ Em geral, são usados durante 1 a 2 semanas (di�ícil, mais comum é 20/30 dias) ○ Com o alprazolam, podem ocorrer sintomas de escape entre as doses. ○ O uso de alprazolam de liberação prolongada ou clonazepam evita esse problema ○ Queixa de insônia ● Dose inicial para TAGdeve ser a menor possível. ● A dose inicial de clonazepam é de 0,25 mg duas vezes ao dia, com aumento da dose para 1 mg no terceiro dia. Se necessário, podem ser efetuados aumentos de 0,25 a 0,5 mg a cada três dias até alcançar uma dose de 4 mg/dia. ● A dose inicial de alprazolam é de 0,25 a 0,5 mg três vezes ao dia (ou 0,5 mg uma vez ao dia de alprazolam de liberação prolongada), com aumento lento da dose no decorrer de várias semanas, se necessário. A maioria dos pacientes necessita de 3 a 6 mg/dia. ● Temos pessoas extremamente tolerantes aos benzodiazepínicos (que podem fazer o uso e ir trabalhar normalmente, por exemplo). ○ Neuroadaptação severa, infra regulação negativa dos receptores inibitórios e uma super expressão dos receptores excitatórios. ○ Consegue �car acordada mesmo com a função motora podendo estar prejudicada. INSÔNIA ● A insônia é de�nida como uma insatisfação com a qualidade ou quantidade de sono associada a um sintoma noturno (di�culdade de iniciar o sono, em manter o sono ou despertar matinal precoce), situação esta que traz prejuízo no funcionamento diurno deste indivíduo na esfera �ísica (sonolência, fadiga), mental (atenção, concentração, alterações comportamentais e de memória) ou social (familiar e laboral). ● Esses sintomas devem ter uma duração de pelo menos 3 meses, ocorrer pelo menos 3 vezes na semana e não ser melhor explicado por outro transtorno de sono (narcolepsia, parassonias, movimentos das pernas, ritmo circadiano, etc.). ● A insônia pode ser devido a algum medicamento. ● Epidemiologia: 6 a 10% população. ● Maior prevalência em pessoas do sexo feminino, com idade avançada, baixa renda, desempregados, aposentados e por pessoas que passaram por perdas (divórcio, luto). ● Impacto saúde pública: ○ Qualidade de vida. ○ Potencial de provocar ou agravar outras comorbidades clínicas e psiquiátricas. ■ Destaque: doenças cardiovasculares, diabetes, ansiedade, depressão. ● Diagnóstico: eminentemente clínico, sendo necessário uma anamnese detalhada e muita atenção aos aspectos relacionados ao sono, uso de medicamentos, drogas, transtornos psiquiátricos. ● Exames solicitados: polissonogra�a noturna – método padrão ouro para diagnóstico – realizado em laboratórios de sono (não no SUS). ● Manejo clínico: identi�car se há e resolver fatores desencadeantes e perpetuadores da insônia, duração e gravidade. ● No tratamento da insônia temos os benzodiazepínicos e os análogos aos benzodiazepínicos (ex. zolpidem). ● Complicações psiquiátricas (paciente se torna ansioso por não dormir, pode desenvolver depressão), inúmeros problemas metabólicos como diabetes e hipertensão e o sistema imune prejudicado. Classi�cação da insônia ● A insônia pode ser classi�cada quanto a duração (aguda ou crônica) e quanto a etiologia: ○ Insônia aguda; ○ Insônia associada a transtornos mentais; (aí já escolheu um antipsicótico com sedativo, sem bzd). ○ Insônia associada a doenças médicas; ○ Insônia associada à má higiene do sono; ○ Insônia associada ao uso de medicamentos ou substâncias; ○ Insônia psico�siológica; ○ Insônia paradoxal; ○ Insônia idiopática; ○ Insônia comportamental da infância; ESTÁGIOS DO SONO ● Medicamentos interferem na questão do sono. ● Conhecer o paciente. ○ Di�culdade para iniciar o sono, o fármaco → hipnótico (induz o sono e início de efeito rápido, em média 15 minutos). ■ Pcte se obriga a ir para cama pois sabe que tem que acordar cedo no outro dia; ■ A maioria dos hipnóticos do mercado tem duração curta, ele começa efeito rápido mas em média 4 a 6 horas depois já não exerce mais o efeito. ■ Isso é importante para paciente que tem di�culdade de dormir e depois acorda de madrugada e não retoma o sono, ele tem 2 distúrbios do sono (abaixo) ○ Acorda de madrugada e depois não consegue dormir → hipnótico de ação longa, que induz e mantém o sono. ■ Precisa de um que tenha uma ação maior (temos opções de 6 e at;e de 20 horas); ○ Tem muito sono e consegue dormir e depois acorda e não consegue dormir (di�culdade da manutenção do sono) → sedativo (benzodiazepínico com ação hipnótica). ■ Tem o sono mas di�culdade na manutenção do sono ● Ação hipnótica → fármaco que rapidamente deprime o SNC e dá sono em menos de 15 minutos. ● Sedativo → deprime lentamente o cérebro e se mantém nesse ritmo de depressão por mais tempo, ajudando a manter o sono. ○ É aquele que você toma lá pelas 20:30/21:00 e vai se deitar lá pelas 22:30/23:00, e vai manter esse sono a noite toda. ● Na cirurgia é o medicamento usado para que tenha uma amnésia anterógrada, o paciente não lembra de nada do que aconteceu ou somente alguns lapsos de memória atrapalhados durante o evento cirúrgico que é traumático. ● Estágio 1 → Adormecer, é aquela quando acorda dá o pulo, 4 a 5% do primeiro ciclo do sono. ● Estágio 2 → Onde mais �camos, onde dormimos mas qualquer coisa acorda. Só diminui FR, FC, pele mais fria. ● Estágio 3 e 4 → Sono profundo, aqui não acorda, preparação e limpeza do cérebro → Onde tem o sonambulismo, bruxismo. ● Estágio 5 → Sono leve, movimentação das pálpebras, sonho, consolidação das memórias. ● O ciclo �ca em média de 60 minutos, 4 a 7 ciclos por noite. ○ Conforme o avançar da idade, esses ciclos vão diminuindo, e vamos começando a acordar mais cedo e às vezes precisa daquele cochilo do meio dia. ● Medicamentos para dormir diminuem o estágio 1 e aumenta muito o estágio 2 → consequentemente o sono REM �ca diminuído ○ Por isso a prejudicação da memória com o uso deste medicamento. ● Enquanto estamos na fase de aprendizagem temos 2 fatores importantes para a consolidação. ○ Para apreender o conhecimento eu tenho que ativar o sistema reticular ascendente que me deixar desperto e atento para entrar o conhecimento. ○ Agora eu vou ter que armazenar esse conhecimento, que é feito com o sono. ○ Quem usa benzodiazepínico com uma duração até que mediana (média de 15h) sempre vamos ter um efeito no cérebro maior do que o horário de sono; principalmente esse com ação sedativa, tendo um acúmulo de doses. NEUROTRANSMISSORES RELACIONADOS AO SONO ● GABA: é o neurotransmissor inibitório mais importante para a promoção do sono → deprime as áreas excitáveis do cérebro e a gente tem sono. ○ Por isso que todos os BZD e seus análogos potencializam a ação gabaérgica, potencializando a ação depressora do SNC. ● Melatonina: promove o sono, endógena, é produzida pela glândula pineal a partir da ausência de luz e do triptofano (serotonina é precursora da melatonina). ○ Podemos suplementar ela no corpo. ○ Produzida por meio do triptofano (triptofano → serotonina → melatonina). ■ Por isso que na depressão muitas vezes teremos insônia. ○ Um hormônio importante tanto para induzir quanto para manter o sono (principal). ○ Sua função é ser tanto sedativa quanto hipnótica, isso naturalmente. ● Adenosina: promove o sono; ○ Tem sua ação reduzida pela ação da cafeína, xantina, componente do chocolate. Importante na manutenção do sono ○ Como demais neurotransmissores ela sofre neuroadaptação: primeira vez que toma café a pessoa �ca super acordada/excitada → ao longo do tempo o cérebro vai alterar a quantidade de receptores de adenosina (va superexpressar esses receptores), para combater esse antagonismo. ○ Quando para pode dar sintomas de fadiga, cansaço e uma cefaleia que nenhum analgésico resolve. ● Noradrenalina e dopamina: estimulam a insônia → por isso temos que ter atividades mais calmas antes do sono. ○ A atividade �ísica tende a causar insônia. ● Serotonina: depende do receptor envolvido, podem ser ambos. ● Histamina: responsável pela vigília ○ Quando usamos fármacos que bloqueiam histamina (anti-histamínicos) → muito sono ○ Segunda geração (ex. loratadina) não tem sonolência, mas qualquer antigripal tem todas de primeira geração que gera a sonolência ○ A histamina causa sedação basicamente porque a vigília foi abaixada, não causa depressão de outras áreas do cérebro (ao contrário do BZD que promove um relaxamento muscular forte e reparador). ● Orexinas: ○ Hormônios relacionadoscom sono e a fome e a saciedade; ○ Temos um desbalanço muito grande nas pessoas que têm insônia, quanto mais ela tem problemas para dormir, mais orexinas são liberadas. ○ Boa parte das pessoas com insônia têm problemas com o peso, devido a quanto mais acordado mais orexinas. ○ A vigília enquanto estamos acordados, mais comemos. TRATAMENTO DA INSÔNIA ● Terapia Cognitiva-comportamental (TCC) – visa aumentar o tempo de remissão e a resposta à terapia farmacológica. TCC reduz a latência do sono e do tempo acordado após adormecer, o que aumenta a e�ciência do sono, além de combater os vínculos negativos relacionados à frustração e ansiedade em não conseguir dormir. ● Higiene do Sono - visa educar os hábitos relacionados à saúde (dieta, exercício �ísico, substâncias) e ao comportamento (luz, barulhos, temperatura e o colchão) que sejam bené�cos ou prejudiciais ao sono. ● Di�culdade para iniciar o sono: hipnóticos ○ Fármacos benzodiazepínicos e não benzodiazepínicos ○ Zolpidem é não benzodiazepínico → a estrutura química é diferente e tem 2 características: menor potencial para desenvolver dependência e interage menos com o álcool (não desencadeia uma possível depressão respiratória) ○ Zolpidem → fácil acesso, receituário branco ● Dorme mas não consegue manter o sono (acorda no meio da noite e não consegue dormir): fármaco com ação sedativa ○ Longa duração de ação ● Neuroadaptação dada de duas formas em usuários de bzd (tanto hipnótico quanto sedativo): ○ Via inibitória (gabaérgica) diminui o número de receptores pois o fármaco vão estar estimulando ■ Gaba A principal receptor → BZD é agonista direto desses receptores ■ Receptores ativados diminuem excitabilidade ■ Produzem uma resposta de excitação e inibição, ela está muito acentuada, por isso a neuroadaptação e down regulation, por isso vai desenvolvendo tolerância. ■ A tolerância não é só dessa forma, também vai acontecer na excitatória (glutamatérgica). ○ Via excitatória (glutamatérgica): ■ Fibra adrenérgica tem receptores tanto para gaba quanto para glutamato (via inibitória e excitatória) ■ Quando começa a tomar BZD diminui muito a liberação de noradrenalina, fazendo um Up regulation na via glutamatérgica, expressando mais receptores do glutamato.. ■ Isso também explica o motivo de a pessoa se acostumar com o medicamento, tolerância. ○ Quando tira o BZD, ela tem poucos receptores gabaérgicos, ela só tem o GABA para se ligar e a via excitatória dela tá super estimulada, por isso que se �ca sem medicamento a próxima noite não vai conseguir dormir e no 2 a 3o dia pode ter risco de convulsionar. ■ Semelhante a síndrome de abstinência do álcool. ○ A retirada também tem que ser lenta e gradual. ■ Devido a neuroadaptação forte que sempre tenho que fazer desse estilo. ○ Paciente que não consegue ir ao médico para comprar remédio geralmente os farmacêuticos vão dar um anti histamínico até conseguir consulta. Para evitar ou diminuir a parte da crise sem a medicação, mas não vai parar com a crise até a volta do medicamento. Tratamentos comportamentais da insônia ● Terapia de controle de estímulos (ir para o quarto somente quando tiver sono). ● Relaxamento muscular progressivo (contrair e relaxar os músculos do corpo, da cabeça aos pés). ● Restrição do sono (consolidar o sono com aumento progressivo do tempo deste). ● Treinamento de imaginação (tentar permanecer acordado o maior tempo possível). ● Biofeedback (aprender a reconhecer a ativação com feedback de monitores na pele, nos músculos e no cérebro). ● Terapia cognitiva (eliminar crenças e atitudes disfuncionais sobre o sono). ● Educação sobre a higiene do sono. Tratamentos farmacológico da insônia ● Farmacoterapia: três principais vias de mecanismos de ação: ○ Via Gabaérgica; ○ Ação melatonérgica; ■ Hormônio que produzimos pela pineal, onde essa via é potencializada. ■ A melatonina é considerada suplemento alimentar, não é comercializada como medicamento. Mas recomenda-se ir na farmácia de manipulação ■ Dose varia de 2 a 6 mg. ■ Medicamento que imita melatonina é comercializado no Brasil hoje ○ Antagonizar os efeitos da orexina. ■ Hormônio relacionados com sono e a fome, mas tão em fase de pesquisa. ● A escolha deve estar baseada no fenótipo apresentado pelo paciente (insônia inicial, de manutenção ou terminal), a presença de outras comorbidades; per�l de efeitos colaterais, custo, disponibilidade e acesso, histórico de dependência química. Só passar rápido (só para saber que tem pesquisa para tratar insônia por via diferente, mas não é realidade) ● A neurotransmissão orexininérgica é mediada por dois tipos de receptores pós-sinápticos acoplados às proteínas G, o receptor de orexina 1 (Ox1R) e o receptor de orexina 2 (Ox2R). ● A orexina A é capaz de interagir com ambos os receptores, enquanto a orexina B liga-se seletivamente ao Ox2R. ● A ligação da orexina A aos receptores Ox1R leva ao aumento do cálcio intracelular, bem como à ativação do permutador de sódio/cálcio. ● A ligação das orexinas A e B ao NMDA leva ao aumento da expressão dos receptores glutamatérgicos NMDA (N-metil-D-aspartato), bem como à inativação dos canais de potássio. ● Ex: lemborexant (Dayvigo - EUA) MELATONINA ● A glândula pineal é uma pequena estrutura localizada entre os hemisférios cerebrais, à frente do cerebelo, na posição póstero dorsal do diencéfalo ● O principal tipo celular da glândula é o pinealócito, apresenta a propriedade e fotorreceptora e função endócrina: produção de melatonina. ● Os efeitos da luminosidade sobre a produção de melatonina variam, principalmente, conforme o comprimento de onda da mesma e o tempo de exposição. O período de maior síntese é a noite, na ausência de luz. ● Um hormônio importante tanto para induzir quanto para manter o sono (principal). ● Sua função é ser tanto sedativa quanto hipnótica, isso naturalmente. ● No BR temos um medicamento que imita melatonina. ● Nas �bras de glutamato, tem receptor para melatonina, quando