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LIBRAS 1

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Curso Online: 
Libras - LBS 
 
 
 
 
1 
 
 
Conceito sobre a surdez......................................................................................2 
Cultura, comunidade e identidades surdas..........................................................4 
Variações linguísticas das línguas de sinais........................................................7 
A educação de surdos e o ensino da libras no Brasil..........................................9 
O reconhecimento da língua brasileira de sinais...............................................14 
Gramática da língua brasileira de sinais............................................................16 
Datilologia/alfabeto manual e numerais.............................................................21 
O intérprete de língua de sinais.........................................................................24 
Saudações.........................................................................................................26 
Referências Bilbiográficas.................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
CONCEITO SOBRE A SURDEZ 
 
Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A audição é 
constituída por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, 
onde essas ondas são transformadas em estímulos elétricos que são enviados 
ao cérebro, órgão responsável pelo reconhecimento e identificação daquilo que 
ouvimos. 
 
 Tipos de Surdez 
 
Ligeira 
 
A palavra é ouvida, contudo certos elementos fonéticos escapam ao indivíduo. 
Este tipo de surdez não provoca atrasos na aquisição da linguagem, porém há 
dificuldades em ouvir uma conversa normal. 
 
Média 
 
- a palavra só é ouvida a uma intensidade muito forte; 
- dificuldades na aquisição da linguagem; 
- perturbação da articulação da palavra e da linguagem; 
- dificuldades em falar ao telefone; 
- necessidade de leitura labial para a compreensão do que é dito. 
 
Severa 
 
- a palavra em tom normal não é percebida; 
- é necessário gritar para ter sensação auditiva; 
- perturbações na voz e na fonética da palavra; 
- intensa necessidade de leitura labial. 
 
 
 
 
3 
 
Profunda 
 
- nenhuma sensação auditiva; 
- perturbações intensas na fala; 
- dificuldades intensas na aquisição da linguagem oral; 
- adquire facilmente Língua Gestual. 
 
Cofose 
 
Surdez completa; ausência total do som. 
 
 
A surdez pode ser classificada em dois grupos: 
 
Congênita – o indivíduo nasce surdo antes de ter adquirido a língua, nesse 
caso domina-se surdez pré-lingual; 
Adquirida – o indivíduo poderá adquiri-la ao longo da vida, inclusive após ter 
adquirido a fala, sendo denominada surdez pós-lingual. 
 
Outros fatores que podem provocar surdez: 
 
- casos de surdez na família; 
- nascimento prematuro; 
- baixo peso ao nascer; 
- uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário; 
- infecções congênitas, principalmente, sífilis, toxoplasmose e rubéola. 
 
 
Qual a importância da Língua Brasileira de Sinais para Surdos 
 
 
 
 
4 
 
CULTURA, COMUNIDADE E IDENTIDADES SURDAS 
 
 Segundo e Autora Gladis Perlin: ―As diferentes identidades Surdas são 
bastante complexas, diversificadas. Isto pode ser constatado nesta divisão por 
identidades onde se tem ocasião para identificar outras muitas identidades 
Surdas, exemplo: Surdos filhos de pais Surdos; Surdos que não tem nenhum 
contato com Surdo, Surdos que nasceram na cidade, ou que tiveram contato 
com Língua de Sinais desde a infância etc... Como dissemos a identidade 
Surda não é estável, esta em continua mudança. Os Surdos não podem ser um 
grupo de identidade homogênea. Há que se respeitarem as diferentes 
identidades. 
 
Em todo caso, para a construção destas identidades impera sempre a 
identidade cultural, ou seja, a identidade Surda como ponto de partida para 
identificar as outras identidades Surdas. Esta identidade se caracteriza também 
como identidade política, pois esta no centro das produções culturais. 
 
Outro ponto de partida que não pode ser esquecido é que a identidade Surda é 
possível pela experiência visual. Isto é, se a pessoa tem audição já não pode 
ser Surda como no caso da identidade intermediaria. Isto tudo é importante à 
produção cultural como seja: necessidade de intérpretes, de Língua de Sinais, 
de convívio com pessoas de identidades iguais‖. 
 
Os aspectos culturais e identitários das pessoas surdas devem ser destacados 
ao contrário do desconhecimento que acaba por gerar pré-conceitos que 
rotulam estas pessoas como deficientes físicos com incapacidades geradas por 
conta da perda auditiva. 
 
 
 
Identidades Surdas (identidade política) - Trata-se de uma identidade 
fortemente marcada pela política Surda. São mais presentes em Surdos que 
pertencem à comunidade Surda e apresentam características culturais como 
sejam: 
 
Possuem a experiência visual que determina formas de comportamento, 
cultura, língua, etc.; 
 
 
 
5 
 
Carregam consigo a Língua de Sinais. Usam Sinais sempre, pois é sua forma 
de expressão. Eles têm o costume bastante presente que os diferencia dos 
ouvintes e que caracteriza a diferença Surda: a captação da mensagem é 
visual e não auditiva. O envio de mensagens não usa o aparelho fonador, usa 
as mãos; 
Aceitam-se como Surdos, sabem que são Surdos e assumem um 
comportamento de pessoas Surdas, Entram facilmente na política com 
identidade Surda, onde impera a diferença: necessidade de interpretes, de 
educação diferenciada, de Língua de Sinais, etc.; 
Esta identidade assume características bastante diferenciadas é preciso 
lembrar aqui que, por exemplo, a identidade Surda genealógica traz sinais 
vividos e provados durante gerações, por exemplo, na Itália há uma família de 
Surdos de mais de 40 gerações; os filhos de pais Surdos; os Surdos que 
nasceram Surdos têm família ouvinte e entraram em contato com a 
comunidade Surda já em idade adulta. 
 
 Nem todos os surdos fazem e aceitam a língua de sinais, muitos 
deles transitam entre a identidade surda e a ouvinte, não necessariamente 
pertencendo à comunidade surda. 
 
