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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Sociologia Objetificação Feminina Mariana Sofia Ribeiro Esteves Trabalho desenvolvido para disciplina de Oficina de Trabalho Científico Licenciatura em Sociologia (1º ciclo de estudos) Professor: Ivan Rodrigo Novais Covilhã, Maio de 2021 ÍNDICE ESTADO DA ARTE ......................................................................................................... 4 1. Conceito de objetificação feminina..................................................................................4 2. O desenlace da objetificação: em que momentos do nosso quotidiano nos é possível identificar práticas de objetificação sobre a mulher?.........................................................4 2.1. Desigualdades de género..............................................................................................4 2.2. Violência doméstica.....................................................................................................5 2.3. Assédio sexual..............................................................................................................6 2.4. Prostituição..................................................................................................................7 2.5. Violência sexual...........................................................................................................8 2.6 Femicídio......................................................................................................................8 3. Auto-objetificação como consequência..........................................................................9 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 10 BILBIOGRAFIA (mín. 10) .......................................................................................... 11 INTRODUÇÃO A objetificação das mulheres, é um tema já por muitos considerado ultrapassado e que no seu sentido mais lógico, deveria ser. Por ser um assunto já intensivamente discutido desde finais do século XIX, não deveria continuar a fazer parte dos maiores problemas sociais que se vivem na atualidade. Atualmente, já nos deveria ser possível viver numa sociedade em que todos somos seres humanos e não objetos de deleite sexual. A objetificação das mulheres, para além de por si só já ser uma questão controversa, também tem as suas agravantes. Todos os anos as mulheres fazem parte da maioria percentual de vítimas de violência doméstica, abusos sexuais, homicídios e até mesmo suicídios. Esta investigação foi segmentada essencialmente com base nos dados estatísticos da instituição portuguesa APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), responsável por prestar apoio às vítimas de maus-tratos, quer psicológicos, quer físicos, que disponibiliza uma vasta rede de contactos para assistência, simultaneamente, com o suporte de artigos de notícias, bem como, da constituição portuguesa e de outros estudos previamente realizados. O objetivo primordial deste estudo é analisar e refletir sobre as mais pequenas situações que decorrem no nosso quotidiano e que têm influência no desenvolvimento intelectual e social da mulher, assim como as suas repercussões. Ademais do conceito de objetificação feminina, serão inclusive abordados um conjunto de conceitos como desigualdades de género, violência doméstica, assédio sexual, prostituição, violência sexual, femícidio e auto-objetificação, os quais, retratam os tipos de violência exercidos sobre a mulher, que consequentemente, surgiram através do fenómeno de objetificação feminina. O propósito da temática é resultado da incompreensão das mais diversas ocorrências diárias a respeito deste tópico, o que motivou a investida de alcançar a origem, as causas e as consequências de tais acontecimentos que subsistem tão permanentemente na sociedade, impedindo-a de erradicar o patriarcalismo e prosperar para uma sociedade igualitária. ESTADO DA ARTE 1. Conceito de objetificação feminina A objetificação de uma pessoa consiste na sua análise enquanto objeto, sem considerar a sua componente psicológica e emocional. Ao objetificarmos a mulher estamos a enfatizar preferencialmente a sua imagem corporal, a tudo o resto que a define enquanto indivíduo e ser humano, desde a sua personalidade, o seu intelectual, as suas emoções e sentimentos, à sua liberdade e por aí em diante. Este termo, “objetificação feminina”, apareceu no início da década de 70 com o objetivo de tentar explicar este fenómeno, que trata da mulher como se de um mero objeto sem qualquer relevância, para além de material, se tratasse. 