a melatonina se liga ela libera menos glutamato e menos adrenalina resultando em seus efeitos. Atua ● A melatonina atua como agonista dos receptores MT1 (receptor que mais está envolvido para induzir e manter o sono), MT2. ● A inibição de neurônios no núcleo supraquiasmático (NSQ) mediada pelo MT1 pode ajudar a promover o sono ao diminuir as ações promotoras de vigília do “relógio” ou do “marca-passo” circadiano que funciona neste local, talvez ao atenuar os sinais de alerta do NSQ. ● Isso possibilita o predomínio dos sinais de sono, induzindo-o. Acredita-se que a mudança de fase e os efeitos do ritmo circadiano sobre o ciclo normal de sono/vigília sejam, principalmente, mediados pelos receptores MT2, que transmitem esses sinais ao NSQ. AGONISTA MELATONÉRGICO ● O Ramelteona (Rozerem®) 8 mg - é um agonista MT1/MT2 comercializado para a insônia. Aumenta a qualidade do início do sono. ● Induz o sono e ajuda na manutenção do sono – poucos dados sobre manutenção do sono. ● Hipnótico (na bula) que não tem ação tão rápida. ● Não induz dependência e não interage com álcool. ● EA: cefaléia, sonolência, tontura, náuseas, fadiga, alterações endócrinas, bem como diminuição dos níveis de testosterona e aumento da prolactina. ● Indicado para insônia inicial ○ Síndrome de retardo da fase do sono (di�culdade em alguns estágios do sono); ○ Ciclos sono-vigília alterados (percepção da luz); ○ Jet lag; ○ Turnos noturnos de trabalho; ● Não temos pacientes usando de forma crônica. ● Ramelteona é rapidamente absorvido após administração via oral e sofre extenso metabolismo de primeira passagem, formando um metabólito ativo com meia-vida mais longa (2 a 5 horas) do que o fármaco original. ● A isoforma CYP1A2 do citocromo P450 é principalmente responsável pelo metabolismo da ramelteona, porém a isoforma CYP2C9 também está envolvida. ● A ramelteona é classi�cada pela FDA como um fármaco de categoria C para gravidez. BENZODIAZEPÍNICOS Mecanismo de Ação ● Os BDZ ligam-se ao receptor GABA-A e atuam como moduladores alostéricos do receptor Gabaérgico- promovem um aumento na frequência e duração de abertura dos canais de cloro, e consequente diminuição na excitabilidade neuronal. ● Eles atuam facilitando a ligação (potencializando) do GABA com seu receptor. Porém não é só ele sozinho que dá a resposta, o BZD é sempre um potencializador do GABA e depende dele para estar se ligando. ● Quando a gente olha para o receptor gabaérgico a gente vê que ela é uma proteína grande, com vários domínios e se subdivide em subunidades alfa e beta. ● Os BZD vão se ligar entra a junção da unidade alfa-gama e facilita a ligação dos GABA. A- Canal gabaérgico puro onde tem um receptor do gaba. B- O gaba se liga ao canal/proteína que tem a�nidade, entra Cl e a célula hiperpolariza. C- Quando a gente administra o BZD, ele se liga ao sítio halostérico (ao lado do sítio do GABA) e quando se liga nesse sítio o encaixe do gaba �ca perfeito. Quando o gaba se liga, Cloro entra e a célula relaxa (normal) com o BZD se liga ao lado do local onde o GABA se liga e quando ele se liga nesse sítio alostérico, o encaixe do GABA �ca perfeito (proteína muda de conformação). Então, entra muito mais cloro, por isso dizemos que: BZD ativam o sítio alostérico ao gaba e potencializam a resposta gabaérgica, aumentando o �uxo de Cloro para dentro da célula, diminuindo a excitabilidade neuronal (relaxando a célula). ● Promovem ação sedativa-hipnótica: reduzem a latência para o sono e/ou promovem aumento do tempo total de sono e na redução dos despertares. ○ Todo sedativo pode se tornar hipnótico, em altas doses (ex. se eu duplicar ou triplicar a dose) ○ Os sedativo demoram para se distribuir nas áreas do cérebro e deprime lentamente, mas se tomo dose alta de sedativo vou ter muitas moléculas depressor no cérebro ao mesmo tempo e em curto período de tempo, então se tornar hipnótico ● Alteram a estrutura do sono: ○ Promovem aumento de estágio 2 do sono não-REM, redução do sono de ondas lentas, aumento da latência para o sono REM, redução da densidade de movimentos oculares rápidos no sono REM e pouca ou nenhuma alteração na percentagem de sono REM. ○ Alteram pouco a do REM mais su�ciente para alguns impactos. ○ Demora mais para chegar no sono REM, impactando na consolidação da memória, por isso que esses medicamentos prejudicam o aprendizado. Farmacocinética ● A maioria dos benzodiazepínicos sofre oxidação microssômica (reações de fase I), incluindo N-desalquilação e hidroxilação alifática catalisada por isoenzimas do citocromo P450, especialmente a CYP3A4. ○ Exceto o Lorazepam ○ Vários medicamentos inibem essas enzimas. ■ É ruim pois já tenho uma duração de 20-30h e se eu inibir esse metabolismo, eu aumento ainda mais a meia vida desse fármaco. ■ Fluoxetina e paroxetina inibem essa enzima. ■ A combinação mais utilizada é a �uoxetina com algum benzodiazepínico, então as pessoas vão ter uma duração muito maior, tendo uma maior neuroadaptação devido ao acúmulo desses benzodiazepínicos. ○ Os que induzem não tem problema. ● Subsequentemente, os metabólitos são conjugados (reações de fase II) para formar glicuronídeos, que são excretados na urina. ● A maioria dos metabólitos de fase I dos benzodiazepínicos são farmacologicamente ativos, alguns com meias-vidas longas. - Lorazepam é o único que vai direto para a fase II. - Todos eles formam metabólitos ativos (que também têm atividade). Ex: Diazepam vai formar pelo menos 2 metabólitos ativos. - Dependendo do medicamento, difere a quantidade de metabólitos ativos (duração total de efeito muda) - Médicos optam os fármacos que têm menor número de metabólitos ativos para fazer início de ação (ex clonazepam) - Uso os de longa duração para pacientes que desenvolveram tolerância e tomaram clonazepam e não faz mais efeito. Zolpidem e Zaleplona são aqueles análogos ao BZD, pois não são BDZ em si. Eles não tem tanta interação com o álcool para causar depressão respiratória. No tempo de meia vida é do fármaco, ainda tem os metabólitos ativos Efeitos dos Benzodiazepínicos – Arquitetura do Sono (curiosity) Os efeitos gerais dos sedativo-hipnóticos sobre os padrões do sono normal são os seguintes: 1) a latência até o início do sono é reduzida (tempo até adormecer); 2) a duração do estágio 2 do sono NREM (movimento ocular não rápido) aumenta; 3) a duração do sono REM (movimento ocular rápido) diminui; 4) a duração do estágio 4 do sono NREM de ondas lentas é reduzida. ● Todos os hipnóticos diminuem a latência até o sono persistente. ● O zolpidem diminui o sono REM, porém exerce efeito mínimo sobre o sono de ondas lentas. HIPNÓTICOS DE SEGUNDA GERAÇÃO (Não BZD) ● Não benzodiazepínicos - Agonistas seletivos do receptor GABA-A subunidade α1 . ○ BZD era subunidade alfa gama. ● Bem tolerados. ● Baixo potencial de dependência. ● Zolpidem: ½-vida de 2,4 horas. Indicação: rápida indução do sono, com algum efeito na consolidação sono. Sua eliminação é renal. ● Zopiclona: ½-vida de 5,3 horas e é menos seletiva (α1 ; α2) → maior potencial de sonolência residual pela manhã. ● Zaleplona: ½ vida ultracurta (0,9 horas) e