Os Surdos que não têm contato com a comunidade Surda. Ou Surdos que 
viveram na inclusão ou que tiveram contato da surdez como preconceito ou 
desconhecimento social. São outra categoria de Surdos, visto de não contarem 
com os benefícios da cultura Surda. Eles também têm algumas características 
particulares. 
Estão em dependência no mundo dos ouvintes, seguem os seus princípios, 
respeitam-nos, colocam-nos acima dos princípios da comunidade Surda, às 
vezes competem com os ouvintes, pois que são induzidos no modelo da 
identidade ouvinte. 
As identidades Surdas embaraçadas são outros tipos que podemos encontrar 
diante da representação estereotipada da surdez ou desconhecimento da 
surdez como questão cultural. 
As Identidades de Diáspora divergem das identidades de transição. Estão 
presentes entre os Surdos que passam de um pais a outro ou, inclusive 
passam de um Estado brasileiro a outro, ou ainda de um grupo Surdo a outro. 
 
 
 
6 
 
Ela pode ser identificada como o Surdo carioca, o Surdo brasileiro, o Surdo 
norte-americano. É uma identidade muito presente e marcada. 
O que vai determinar a identidade Surda é sempre a experiência visual. Neste 
caso, em vista desta característica diferente distinguimos a identidade ouvinte 
da identidade Surda. Temos também a identidade intermediaria. Geralmente 
esta identidade é identificada como sendoSurda. Essas pessoas têm outra 
identidade, pois tem uma característica que não lhes permite a identidade 
Surda isto é a sua captação de mensagens não é totalmente na experiência 
visual que determina a identidade Surda. 
 
 
―A diferença, como significação política, é construída histórica e socialmente; é 
um processo e um produto de conflitos e movimentos sociais, de resistências 
às assimetrias de poder e de saber, de uma outra interpretação sobre a 
alteridade e sobre o significado dos outros no discurso dominante‖ (SKLIAR, 
2005b, p. 6). 
 
 
Os deslocamentos de linguagem que aos poucos se promovem no terreno dos 
Estudos Surdos são, muito mais que revisões terminológicas, rompimentos 
com as epistemes que sustentam discursos ouvintistas. Velhos termos são 
problematizados, colocados em questão. Outros são ressignificados, 
promovidos e trazidos à baila na torrente de transformações dos olhares sobre 
a surdez. 
Ao contrário de visões caritativas, filantrópicas e paternalistas em relação aos 
sujeitos surdos, fundadas sobre a preeminência da falta, as novas 
compreensões concretizam a afirmação do Ser Surdo como uma forma positiva 
de existir, que se desdobra em uma série de expressões identitárias, a 
confrontar a ideia de condição limitante e patológica que precisa ser superada. 
Por isso, se antes eram percebidos como ―portadores‖ de uma enfermidade 
que os apequenava diante de um mundo ouvinte, ou como deficientes (na 
acepção vulgar e redutora do termo) acolhidos com caridade por instituições 
filantrópicas-assistenciais, hoje muitos surdos enlaçam-se em lutas políticas, 
organizados em associações e movimentos populares, a reafirmar e reivindicar 
direitos. 
 
 
 
 
7 
 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DAS LÍNGUAS DE SINAIS 
 
Cada país possui sua própria língua de sinais, diferentemente da língua falada 
desses locais. As línguas de sinais não são uma língua universal, nesse 
sentido, as comunidades surdas de quase todos os países do mundo possuem 
sua língua na modalidade gestual visual. 
A língua de sinais é uma língua visual, que surge nas comunidades de 
pessoas surdas ou se deriva de outras línguas de sinais. 
Assim como as línguas orais-auditivas, uma língua de sinais é considerada 
pela linguística como língua natural, pois atende a todos os critérios linguísticos 
como qualquer língua. Por seu canal comunicativo ser diferente das línguas 
orais-auditivas, as línguas de sinais são denominadas como línguas de 
modalidade visuoespacial. 
Os sinais, ou seja, as palavras, são articulados essencialmente pelas mãos e 
percebidos através da visão. Em uma língua de sinais, os sinais não 
são gestos. Os sinais são símbolos arbitrários, legitimados e convencionados 
pelos falantes de uma língua de sinais, assim como as palavras são em uma 
língua oral. Por meio de uma língua de sinais, o surdo ou pessoa com 
deficiência auditiva têm acesso à informação e à comunicação. Há no mundo 
muitas línguas de sinais e em muitos países línguas de sinais têm recebido o 
status de língua oficial. 
 
 Cada país tem a sua, ou até mais de uma, língua de sinais. 
 
Tomando como exemplo alguns países lusófonos, vemos que utilizam 
diferentes línguas de sinais: no Brasil existe a Língua Brasileira de 
Sinais (LIBRAS) e a Língua de Sinais Kaapor Brasileira, em Portugal existe 
a Língua Gestual Portuguesa (LGP), em Angola existe a Língua Angolana de 
Sinais (LAS), em Moçambique existe a Língua Moçambicana de Sinais (LMS). 
Assim como acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações 
linguísticas dentro da própria língua de sinais, isto 
é, regionalismos e/ou sotaques. Essas variações se devem a ligeiras 
diferenças culturais e influências diversas no sistema de ensino do país, por 
exemplo. Há também outros fatores que favorecem à diversidade e à mudança 
linguística, como, por exemplo, a extensão e a descontinuidade territorial e os 
contatos com outras línguas. Além disso, deve-se levar em conta que 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lingu%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_natural
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gesto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_Brasileira_de_Sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_Brasileira_de_Sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_Sinais_Kaapor_Brasileira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_Gestual_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_Angolana_de_Sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_Angolana_de_Sinais
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=L%C3%ADngua_Mo%C3%A7ambicana_de_Sinais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regionalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sotaque
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino
 
 
 
