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INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Alfabeto Manual ou Datilológico As línguas de sinais são línguas de modalidade gesto-visual ou visu-espacial. O que isso quer dizer? Significa dizer que as informações são processadas pelos olhos e sinalizadas pelas mãos, pela face e pelo corpo, diferentemente das línguas orais que são línguas de modalidade oral-auditiva como o português, por exemplo. Então surge a pergunta; o alfabeto manual é língua de sinais? Muitos acreditam que sim. Acreditam que as línguas de sinais se resumem em um conjunto de formas que as mãos conseguem produzir, para então, copiarem de maneira bem rudimentar as letras do alfabeto da língua oral do país. Um grande equívoco. O alfabeto manual é um recurso muito utilizado pelos Surdos, no entanto as línguas de sinais são muito mais sofisticadas e complexas e utilizam outros recursos que vão muito além do alfabeto manual. Pesquisas atuais na área da linguística demonstram que o uso desse recurso pode ser considerado como um empréstimo linguístico das línguas orais. O alfabeto manual pode ser usado para representar a ortografia de determinadas palavras das línguas orais em que não há um equivalente na língua de sinais ou para designar nomes de cidades, pessoas, localização entre outros. A comunicação com pessoas Surdas se dá através de sinais (equivalente as nossas palavras) e não apenas pelo alfabeto manual. Conversar com alguém apenas pelo uso do alfabeto manual seria demorado, cansativo e apenas uma transposição entre línguas, além disso, nem todos os Surdos dominam a língua oral do seu país o que tornaria a conversa sem sentido. Assim como a língua de sinais não é universal o alfabeto também não é. Cada país tem a sua língua de sinais e, portanto, a sua representação manual do alfabeto. Dessa forma cada configuração de mão, ou seja, a posição que os dedos assumem, representa uma letra do alfabeto das línguas orais do país em que coabitam. Abaixo temos o alfabeto manual em Língua Brasileira de Sinais. INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS