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Era Vargas O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO Vargas anulou a Constituição de 1891 e instituiu um Governo Provisório, que seria responsável pela organização do Estado. O novo conjunto de ações políticas governamentais adotadas por Getúlio Vargas ficou conhecido por populismo – personificação do Estado por um indivíduo carismático, que procura agir de forma patriarcal e clientelista em um cenário de industrialização, crescimento das cidades e das classes trabalhadoras. Entre os anos de 1914 e 1918, o Brasil teve um surto industrial em função da Primeira Guerra. Entretanto, a exportação continuou sendo a principal forma de economia do país. Ademais, com a Crise de 29, houve novamente uma crise no principal produto brasileiro de exportação – o café. Nesse cenário, a indústria começou a ser estimulada por um conjunto de ações que levou o setor a um crescimento constante. Efeito multiplicador – relações diretas e indiretas entre as diversas atividades econômicas do país. Como o principal produto agroexportador do Brasil era o café, e este desvalorizou com a Crise de 29, o efeito multiplicador foi grande, pois existiam outras atividades que estavam relacionadas ao café. Por conta disso, a Quebra da Bolsa de NY abalou praticamente todos os setores do Brasil – comércio, transporte, indústria, bancos, etc. Diante disso, Vargas iniciou o processo industrial do Brasil visando à defesa das atividades açucareiras, objetivando também a defesa de outros setores da economia. A DEFESA DO SETOR CAFEEIRO Vargas não abandonou o setor cafeeiro. Pelo contrário, pare ele era primordial defender esse produto para que conseguisse assegurar os outros setores que estavam relacionados a ele. O Governo estabeleceu a compra de sacas de cafés que não foram exportadas e, para valorizar o produto, destruiu parte dos estoques. Centralizou a economia em suas mãos. Foi criada a Secretaria Nacional do Café: Estabeleceu regras para a compra de sacas excedentes e a para a produção de café. Proibiu que novos pés fossem plantados, buscando estimular o crescimento das lavouras visando uma superprodução. A partir disso, o Governo garantia os negócios do café, evitava uma crise generalizada de desemprego e garantia a manutenção dos mercados consumidores do país. Os produtores paulistas ficaram satisfeitos com as ações do Estado, porém criticavam a postura extremamente centralizadora de Getúlio, que afastou o estado de SP das decisões referentes à produção cafeeira. Vargas submetia os paulistas ao seu projeto de governo e poder. INCENTIVOS À PRODUÇÃO INDUSTRIAL Política voltada à produção manufatureira. Criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Série de incentivos fiscais ao setor industrial a partir da facilidade para adquirir as licenças para as atividades fabris e a diminuição dos impostos cobrados à burguesia industrial Política econômica protecionista, aumentando as tarifas alfandegárias de determinados itens a fim de encarecer os produtos importados e estimular a produção e consumo de produtos nacionais. No inicio, a burguesia fabril produzia menos que era capaz. A política estimulou as empresas a produzir o máximo que podiam, elevando os lucros do setor e, pelo efeito multiplicador, beneficiou contras atividades econômicas, elevando o nível de empregos e aumentando mercado consumidor do país. Com a falência de fábricas americanas e europeias, o Governo conseguiu a aquisição de máquinas seminovas e preços acessíveis. Estímulo ao reinvestimento dos lucros do setor industrial pela compra de maquinário e de contratações de operários. Destaca-se o crescimento das cidades, principalmente de SP e RJ, além do aumento da classe operária – que passava a ter grande importância nas estruturas econômicas. O POPULISMO DE GETÚLIO VARGAS Vargas ao mesmo tempo em que defendia os setores agrários do país ele também garantia o crescimento dos negócios da burguesia industrial. Vargas pretendia ampliar suas possibilidades políticas, utilizando a fragilidade dos