8 
 
diferenças culturais são determinantes nos modos de representação do mundo. 
Assim, os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando 
necessitam comunicar com outros que utilizam uma língua diferente. 
É comum aos ouvintes pressupor que as línguas de sinais sejam versões 
sinalizadas das línguas orais. Por exemplo, muitos acreditam que a LIBRAS é a 
versão sinalizada da língua portuguesa do Brasil; que a Língua de Sinais 
Americana é a versão sinalizada da língua inglesa; que a Língua de 
Sinais Japonesa é a versão sinalizada da língua japonesa; e assim por diante. 
No entanto, embora haja semelhanças ou aspectos comuns entre as línguas de 
sinais, devido a um certo contato linguístico, as línguas de sinais são 
autónomas, possuem estruturas gramatical própria, não derivam das línguas 
orais e possuem peculiaridades que as distinguem umas das outras e das 
línguas orais. 
A língua de sinais são completas em si mesmas, dispondo de recursos 
expressivos suficientes para permitir aos seus usuários expressar-se sobre 
qualquer assunto, em qualquer situação, domínio do conhecimento e esfera de 
atividade. Por meio de uma língua de sinais é possível criar poesias, contar e 
inventar histórias, discutir sobre filosofia, política, assuntos do cotidiano 
etc. Emmanuelle Laborit, atriz surda, afirma no seu livro O Vôo da Gaivota, que 
tudo pode ser expressado por meio dos sinais, sem perder nenhum de 
conteúdo. Mais importante, ainda: é uma língua adaptada à capacidade de 
expressão dos surdos. 
Há também o Sistema de Escrita para Línguas de Sinais (Escrita SEL). O 
sistema de escrita foi desenvolvido pela Profa. Dra. Adriana S. C. 'Lessa-de-
Oliveira em 1999 e posteriormente melhorado em 2011. A Escrita SEL foi 
desenvolvida para a Libras. Entretanto, segundo a criadora, pode ser utilizado 
para escrever outras línguas de sinais. Mas, em alguns casos é necessária 
adaptação simples. 
 
 
I – E – S –T – U – D – A –R 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvinte
https://pt.wikipedia.org/wiki/LIBRAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais_americana
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais_americana
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais_japonesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais_japonesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuelle_Laborit
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs9 
 
A EDUCAÇÃO DE SURDOS E O ENSINO DA LIBRAS NO BRASIL 
 
A língua brasileira de sinais (Libras) é a língua de sinaisPB (língua gestualPE) 
usada por surdos dos centros urbanos brasileiros e legalmente reconhecida 
como meio de comunicação e expressão. É derivada tanto de uma língua de 
sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que habita, quanto 
da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais 
da Europa e da América. 
A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua 
à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de 
sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP). 
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é 
composta por níveis linguísticos como: 
 
 
Fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. 
 
 
Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas 
de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A 
diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-
visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta 
apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar 
as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do 
"Português sinalizado". 
Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de 
pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos 
— e também de expressões faciais e corporais que transmitem os sentimentos 
que para os ouvintes são transmitidos pela entonação da voz, os quais juntos 
compõem as unidades básicas dessa língua. 
Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de 
ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como 
em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, 
deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasileiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasileiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiga_l%C3%ADngua_de_sinais_francesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_Gestual_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfologia_(lingu%C3%ADstica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintaxe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sem%C3%A2ntica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavras
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9xico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lingu%C3%ADstico
 
 
 
10 
 
A difusão do alfabeto dactilológico, também conhecido como alfabeto manual, a 
pressuposição de que esse alfabeto é a própria língua de sinais, que há uma 
única língua de sinais e que essa língua é universal. No entanto, o alfabeto 
dactilológico é apenas um código de representação das letras alfabéticas, cuja 
função é a soletração de palavras das línguas orais, de algum vocábulo da 
língua oral que ainda não possua um sinal correspondente na língua de sinais, 
etc. 
De acordo om o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), o alfabeto 
dactilológico usado atualmente no Brasil é um conjunto de 27 formatos, ou 
configurações diferentes de uma das mãos, cada configuração correspondendo 
a uma letra do alfabeto do português escrito, incluindo o ―Ç‖. O alfabeto manual 
também não é universal. Por ser convencionado, cada língua de sinais possui o 
seu alfabeto dactilológico. Há também o alfabeto manual para pessoas surdas-
cegos. Nesse caso, os indivíduos os surdos-cegos precisam pegar na mão de 
quem está sinalizando. 
É muito aconselhável soletrar devagar, formando as palavras com nitidez. 
Entre as palavras soletradas, é melhor fazer uma pausa curta ou mover a mão 
direita para o lado esquerdo, como se estivesse empurrando a palavra já 
soletrada para o lado. Normalmente o alfabeto manual é utilizado para soletrar 
os nomes de pessoas, de lugares, de rótulos, sinais de pontuação, tais 
como, vírgulas, ponto final e de interrogação, às vezes, são desenhados no 
ar. Preposições e outras classes de palavras de que a língua não dispõe são 
inseridas na sinalização por meio da dactilologia, ou do alfabeto manual. 
Portanto, a partir desta Lei, a Língua Brasileira de Sinais passou a ser 
considerada como um meio de comunicação e expressão e não interpretada 
apenas por gestos ou mímicas. Mesmo com o passar dos anos a Libras 
(Língua Brasileira de Sinais) continua fazendo parte de uma minoria linguística 
na qual é constituída por surdos e o meio social em que ele vive, através dessa 
língua ele consegue mostrar sua capacidade e seu desenvolvimento no meio 
social. 
Contudo, a lei existe, mas não é executada da maneira correta em diversos 
lugares, não só nas escolas, como por exemplo nos bancos, consultórios 
médicos e supermercados, ou seja, ainda falta infraestrutura e profissionais 
qualificados que possam atender os surdos como está constituído nesta lei. 
É importante saber que a atualidade é um período de plena informação e 
tecnologia avançada, mas encontramos ainda a crença de que no Brasil todos 
falam português, se esquecendo das línguas indígenas, imigrantes e da Língua 
Brasileira de Sinais (LIBRAS), que foi reconhecida como a língua oriunda das 
comunidades surdas do país, através da lei nº10.436/2002, garantido o direito 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dactilologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idioma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Nacional_de_Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Surdos
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%87
https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdo-cegueira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lugar
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B3tulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pontua%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrgula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_final
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interroga%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%B5es
 
 
 
11 
 
do reconhecimento da Libras como língua de manifestação e expressão das 
pessoas surdas no acesso à educação, à saúde, à cultura e ao trabalho. 
Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas 
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o 
uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva 
e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. O governo do 
estado brasileiro de São Paulo produziu um dicionário voltado para os surdos, 
elaborado com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em 
CD-ROM, o dicionário tem 43 606 verbetes, 3 000 vídeos, 4 500 sinônimos e 
cerca de 3 500 imagens. 
A Libras, como as outras línguas de sinais, não tem um sistema de escrita 
largamente adotado, embora existam algumas propostas, como a SignWriting e 
a "ELiS", que estão sendo usadas em algumas escolas e publicações. Na falta 
de uma escrita própria, a Libras tem sido transcrita usando palavras em 
português que correspondam ao significado dos sinais. Para designar que a 
palavra em português indica um sinal, é grafada convencionalmente em letras 
maiúsculas. Além disso, o signwriting é também uma linguagem simbólica, que 
é representada por elementos geométricos e desenhos representativos em 
forma de gráfico que busca determinar o sinal feito pelos parâmetros 
estabelecidos pela língua de sinais a ser expressada manualmente. 
Ao falarmos em língua de sinais estamos a referir-nos a língua materna/naturalde uma comunidade de surdos, isto é, uma língua de produção manuo-motora 
e de recepção visual, com vocabulário e gramática próprios, não dependente 
da língua oral, usada pela comunidade surda, que envolve também ouvintes, 
tais como familiares de surdos, intérpretes, professores e outros. 
 