2. O desenlace da objetificação: em que momentos do nosso quotidiano nos é possível identificar práticas de objetificação sobre a mulher? As situações com base na objetificação da mulher são cada vez mais recorrentes e presentes no nosso dia-a-dia, chegando até a ser normalizadas, considerada a sua frequência. Este sintoma de objetificação, do qual todas as mulheres sofrem, não começa a partir do momento em que estas saem de casa para a rua, estaríamos a ser hipócritas se disséssemos que acreditamos nisso, pois esta manifestação começa muitas vezes dentro da própria casa e em autoria da própria família. Começando pelo trabalho não remunerado em casa, onde a mulher é responsável por realizar a maior parte ou todas as tarefas domésticas e cuidar dos filhos sozinha, sem qualquer remuneração e sem o apoio do companheiro. No mercado de trabalho, ao qual a mulher atualmente já tem acesso, mas é tendencialmente excluída dos cargos de poder e a sua remuneração é bastante inferior à do homem. Até mesmo nas relações íntimas, existe este carácter patriarcal, enraizado na cultura das sociedades, que não se cessa nem com os vínculos afetuosos próprios de uma relação amorosa. Analisemos então, várias ocasiões já categorizadas e provenientes da objetificação feminina que se processam diariamente, quer na esfera pública, quer na privada. 2.1. Desigualdade de género Para além das disparidades económicas e o acesso desigualitário aos altos cargos de empresas entre o sexo feminino e masculino, também os papéis desempenhados pelo homem e pela mulher são construídos culturalmente, através dos processos de socialização. Assim como nos é amestrado desde crianças que o rosa é para as meninas e o azul para os meninos, igualmente somos treinados para como a sociedade expecta que nos comportemos de acordo com o nosso sexo biológico. Enquanto “as meninas são incentivadas a serem passivas, sensíveis, dependentes e todos os seus jogos infantis reforçam o seu papel de mãe, dona de casa (...)” (Cabral e Dias, 1998, p. 1), os meninos têm mais liberdade para brincar na rua, nomeadamente jogos desportivos ou de combate, onde subtilmente aprendem o que é o poder e ao invés das meninas, são incentivados a serem firmes e independentes. Estes exemplos ilustram as dissemelhanças que são praticadas entre os dois sexos desde a nossa infância, mas este processo estende-se até ao final de vida dos indivíduos, ocorrendo sobretudo nos âmbitos do trabalho, poder e sexualidade ou relações íntimas (ou cathexis), fundamentando-nos na “ordem de género” de Connell. No primeiro e segundo caso, o trabalho do homem e da mulher difere quer na esfera doméstica quer na pública, onde a mulher fica sobrecarregada com o trabalho doméstico para além do trabalho laboral, enquanto o homem geralmente descarta o trabalho doméstico e no trabalho laboral tem oportunidade de exercer cargos de maior poder e mais bem remunerados. Por fim e no terceiro ponto, enquanto o prazer sexual nos homens é socialmente considerado uma prova da sua masculinidade, nas mulheres é totalmente reprimido desde jovens e até considerado indecente, ademais de, o papel de reprodução ser exclusivamente uma capacidadebiológica da mulher, o que sob outra perspetiva não lhe traz qualquer vantagem sobre o homem, pois limita as suas oportunidades de trabalho e pode ainda ser uma fonte de poder para o homem, na medida em que (tradicionalmente) necessita deste para reproduzir. 