setores econômicos dominantes. Getúlio aproximou-se da classe operária com a promessa de dar a eles os direitos trabalhistas que merecem, como a jornada de 8 horas, descanso semanal remunerado, férias anuais de 30 dias, indenização por demissão sem justa causa. Investiu uma imagem de líder carismático e popular, sensível aos interesses dos mais pobres. Fotos e cartazes de propaganda eram constantes, sempre exaltando a figura do Getúlio. Nas escolas, após a reforma educacional, os alunos eram ensinados a respeitar o líder. Foi estabelecido, também, a partir da criação do Ministério da Educação, o ensino religioso nas escolas. Tal fato culminou no apoio da Igreja ao líder popular. A Constituição de 1934: Ensino público como direito. Reformas educacionais. Educação profissionalizante pela criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Tais reformas garantiam o apoio da Igreja e, por outro lado, investiam na formação de trabalhadores para a indústria. Vargas usou o trabalhismo e repressão policial para controlar a organização da classe trabalhadora, impossibilitando qualquer revolução. O governo passou a conduzir a classe operária rumo a um cenário de estabilidade ao passo que defendia, também, o interesse das classes dominantes. Com relação ao trabalho rural, Vargas não se empenhou em oferecer uma estrutura trabalhista com o mesmo afinco que fez com relação aos que trabalhavam nas cidades. Não buscou alterar as relações sócias e trabalhistas do campo. A formação política de Getúlio e sua base de sustentação em 1930 eram constituídas por parte da elite agrária. O GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934) Getúlio Vargas assumiu a chefia do Governo Provisório em 1930. Como tinha derrubado a Primeira República, era necessário estabelecer novas instituições administrativas. Diante disso, Vargas: Anulou a Constituição de 1891 e passou a governar por decretos. Fechou o Congresso Nacional e as Assembleias estaduais. Substituiu os antigos governadores por interventores nomeados por ele. O Governo Provisório foi marcado por contradições e disputas entre os grupos que o compunham. Estava claro para Vargas que, se convocassem eleições, as elites regionais, com suas estruturas e mandos na esfera estadual, venceriam. Desde o início do Governo Provisório, Getúlio apresentou um programa reformista radical: Anistia aos tenentes. Remodelamento do Exército. Criação dos ministérios do Trabalho, Indústria e Comércio e da Educação e Saúde Pública. Reforma do ensino e da educação pública. Política trabalhista – com a criação de leis trabalhistas e com a repressão de qualquer esforço de organização dos trabalhadores fora do controle do Estado. Getúlio procurou arbitrar os diversos interesses dos diversos grupos que o apoiaram em 1930 BLOCO DE PODER FORA DO BLOCO DE PODER Classe Média Operariado Tenentes Burguesia Cafeicultores Oligarquias Dissidentes Era comum a distribuição de vantagens e compensações e o adiamento de soluções definitivas para manter os grupos de poder intacto. Assim, uma das principais ações foi a demora em convocar a Assembleia Constituinte. Esse foi o principal argumento para o mais destacável conflito desse período, a Revolução Constitucionalista de 1932. A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 Oligarquia de SP estava afastada das decisões políticas do Estado. Descontentamento de alguns setores da população paulista insurgiu-se contra o centralismo preconizado de Getúlio e os tenentistas e almejavam mais poder. O Partido Democrático demonstrava insatisfação por não ter a participação que pretendia no governo e, por isso, aliou-se ao Partido Republicano Paulista. Exigiam uma nova Constituição (abertamente) e almejavam retomar seu protagonismo político no país. O Governo cedeu e nomeouPedro de Toledo como interventor. Vargas mandou publicar o novo código eleitoral e o anteprojeto da Constituição. Estopim do movimento: morte de 4 estudantes universitários (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) pelo governo. Movimento que teve como sigla MMDC (iniciais dos estudantes). A luta armada teve o apoio dos mineiros mas a aliança não se concretizou. SP acabou se rendendo às forças federais. Os resultados foram positivos uma vez que, após o conflito, foram convocadas as eleições para a Assembleia Constituinte. A CONSTITUIÇÃO DE 1934 Terceira Constituição brasileira. Manutenção do presidencialismo e do liberalismo econômico. Independência dos poderes. Primeiro presidente deveria ser eleito pelo voto indireto (Vargas ganha). Voto secreto. Conquista feminina para voto. Criação de uma Justiça Eleitoral (fiscalizar e tratar das questões eleitorais). Garantia os direitos dos cidadãos perante o Estado. Instituía a nacionalização das empresas estrangeiras de seguros e proibia-se a participação do capital internacional em órgãos de divulgação. Proibiu diferenças de salários por discriminação de sexo, idade, nacionalidade ou estado civil. Estabeleceu salários mínimos regionais. Jornada de 8 horas. Descanso semanal remunerado. Férias anuais remuneradas. Indenização por demissões sem justa causa. Regulamentação das profissões. Proibição do trabalho para menores de 14 anos. Proibição de trabalho noturno para menores de 16 anos. Por meio dessa Constituição, o chefe de Estado criava vínculos com a classe trabalhadora e intensificava o culto à própria imagem como o “pai dos pobres”. O trabalhismo não foi fruto exclusivo da iniciativa de Vargas e sim de um longo processo de luta da classe operária, que desde os primórdios da República buscava direito e melhorias nas condições de trabalho. A Constituição de 1934, portanto, deve ser compreendida como a mais liberal e democrática das três Cartas praticadas no Brasil até aquele momento. GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937) Eleito indiretamente para um cargo de quatro anos sem direito a reeleição, Vargas demonstrava a intenção de fazer o país voltar à normalidade. Entretanto, Vargas continuava a se aproveitar da crise de hegemonia existente no país, ou seja, da incapacidade de um único grupo controlar o poder. Nesse contexto, pós Grande Depressão, emergiu dois sistemas de poder como alternativa para ganhar espaço no Brasil. Socialista (URSS que não foi atingida pela crise de 29). Fascista/Nazista (elevou a condição da ALE e ITA como superpotências). AÇÃO INTEGRALISTA BRASILEIRA (AIB) ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA (ANL) *Direita. *Inspirada em ideias fascistas. *Plínio Salgado. *Almejavam a formação de um Estado corporativo e antidemocrático. *Utilizava-se de milícias próprias, denominadas camisas verdes, que perseguia grupos de esquerda. *Congregava membros de diferentes setores da sociedade. *Esquerda. *Inspirada em ideias socialistas e comunistas. *Luís Carlos Prestes. *“Pão, terra e liberdade”. *Nacionalização das empresas estrangeiras. *Suspensão do pagamento da dívida externa. *Reforma agrária. *Incentivos a pequenos e médios produtores rurais. *Ampliação das liberdades. *Formação de um governo popular. Vargas mostrou-se bastante intolerante com relação aos questionamentos realizados pelos comunistas, que julgavam a maneira populista do presidente de governar perigosa aos interesses dos trabalhadores, pois acreditavam que o líder alienava a classe dos operários, impossibilitando o protagonismo dos trabalhadores para a revolução. Em 1935, o governo decretou o fechamento da ANL, estabeleceu uma severa repressão aos seus integrantes, acusados de antipatriotismo. Caráter arbitrário e autoritário de Vargas. A falta de coordenação entre os diversos núcleos comunistas fez com que o movimento revolucionário de caráter comunista começasse em dias diferentes nas cidades de Natal, Recife e Rio de Janeiro. Em Pernambuco, o golpe fracassou. No Rio Grande do Norte durou 4 dias. Após intensos combates, os movimentos (chamados de Intentona Comunista) fracassaram e os líderes Luiz Carlos Prestes e Olga Benário foram presos. A ANL foi desarticulada. O GOLPE DO ESTADO NOVO 1937 – início das disputas eleitoras. Vargas não apoiou nenhum candidato, pois queria continuar no cargo. Às