Aspectos comuns: 
 
Arbitrariedade: As línguas orais são maioritariamente arbitrárias, não se 
depreende a palavra simplesmente pelo sua representatividade, mas é 
necessário conhecer o seu significado. As palavras e os sinais apresentam 
conexões arbitrárias entre a forma e o significado. A iconicidade encontra-se 
presente nas línguas de sinais, mais do que nas orais, mas a sua 
arbitrariedade continua a ser dominante. Embora, nas línguas de sinais, alguns 
sinais sejam totalmente icônicos, é impossível, como nas línguas orais, 
depreender o significado da grande maioria dos sinais, apenas pela sua 
representação. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/SignWriting
https://pt.wikipedia.org/wiki/ELiS
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_materna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vocabul%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
 
 
 
12 
 
Comunidade: As línguas orais têm uma comunidade que as adquirem, como 
língua materna, cujo desenvolvimento se faz através de uma comunidade de 
origem, passando pela família, a escola e as associações. Todas as línguas 
orais têm variações linguísticas. Todas as línguas gestuais possuem estas 
mesmas características. 
 
Sistema linguístico: As línguas orais são sistemas regidos por regras. O 
mesmo acontece com as línguas de sinais, conforme referenciado por Stokoe 
(1960). 
 
Produtividade: As línguas orais possuem a características da produtividade e 
da recursividade, sendo possível aos seus falantes nativos produzirem e 
compreenderem um número infinito de enunciados, mesmo que estes nunca 
tenham sido produzidos antes. Acontece o mesmo com as línguas de sinais, 
sendo encontradas a criatividade e produtividade nas produções. Podemos 
falar diversas coisas de diversas formas a partir das regras de cada língua. Por 
exemplo, da LGP, pelos seus gestuantes nativos, parecendo não haver limite 
criativo. 
 
Aspectos contrastivos: As línguas orais possuem aspectos contrastivos, isto 
é, as unidades fonológicas do sistema de determinada língua estabelecem-se 
por oposições contrastivas, ou seja, em pares de palavras, em que a 
substituição de uma unidade fonológica (um fonema) por outra altera o 
significado da palavra (por exemplo: parra e barra). Acontece o mesmo nas 
línguas de sinais, sendo que em vez de unidade fonológica, muda um pequeno 
aspecto do gesto (por exemplo, na LGP: método e liberdade). 
 
Evolução e renovação: As línguas orais modificam-se, como no caso das 
palavras que caem em desuso, outras que são adquiridas, a fim de aumentar o 
vocabulário e ainda no caso da mudança de significado das palavras. O 
mesmo acontece nas línguas de sinais, a fim de responder às necessidades 
que a evolução socio-cultural impõe (por exemplo, na LGP, os seis gestos de 
"comboio", ou os gestos de "filme"). 
 
Aquisição da linguagem: A aquisição de qualquer língua oral é natural, desde 
que haja um ambiente propício desde nascença. Na língua de sinais acontece 
https://pt.wikipedia.org/wiki/LGP
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquisi%C3%A7%C3%A3o_da_linguagem
 
 
 
13 
 
de igual forma, não tendo o indivíduo surdo que exercer esforço para aprender 
uma língua de sinais, ou necessidade de qualquer preparação especial. 
 
Funções da linguagem: As línguas orais podem ser analisadas de acordo 
com as suas funções. O mesmo acontece com as línguas de sinais. As funções 
são: a função referencial, a emotiva, a conativa, a fática, a metalinguística, e a 
poética. 
 
Processamento: Embora usando modalidades de produção e percepção, as 
línguas orais e de sinais são processadas na mesma área cerebral, no lado 
esquerdo do cérebro. 
 
Segundo Chomsky, todas a línguas possuem um sistema de combinação. A 
partir de unidades simples, formam-se unidade mais complexas. As frases e 
sentenças são formadas a partir de palavras; as palavras são formadas a partir 
de unidades menores, morfemas; e os morfemas, são formadas a partir de 
fonemas. 
As línguas de sinais e de sinais se diferem quanto a forma como as unidade 
são construídas. Segundo Gesser (2009), enquanto as línguas orais tendem a 
organizar as unidades sequencialmente/linearmente; as línguas de sinais, de 
uma maneira geral, incorporam as unidades simultaneamente, pois um signo 
pode ser articulado com uma mão, e outro com a outra, de forma simultânea. 
Além disso, enquanto as mãos sinalizam itens lexicais, as expressões faciais e 
corporais fornecem informações discursivas e gramaticais. Mesmo assim, 
mesmo nas línguas de sinais, a linearidade está presente em todos os níveis 
de análise: do fonológico ao discursivo. Como por exemplo, nos sinais 
compostos. Nos sinais compostos, duas unidades preexistentes na língua se 
juntam para criar um novo vocábulo. Nesses casos, o sinal é realizado em uma 
ordem linear. Não é possível invertê-la. 
Embora existam aspectos universais, pelos quais se regem todas as línguas de 
sinais, a comunicação visual dos Surdos não é universal. As línguas de sinais 
não seguem a ordem e estrutura frásicas das línguas orais. As línguas de 
sinais, assim como as orais, pertencem às comunidades onde são usadas, 
tendo apresentado diferenças consideráveis entre as determinadas línguas. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_da_linguagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_da_linguagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frase
 
 
 
