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FACULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA 
 
 
ANA CAROLINE LIMA SILVA 
ANNY KAROLINY SILVA FERREIRA 
ANA PAULA GARCIA ARAUJO 
EMANUELLY SILVA FERREIRA 
JOELMA ROCHA DE SOUSA LACERDA 
LAYNA LEVLY BARBOSA DA MACENA 
LEE JU FAN JUAREZ BANDEIRA SOUZA ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZOLPIDEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS 
2024 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINE LIMA SILVA 
ANNY KAROLINY SILVA FERREIRA 
ANA PAULA GARCIA ARAUJO 
EMANUELLY SILVA FERREIRA 
JOELMA ROCHA DE SOUSA LACERDA 
LAYNA LEVLY BARBOSA DA MACENA 
LEE JU FAN JUAREZ BANDEIRA SOUZA ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZOLPIDEM 
 
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado, como 
requisito para obtenção de pontos na 
disciplina de Psicofarmacologia do 6° 
período/noite do curso de Psicologia da 
Faculdade para o Desenvolvimento 
Sustentável da Amazônia – FADESA. 
 
Prof. Dra. Andreza Paloma Góes Oliveira 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS 
2024 
3 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 
1.1 OBJETIVO ...................................................................................................... 5 
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO .............................................................................. 6 
3. MEDICAMENTO ............................................................................................. 7 
4. FARMACOCINÉTICA ..................................................................................... 8 
5. FARMACIDINÂMICA (MODO DE AÇÃO) ....................................................... 9 
6. EFEITOS ADVERSOS .................................................................................. 10 
7. DEPENDÊNCIA MEDICAMENTOSA ............................................................ 11 
8. METODOLOGIA ........................................................................................... 12 
9. CONCLUSÃO ............................................................................................... 13 
10. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO ................................................................ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A insônia é um problema que cresce a cada ano devido ao aumento exponencial 
da hiper estimulação visual e mental que o ser humano sofre ao longo do dia. Segundo 
a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% dos seres humanos irão sofrer 
com insônia durante um período da vida. O tratamento para a insônia pode ser 
realizado de forma não farmacológica ou a partir do uso de fármacos indutores do 
sono. Os medicamentos mais utilizados para tratamento de insônia podem ser de três 
classes diferentes: sedativos-hipnóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos; essa 
diferenciação de classes é realizada a partir do sítio de ação de cada classe 
medicamentosa. Comercializado sob a forma de Hemitartarato de Zolpidem, este 
fármaco da classe dos sedativos-hipnóticos não benzodiazepínicos, além de atuar 
como ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular, atua principalmente como 
um sedativo, muito utilizado para tratamento de insônia crônica. Um estudo aponta 
que o Zolpidem é o sedativo-hipnótico mais prescrito do mundo, possivelmente devido 
ao fato de ser o um agonista seletivo do receptor GABAA pouco associado à tolerância 
e dependência atrelada ao seu uso por um tempo prolongado, como acontece com os 
benzodiazepínicos. 
Em suma, o Zolpidem se liga de modo seletivo no receptor GABAA, de forma a 
induzir o sono. O GABA (ácido γ-aminobutírico) é um neurotransmissor inibitório do 
sistema nervoso central que, ao ativar os receptores gabaérgicos, diminui a 
excitabilidade da célula neuronal, consequentemente desencadeando o efeito 
sedativo e regulando o tempo de duração e latência do sono. Apesar de apresentar 
melhorias significativas na qualidade do sono dos pacientes que fazem uso crônico 
do Zolpidem, estão aumentando cada vez mais os relatos de casos de eventos 
adversos relacionados ao uso contínuo desse fármaco. Dentre os eventos adversos 
reportados mais comuns, destacam-se alucinações e distorção da realidade, mesmo 
com o uso de doses dentro da faixa terapêutica. (AZEVEDO, 2022). 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
O presente trabalho tem como objetivo compreender o medicamento Zolpidem e 
como o mesmo atua para promover o sono. Explicar a sua farmacocinética e 
farmacodinâmica, como é absorvido, distribuído e metabolizado. Identificar os 
possíveis efeitos adversos e alertar sobre os riscos que o uso prolongado do 
medicamento pode causar. Apresentar as condições médicas para as quais o 
Zolpidem é recomendado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
O zolpidem (hemitartarato de zolpidem) foi sintetizado em 1988, na França e 
passou a ser comercializado no Brasil a partir de 1995. Sua indicação principal é para 
rápida indução, com algum efeito na manutenção do sono. Não afeta a duração total 
do sono paradoxal (fase REM). A dose terapêutica mais usual para insônia em adultos 
é de 10mg e de 5mg para idosos (DOLDER et al., 2020). 
O zolpidem, apresenta um mecanismo de ação que destaca a sua seletividade na 
ligação ao receptor, é bem tolerado e apresenta pouca dependência ao uso 
prolongado, sua vida de eliminação é considerada curta (2,4 h), sendo assim uma das 
drogas mais utilizadas no tratamento da insônia em vários países. O medicamento 
aponta mais estudos, pois é um medicamento usado há mais tempo. Ele atua na 
redução da latência no início do sono, levando a um aumento do tempo total de sono, 
não apresentando efeitos restantes durante o dia (AZEVEDO, et al., 2022). 
 O zolpidem é considerado uma “droga Z”, sedativo-hipnótico não 
benzodiazepínico, que além de ser prescrito para insônia, é usado também para tratar 
a ansiedade e abstinência de drogas. É um fármaco do grupo das imidazopiridinas, 
que é estruturalmente distinta dos benzodiazepínicos, barbitúricos ou outras drogas 
com propriedades hipnóticas. Esse grupo de fármacos atua no sistema nervoso 
central (SNC) e ao se ligar seletivamente ao receptor GABA-A, mais especificamente 
a subunidade α1, é capaz de diminuir a latência do sono, momento em que o indivíduo 
está iniciando seu sono, e de regular o tempo de duração e qualidade. E essa 
seletividade explica o porquê doses hipnóticas de zolpidem preservam o sono 
profundo (YANG; DEEKS, 2012, apud GOULART et. al., 2024). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
4. MEDICAMENTO 
 