per�l de ligação ao receptor GABA-A similar ao zolpidem. Indicação: rápida indução de sono, com pouco efeito em sua manutenção. SABER na cola (mais usados) : Alprazolam, Clonazepam, Diazepam, Lorazepam (destaque, vai direto para fase II). Hipnóticos BDZ: Midazolam (mais usado) Não BZD: Zolpidem (mais usado) Flunitrazepam (droga para abuso: boa noite cinderela, estupro consentido…), de longa duração. ● No SUS temos Midazolam e zolpidem (hipnóticos) - existe uma recomendação de que se a pessoa precisa usar um de longo prazo (insônia crônica), se recomenda que seja BZD. ○ Os não BZD nos seus estudos de longo prazo mostram alterações hepáticas. ● A maioria na rede básica tem mais o Clonazepam (cp) Lembrar que com esse medicamento remos a amnésia anterógrada (respondo os comandos mas eu não tenho consciência cognitiva do que estão fazendo, muito usado numa colo, endoscopia e procedimentos traumatizantes. Efeitos Adversos ● EA: sedação diurna, incoordenação motora, fala arrastada, amnésia anterógrada (comprometimento cognitivo), delírios. ○ Raro: exantemas, excitação SNC. ● BDZ - Categoria D na gravidez. Zolpidem categoria C, e buspirona categoria B. ● A tolerância é uma característica comum dos BDZ podendo levar à necessidade de aumentar a dose requerida para manter uma melhora sintomática ou para promover o sono ○ Pacientes crônicos já tem psicóticos associados ● É importante reconhecer a ocorrência de tolerância cruzada parcial entre os sedativo-hipnóticos e etanol. ● As desvantagens dos BDZ incluem risco de dependência, depressão das funções do SNC e efeitos amnésicos. Além disso, os BDZ exercem depressão aditiva do SNC quando administrados com outras substâncias, incluindo o etanol. Usos Clínicos dos benzodiazepínicos ● Para alívio da ansiedade. ● Para tratamento da insônia. ● Para sedação e amnésia antes e no decorrer de procedimentos médicos e cirúrgicos. ● Para o tratamento da crise epiléptica (aguda) e dos estados convulsivos ● Para delírio, pode ou não ser utilizado ○ Se o surto psicótico tem a ver com síndrome de abstinência de alguma droga, usa BZD ○ Se for surto como na esquizofrenia usa o antipsicótico. ● Como componente da anestesia balanceada. ● Para o controle dos estados de abstinência de etanol e outros sedativo-hipnóticos. ● Para relaxamento muscular em distúrbios neuromusculares especí�cos. ● Como auxiliar de diagnóstico ou para tratamento em psiquiatria. Interrupção de Uso Podem ocorrer três eventos após a interrupção abrupta dos benzodiazepínicos: 1. Os sintomas de rebote, que consistem em um retorno imediato, porém transitório, dos sintomas originais, com maior intensidade em comparação com as condições basais; 2. A recorrência ou recidiva, que é o retorno dos sintomas originais com a mesma intensidade daquela observada antes do tratamento; 3. A abstinência, que é o aparecimento de novos sintomas e agravamento dos sintomas preexistentes. Os sintomas de abstinência surgem dentrode 24 a 48 horas após a interrupção dos benzodiazepínicos com meia-vida de eliminação curta e dentro de 3 a 8 dias após a interrupção dos fármacos com meia-vida de eliminação longa. ● As estratégias de interrupção incluem: ○ Redução da dose de 25% por semana até alcançar 50% da dose; em seguida, a dose é reduzida em um oitavo a cada 4 a 7 dias. ■ Se a duração do tratamento ultrapassar oito semanas, recomenda-se uma redução gradual durante 2 a 3 semanas; entretanto, se a duração do tratamento for de seis meses, deve-se efetuar uma redução gradual durante 4 a 8 semanas. ■ Os tratamentos de maior duração podem exigir uma redução gradual no decorrer de 2 a 4 meses. ○ O uso adjuvante de carbamazepina ou pregabalina pode ajudar a reduzir os sintomas de abstinência durante a redução gradual do benzodiazepínico. Princípios básicos do tratamento farmacológico ● O tratamento das causas primárias de insônia e o emprego de abordagens não medicamentosas devem sempre preceder o emprego de fármacos hipnóticos. ● Na insônia de curta-duração, deve-se prescrever medicações por um curto período de tempo (uso regular por não mais do que três a quatro semanas); ● Na insônia crônica, deve-se evitar o uso continuado do indutor de sono com a utilização de dosagens intermitentes (ex: duas a quatro vezes por semana); ● Deve-se prescrever, sempre que possível, um único fármaco (para reduzir os custos e o risco de interação medicamentosa) e na menor dose efetiva; ● Em pacientes idosos, deve-se iniciar o tratamento com doses menores do que as utilizadas habitualmente em adultos jovens e evitar medicações com meia-vida longa; ● Deve-se descontinuar a medicação de forma gradual (para evitar sintomas de abstinência) ou, antes da suspensão, substituir um fármaco de curta ação por um de ação intermediária ou longa; ● Deve-se �car alerta para a insônia de rebote que pode seguir se à descontinuação abrupta dos fármacos; ● Deve-se utilizar, sempre que possível, agentes com meia-vida de eliminação mais curta (para diminuir a sedação diurna); Temos �toterápicos extremamente efetivos porém caros Passi�ora incarnata – (Sintocalmy®, Ritmoneuran®, Seakalm®) ● Os �avonoides são a classe de �tocompostos de maior expressividade em P. incarnata. Vitexina e a isovitexina - efeito sedativo e ansiolítico. ● Os �toterápicos são comercializados padronizados em 1,5 a 7% de �avonoides totais expressos em vitexina de extrato seco de Passi�ora incarnata. ● Mecanismo de ação não esclarecido – muitas substâncias ativas – proposta de ação receptores Gabaérgicos; inibição de aromatase (regulação na produção de estrógeno e testosterona), entre outras. ● Sem interação com CYP, nem álcool. ● EA: náuseas, vômitos, cefaléia, sedação. Piper Metysticum G. Forst. ● Popularmente conhecida como Kava-Kava – principal indicação TGA. ● Também auxilia em casos leves a moderados de insônia em curto prazo (1-8 semanas de tratamento). ● A dose diária recomendada varia de acordo com a concentração de Kavapironas, de 60 a 210 mg ao dia. ● O uso crônico pode causar hepatotoxicidade. ● É contraindicado no caso de afecções hepáticas, gestação e lactação. Valeriana O�cinalis ● Indicação – tratamento da insônia. ● Marcador químico: ácido valerênico. ● O �toterápico é recomendado para distúrbios do sono associado à ansiedade e deve ser consumido na dosagem de 45 a 125 mg de extrato padronizado em ácido valerênico 1 vez à noite antes de dormir. ● Induz sono. ● Efeitos colaterais: distúrbios gastrintestinais. ● Contraindicado para gestantes e lactantes Fitoterapia Clássica ● Chás – infusão – 1-2 colheres de droga vegetal seca em 200 ml água fervente. 2 a 3 vezes ao dia ou antes de deitar. ● Atuam como ansiolíticas e leve ação sedativa: Camomila (Matricaria Chamomilla L.), Erva Cidreira (Melissa O�cinalis), Maracujá (Passi�ora incarnata L), Hortelã (Mentha sp.), Capim Limão (Cymbopogon citratus). ● Essas plantas são consideradas seguras e amplamente utilizadas pela população, no entanto destaca-se que não são recomendadas para gestantes principalmente do primeiro trimestre e, em crianças menores de três anos a dose deve ser de 1∕ 6 a 1∕4 da dose do adulto.