14 
 
O RECONHECIMENTO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 
A Libras foi criada, então, junto com o INES, a partir de uma mistura entre a 
Língua Francesa de Sinais e de gestos já utilizados pelos surdos brasileiros. 
Ela foi ganhando espaço pouco a pouco, mas sofreu uma grande derrota em 
1880. Um congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais 
no mundo, acreditando que a leitura labial era a melhor forma de comunicação 
para os surdos. Isso não fez com que eles parassem de se comunicar por 
sinais, mas atrasou a difusão da língua no país. 
Com a persistência do uso e uma crescente busca por legitimidade da língua 
de sinais, a Libras voltou a ser aceita. A luta pelo reconhecimento da língua, no 
entanto, não parou. Em 1993 uma nova batalha começou, com um projeto de 
lei que buscava regulamentar o idioma no país. Quase dez anos depois, em 
2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como uma língua 
oficial do Brasil. 
Essa conquista se somou a outras mais atuais, que sempre passaram pelo 
campo da legislação. Nos últimos anos não foram poucas as leis e 
recomendações que buscaram regulamentar aspectos da língua de sinais para 
propagar seu o uso e garantir direitos à comunidade surda: 
 
2004: Lei que determina o uso de recursos visuais e legendas nas 
propagandas oficiais do governo; 
2008: Instituído o Dia Nacional do Surdo, comemorado em 26 de Setembro, 
considerado o mês dos surdos; 
2010: Foi regulamentada a profissão de Tradutor e Intérprete de Libras; 
2015: Publicação da Lei Brasileira de Inclusão (ou Estatuto da Pessoa com 
Deficiência), que trata da acessibilidade em áreas como educação, saúde, 
lazer, cultura, trabalho etc.; 
2016: Anatel publica resolução com as regras para o atendimento das pessoas 
com deficiência por parte das empresas de telecomunicações; 
 
Mesmo com todos esses avanços, a Libras ainda é pouco conhecida e usada 
entre os ouvintes. Seu status de língua oficial não é validado na prática. Para 
mudar essa realidade precisamos tratar a Língua Brasileira de Sinais como 
realmente nossa, defendendo-a e procurando aprender mais sobre ela. 
http://blog.handtalk.me/dia-nacional-surdo/?utm_source=Blog&utm_medium=Historia_Libras_Linkhttp://blog.handtalk.me/setembro-azul-mes-dos-surdos/?utm_source=Blog&utm_medium=Historia_Libras_Link
http://blog.handtalk.me/estatuto-da-pessoa-com-deficiencia/?utm_source=Blog&utm_medium=Historia_Libras_Link
http://blog.handtalk.me/estatuto-da-pessoa-com-deficiencia/?utm_source=Blog&utm_medium=Historia_Libras_Link
http://blog.handtalk.me/lei-brasileira-de-inclusao-educacao/?utm_source=Blog&utm_medium=Historia_Libras_Link
 
 
 
15 
 
Criada somente em 24 de abril de 2002, a lei 10.436, que reconhece a Libras 
(Língua Brasileira de Sinais) como meio legal de comunicação e expressão, é 
um marco importante para a comunidade surda brasileira. 
A lei também determina que o poder público deve apoiar seu uso e difundir a 
língua, que passados 17 anos de sua publicação ainda enfrenta desafios para 
ser plenamente cumprida. 
 
 
Língua Materna se refere aos surdos que nascem em famílias de surdos, em 
que a língua comum é a Libras. Já para surdos que nascem em famílias 
ouvintes, em que não há comunicação em Libras entendemos como Língua 
natural. 
 
 
Entre as ações que ainda não estão plenamente aplicadas, há a 
obrigatoriedade de que instituições e concessionárias de serviços públicos 
ofereçam atendimento e tratamento adequados aos surdos. 
A lei também determina que as redes públicas de ensino devem incluir a língua 
nos cursos de formação de educação especial, fonoaudiologia e magistério em 
níveis médio e superior. 
Antes da lei, o surdo ficava apenas em casa com a família, que também não 
sabia Libras. Quase não havia comunicação. A lei aumentou o conhecimento e 
visibilidade sobre a língua de sinais. 
 
 
Não só o surdo pode se comunicar em Libras. 
Todos podem, nas lojas, nos hospitais, e escolas. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
GRAMÁTICA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 
Segundo Cunha e Cintra (2008, p. 41), nas línguas orais ―a disciplina que 
estuda minuciosamente os sons da fala, as múltiplas realizações dos fonemas, 
chama-se fonética. 
A parte da gramática que estuda o comportamento dos FONEMAS numa 
língua denomina-se fonologia ou fonémica‖. 
Já nas Línguas de Sinais, a Fonética e a Fonologia estudam as unidades 
mínimas que formam os sinais e que isoladamente não apresentam nenhum 
significado (QUADROS; KARNOPP, 2004). Segundo Quadros e Karnopp 
(2004, p. 81-82), essas duas áreas se relacionam, já que possuem o mesmo 
objeto de estudo, porém há pontos de vista diferentes: 
 
 
 
A principal preocupação da fonética é descrever as unidades mínimas dos 
sinais. A fonética descreve as propriedades físicas, articulatórias e perceptivas 
de configuração e orientação de mão, movimento locação, expressão corporal 
e facial. [...] A fonologia estuda as diferenças percebidas e produzidas 
relacionadas com as diferenças de significado. 
 
 
 
Nos anos de 1960 a 1970, aconteceram as primeiras investigações linguísticas 
em relação à Língua de Sinais, realizadas por um grupo de pesquisadores, 
dentre eles Stokoe, que realizou a primeira descrição estrutural da Língua de 
Sinais Americana (ASL) e propôs a decomposição dos sinais dessa língua em 
três parâmetros: a configuração de mão (CM), a locação da mão (L) e 
o movimento da mão (M). 
Dessa forma, esses parâmetros foram considerados como unidades mínimas 
de formação dos sinais, tais como os fonemas nas línguas orais. A partir dos 
trabalhos desenvolvidos por Stokoe, outros parâmetros foram adicionados à 
fonologia das Línguas de Sinais: a orientação da mão (Or) e as expressões 
não-manuais (ENM) (QUADROS; KARNOPP, 2004). 
 