O zolpidem é o sedativo-hipnótico mais prescrito do mundo, pois é associado à 
tolerância e dependência atrelada ao seu uso por um tempo prolongada como 
acontece com os benzodiazepínicos. (AZEVEDO, 2022). 
Derivado das imidazopiridinas, os efeitos sedativos causados pelo Zolpidem 
ocorrem devido à interação com receptores GABA A, com afinidade seletiva para a 
subunidade α-1, desencadeando uma inibição do Sistema Nervoso Central (SNC). O 
fármaco é indicado para tratamento da insônia ocasional, transitória ou crônica, 
atuando na redução da latência do sono e aumento da duração de sua duração. Assim 
como toda droga depressora do SNC, apresenta diversos efeitos adversos, como 
sonolência, cefaleias, tontura, insônia exacerbada, visão dupla, perda de equilíbrio, 
sonambulismo e distúrbios cognitivos (amnésia anterógrada), o que resulta na 
vulnerabilidade do paciente e, consequentemente, possibilitando um aumento dos 
riscos de quedas e fraturas principalmente em pacientes idosos 5, 6. Segundo a 
ANVISA, entre o ano de 2017 e 2020, as vendas de Zolpidem aumentaram 121,5% 
no Brasil com 23,4 milhões de caixas vendidas, dados preocupantes considerando os 
riscos de uso indiscriminado desse fármaco. (SANTOS T. C, FERREIRA C. E. F, 
2024).8 
 
 
 
5. FARMACOCINÉTICA 
 
A dose de Zolpidem prescrita para insônia crônica varia entre 5 e 10 mg, sendo 
que entre 20 e 200 mg o Zolpidem pode induzir o efeito anticonvulsivante e relaxante 
muscular (7). É rapidamente absorvido, com uma rápida ação, entre 45 e 120 minutos, 
após administração oral (8, 9), atingindo uma concentração plasmática máxima média 
de 121 μg/L, após 1,6 horas da administração de uma dose de 10 mg. A droga é 
metabolizada em três metabólitos inativos por várias isoenzimas do citocromo P450, 
principalmente pela CYP3A4 (cerca de 60%). O fígado retém em média 30% da sua 
concentração, acarretando uma biodisponibilidade de cerca de 70%. Quanto à 
excreção, a maior parte dos metabólitos são eliminados na bile, urina e fezes. A sua 
meia-vida de eliminação (t1⁄2) é curta, sendo de 2,5 horas em indivíduos saudáveis, 
sendo maior em mulheres e em idosos (8, 9). e é uma droga com alta taxa de ligação 
às proteínas plasmáticas. O zolpidem, apresenta um mecanismo de ação que destaca 
a sua seletividade na ligação ao receptor, é bem tolerado e apresenta pouca 
dependência ao uso prolongado, sua vida de eliminação é considerada curta (2,4 h), 
sendo assim uma das drogas mais utilizadas no tratamento da insônia em vários 
países. Alguns fatores podem gerar influências na farmacocinética do Zolpidem, como 
gênero, idade, etnia, doença renal, doença hepática e obesidade, não sendo 
significativamente afetada pelo sexo. (AZEVEDO, 2022). 
O Zolpidem pertence à classe dos hipnóticos agonistas seletivos do receptor 
GABA-A, sendo uma imidazopiridina. Para ser absorvida no organismo requer tempo 
necessário de aproximadamente uma hora após a administração do medicamento, 
apresentando tempo de meia-vida de duas a cincos horas. A quantidade do fármaco 
a ser absorvida varia de 60 a 70%. Após umas a cinco horas depois da administração, 
ocorre os picos no organismo do medicamento (PINTO, et al., 2020 apud TORRES, 
2024). 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
6. FARMACIDINÂMICA (MODO DE AÇÃO) 
 
