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RESUMO DO CAPÍTULO II 
O TRABALHO ACADÊMICO: ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O ESTUDO NA 
UNIVERSIDADE. 
DO LIVRO METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
AUTOR: ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO. 
 
Na fase de ensino superior, o aluno descobre que enfrenta requisitos 
específicos para a continuidade de seus estudos. É preciso que o aluno 
entenda que durante a formação universitária, o resultado dependerá 
fundamentalmente dele e que é imprescindível alguns meios de organização 
da vida acadêmica, para se obter um bom aproveitamento de curso, deixando 
um tempo reservado para os estudos. 
Depois de lidar com a organização do estudo e da vida, o foco deve ser na 
leitura, escrita e debate, como um intermediário necessário e valioso para uma 
preparação acadêmica eficiente. 
O hábito de anotar é uma das ferramentas de aprendizagem valiosa, portanto, 
registrar somente as palavras chaves, conceitos ou expressões, é uma prática 
para um melhor aproveitamento dos conteúdos estudados, porém é 
indispensável que essas notas sejam revisadas de maneira mais abrangente 
posteriormente, com isso o ouvinte atento será capaz de remontar uma 
síntese relevante dos enunciados. Diante disso, o aluno está trabalhando de 
forma inteligente e racional, enquanto faz todos os aspectos da aprendizagem 
ao mesmo tempo. 
É importante também que o aluno seja estimulado de maneira incisiva em 
acontecimentos extraescolares, tais como simpósios, congressos para que 
assim obtenha-se uma maior riqueza, tanto de currículo, como de 
conhecimento adquirido. Este é o início das responsabilidades de estudo 
universitário. Paralelamente há um requerimento de ferramentas de trabalho 
adequadas, que nesse meio essas ferramentas são basicamente bibliografias. 
Uma base teórica de ciência, arte e tecnologia é de suma importância para 
este nível de ensino. Os alunos precisam fornecer textos básicos para seu 
campo específico de pesquisa e áreas afins, como dicionários, textos 
introdutórios, textos históricos e alguns artigos mais amplos. 
Entretanto, esses textos servem apenas como uma introdução, colocando-se 
em um estágio temporário de entrada, desempenhando o papel do primeiro 
tipo de fonte de consulta, e vários discursos científicos se desenvolverão a 
partir dessas categorias. Bibliografias, revistas, além de resenhas e de outros 
dados sobre a vida científica e cultural, são ferramentas valiosas e 
indispensáveis para o trabalho acadêmico e científico. 
A leitura e compreensão de textos científicos é exequivelmente importante. É 
verdade que os textos científicos e filosóficos têm obstáculos específicos, mas 
isso não os torna intransponíveis. Porque esse tipo de dificuldade até deixa o 
leitor frustrado, entretanto, o texto deve ser lido e onde houver dificuldades, 
deve-se buscar os conteúdos em outras fontes. 
O critério primário considerado pelo leitor, é a unidade de leitura, ou seja, uma 
parte ou uma subdivisão deve ser lida na íntegra antes que a próxima parte 
possa ser iniciada, facilitando assim a compreensão final da leitura. 
A partir daí, pode ser executado trabalhos científicos para uma forma de 
absorver o que se foi ensinado na universidade, além de uma forma de 
repassar o que anteriormente foi acumulado de aprendizagem acadêmica, 
porém para desenvolver um trabalho científico acadêmico, requer de 
diferentes abordagens de análises, dentre elas estão: textuais, temáticas e 
interpretativas. 
Demanda-se também que o estudante aborde sobre uma problematização, 
realizando uma coleta de documentos sobre a pesquisa estudada, conduzindo 
por uma síntese pessoal, sendo necessário que exista uma riqueza de 
vocabulário linguístico e assim transpareça mais respeitabilidade.