 
 
17 
 
 
Imagem: br.123rf.com 
 
 
De acordo com Quadros e Karnopp (2004): 
 
Configuração de mão (CM): as várias formas que a mão adquire durante a 
realização dos sinais; 
 
Movimento (M): envolve várias formas e direções, eles podem ser: internos da 
mão, do pulso ou direcionais no espaço; 
 
Locação (L): também chamado de ponto de articulação (PA), diz respeito à 
área do corpo ou do espaço em que o sinal é realizado; 
 
 
 
 
18 
 
Orientação da mão (Or): é a direção para a qual a palma da mão aponta 
durante a realização do sinal, ela pode ser: para cima, para baixo, para o 
corpo, para a frente, para a direita ou para a esquerda; 
 
Expressões não-manuais (ENM): são os movimentos realizados pela face, 
pelos olhos, pela cabeça ou pelo tronco durante a realização dos sinais. 
 
Assim como a gramática convencional é entendida como conjunto de regras 
necessárias que o indivíduo deva seguir na estruturação de textos, tais como: 
Morfologia, sintaxe, coesão e coerência, acrescentando nesse repertório à 
fonologia, a semântica e a pragmática, a gramática de LIBRAS, também, 
possui regras para estruturação de textos, similares e contrastiva com a 
gramática da Língua Portuguesa, relacionadas à morfologia, coesão, coerência 
e semântica, conforme afirma (QUADROS, 2007 apud KATO, 1988). 
 
 que há similaridades comportamentais que não precisam ser 
explicitadas por constituírem a base comum das línguas naturais; 
 que se duas línguas compartilham muitas similaridades tipológicas, 
estas poderão servir de base para as primeiras inferências quanto ao 
significado das formas em língua estrangeiras; 
 quanto às diferenças, por serem sistemáticas, admitem um tratamento 
inferencial e heurístico. 
 
A língua de sinais é uma língua espacial-visual e existem muitas formas 
criativas de explorá-la - Configurações de mão, movimentos, expressões faciais 
gramaticais, localizações, movimentos do corpo, espaço de sinalização, 
classificadores são alguns dos recursos discursivos que tal língua oferece para 
serem explorados durante o desenvolvimento da criança surda e que devem 
ser explorados para um processo de alfabetização com êxito. (QUADROS, 
2007). 
As línguas de sinais são de modalidade gestual-visual, e o espaço é o canal de 
comunicação. Nele, frases, textos e discursos são produzidos e articulados 
através dos sinais. São consideradas línguas naturais, pois surgiram da 
interação espontânea entre indivíduos. Elas possuem gramática própria, além 
dos níveis linguísticos, fonológico, morfológico, semântico, sintático e 
pragmático, o que possibilita aos seus utentes expressarem diferentes tipos de 
 
 
 
19 
 
significados, dependendo da necessidade comunicativa e expressiva do 
indivíduo. Além disso, as línguas de sinais não descendem e nem dependem 
das línguas orais. 
 
Iconicidade e Arbitrariedade 
Iconicidade e arbitrariedade do signo linguístico são inerentes às 
línguas naturais. Reflexões acerca das definições destes fenômenos das 
línguas ocorreram desde a época de Platão e se estendem até os dias de hoje. 
Podem-se citar, dentre as reflexões do filósofo grego, questões sobre a 
linguagem e sobre a relação dela com o mundo. Crátilo, Hermógenes e 
Sócrates foram um dos interlocutores que dialogaram acerca desta relação, 
discutindo a ligação existente entre nome, idéia e coisa. Crátilo defendia 
o conceito de iconicidade; Hermógenes, de arbitrariedade. Sócrates, por seu 
turno, integrava as duas concepções. 
 
Variações linguísticas 
 
A língua está em constante evolução, é dinâmica, um produto social 
em permanente inconclusão, ―(...) é intrinsecamente heterogênea, múltipla, 
variável, instável e está sempre em desconstrução e em reconstrução‖ 
(BAGNO, 2007, p.35, grifos do autor). 
Devido a este caráter de ordem heterogênea, nas línguas naturais pode 
ser identificado um fenômeno linguístico denominado variação. As línguas de 
sinais, por serem naturais, apresentam tais manifestações. Segundo Bagno 
(2007) existem fatores sociais ou extralinguísticos que podem proporcionar à 
identificação do fenômeno variação linguística, são eles: 
Origem geográfica: a língua varia de um lugar para o outro; assim, podemos 
investigar, por exemplo, a fala característica das diferentes regiões 
brasileiras, dos diferentes estados, de diferentes áreas geográficas dentro deum mesmo estado etc.; outro fator importante também é a origem rural ou 
urbana da pessoa; 
Status socioeconômico: as pessoas que têm um nível de renda muito baixo 
não falam do mesmo modo das que têm um nível de renda médio ou muito 
alto, e vice-versa; 
 
 
 
20 
 
Grau de escolarização: o acesso maior ou menor à educação formal e, com 
ele, à cultura letrada, à prática da leitura e aos usos da escrita, é um fator 
muito importante na configuração dos usos linguísticos dos diferentes 
indivíduos; 
Idade: os adolescentes não falam do mesmo modo como seus pais, nem estes 
pais falam do mesmo modo como as pessoas das gerações anteriores; 
Sexo: homens e mulheres fazem usos diferenciados dos recursos que a língua 
oferece; 
Mercado de trabalho: o vínculo da pessoa com determinadas profissões e 
ofícios incide na sua atividade linguística: uma advogada não usa os mesmos 
recursos linguísticos de um encanador, nem este os mesmos de um cortador 
de cana; 
Redes sociais: cada pessoa adota comportamentos semelhantes aos 
das pessoas com quem convive em sua rede social; entre esses 
comportamentos está também o comportamento linguístico. 
 
 
 
Leitura Complementar: 
Livro: Ferramenta didática e lúdica para 
intensificar o aprendizado da Língua Brasileira 
de Sinais eBook Kindle. 
Editora: Editus. 
Autor: Melquisedeque Oliveira Silva Almeida (Autor) 
 
 
 
Podemos dizer que o meio ou canal que distingue as línguas orais das línguas 
de sinais pode privilegiar e explorar características próprias do canal na 
constituição das estruturas linguísticas e na sua articulação e percepção. 
 
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_ebooks_1?ie=UTF8&field-author=Melquisedeque+Oliveira+Silva+Almeida&text=Melquisedeque+Oliveira+Silva+Almeida&sort=relevancerank&search-alias=digital-text
 
 
 
21 
 
DATILOLOGIA/ALFABETO MANUAL E NUMERAIS 
 
Datilologia ou Dactilologia é um sistema de representação, quer simbólica, quer 
icónica, das letras dos alfabetos das línguas orais escritas, por meio das mãos. 
É útil para se entender melhor a comunidade surda, faz parte da sua cultura e 
surge da necessidade de contato com os cidadãos ouvintes. 
Em geral, é um erro comparar o alfabeto manual com a língua gestual 
(no Brasil: língua de sinais), quando, na realidade, pois este é a anotação, por 
meio das mãos, das letras das línguas orais e dos seus principais caracteres. 
 