Melhorando a qualidade do sono, deixando o tempo de indução do sono curto, 
aumenta a duração do sono e diminui as implicações durante esse período de sono, 
essas são algumas características do medicamento. Ele é um psicofármaco que 
dispões de ações seletivas pertencente à classe dos não-benzodiazepínicos, se 
apresenta como um agonista do receptor GABA-A, seletivo para a subunidade alfa-1, 
o que significa que o zolpidem vai agir especificamente no cérebro. Esse receptor 
GABA-A, é um subtipo do receptor GABA (ácido gama-aminobutírico). O zolpidem 
possui afinidade química ao alfa-1 do receptor GABA-A, ele vai atuar estimulando 
esse receptor. Vale ressaltar que o zolpidem não manifesta efeito ansiolítico, não 
sendo usado assim para tratar ansiedade (ROTH, 2021 apud TORRES, 2024). 
Para induzir o sono, o zolpidem se liga de forma seletiva no receptor GABAA, ou 
seja, possui uma baixa tolerância e dependência em relação ao seu uso por um tempo 
curto, isso faz com que esse fármaco, considerado uma “droga Z” – sedativo-hipnótico 
não benzodiazepínico. O GABA (ácido γ-aminobutírico) é um neurotransmissor 
inibitório do SNC que, quando ativado pelos receptores gabaérgicos, diminui a 
excitabilidade da célula neuronal, o que desencadeia o efeito sedativo e regula o 
tempo de duração e latência do sono (tempo que o indivíduo leva para dormir). O 
GABA é o principal neurotransmissor inibitório do SNC, atuando em nível de três 
receptores, GABAA, GABAB e GABAC. Os compostos “Z” atuam no receptor GABAA, 
um receptor ionotrópico, sendo o GABAα o mais abundante, composto por 5 
subunidades. Ao se ligar a esse receptor, o zolpidem permite a abertura do poro 
central, ou seja, há um aumento do influxo de íons cloreto para os neurônios com 
consequente redução da excitabilidade por hiperpolarização da membrana neuronal 
causando, assim, um efeito do SNC devido à inibição da transmissão dos sinais 
neurais. (AZEVEDO, 2022). 
O zolpidem pertence ao grupo das imidazopiridinas, isto é, possui uma estrutura 
diferente dos benzodiazepínicos e barbitúricos. Essa classe de fármacos atua no SNC 
e, ao se ligar seletivamente na subunidade α1 do receptor GABAA, é capaz de diminuir 
a latência do sono e de regular sua qualidade e tempo de duração. Assim, o sono 
profundo é preservado justamente por causa dessa seletividade do Zolpidem (LOPES, 
2020 apud TORRES, 2024). 
10 
 
 
 
7. EFEITOS ADVERSOS 
 
 
As reações adversas mais comuns relatadas em bula são: sonolência, dor de 
cabeça, tontura, insônia exacerbada, amnésia anterógrada, alucinações, agitação, 
pesadelos, fadiga, diarreia, náusea, vômito, dor abdominal (STILNOX, 2020 apud 
TORRES, 2024). 
As reações adversas relacionadas a medicamentos, conhecidas como RAMs, 
podem ser consideradas como muito comuns, comuns, incomuns, raras ou muito 
raras. No caso do Zolpidem, ele é considerado um medicamento seguro e muito 
indicado em comparação aos benzodiazepínicos, mas com o passar dos anos, 
algumas RAMs e alguns casos foram relatados e descritos em literatura. Dores de 
cabeça, sonolência, tontura, fadiga, diarreia e vômitos são efeitos bastante 
comuns. O uso de Zolpidem pode levar a alucinações e distorções da realidade, 
mesmo que em doses terapêuticas (5/10mg). Relatos de casos foram encontrados, 
e após 30 minutos da ingestão do medicamento as alucinações foram observadas. 
Essas alucinações podem vir a acontecer mesmo que o Zolpidem seja usado em 
monoterapia, porém, é mais frequente quando há o uso concomitante de 
medicamentos antidepressivos. Isso acontece justamente porque uma das 
características dos antidepressivos é a inibição da enzima CYP3A4, responsável 
pela metabolização do Zolpidem. Logo, se a metabolização é dificultada, o fármaco 
acaba permanecendo por mais tempo e quantidade em circulação, aumentando a 
chance de ocorrência de alucinações. O sonambulismo foi descrito como uma 
RAM ao Zolpidem, independentemente da idade, gênero e histórico do paciente. 
É uma reação descrita como incomum, mas alguns casos foram descritos, após a 
ingestão do medicamento. O sonambulismo induzido por Zolpidem pode ser 
explicado pelo fato de que essa reação de despertar e andar acontece durante os 
estágios 3 e 4 do sono, ou seja, do sono profundo. Sabe-se que o Zolpidem atua 
no movimento rápido dos olhos, na fase REM inicial do sono, porém ele pode ter 
uma influência nos estágios 3 e 4, ocasionando o sonambulismo. (AZEVEDO, 
2022). 
 