2.2. Violência doméstica De acordo com a APAV1, constitui-se por violência doméstica qualquer comportamento criminoso ou prática de maus-tratos, sejam eles físicos ou psicológicos, independentemente da sua frequência, entre (ex-)cônjuges, (ex-)namorados, (ex-)uniões de facto e descendentes de primeiro grau, quer pertençam ao mesmo agregado familiar ou não, assim como o exercício deste tipo de comportamentos sobre pessoas idosas, doentes, grávidas ou dependentes economicamente, no caso de partilha de habitação. Especificam-se ainda, seis tipos de comportamentos abusivos dentro da esfera da violência doméstica: a violência emocional, que implica ações que façam o outro sentir medo ou inutilidade; a violência social, que diz respeito ao controlo da vida social da vítima; a violência física, que comporta qualquer atentado à integridade física; a violência sexual, que se aplica em tentativa de forçar o outro a atos sexuais indesejáveis; a violência financeira, remete-se para qualquer tentativa de controlo monetário como o ordenado 1 APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. ou exigir justificações dos gastos efetuados; e por último, a perseguição como tentativa de intimidar a vítima, quer esta se encontre na sua habitação ou fora dela. 2.3. Assédio sexual Uma das decorrências da objetificação feminina é o assédio. Todos os dias as mulheres se deparam com episódios de assédio, nem que seja aquele “olhar embasbacado” vindo dos olhos de um indivíduo do sexo masculino, que estas descrevem como completamente vazio e ultraje. Existem determinados atos que não poderão ser criminalizados, como este olhar que acabámos de referir, pois violam a liberdade de quem os pratica. Contrariamente ao provérbio popular que estamos acostumados a ouvir “olhar não ofende”, este olhar é ofensivo, no entanto, proibir um indivíduo de olhar para onde quer que fosse seria retirar-lhe a sua liberdade individual e entrar numa espiral matriarcalista. Não obstante, existem outros tipos de atos que já foram previamente criminalizados. De acordo com o artigo 170.º do Decreto-Lei n.º 48/95 do Diário da República, é considerado crime de “Importunação sexual”, “Quem importunar outra pessoa, praticando perante ela atos de carácter exibicionista, formulando propostas de teor sexual ou constrangendo-a a contacto de natureza sexual, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias, se pena mais grave não lhe couber por força de outra disposição legal.” Este crime, apesar de ser o mais frequente, é considerado dos menos graves do Código Penal e constitui um grave dano à liberdade feminina. Vejamos este artigo produzido por Nuno Guedes para a Rádio Notícias, “Assédio sexual na rua leva mulheres a pensarem duas vezes no que vestem”: “Quase 78% das mulheres dizem já ter sofrido assédio sexual em locais públicos, mas apenas 25% afirma que alguém a ajudou nessa situação. (...) Daniel Cotrim afirma que este é um problema a que a maioria já nem liga, de tão habitual e por estar enraizado na cultura de várias sociedades, incluindo na portuguesa. A esmagadora maioria das vítimas deste assédio sexual são mulheres ou raparigas e a APAV recorda situações como os piropos ou o assédio em transportes públicos, "algo recorrente e de que muitas mulheres se queixam, falando em 'alguém' que se vai encostando a elas...". Para a APAV, o assédio sexual é diário e atinge as mulheres com "piropos desagradáveis que elas ouvem vezes sem conta" e que "leva as mulheres a pensarem duas vezes no que vestem com medo de causarem algum incidente".” De forma a entendermos de que forma as desigualdades de género se pronunciam no contexto de assédio sexual, vejamos os dados estatísticos divulgados pelo jornal Público através de um estudo científico, a 2 de Junho de 2015, que evidenciam as discrepâncias de género, neste caso no local de trabalho: 2.4. Prostituição O domínio da prostituição não compreende apenas atos ou favores sexuais em troca de dinheiro, pode também desenvolver-se a fim de benesses profissionais ou retribuições de bens materiais, por exemplo. - “A profissional do sexo não existe sem o cliente.” (Ceccarelli, 2008, p. 10). Legal ou não, se existe, é porque há procura. Ambos procuram satisfazer as suas necessidades, sejam elas sexuais no caso do comprador, ou sejam elas financeiras no caso do vendedor. A dicotomia entre a sua erradicação e legalização, sustenta-se