 
A datilologia classifica-se em dois tipos 
 
 
Bimanual Unimanual 
 
 
Bimanual, onde se representam convencionalmente os caracteres nas 
distintas falanges e juntas da mão passiva (geralmente a esquerda), usando-se 
o indicador da outra mão (dominante) como ponteiro sinalizador. É utilizado, 
actualmente pelos surdos no Reino Unido, Austrália, África do Sul, Nova 
Zelândia e nalgumas zonas do Canadá. O alfabeto do Reino Unido é muito 
antigo, pois já era utilizado pelos monges da Irlanda, no século VII. 
 
Unimanual, em que a mão dominante (geralmente a direita), representa 
graficamente as letras impressas em minúsculas, do alfabeto latino. A sua 
origem é espanhola, provavelmente das comunidades de judeus convertidos do 
início do século XVI. 
 
Na maioria dos países cujas línguas oficiais se escrevem com o alfabeto latino 
— e, inclusive nos países árabes, como Egito e Marrocos, se bem que 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Letra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_surda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvinte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caracteres
https://pt.wikipedia.org/wiki/Falange
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irlanda
 
 
 
22 
 
adaptado à grafia árabe — os surdos usam um alfabeto unimanual para 
representar os caracteres baseado no alfabeto manual espanhol. 
A dactilologia foi inserida nas línguas gestuais, por educadores, tanto ouvintes 
como surdos; ela serve de ponte entre a língua gestual e a língua oral que a 
rodeia. 
A dactilologia é usada em muitas línguas gestuais, com vários propósitos: 
representar palavras (especialmente nomes de pessoas ou de localidades) que 
não têm gesto (br: sinal) equivalente, ou para ênfase ou clarificação, ou para se 
ensinar ou aprender uma determinada língua gestual. 
 
 
 
 
Imagem: br.123rf.com 
 
 
A dactilologia tem a sua origem em Espanha. A sua fonte conhecida mais 
antiga, a obra do monge franciscano Mechor Sánchez de Yebra (1526-1586), 
foi publicada em 1593. Este afirma no seu livro que a fonte original desse 
alfabeto é San Buenaventura (Frei Juan de Fidanza, 1221-1274). 
Obs.: Foram descobertos alfabetos manuais em centenas de pinturas 
renascentistas medievais. 
 
 
 
23 
 
Outro monge espanhol, contemporâneo de Sánchez Yebra, Pedro Ponce de 
León (1508-1584), também tinha feito uso de um alfabeto manual para educar 
vários meninos surdos. A difusão alcançada pelo alfabeto manual de Sánchez 
de Yebra, contudo, não se deve a Ponce de Léon — que não chegou a trazer a 
público os seus trabalhos, a não ser um, publicado em 1620 — mas a outro 
espanhol, Juan Pablo Bonet. 
Pablo Bonet era secretário da família Fernandez de Velasco, que tinha vários 
surdos, por causa dos frequentes casamentos entre parentes, realizados para 
manter o património vinculado à família. 
No século XVIII, a dactilologia surgiu em França, através de Jacob Rodrigues 
Pereira e em 1816, através de Thomas Hopkins Gallaudet, e foi levada para 
os EUA. 
Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, 
como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e 
podem ter ainda uma cultura característica. 
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, 
como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o 
envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos 
associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre 
outros. 
O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque 
desenvolve potencialidades psico-culturais próprias. Somos todos pessoas 
diferentes. 
No Brasil os surdos desenvolveram a LIBRAS com influência da língua de 
sinais francesa, portanto, elas não são universais; cada país, ou comunidade 
de surdos possui sua própria língua de sinais. Em Portugal, por exemplo, existe 
a LGP. Em Angola, os surdos locais desenvolveram a Língua Gestual 
Angolana (LGA), também largamente designada por Língua Angolana de 
Sinais (LAS). Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma 
comunidade surda, apenas se comunicam por gestos mímicos. 
 
Conheça mais sobre o assunto e aprenda com o Curso Tradução e 
Interpretações de Libras da iEstudar. 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Ponce_de_Le%C3%B3n
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Ponce_de_Le%C3%B3n
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacob_Rodrigues_Pereira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacob_Rodrigues_Pereira
https://pt.wikipedia.org/wiki/1816
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hopkins_Gallaudet
https://pt.wikipedia.org/wiki/EUA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_surda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fala
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/LIBRAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/LGP
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADmica
https://iestudar.com/curso-online-gratis/aperfeicoamento-em-traducao-e-interpretacoes-de-libras
 
 
 
24 
 
O INTÉRPRETEDE LÍNGUA DE SINAIS 
 
 
Intérprete - Pessoa que interpreta de uma língua (língua fonte) para outra 
(língua alvo) o que foi dito. 
 
Intérprete de língua de sinais - Pessoa que interpreta de uma dada língua de 
sinais para outra língua, ou desta outra língua para uma determinada língua de 
sinais. 
 
Linguas de sinais - São línguas que são utilizadas pelas comunidades surdas. 
As línguas de sinais apresentam as propriedades específicas das línguas 
naturais, sendo, portanto, reconhecidas enquanto línguas pela Linguística. As 
línguas de sinais são visuais-espaciais captando as experiências visuais das 
pessoas surdas. 
 
Lingua brasileira de sinais - A língua brasileira de sinais é a língua utilizada 
pelas comunidades surdas brasileiras. 
 
LSB - É outra sigla para referir-se à língua brasileira de sinais: Língua de Sinais 
Brasileira. Esta sigla segue os padrões internacionais de denominação das 
línguas de sinais. 
 