 
 
11 
 
 
 
8. DEPENDÊNCIA MEDICAMENTOSA 
 
O risco da dependência ou abuso de hipnóticos-sedativos aumenta com a dose e 
a duração do tratamento, além de história de abuso com álcool e/ou outra droga e uso 
concomitante com álcool ou outros psicotrópicos. Uma vez que a dependência física 
foi desenvolvida, a terminação abrupta do tratamento será acompanhada pela 
síndrome de retirada (IMOVANE, 2021 apud TORRES, 2024). 
Há relatos que o zolpidem não seja recomendado para a população em geral como 
um tratamento de primeira linha para a insônia, pois possuiu alto potencial de abuso, 
principalmente em doses mais elevadas. No entanto, a dose de 12,5 mg de zolpidem 
na forma de comprimidos de liberação prolongada, quando tomada por 3 a 7 noites 
por semana, foi bem tolerada e efetiva em melhorar o início subjetivo e a manutenção 
do sono ao longo de 6 meses em pacientes com insônia crônica (BOUCHETTE, 2021 
apud TORRES, 2024). 
Souza, Alves e Ferreira (2022) destacam que o zolpidem pode causar 
dependência se usado de maneira inadequada ou por períodos prolongados. A 
dependência ocorre quando o corpo se adapta à presença do medicamento, e a 
pessoa desenvolve uma necessidade contínua de usá-lo para evitar sintomas de 
abstinência. (apud, Goulart et. al., 224). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
9. METODOLOGIA 
 
O presente trabalho resultou de uma pesquisa de revisãobibliográfica de artigos 
científicos utilizando as expressões “Zolpidem, Farmacocinética e Farmacodinâmica 
do Zolpidem, Farmacologia e Medicamento, Interações Medicamentosas Zolpidem" 
na base de dados SciELO, Google Acadêmico, PubMed, e de documentos oficiais 
relacionados à farmacologia do Zolpidem. Como critério de inclusão, foi delimitado o 
período de publicação de 2014 até 2024. Os critérios de Exclusão: artigos que não 
abordavam a temática. Fontes que não estavam disponíveis em textos completo. 
Artigos que não abordem diretamente os tópicos de interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
10. CONCLUSÃO 
É possível afirmar, que a insônia é um problema crescente devido à hiper-estimul 
ção visual e mental, afetando cerca de 50% das pessoas ao longo da vida. O trata-
mento pode ser não farmacológico ou farmacológico, com o Zolpidem sendo um dos 
medicamentos mais utilizados. Pertencente à classe dos sedativos-hipnóticos, o Zol-
pidem se liga seletivamente ao receptor GABAA, induzindo o sono. Apesar de sua 
eficácia, o uso prolongado do Zolpidem pode causar efeitos adversos como alucina-
ções e distorção da realidade, mesmo em doses terapêuticas. Portanto, é essencial 
que seu uso seja monitorado por profissionais de saúde para minimizar riscos. A 
compreensão detalhada de sua farmacocinética e farmacodinâmica, juntamente com 
a vigilância contínua, é crucial para um tratamento seguro e eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
11. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
DE OLIVEIRA, A.B, et al. “Perfil Farmacoterapêutico do Zolpidem”. Revista 
Brasileira de Ciências Biomédicas (2022). Disponível em: 
https://rbcbm.com.br/journal/index.php/rbcbm/article/view/64. Acessado em: 13. nov. 
2024. 
TORRES, Denise; DE ANDRADE, Leonardo Guimarães. “Uso Indiscriminado de 
Zolpidem”. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação (2024). 
Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136. Acessado em: 
13. nov. 2024. 
SANTOS T. C, FERREIRA C. E. F. “Uma Atualização Sobre os Efeitos Adversos 
do Uso do Zolpidem”. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos 
(2024). Disponível em: https://revista.fmc.br/ojs/index.php/RCFMC/article/view/1040. 
Acessado em: 20. nov. 2024. 
GOULART, YARA FERNANDA OLIVEIRA, et al. "O uso de Zolpidem para 
tratamento de insônia." Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 6.1 
(2024). Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1289. 
Acessado em: 21.nov.2024. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://rbcbm.com.br/journal/index.php/rbcbm/article/view/64
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/14136
https://revista.fmc.br/ojs/index.php/RCFMC/article/view/1040
https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1289

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