simultaneamente numa sociedade que a pune em prol da moral e que também a manobra para a manter ativa aquando da sua necessidade se justificar. Estima-se, segundo a Liga Feminista do Porto, que 98% dos trabalhadores de sexo são do sexo feminino e que 98% dos compradores são do sexo masculino. Porém, 85% das mulheres começou a prostituir-se por dificuldades económicas e 90% desejaram em algum momento deixar de se prostituir. Homens vítimas de assédio moral 17% Homens vítimas de assédio sexual 9% Mulheres vítimas de assédio moral 40% Mulheres vítimas de assédio sexual 34% VÍTIMAS DE ASSÉDIO NO LOCAL DE TRABALHO: CONSOANTE O SEXO E A TIPOLOGIA. O mercado da prostituição é o meio de objetificação feminina mais visível e percetível a ambos os sexos, uma vez que, mais do que a simples venda de prazer sexual, é sobretudo o corpo feminino que é vendido enquanto objeto desse mesmo prazer sexual. 2.5. Violência sexual Define-se por violência sexual qualquer ato ou tentativa de ato sexual indesejado, comentários ou contactos de teor libidinoso. Esta prática tem consequências extremamente graves a nível físico, psicológico e emocional da vítima, assim como nas suas futuras relações sociais e íntimas. Os efeitos deste tipo de violência variam de acordo com fatores como a idade da vítima, o tipo, a gravidade, a duração, a relação com o agressor, a experiência de vida da vítima e o significado que lhe atribuiu, as reações dos outros e o apoio que recebeu após o acontecimento. Fisicamente a vítima poderá apresentar lesões quer a nível físico ou biológico, infeções sexualmente transmissíveis ou outro de tipo, problemas no sistema reprodutor, assim com gravidezes indesejadas e abortos, perdas de apetite, insónias e pesadelos. A nível psicológico pode vir a desenvolver depressão, stress pós-traumático, ansiedade, pânico, fobia ou aversão sexual. Quanto às relações sociais e íntimas, a vítima tende a isolar-se, a apresentar desconfiança em relação aos outros e dificuldade em relacionar-se, bem como a perda de interesse pelos seus hobbies. 2.6. Femícidio Esta espiral infinda, que se produziu em torno do corpo feminino, desencadeou consequências ainda mais graves do que as que já foram referidas nos cinco pontos precedentes, tal que o homicídio feminino é agora qualificado como femícidio. Este conceito surgiu na necessidade de revelar a incidência do machismo presente nos crimes de homicídio sobre mulheres e fazer-se excluir tentativas de justificação ocasional. Todos os anos milhares de mulheres perdem a vida às mãos de companheiros ou, e sobretudo 0% 20% 40% 60% 80% 100% Abandonaram os estudos aos 16 anos. Entrou no mercado por dificuldades económicas. Desejaram deixar de se prostituir. DADOS SOBRE POSTITUIÇÃO EM PORTUGAL % de mulheres ex-companheiros. Estima-se que em Portugal tenham ocorrido mais de 500 femícidios desde 2015, de acordo com o artigo publicado pelo Observador em 22 de novembro de 2019. Os (ex-)companheiros das vítimas de femícidio justificam os crimes cometidos com motivos de traição, ciúmes, desprezo, aversão ao sexo feminino, mas a sua causa é particularmente a honorabilidade e o poder. Ainda que vivamos num mundo mais democrático, os sintomas machistas e patriarcaiscontinuam enraizados nas nossas culturas, em que as mulheres são subtilmente treinadas para serem submissas ao homem, o que revela dignidade e bom comportamento da parte das mesmas, e os homens são ensinados a procurar intensivamente pelo poder e virilidade, que obtêm na submissão da mulher, não se procedendo apenas nas relações íntimas, mas também nas relações de trabalho e interpessoais. 