pretensões de Vargas continuar somaram-se aos interesses do Exército (nacionalista, anticomunista e questões quanto à segurança). A ideia de uma ditadura sustentada na atuação e na influência do Exército que queria garantir a manutenção de política firmes contra esquerdistas. Os militares Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra que promoveram perseguições a militares oposicionistas, montando o esquema necessário para o golpe. Plano Cohen – plano divulgado pelo Governo que afirmava que havia um suposto plano comunista de tomada de poder do Brasil. Esse plano foi uma farsa armada com a intensão de criar pânico entre os setores dominantes da sociedade brasileira para que acreditassem que o continuísmo de Vargas era a salvação nacional. Assim, o Congresso declarou estado de sítio. Assim Vargas declarou: Fechamento do Congresso. Suspendeu as eleições presidenciais. Os governadores que apoiaram o golpe passaram à categoria de interventores federais. Constituição de 1934 foi “substituída”. Todos os partidos políticos foram fechados. O Plano Cohen, depois, foi forjado pelo militar Olímpio Mourão Filho. Inicia-se a ditadura do Estado Novo. ESTADO NOVO (1937-1945) CARACTERÍSTICAS POLÍTICAS: Constituição de 1934 foi substituída por uma parcialmente inspirada nas constituições fascistas da Itália. Dai, deu-se o nome de Polaca. Vargas centralizou o poder em suas mãos e instaurou uma ditadura sem disfarces, severamente repressora contra seus opositores. Após o fechamento do Congresso brasileiro, os estados passaram a ser governados por interventores que, logo após, nomeavam os prefeitos dos municípios. Fim do federalismo. Para Vargas, era necessário pensar em um país unificado e não fragmentado em regionalismos. Chama atenção à relativa tranquilidade com que a população recebeu o golpe: a oposição foi mínima. Isso se deu ao apelo anticomunista, fomentado durante anos pela propaganda oficial do Estado Novo. A mais séria tentativa de derrubar o Estado novo partiu dos integralistas. Episódio ficou conhecido Intentona Integralista – em 1938, a AIB tentou, sem sucesso, assaltar o Palácio Guanabara e derrubar Vargas. Plínio Salgado foi exilado e a AIB foi desintegrada. Sistema Judiciário ficou subordinado ao Poder Executivo e a Polícia do Exército, Polícia Secreta e as polícias estaduais adquiriram liberdade para conter os oposicionistas. Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) – uma das mais eficientes instituições de sustentação da ditadura a partir de 1941. Por meio desse departamento, difundia-se a propaganda oficial do governo e se controlava, por meio da censura rígida, toda a imprensa e os meios de comunicação nacional. Criação de um programa oficial do governo o rádio, Hora do Brasil – exaltava as realizações de sua administração. Departamento de Administração e Serviço Público (DASP) – órgão de consulta de Getúlio e seus ministros. Esse departamento contribuiu para a despolitização da administração, ampliando a influência dos tecnocratas nos Estados. A ditadura de Vargas não cometeu excessos do totalitarismo europeu na composição e no emprego do aparelho repressivo governamental. Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas orientou o DIP a combater a divulgação de músicas e publicações que criticassem a política trabalhista ou valorizassem a vadiagem ou a malandragem. Aspectos do Estado Novo: Forte centralização administrativa. Intervencionismo estatal no campo sociale econômico. Tentativa de conter as tensões entre as classes sociais por meio da implementação de um sistema corporativista, que consistia na proibição das liberdades sindicais e das greves. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS: Modernização conservadora. A entrada da moeda estrangeira no Brasil reduziu-se drasticamente em razão da diminuição das exportações agrícolas do país. Como consequência, não havia recursos para importar produtos industrializados. Com isso, Vargas adotou a indústria de base, como a siderúrgica. Companhia Siderúrgica Nacional (RJ). Companhia do Vale do Rio Doce (MG). Fabrica Nacional de Motores (RJ). Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco. Na Segunda Guerra, o Brasil manteve-se neutro. Isso ajudou o país a comercializar com os 2 grupos que disputavam a guerra. O Brasil apresentou índices econômicos positivos durante o Estado Novo. A indústria cresceu rapidamente, a mineração de ferro e carvão foi ampliada, as elites enriqueceram ainda mais e a classe média melhorou seu padrão de vida. Tais fatos ajudaram a manter fortes os índices de aprovação da população. OS DIREITOS TRABALHISTAS: Vargas ampliou e consolidou os benefícios trabalhistas por meio da criação, em 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Salário mínimo. Carteira de trabalho e seguridade social. Jornada semanal de 44 horas. Previdência social. Férias remuneradas. Regulamentação do trabalho feminino e do menor de idade. Criação do Fundo de Garantia do Tempo e de Serviço (FGTS). Muitos anúncios de concessões populares eram realizados pelo governo em festas e discursos em praça pública. De qualquer forma, a CLT foi um dos granes marcos do governo Vargas, considerada uma das maiores conquistas da classe trabalhadora brasileira. Por meio dela, Getúlio selou definitivamente sua aliança com o povo trabalhador. ABERTURA POLÍTICA E FIM DO ESTADO NOVO A repercussão dos Aliados incentivou a oposição à ditadura a reagir contra o Estado Novo. A entrada dos EUA no conflito mudou a postura de Vargas, que insistiu durante muito tempo na neutralidade. A neutralidade beneficiou a economia industrial e manteve os contatos com ambos os lados. No entanto, a política de boa vizinhança norte-americana, que buscava uma aproximação e o alinhamento político com os países latino-americanos, acabou por cooptar o Brasil junto aos Aliados. Os americanos ofereceram grande crédito para fomentar a indústria de base. Então, as relações diplomáticas brasileiras com os países do Eixo foram cortadas. Como reação, os alemães atacaram navios mercantes brasileiros. Diante disso, o Brasil declarou estado de guerra contra a Alemanha e a Itália em 1942. O apoio do Brasil aos Aliados restringiu-se em: Cessão de bases aéreas e navais do Nordeste. Em 1944, o governo enviou tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) p/ Itália, onde participaram das batalhas do Monte Castello e Fornovo di Taro. O país lutava contra ditaduras centralizadas na Europa e, ao mesmo tempo, tinha um governo repressor, autoritário e ditatorial. Em 1943, circula o Manifesto dos Mineiros, elaborado por um grupo de intelectuais que defendiam o fim da ditadura e a redemocratização do país. As declarações foram censuradas pelo DIP. Em 1944, crescem as manifestações à redemocratização do Brasil. Vargas continuava com as suas pretensões continuístas. Ao democratizar o país, ele surgia como grande defensor do sistema democrático, apresentando-se como referência na luta contra regimes totalitários na Europa. Decretou lei de anistia para os presos políticos e liberou a formação de outros partidos. ALIADOS OPOSIÇÃO *Partido Social Democrata (PSD). *Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). *União Democrática Nacional (UDN) Burguesia, latifundiários, conservadores. *Partido Comunista Brasileiro (PCB). Movimento Queremista – apoio ao Getúlio que entoavam “Queremos Getúlio”. OBS: O PCB apoiou o queremismo. Pois, na URSS, a orientação para os partidos era de que eles apoiassem os líderes comprometidos com o combate ao fascismo. Além disso, para os comunistas, socialistas, nacionalistas e progressistas, a presença do capital internacional na economia brasileira engessaria a possibilidade de desenvolvimento autônomo do país e impossibilitaria sua emancipação econômica. Em outubro de 1945, temendo uma guinada à esquerda por parte do presidente, o Exército desencadeou um golpe, derrubando Vargas e garantindo a realização de eleições sem sua participação, por intermédio dos comandantes Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra. Encerrava-se o Estado Novo.
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