Modalidades de tradução-interpretação – língua brasileira de sinais para 
português oral, sinais para escrita, português para a língua de sinais oral, 
escrita para sinais - Uma tradução sempre envolve uma língua escrita. Assim, 
poder-se-á ter uma tradução de uma língua de sinais para a língua escrita de 
uma língua falada, da língua escrita de sinais para a língua falada, da escrita 
da língua falada para a língua de sinais, da língua de sinais para a escrita da 
língua falada, da escrita da língua de sinais para a escrita da língua falada e da 
escrita da língua falada para a escrita da língua de sinais. A interpretação 
sempre envolve as línguas faladas/ sinalizadas, ou seja, nas modalidades 
orais-auditivas e visuais-espaciais. Assim, poder-se-á ter a interpretação da 
língua de sinais para a língua falada e vice-versa, da língua falada para a 
 
 
 
25 
 
língua de sinais. Vale destacar que o termo tradutor é usado de forma mais 
generalizada e inclui o termo interpretação. 
 
Tradutor-intérprete de língua de sinais - Pessoa que traduz e interpreta a 
língua de sinais para a língua falada e vice-versa em quaisquer modalidades 
que se apresentar (oral ou escrita). 
 
Tradução-interpretação simultânea - É o processo de tradução interpretação 
de uma língua para outra que acontece simultaneamente, ou seja, ao mesmo 
tempo. Isso significa que o tradutor-intérprete precisa ouvir/ver a enunciação 
em uma língua (língua fonte), processá-la e passar para a outra língua (língua 
alvo) no tempo da enunciação. 
 
Tradução-interpretação consecutiva - É o processo de tradução 
interpretação de uma língua para outra que acontece de forma consecutiva, ou 
seja, o tradutor-intérprete ouve/vê o enunciado em uma língua (língua fonte), 
processa a informação e, posteriormente, faz a passagem para a outra língua 
(língua alvo). 
 
Tradutor-intérprete de língua de sinais - Pessoa que traduz e interpreta a 
língua de sinais para a língua falada e vice-versa em quaisquer modalidades 
que se apresentar (oral ou escrita). 
 
Tradução-interpretação simultânea - É o processo de tradução interpretação 
de uma língua para outra que acontece simultaneamente, ou seja, ao mesmo 
tempo. Isso significa que o tradutor-intérprete precisa ouvir/ver a enunciação 
em uma língua (língua fonte), processá-la e passar para a outra língua (língua 
alvo) no tempo da enunciação. 
 
Tradução-interpretação consecutiva - É o processo de tradução 
interpretação de uma língua para outra que acontece de forma consecutiva, ou 
seja, o tradutor-intérprete ouve/vê o enunciado em uma língua (língua fonte), 
processa a informação e, posteriormente, faz a passagem para a outra língua 
(língua alvo). 
 
 
 
26 
 
SAUDAÇÕES 
 
Art. 1° É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua 
Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. 
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma 
de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de 
transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do 
Brasil 
 
Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas 
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o 
uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de 
comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do 
Brasil. 
 
Art. 3° As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços 
públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento 
adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas 
legais em vigor. 
 
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, 
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de 
formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus 
níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como 
parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme 
legislação vigente. 
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a 
modalidade escrita da língua portuguesa. 
 
 
Vamos aprender Saudações com a iEstudar 
 
 
 
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Imagem: criandoumbloggliracir.blogspot.com 
 
 
 
 
 
A disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais) é importante para os 
estudantes das áreas de Educação e Idiomas. Na falta de uma escrita própria, 
a Libras tem sido transcrita usando palavras em português que correspondam 
ao significado dos sinais. 
Com a iEstudar você aprendeu que a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), 
que foi reconhecida como a língua oriunda das comunidades surdas do país, 
através da lei nº 10.436/2002, garantido o direito do reconhecimento da Libras 
como língua de manifestação e expressão das pessoas surdas no acesso à 
educação, à saúde, à cultura e ao trabalho. 
 
 
 
 
https://iestudar.com/curso-online-gratis/libras-lbs
 
 
 
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Referências Bilbiográficas 
 
Sobre o autor: 
Ministério da Saúde.Espaço Aberto: Revista Eletrônica da USP, n. 141, ago., 
2012.Surdo Cidadão.Biblioteca Virtual em Saúde. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2506-surdez 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
mirandalibras.AS DIFERENTES IDENTIDADES SURDAS. 
Disponível em: 
http://mirandalibrassemfronteiras.weebly.com/-as-diferentes-identidades-
surdas.html 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Hugo Eiji.Identidades Surdas. 
Disponível em: 
https://culturasurda.net/identidades-surdas/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
 
 
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Sobre o autor: 
Hugo Eiji.Identidades Surdas. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_brasileira_de_sinais 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
João Vitor Bogas.A história da Libras, a Língua Brasileira de Sinais. 
Disponível em: 
http://blog.handtalk.me/historia-lingua-de-sinais/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS. Lei de reconhecimento da Língua Brasileira 
de Sinais completa 17 anos. 
Disponível em: 
https://ndmais.com.br/noticias/lei-reconhecimento-lingua-brasileira-sinais-
completa-17-anos/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Eva dos Reis Araújo Barbosa (2013). Fonética e Fonologia das Línguas de 
Sinais. 
Disponível em: 
http://nomundodalibras.blogspot.com/2013/12/foneticae-fonologia-das-linguas-
de.html 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
 
 
 
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Sobre o autor: 
CREA - MT.Gramática de Libras – Conhecer para entender uma língua 
diferente – Parte II 
Disponível em: 
https://www.crea-mt.org.br/portal/gramatica-de-libras-conhecer-para-entender-uma-lingua-diferente-parte-ii-2/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Danielle Sousa. Professora do Centro de Ensino e Apoio a Pessoa com 
Surdez. 
Disponível em: 
http://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=9&idart=129 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dactilologia 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Jenny fazendo arte. Datilologia-Alfabeto manual e números. 
Disponível em: 
http://libraspocosdecaldas.blogspot.com/2016/12/datilologia.html 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
 
 
 
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Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_dos_surdos 
Pesquisa equipe IEstudar em: 21/02/2020 
 
Sobre o autor: 
O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / 
Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de 
Surdos - Brasília : MEC ; 
SEESP, 2004. 94 p. : il.1. Língua de sinais. 2. Professor intérprete.I. Título.CDU 
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Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/ 
 
Sobre o autor: 
Fred Linardi; Ilustrações: Eduardo Vieira. Revista Super Interessante. 
Disponível em: 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-sao-os-gestos-de-saudacao-
mais-usados-no-mundo/ 
http://portal.mec.gov.br/

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