3. Auto-objetificação como consequência É através dos processos de socialização que aprendemos desde crianças a nossa cultura e como viver em sociedade. Assim como aprendemos a falar uma língua específica, a como nos comportar, o que é certo ou errado e no que devemos acreditar, também nos são transmitidos os valores que a nossa cultura absorveu com o acumular dos anos e que podem ser positivos, assim como negativos. O patriarcado é um valor que se encontra sólido na sociedade desde que há registo e que se fundamenta em os homens dominarem as mulheres, seja na esfera pública ou privada, que tem como requisito necessário ao seu sustento, a violência e a desumanização da mulher. Este conceito encontra-se vinculado de tal forma às culturas, que as próprias mulheres começaram a absorver e produzir estes valores. A auto-objetificação é definida pela interiorização da imagem que os outros produzem de nós, levando-nos a exigir que apresentemos determinados comportamentos e características físicas. A marca de roupa íntima feminina Victoria’s Secret representa o estereótipo que imensas as mulheres vêm como o físico ideal, mas também pouco saudável para a saúde, já que por várias as vezes surgiram relatos de modelos da marca que foram obrigadas a passar fome, enquanto treinavam até à exaustão para cumprirem os requisitos da marca. Para se ser uma modelo Victoria’s Secret é necessário cumprir determinadas medidas físicas como ter entre 1,70 a 1,85 metros de altura e 61 centímetros de cintura, por exemplo. Mais do que antinaturais e prejudiciais à saúde, são na maioria das vezes impossíveis de alcançar devido à estrutura óssea. Não obstante, também os transtornos psicológicos vêm a surgir com estes padrões de beleza, como a falta de autoestima, depressão, distúrbios alimentares e por aí fora. É necessário sabermos aceitar a nossa natureza biológica, que nos dá a unicidade que temos e não nos permite ser uma mera reprodução daquilo que os outros são. CONCLUSÃO Ao executar este estudo, depreendi que o conceito de objetificação feminina é muito mais complexo do que de antemão aparenta ser, ajustando-se então o seu desenvolvimento às ocorrências que mais impacto têm visivelmente. Poderiam ainda ter-se discutido alguns outros conceitos, que se fazem sentir de forma mais subtil como a propaganda, os programas de entretenimento, a moda, o cinema, a educação, a religião e muito mais havia para referir. A conceção de objetificação feminina não tem uma origem própria, provém da fusão de um conjunto extremamente abrangente de conceitos e contextos, que padecem de uma finalidade apenas: reprimir a mulher e reduzi-la à insignificância de um corriqueiro objeto. Embora estas situações tenham ficado mais expostas e lhes tenha sido atribuído um suporte maior por parte das instituições, a legislação portuguesa fica ainda muito aquém do necessário, ou apenas não se faz cumprir em grande parte dos casos. A mulher é considerada o sexo fraco. Apesar de os padrões se estarem a alterar, a entrada da mulher no mercado de trabalho não teve alterações assim tão significativas no contexto doméstico. Anteriormente, a mulher não trabalhava e ficava responsável por assegurar a casa e os filhos, e atualmente, realiza todas essas tarefas em simultâneo. A maior conclusão a que cheguei foi que a sociedade teve milhares de anos para se desenvolver e evoluir, mas escolheu apenas avançar no que lhe foi conveniente. Evoluiu no conhecimento, na tecnologia, na ciência, mas não evoluiu ética e moralmente. Ainda que tenhamos ficado a perceber um pouco melhor este conceito, o estudo foi limitado às suas exigências e muito mais havia a desenvolver. BILBIOGRAFIA “Estatísticas APAV – Relatório Anual 2020” (2021), em Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, consultado a 10/05/2021, em https://apav.pt/apav_v3/images/pdf/Estatisticas_APAV_Relatorio_Anual_2020.pdf. “Importunação sexual”, Artigo 1.º do/a Lei n.º 59/2007 - Diário da República n.º 170/2007, Série I de 2007-09-04, em vigor a partir de 2007-09-15. “Mais de 500 mulheres assassinadas em Portugal nos últimos 15 anos, 28 em 2019”, em OBSERVADOR, consultado a 6/05/2021, em https://observador.pt/2019/11/22/mais-de-500-mulheres-assassinadas-em-portugal- nos-ultimos-15-anos-28-em-2019/. “Prostituição – violência contra as mulheres”, em Liga Feminista do Porto, consultado a 3/05/2021, em https://www.ligafeministadoporto.site/prostituicao. Bandeira, Lourdes Maria e Magalhães, Maria José (2019) “A transversalidade dos crimes de femícidio/feminicídio no Brasil e em Portugal”, em Revista da Defensoria Pública do Distrito Federal, Brasília, v. 1, n. 1, pp. 26-56. 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